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Curso 5x1

. Coleta a vácuo, seringa e escalpe;


. Técnica de esfregaço em lâmina;
. Técnica de centrifugação e estabilidade de amostra;
. Teste parasitológico e coprocultura;
. Prática clínica.
Sumário
• 1. Tipos de coleta de sangue: materiais, passo a passo e técnicas. ◦ 8. Passo a passo da coleta de sangue.
• 2. Objetivo da coleta de sangue. ◦ 8.1 Coleta de sangue com seringa e agulha.
• 3. Vantagens de realizar um exame de sangue. ◦ 8.2 Coleta de sangue a vácuo.
• 4. Tipos de coleta de sangue. ◦ 9. Qual a melhor veia para coleta de sangue?
• 4.1. Coleta de sangue a vácuo (Sistema fechado). ◦ 10. Hematologia: Técnica de esfregaço de sangue.
• 4.2. Seringa e agulha (Sistema aberto). ◦ 10.1. Passo a passo para realizar o teste.
• 5. Materiais para coleta de sangue. 3.4. Contraindicações. ◦ 11. Centrifugação de amostras.
• 6. Tipos de tubo para coleta de sangue. ◦ 12. Tudo sobre exames de coprocultura e parasitológicos.
• 6.1. Qual a ordem dos tubos de coleta de sangue? ◦ 13. Referências.

• 7. Diferença entre os tipos de coleta de sangue venoso.


• 7.1. Vantagens da coleta de sangue a vácuo.
• 1. Tipos de coleta de sangue: materiais, passo a passo e técnicas.
• Você sabia que existem vários tipos de coleta de sangue e que cada uma atende a uma necessidade específica para a análise clínica?
Entenda tudo sobre o assunto! Os exames de sangue são essenciais para que possamos acompanhar a nossa saúde, bem como para que
médicos possam avaliá-la corretamente, através dos exames de sangue é possível identificar desde os problemas de saúde mais comuns até os
mais complexos. É por conta disso que essa é uma das solicitações mais comuns entre aquelas feitas por médicos do mundo todo. No entanto,
algumas particularidades de cada um dos tipos de coleta de sangue devem ser respeitadas na hora de fazer uma determinada análise clínica.
Para que a amostra de sangue coletada seja viável, algumas regras devem ser respeitadas. Conheça cada uma delas agora!

• 2. Objetivo da coleta de sangue.


• Os diversos tipos de coleta de sangue objetivam identificar doenças, bem como avaliar o estado de saúde geral de um paciente. Além disso,
com os resultados dos exames de sangue é possível traçar estratégias para um melhor tratamento de um paciente. Além disso, também é
possível identificar outras complicações de saúde antes mesmo que elas se manifestem. Assim, os exames de sangue acabam por ser grandes
aliados da medicina diagnóstica, sobretudo por conta do grande nível de segurança que oferecem. Através de metodologias que são
padronizadas em todos os laboratórios, é possível avaliar com precisão os resultados de uma análise clínica. Esse nível de segurança é o que faz
com que esse tipo de exame seja essencial para que possamos cuidar de nossa saúde.
• 3. Vantagens de realizar um exame de sangue.
• Através de diversos tipos de coleta de sangue é possível identificar rapidamente vários tipos de problemas que podem acometer nossa saúde.
Quando realizamos exames de sangue de forma regular, conseguimos ter um panorama mais completo de nossa saúde. Através da medicina
preventiva, conseguimos poupar custos e ainda estabelecer uma saúde mais plena. Os exames de sangue também são muito importantes para
que possamos não só tratar doenças já estabelecidas como, ainda, observar taxas e indicadores sanguíneos a fim de prevenir outras doenças.
Com a análise sanguínea podemos identificar condições de saúde como pré-diabetes, colesterol elevado e até mesmo complicações
relacionadas à tireoide. Assim, conseguimos intervir rapidamente, modificando nosso estilo de vida para evitar que doenças metabólicas,
disfunções hormonais e outras condições se estabeleçam e se desenvolvam.

