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Introdução à punção sanguínea à seringa &

AULA 2
Procedimentos essenciais de biossegurança

Professora: Dra. Melissa Grazielle Morais. Curso: Biomedicina.


Turma: 1° período. Disciplina: Biossegurança e saúde ambiental.

1. INTRODUÇÃO

Práticas de coletas sanguíneas são umas principais coletas desenvolvidas em


laboratórios de análises clínicas, devendo ser desenvolvidas por profissionais aptos, tanto com
práticas e conhecimento técnicos quanto habilitações juntas aos órgãos de classes, para as
execuções destas coletas. O biomédico, habilitado Patologia Clínica (Análises Clínicas) é um
profissional da saúde, apto tanto na orientação e preparo dos pacientes para a coleta, quanto para
a execução da punção sanguínea, além das realizações das etapas posteriores dentre elas,
triagem do material, processamentos, análises e por seguinte digitação, impressões e firmara
laudos técnicos, além de assumir responsabilidade técnica e gerenciar o controle de qualidade
nos setores de Análises Clínicas.
A coleta à seringa é indicada em pacientes com veias mais difíceis, mais finas, menos
calibrosas e que às vezes podem apresentar maior propensão de rompimentos nas coletas à
vacuntainer, devendo ser avaliado por parte do profissional, o calibre da veia, para então,
selecionar a agulha com calibre adequado a veia do paciente. A coleta a vacuntainer é a mais
indicada para a punção sanguínea geralmente, haja vista que propicia maior segurança tanto
para o profissional da saúde quanto aos riscos de acidentes, quanto para o paciente; ademais
também oferece além de maior segurança, conforto ao paciente; ademais esta coleta é indicada
na qualidade dos procedimentos, haja vista que reduz consideravelmente os erros pré-analíticos
e alterações nas amostras sanguíneas obtidas.
Alguns cuidados se fazem necessário dentro contexto Biossegurança, dentre elas é
obrigatório o uso de jaleco de manga comprida, com botões fechados e punhos de elástico ou
sanfonado, e obrigatório em qualquer coleta sanguínea, o uso das luvas de procedimentos em
látex ou de vinil; também é importante ressaltar a relevância do uso de cabelos presos,
preferencialmente coques e uso de toucas; além de óculos de proteção, sendo também essencial
evitar o uso de maquiagens e adornos. Também é relevante ter muita atenção e o autocuidado
por parte do profissional.
2. OBJETIVOS
 Realizar as práticas de higienizações das mãos, higienizações simples e higienizações
com álcool 70%.
 Conhecer os principais itens utilizados na coleta à seringa.
 Conhecer e adquirir noções básicas dos tubos a vácuo utilizados nas coletas de sangue.
 Acompanhar e assistir a professora realizar duas punções sanguíneas a seringa em dois
alunos da sala.
 Realizar a prática de coleta sanguínea à seringa em braço modelo.
 Realizar treinamento da técnica de garroteamento e pesquisa e seleções de veias.

3. MATERIAIS
Pias, sabonete líquido neutro, álcool 70%, papel toalha.
Seringas de 5 e 10; agulhas 25 x 0,80; agulhas 20 x 0,55 para seringas.
Garrote ou torniquetes.
Algodão e álcool 70%.
Braço de modelo com veias e suporte com líquido semelhante ao sangue.
Descarte para material perfurocortante.
Descarte para material infectante e não perfurocortante (saco plástico branco com símbolo
material infectante).
Tubos de coletas sanguíneas a vácuo de diferentes analitos.

4. PROCEDIMENTOS
Realizar a higienizações simples das mãos e em seguinte a higienização com anti-séptico de
solução alcoólica 70% antes e depois os procedimentos da prática.
Conhecer e identificar tubos de analitos de sangue utilizados na prática de punção sanguínea,
tubos de soros (tubo soro siliconizado com ativador de coágulo, tubo de soro gel, tubo seco),
tubo de EDTA K3, tubo de plasma fluoreto de sódio, tubo de plasma citrato de sódio.
Acompanhar e assistir a professora realizar punção sanguínea a seringa em dois alunos da sala.
Assistir a aula e orientações da professora na prática da punção sanguínea no braço modelo.
Organizar grupos de 5 alunos para a prática de coletas sanguíneas no braço modelo.
Realizar as coleta à seringa realizando todos os procedimentos, preparações, chumaços de
algodões seco e umedcido em álcool 70%, garroteamento do braço e a punção sanguínea, assim
como os procedimentos adequados de descarte da agulha no material infectante e
perfurocortante e do material infectante e não perfurocortante.
Resultados:

Quais os tipos de punções sanguíneas e quais as diferenças entre elas?

Qual é o melhor tipo de coleta sanguínea e por quê?

Qual o procedimento para coleta sanguínea?

Quais as condutas e EPIs essenciais para as práticas de punções sanguíneas?

Referências:

Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial


para coleta de sangue venoso – 2. ed. Barueri, SP : Minha Editora, 2010.
ISBN 978-85-98416-94-6.

Conselho Regional de Biomedicina (CRBM1). Manual do biomédico. Novo Código de


Ética, 2021. Disponível em: https://crbm1.gov.br.
Materiais utilizados:
Pias, sabonete líquido neutro, álcool 70%, papel toalha.
Seringas de 5 e 10; agulhas 25 x 0,80; agulhas 20 x 0,55 para seringas (20 unidades de cada
item).
Garrote ou torniquetes (vários, muitos)
Algodão e álcool 70%.
Tubos de coletas sanguíneas a vácuo de diferentes analitos (tampas roxas, tampas azuis, tampas
cinzas, tampas vermelhas e tampas amarelas) e grades para tubos.
Braço de modelo com veias e suporte com líquido semelhante ao sangue.
Descarte para material perfurocortante.
Descarte para material infectante e não perfurocortante (saco plástico branco com símbolo
material infectante).

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