Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos.
Caro aluno!
Daremos inicio aos estudos da disciplina de Coleta de Material Biológico do curso
de Biomedicina.´
Lembrendo que os itens apresentados são complementos de estudo da disciplina
dada em sala de aula.
A disciplina de Coleta de Materiais Biológicos, atualiza e desenvolve as habilidades
dos alunos, além de ensinar importância de uma amostra bem coletada para o
paciente, a empresa e o diagnóstico. Esta disciplina tem como fundamental
importancia as bases das disciplinas de Biossegurança e Gestão Laboratorial, pois
estas tres disciplinas ( Biossegurança, Coleta de Material Biologico e Gestão
Laboratorial) tem como importancia os programas de Controle de Qualidade
utilizados no laboratório com foco no controle da precisão e acurácia dos testes.
OS EXERCICÍOS RELACIONADOS A ESSE TEMA ESTÃO AGRUPADAS NO ITEM 22
QUESTÃO DE ESTUDOS!
Bom Estudo!
O processo de realização de exames laboratoriais tem início com o médico
solicitante, quando preenche um pedido médico para realização de exames
laboratoriais e termina quando este profissional recebe e interpreta os resultados
obtidos. Entre estes dois pontos, o laboratório deve realizar o cadastro do
paciente e dos exames solicitados, a coleta de amostras, o transporte até o
laboratório, o preparo das amostras, a realização dos testes, a análise dos
resultados obtidos, a liberação dos resultados, a entrega dos laudos e o auxílio na
interpretação dos resultados. Este processo pode ser dividido em 3 principais
fases:
FASE PRÉ ANALÍTICA
• Solicitação Médica
• Cadastro dos dados do paciente e dos exames no sistema informatizado
• Identificação dos prérequisitos necessários para realização dos testes
• Identificação das medicações em uso
• Coleta dos materiais necessários
• Identificação das amostras
• Armazenamento das amostras para transporte
• Encaminhamento das amostras ao laboratório
• Preparo das amostras para análise
FASE ANALÍTICA
• Calibração dos equipamentos
• Manutenção preventiva dos equipamentos
• Preparo dos reagentes necessários
• Realização dos exames
FASE PÓS ANALÍTICA
• Análise dos resultados obtidos (incluindo a análise da evolução dos resultados
do paciente)
• Liberação dos resultados
• Entrega dos laudos
• Auxílio na interpretação dos resultados
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4
2017927 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos.
Preparo e/ou triagem da amostra para análise.
Erros Préanalíticos
Erros préanalíticos são os erros cometidos no período anterior a análise da
amostra, os quais podem influenciar a qualidade dos resultados finais medidos e
comprometer o diagnóstico e tratamento do paciente.
Procedimentos Básicos para Minimizar Ocorrências de Erro Segundo SBPC 2010) o
coletador deve se assegurar de que a amostra será colhida do paciente
especificado na requisição de exames.
* Para pacientes adultos e conscientes
• Pedir que forneça nome completo, número da identidade, ou data de
nascimento.
• Comparar estas informações com as constantes na requisição de exames.
* Para pacientes internados
• Em geral, os hospitais disponibilizam etiquetas préimpressas com os dados de
identificação necessários. Mesmo assim, o coltador deve verificar a identificação
no bracelete ou a identificação postada na entrada do quarto, quando disponível.
O número do leito nunca deve ser utilizado como critério de identificação. Em
unidades fechadas, como Centro de Terapia Intensiva ou Unidades Intermediárias,
o coletador deve, em caso de dúvidas na identificação, buscar ajuda dos
profissionais daquele setor com o propósito de assegurar a adequada identificação
do paciente.
• Relatar ao supervisor do laboratório qualquer discrepância de informação.
* Para pacientes muito jovens ou com algum tipo de dificuldade de comunicação
• O coletador deve valerse de informações de algum acompanhante ou da
enfermagem.
• Pacientes atendidos no prontosocorro ou em salas de emergência podem ser
identificados pelo seu nome e número de entrada no cadastro da unidade de
emergência.
É indispensável que a identificação possa ser rastreada a qualquer instante do
processo. O material colhido deve ser identificado na presença do paciente. Nos
sistemas manuais, isto pode ser feito pela colocação, nos tubos de coleta, de
etiquetas com o nome do paciente, a data da coleta e o número sequencial de
atendimento. Este número deve constar em todos os documentos, amostras,
mapas de trabalho, relatórios e laudo final.
Em geral, os hospitais disponibilizam etiquetas préimpressas com os dados de
identificação necessários. Mesmo assim, o coletador deve verificar a identificação
no bracelete ou a identificação postada na entrada do quarto, quando disponível.
O número do leito nunca deve ser utilizado como critério de identificação. Em
unidades fechadas, como Centro de Terapia Intensiva ou Unidades Intermediárias,
o coletador deve, em caso de dúvidas na identificação, buscar ajuda dos
profissionais daquele setor com o propósito de assegurar a adequada identificação
do paciente.