Fonte: google.com/laboratorio Fonte: google.com/laboratorio


• 4. Tipos de coleta de sangue.
• 4.1 Coleta de sangue a vácuo (Sistema fechado).

• Aqui um adaptador toma o lugar da agulha e seringa. Seguindo os mesmos passos da punção com seringa e agulha, se coloca o garrote e se
encontra a veia ou artéria do paciente. Feito isso, o técnico punciona a veia do paciente com a agulha do adaptador e rapidamente se coloca o
tubo a vácuo no dispositivo. Assim, rapidamente o tubo se enche com o sangue, que depois é encaminhado para o laboratório de análises
clínicas.

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• 4.2 Seringa e agulha (Sistema aberto).

• Esse é um dos tipos de coleta de sangue mais comuns e envolve, necessariamente, uma seringa e uma agulha. Quando opta por esse tipo de
coleta, basta que o técnico responsável coloque o garrote e peça para o paciente fechar a mão. Uma vez que encontre a veia – ou artéria -, de
forma delicada, mas firme, se coloca a agulha, perfurando a veia e puncionando o sangue, que ficará na seringa. Da seringa, o sangue pode ser
colocado em um tubo de coleta, para então ser encaminhado para o laboratório de análises clínicas. Após ser feita a punção do sangue, o
técnico retira a agulha e coloca um curativo na perfuração da pele.

Fonte: google.com/laboratorio
• 5. Materiais para coleta de sangue.
• Existem alguns materiais essenciais para qualquer tipo de intervenção que possamos fazer em um paciente. São eles:

• Luvas; Máscara cirúrgica; Óculos de proteção; Agulha e seringa descartáveis;

• Adaptador e seringa descartáveis; Tubo a vácuo; Algodão e álcool 70%; Adesivo com algodão; Garrote.

• Munido desses itens é possível fazer uma punção de qualidade, oferecendo segurança para você e para seu paciente.

Fonte: google.com/laboratorio
• 6. Tipos de tubo para coleta de sangue.
• Existem diversos tipos de tubos para a coleta de sangue, como de vidro, plástico e a vácuo, e é importante que o técnico responsável pelo
exame conheça as especificidades de cada um. Embora existam vários tipos de tubos, atualmente o mais utilizado pelos laboratórios de
análises clínicas é o de extração a vácuo. Esse tipo de tubo permite que a coleta de sangue seja mais segura, sobretudo porque reduz
consideravelmente a exposição do sangue a agentes contaminantes. Assim, com uma única punção, é possível realizar diversos tipos de
exames de sangue, tendo um panorama muito mais completo da condição de saúde do paciente.
• 6.1 Qual a ordem dos tubos de coleta de sangue?
• É importante que o técnico conheça e respeite a ordem dos tubos a vácuo para a análise de sangue. Isso evita que haja uma contaminação
cruzada do sangue do paciente, que pode, através do aditivo, inutilizar uma amostra de sangue. Assim, a ordem de cor dos tubos a ser seguida
é a seguinte:
• Azul: contém citrato de sódio, que permite a análise da coagulação de um paciente.
• Vermelho: contém sílica, que, quando entra em contato com o sangue, o coagula. Com ele é possível identificar anticorpos e fenótipos
específicos.
• Amarelo: contém também um ativador de coágulos, junto de um gel separador. Neste tubo pode se coletar amostra de sangue para testagem
de sorologias, imunologia e ainda marcadores tumorais e cardíacos.
• Lilás ou rosa: contém EDTA, que é também um tipo de anticoagulante. Nele é possível coletar sangue para análise hematológica.
• Verde: contém heparina de lítio, o que viabiliza o estudo de plasma sanguíneo, permitindo o estudo de enzimas antiplaquetárias.
• Cinza: contém fluoreto de sódio e EDTA, que permite o estudo de glicose e ainda outros fatores relacionados com o açúcar presente no
sangue.
• 7. Diferença entre os tipos de coleta de sangue venoso.
• Os tipos de coleta de sangue variam, necessariamente, pelo meio que o sangue é obtido pelo técnico. Podem ser feitas três tipos de punção e
cada uma atende a uma necessidade específica do paciente. Conforme vimos, o sangue pode ser coletado via seringa e agulha, adaptador
com agulha ou lancetador. A coleta via seringa e agulha é mais utilizada quando a punção de artéria é feita, ideal para que seja medida, por
exemplo, a oxigenação do sangue do paciente. Já a coleta com adaptador à vácuo fornece amostras mais seguras para que diferentes tipos de
análises clínicas possam ser realizadas. Por fim, a coleta digital pode ser utilizada para diversas finalidades. A mais comum, sem dúvida, é a que
viabiliza a medição domiciliar do açúcar no sangue de pessoas com diabetes, necessária para o bom controle e dosagem da insulina.

