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EXAMES DE URINA
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É o exame responsável pela análise de diversos parâmetros e substâncias que podem estar
presentes na urina.
A realização de um exame de urina preciso deve começar com uma técnica adequada de
coleta. Há diversos métodos disponíveis, dependendo do tipo de amostra necessária. O
primeiro passo importante consiste no uso de um recipiente limpo e seco. A maioria dos
laboratórios preferem recipientes descartáveis, uma vez que evitam a possibilidade de
contaminação oriunda de frascos de vidro lavados de forma inadequada.
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O passo a passo para fazer o exame de urina, geralmente começa com a coleta feita
direto no laboratório ou em casa (desde que o conteúdo seja levado ao laboratório no
prazo máximo de duas (2) horas após a coleta).
Em casos de:
È útil nos exames de triagem, para detectar anormalidades bem evidentes. Contudo, pode
produzir resultados errados, devido à ingestão de alimentos ou à atividade física realizada
pouco antes da coleta da amostra
é a amostra ideal para o exame de rotina, trata-se de uma amostra concentrada, o que garante
a detecção de elementos figurados que podem não estar presentes nas amostras aleatórias
mais diluídas
necessária para diagnosticar uma infecção. Esse procedimento é realizado pelo médico e
envolve a punção direta da bexiga através da parede abdominal, usando-se agulha e seringa.
A técnica é utilizada quando os resultados de culturas repetidas de urina fornecem números
conflitantes de microorganismos e microbiota bacteriana mista
Amostra de 24 horas
consiste na coleta de toda a amostra excretada. O problema desse método reside no fato de a
amostra não poder ser utilizada para exame bacteriano. Além disso, em pacientes do sexo
feminino, a amostra frequentemente encontra-se contaminada por secreções vaginais
a amostra é colhida em condições estéreis, passandose pela uretra um cateter que chegue até
a bexiga. A finalidade mais comum desse tipo de amostra é a cultura bacteriana. Outra
condição menos frequente é a avaliação da função de cada rim, isoladamente.
Amostras pediátricas
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Para este tipo de coleta, são utilizados coletores de plástico transparente com adesivos que se
prendem à área genital de crianças de ambos os sexos, para coleta de amostras de rotina.
Quando a coleta tem que ser feita em condições estéreis, a cateterização ou a aspiração supra
púbica são utilizadas. Recomenda-se cuidado na hora de manipular a bolsa plástica para não
tocar seu interior; para as análises bioquímicas quantitativas, existem bolsas que possibilitam
a inserção de um tubo, transferindo-se o excesso de urina para um recipiente maior
O preparo para o exame de urina, não é necessário fazer jejum. Mas, o médico deve
solicitar a restrição de vitamina C, laxantes e antibióticos para evitar alterações nos
resultados. Além disso, para o exame de urina, mulheres não devem realizar a coleta
durante o período menstrual para não interferir nos valores do exame.
O paciente deve evitar atividades físicas intensas e consumo de álcool no dia da
coleta. Apesar de não ter contraindicações, o paciente deve relatar ao médico se faz
uso de algum medicamento constante, caso haja alguma alteração no resultado.
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Após a análise dos valores de referências, é possível identificar, através do exame de urina,
algumas doenças ou alterações que possam estar presentes em determinadas enfermidades,
sendo as principais:
Alterações que podem estar presentes no diabetes;
Alterações como hematúria (sangramento) que podem estar presentes em alguns
tumores e na litíase renal (“pedra nos rins”);
Desidratação;
Infecções no aparelho urinário.
E Cerca de 12 a 14 dias após a concepção O EXAME DE URINA pode detectar a gravidez…
COLETA DE SANGUE
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por meio de seringa e agulha;
coleta de sangue a vácuo; e
punção digital.
Seringa e Agulha
Esse é um dos tipos de coleta de sangue mais comuns e envolve, necessariamente, uma
seringa e uma agulha.
Quando opta por esse tipo de coleta, basta que o técnico responsável coloque o garrote e peça
para o paciente fechar a mão.
Uma vez que encontre a veia – ou artéria -, de forma delicada, mas firme, se coloca a agulha,
perfurando a veia e puncionando o sangue, que ficará na seringa.