• Relatar ao supervisor do laboratório qualquer discrepância de informação.
Atividade física;
Altitude (local geográfica);
Trauma ou dor;
Hipertermia;
Estado emocional;
Jejum prolongado;
Garroteamento prolongado.
Tipos de amostras sanguíneas
? Soro
É a parte líquida do sangue obtido quando coletado em TUBO SEM ADITIVO +
CENTRIFUGAÇÃO.
? Plasma
É a parte líquida do sangue obtido quando coletado em TUBO COM
ANTICOAGULANTE + CENTRIFUGAÇÃO.
? Sangue Total
Neste estado o sangue permanece nas suas características próximas a
normalidade, obtido quando coletado em TUBO COM ANTICOAGULANTE, não sofre
o processo de centrifugação.
Fontes para obtenção da amostra
As amostras sanguíneas podem ser obtidas de diversos locais em nosso corpo,
dentre estes locais vale ressaltar:
Venosa;
Arterial;
Capilar;
Cateter;
Punção Venosa
Definição
É um método invasivo, onde a rede venosa é acessada para infusão de fármacos
e/ou soluções, assim como a coleta de sangue para exames laboratoriais.
Técnicas para visualização da veia
Pedir para o cliente abaixar o braço e fazer movimentos de abrir e fechar a mão.
Massagear delicadamente o braço do paciente (do punho para o cotovelo).
Fixação da veia com os dedos nos casos de flacidez.
Aplicação de calor local com o auxílio de uma bolsa de água quente.
• Observação de veias calibrosas.
Palpação: realizada com o dedo indicador do coletador. Não utilizar o dedo polegar
devido à baixa sensibilidade da percepção da pulsação. Esse procedimento auxilia
na distinção entre veias e artérias pela presença de pulsação, devido à maior
elasticidade e à maior espessura das paredes dos vasos arteriais.
Transiluminação: procedimento pelo qual o coletador utiliza uma ou duas fontes
primárias de luz: a primeira, de alta intensidade; a segunda usa LED. O
equipamento transiluminador cutâneo é de grande auxílio à localização de veias,
por meio de feixes de luz emitidos no interior do tecido subcutâneo do paciente. O
usuário deve fixar o garrote da maneira usual, deslizando o transiluminador pela
pele, sempre aderindo a superfície para não haver dispersão de luz. As veias serão
vistas como linhas escuras. Uma vez definido qual o melhor local para punção, o
transiluminador é fixado na região escolhida, cuidandose para que não atrapalhe
o fluxo sanguíneo. Há introdução da agulha, completando o procedimento como
de costume. O transiluminador é particularmente útil em: neonatos, pacientes
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4
2017927 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos.
pediátricos, pacientes idosos, pacientes obesos, pacientes com hipotensão, cuja
localização das veias é difícil.
Aplicação do garrote/torniquete
Posicionálo a cerca de 8 cm ou 4 dedos acima do local da punção;
Não deve ser utilizado por mais de 1 minuto;
Não apertar intensamente, o pulso deve permanecer palpável;
Caso o cliente seja alérgico ao látex, não utilizar este material para
garroteamento.
. Referências Bibliográficas:
1. Comitê de Coleta de Sangue da SBPC/ML e BD Diagnostics –
PreanalyticalSistems. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica
/ ML para Coleta de Sangue Venoso. 1ª ed., São Paulo, 2005.
2. Medeiros, Eduardo Alexandrino S.; Wey, Sérgio B.; Guerra, Carla M.
Diretrizes para a Prevenção e o Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à
Saúde. São Paulo: Comissão de Epidemiologia Hospitalar, Hospital São Paulo,
Universidade Federal de São Paulo; 2005.
3. Smeltzer, S. C.; Bare, B. G..Brunner&Studdarth Tratado de Enfermagem
Médico Cirúrgica. 10ª edição, Editora Guanabara Koogan.
4. Centro de Medicina Diagnóstica Fleury. Manual de Exames. São Paulo: Fleury;
2003.
5. Resolução da Diretoria Colegiada n° 343, de 13 de dezembro de 2002.
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
6. Miller, J. Michael. A guide to specimen management in clinical microbiology.
2ª edição, Washington: American Society Microbiology; 1999.
7. Brasil. Agência Nacional de Vigilância sanitária, Microbiologia Clínica para o
Controle de infecção relacionada à Assistência à Saúde. Módulo 8: Detecção e
identificação de fungos de importância médica/ Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2013
8. Diagnóstico Laboratorial das Micoses Humanas. RossanaSetti 2005 (fonte
multimídia).
9. Araujo, Maria Rita E.Hemocultura: recomendações de coleta, processamento
e interpretação dos resultados. J Infect Control 2012; 1 (1): 0819.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/4