• 7.1 Vantagens da coleta de sangue a vácuo.

• A coleta de sangue a vácuo permite, com uma única punção, fazer diversos exames. Isso leva mais conforto para o paciente, mais segurança e,
sobretudo, índice muito baixo de contaminação de amostras. Quando o técnico segue cuidadosamente a sequência dos tubos para a coleta, as
amostras são viabilizadas, fazendo com que o resultado da análise seja muito confiável. Assim, as vantagens da coleta de sangue via adaptador
à vácuo são muito superiores em relação à coleta feita por meio de seringa e agulha. Atualmente, grande parte dos laboratórios já utilizam
esse tipo de coleta de sangue, melhorando muito a qualidade e confiança dos seus resultados.
• 8. Passo a passo da coleta de sangue.
• 8.1 Coleta de sangue com seringa e agulha, Quando vamos fazer a coleta de sangue utilizando uma seringa e agulha, é importante que
sigamos atentamente esse passo a passo:
1. Coloque a agulha na ponta da seringa, sem retirar dela a sua capa protetora. Tome cuidado para não tocar na parte inferior da agulha e a
manuseie apenas pela capa;
2. Pressione o êmbolo da seringa, retirando dela todo o ar;
3. Coloque o garrote no braço do seu paciente e peça para que ele feche a mão;
4. Escolha a veia que será puncionada delicadamente;
5. Faça a assepsia da pele, utilizando álcool 70% e algodão e não toque mais no local que foi limpo;
6. Retire a capa da agulha, peça que o paciente abra a mão e faça rapidamente e cuidadosamente a punção da veia;
7. Solte o garrote tão logo o sangue flua pela seringa;
8. Retire 10 ml de sangue entre adultos e entre crianças, no máximo 5 ml;
9. Retire, então, a agulha da seringa e coloque-a em uma embalagem apropriada para perfurantes;
10.Pressione delicadamente o local da punção e depois peça que o paciente repita o movimento com a mesma pressão;
11.Coloque, então, o sangue da seringa no tubo apropriado para a sua amostra;
12.Descarte também a seringa em local apropriado.

Fonte: google.com/laboratorio
• 8.2 Coleta de sangue a vácuo, Siga atentamente o passo a passo para a coleta eficiente através do sistema a vácuo:
1. Coloque a agulha no adaptador para retirada de sangue cuidadosamente, sem tocar na base da agulha, manuseando-a apenas pela capa;
2. Ajuste o garrote no braço do paciente de forma cuidadosa;
3. Peça que o paciente feche a mão e escolha a veia que será puncionada;
4. Limpe o braço do seu paciente utilizando algodão e álcool 70% e não toque mais o local da punção;
5. Então, retire do adaptador a capa da agulha e faça a punção, no local escolhido;
6. Imediatamente, coloque o tubo de coleta no canhão;
7. Retire, então, o garrote tão logo o sangue flua pelo tubo;
8. Tire a agulha e faça seu descarte de forma apropriada, bem como do próprio canhão;
9. Pressione cuidadosamente o local da punção e oriente o paciente para que mantenha pressionado, sem dobrar o braço.