Da seringa, o sangue pode ser colocado em um tubo de coleta, para então ser encaminhado
para o laboratório de análises clínicas.
Após ser feita a punção do sangue, o técnico retira a agulha e coloca um curativo na
perfuração da pele.
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Aqui um adaptador toma o lugar da agulha e seringa.
Feito isso, o técnico punciona a veia do paciente com a agulha do adaptador e rapidamente se
coloca o tubo a vácuo no dispositivo.
Assim, rapidamente o tubo se enche com o sangue, que depois é encaminhado para
o laboratório de análises clínicas.
A punção digital é uma forma inovadora de fazer testes para diversas condições de saúde,
como diabetes e coagulação.
Através dela, se extrai, com uma lanceta, uma pequena amostra de sangue, retirada
geralmente da ponta dos dedos.
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Uma vez extraída a amostra, ela é colocada em uma tira com um reagente específico para que
o aparelho medidor revele o resultado do teste.
Dessa forma, podemos fazer diversas tomadas de amostras ao longo do dia, fazendo com que
seu médico tenha uma visão mais ampla do seu quadro de saúde.
Essa mesma técnica pode ser utilizada para exames de repetição, que sensibilizam o paciente
durante um tratamento.
Com esta técnica, é possível conseguir algumas poucas gotas de sangue, capazes de fornecer
uma pequena amostra para a análise sanguínea.
Como cada um dos tipos de coleta de sangue têm uma especificidade, que são:
Quando vamos fazer a coleta de sangue utilizando uma seringa e agulha, é importante que
sigamos atentamente esse passo a passo:
1. Coloque a agulha na ponta da seringa, sem retirar dela a sua capa protetora. Tome
cuidado para não tocar na parte inferior da agulha e a manuseie apenas pela capa;
3. Coloque o garrote no braço do seu paciente e peça para que ele feche a mão;
5. Faça a assepsia da pele, utilizando álcool 70% e algodão e não toque mais no local
que foi limpo;
6. Retire a capa da agulha, peça que o paciente abra a mão e faça rapidamente e
cuidadosamente a punção da veia;
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9. Retire, então, a agulha da seringa e coloque-a em uma embalagem apropriada para
perfurantes;
10. Pressione delicadamente o local da punção e depois peça que o paciente repita o
movimento com a mesma pressão;
11. Coloque, então, o sangue da seringa no tubo apropriado para a sua amostra;
A coleta de sangue a vácuo é feita seguindo os mesmos passos da coleta com seringa e
agulha, sendo diferente apenas na manipulação dos materiais. Neste caso, a agulha possui um
suporte para encaixe dos tubos de coleta onde o sangue será armazenado. Este procedimento
permite que diferentes amostras sejam colhidas sem ter a necessidade de fazer uma
nova punção venosa.
Existem alguns materiais essenciais para qualquer tipo de intervenção que possamos fazer em
um paciente. São eles:
Luvas;
Máscara cirúrgica;
Óculos de proteção;
Tubo a vácuo;
Garrote.
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Munido desses itens é possível fazer uma punção de qualidade, oferecendo segurança para
você e para seu paciente.
Já para que você possa fazer a punção para exame capilar, em sua própria casa, é necessário
que você tenha à mão:
Fita reagente;
Aparelho medidor;
Lancetador.
Com esses instrumentos, basta limpar o dedo que fornecerá a amostra de sangue utilizando
álcool e algodão e depois, utilizando o lancetador, perfurá-lo.
Aí então basta depositar a pequena amostra de sangue na tira reagente, que já deve estar
inserida no aparelho, a fim de identificar a dosagem do seu sangue, seja de glicemia, seja
sobre o seu nível de coagulação.
Confira, abaixo, um guia rápido para que a coleta de sangue seja confortável e segura para o
seu paciente.
1. Preparação do paciente
Recepcione e acomode seu paciente em uma boa cadeira para coleta de sangue enquanto você
verifica quais são os exames que serão coletados.
Peça sempre que o paciente se identifique e, feita a correta identificação dele, adesive todos
os tubos que serão utilizados por ele.
É necessário e recomendado que seu paciente verifique, também, se todos os tubos estão
identificados corretamente.
2. Organização do material
Uma vez que a identificação estiver feita, separe e organize todos os materiais que serão
utilizados para a coleta do sangue do paciente.
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É importante que todos os materiais estejam preparados para ser utilizados prontamente.
Na hora da coleta de sangue, vista as luvas na frente do seu paciente. Deixe sempre muito
claro que todos os materiais são descartáveis também.
Siga atentamente todos os passos necessários para uma boa coleta, conforme o tipo dela, se
por seringa ou adaptador.
Tão logo você colete o sangue do paciente e o transfira para o tubo, de forma delicada
misture a amostra com o reagente do interior do tubo.
É importante que logo após a coleta do sangue todos os materiais utilizados pelo técnico
sejam descartados corretamente, preferencialmente na frente do paciente.
As caixas para materiais perfurantes devem ser sempre utilizadas para o descarte correto das
agulhas e seringas.
Hemograma
Colesterol
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Glicose e glicemia
Ácido úrico
Todas essas taxas analisadas no exame de sangue são importantes para avaliar o fígado, já
que essas enzimas são responsáveis pela metabolização das proteínas.
TSH e T4 Livre
No check-up de rotina para homens, alguns exames são necessários para se checar o estado
de saúde do paciente, como é o caso da dosagem de PSA.
Creatinina e ureia
Proteína C Reativa
A proteína C reativa, ou PCR, é uma enzima produzida no fígado. Se essa taxa estiver
elevada no sangue, significa que há um processo inflamatório no organismo.
Dessa forma, esse exame de sangue consegue detectar apenas se há uma infecção. Para
detalhar a origem e o tipo será necessário fazer exames complementares.
Eletrólitos
Os eletrólitos mais conhecidos são o sódio, o cálcio, o potássio e o fósforo. Quando as suas
taxas estão dentro do normal, eles asseguram o bom funcionamento do nosso organismo.
HIV
Esse exame ajuda a detectar a presença do vírus da AIDS, em suas duas variações (HIV 1 e
HIV 2), no sangue.
O recomendado é que ele seja realizado uma vez ao ano. Todavia, vale ressaltar que se
houver um comportamento de risco, o exame deve ser realizado em um mês, já que a janela
imunológica para o vírus é de 30 dias.
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VANTAGENS DE REALIZAR UM EXAME DE SANGUE
PROCESSAMENTO DE HEMATOZOÁRIO
Hematozoário ou hemoparasita são termos gerais que englobam parasita que vivem na
corrente sanguínea dos animais, principalmente protozoários. Exemplos bem conhecidos
incluem o plasmodium e os tripanossomas, mas um grande número de espécies são
conhecidas por infectar aves e são transmitidos por artrópodes
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CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o tema sobre os exames de urina, coleta de amostra de sangue e
processamento de hematozoário, e concluímos que Coleta de sangue é um procedimento
comum e realizado com bastante frequência em laboratórios de análises clínicas, hospitais e
outros ambientes médicos e o exame de urina é responsável pela análise de diversos
parâmetros e substâncias que podem estar presentes na urina.
E fazer a coleta de um exame de sangue requer muitos cuidados tanto com o paciente quanto
com o próprio técnico que fará a punção.
É importante que o técnico receba sempre todos os materiais descartáveis e que garantem a
biossegurança do paciente, a fim de cuidar de sua integridade física.
O mesmo cuidado também é necessário de se ter em relação à amostra, que deve ser disposta
em seus tubos corretos, em sua ordem correta.
Com todos esses cuidados e com atenção, é possível fazer uma retirada de sangue
confortável, segura e, sobretudo eficiente, o que é essencial para que tenhamos um bom
diagnóstico de nossa saúde geral.
E também do ponto de vista clínico do laboratório, o exame de urina geral ainda é nos dias
atuais um dos testes de rotina mais solicitados para diagnóstico de doenças. Embora seja
considerado um teste "de rotina", seu manuseio, conservação e interpretação correta oferece
dados muito importantes no diagnóstico de doenças do trato urinário como também de outros
sistemas do corpo.
Do nosso ponto de vista cumprimos todos os objectivos que nos tínhamos proposto ou
previsto.
Este trabalho foi muito importante para o nosso conhecimento ou aprofundamento dos temas,
visto que permitiu-nos compreender melhor os temas em causa alem de aperfeiçoar
competências de investigação, selecção, organização e a comunicação da informação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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