Fonte: google.com/laboratorio
• 9. Qual a melhor veia para coleta de sangue?
• A melhor veia para a coleta de sangue é a chamada fossa antecubital. Fonte: google.com/laboratorio

Essa é a veia que se destaca exatamente


da dobrinha do braço, na parte oposta ao
osso do cotovelo. No entanto, não é raro
que essa veia não seja muito aparente e
que seja necessário puncionar outra veia.
Para escolher a que melhor pode ser
puncionada, peça que o seu paciente
abra e feche a mão diversas vezes, até
que outra veia fique aparente.
• 9.1 Outros locais para venopunção.

Fonte: google.com/laboratorio
• 10. Hematologia: Técnica de esfregaço de sangue.

• O esfregaço de sangue, também conhecido como distensão sanguínea ou ainda extensão sanguínea, é um teste realizado em hematologia para
a contagem e a identificação de anormalidades nas células do sangue. O teste consiste na extensão de uma fina camada de sangue sobre uma
lâmina de microscopia que, após corada, é analisada em microscópio. O esfregaço sanguíneo geralmente é feito quando solicitado o
hemograma ao paciente. Seu objetivo principal é analisar a morfologia das células, fornecer informações sobre a estimativa do número de
leucócitos e plaquetas, investigar problemas hematológicos, distúrbios encontrados no sangue e eventualmente parasitas, como o
Plasmodium, causador da malária. Um esfregaço de sangue pode fornecer informações importantes sobre o paciente, auxiliando o médico no
diagnóstico de doenças relacionadas ao sangue, por exemplo as anemias, e outras condições médicas, tais como infecções. Apesar dos avanços
em hematologia, na área de automação e uso de metodologias moleculares, um teste aparentemente simples como este ainda é
indispensável. O primeiro passo para se obter resultados confiáveis é a confecção de um bom esfregaço de sangue e, para tanto, é necessário
empregar as técnicas corretas.

• Técnica de esfregaço de sangue


• O método de preparação para demonstrar melhor os tipos celulares do sangue periférico é o esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é
colocada diretamente sobre uma lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela sua superfície. Isso é obtido espalhando-se a gota de
sangue com a borda de uma lâmina histológica ao longo de outra lâmina, com o objetivo de produzir uma monocamada de células.
• 10.1. Passo a passo para realizar o teste:
1. Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente,
sobre uma superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa
qualidade e não está suja ou possui vestígios de gordura, o que pode
prejudicar o teste.
2. Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das
extremidades da lâmina.
3. Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato
com sua borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um
movimento para trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°.
4. O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por
capilaridade.
5. A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra,
em direção oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O
sangue será “puxado” pela lâmina.
6. Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película
sobre a lâmina de vidro.
7. Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência.
8. Seguir para o passo de coloração.
• É necessário esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue seque ou
coagule. Uma pressão excessiva ou qualquer movimento de parada durante esse processo
pode comprometer o esfregaço.
• É importante lembrar também que a espessura da película é determinada, em grande
parte, pelo ângulo formado entre as lâminas no momento da extensão da gota de sangue.
Ângulos maiores que 45°, por exemplo, produzem extensões espessas e curtas, dificultando
posteriormente a visualização das células.
Fonte: google.com/laboratorio
11.
12.
13. Referências

• https://firstlab.ind.br/coleta-de-sangue-diferencas-entre-sistema-aberto-e-fechado/
• https://kasvi.com.br/esfregaco-de-sangue-
hematologia/#:~:text=Uma%20gota%20de%20sangue%20%C3%A9,produzir%20uma%20monocamada%20de%20c%C3%A
9lulas.
• https://labrede.com.br/portal/files/labinforma-tecnico-centrifugacao.pdf
• https://www.mobiloc.com.br/blog/tipos-coleta-sangue/
• https://saoc.com.br/saude-ocupacional/coprocultura-e-parasitologico/

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