Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REFERENCIAL TEÓRICO
ANEXOS
CAPÍTULO I: PROCESSO
PROCESSO LABORATORIAL
LABORATORIAL
FASE ANALÍTICA
• Calibração dos equipamentos
• Manutenção preventiva dos equipamentos
• Preparo dos reagentes necessários
• Realização dos exames
Definição
Requisições médicas;
Informações prestadas para coletas domiciliares;
Informações sobre preparo de exames;
Cadastramento no sistema informatizado;
Identificação dos pré-requisitos e medicações em uso;
Coleta do material biológico;
Armazenamento da amostra;
Transporte para o laboratório de apoio;
Preparo e/ou triagem da amostra para análise.
Erros Pré-analíticos
Variáveis Pré-analíticas
São variáveis que podem alterar os valores basais/normais dos indivíduos, são elas:
Cronobiológica;
Gênero;
Idade;
Posição do cliente no momento da coleta;
Atividade física;
Altitude (local geográfica);
Trauma ou dor;
Hipertermia;
Estado emocional;
Jejum prolongado;
Garroteamento prolongado.
Nunca diga “não vai doer nada”, pois o paciente perderá a confiança caso você venha
a realizar outro procedimento.
Caso o paciente pergunte “para que serve determinado exame” diga o nome do
exame, e que somente o médico (a) ou enfermeiro (a) poderão explicar a finalidade do
teste.
Soro
Plasma
Sangue Total
Tipos de Tubos
Os tubos para coleta variam em tamanho e podem ou não conter aditivos. Os aditivos
atuam na coagulação ou preservam algum componente sanguíneo a ser analisado,
quando mantida a proporção sangue/aditivo correta. É por este motivo que é vital que
se obedeça ao volume nominal indicado em cada tubo de coleta, assim como a ordem
para coleta dos mesmos.
Gel separador
LEGENDA SARSTEDT ®
TUBOS BD ®:
TUBOS GBO ®:
Tubo Soro Gel Separador 5,0 ml (Rolha Vermelha com Aro Amarelo): 2,5 ml
Tubo Soro Gel Separador 4,0 ml (Rolha Vermelha com Aro Amarelo): 2,0 ml
Tubo Citrato 3,5 ml (Rolha Azul) com aro branco) : 3,5 ml (volume total do tubo)
Tubo Citrato 2,0 ml (Rolha Azul) com aro branco): 2,0 ml (volume total do tubo)
Tubo EDTA 4,0 ml (Rolha Roxa):: 2,0 ml
Tubo EDTA 2,0 ml (Rolha Roxa com aro branco): 1,0 ml
Tubo Heparina 4,0 ml (Rolha Verde): 2,0 ml
Tubo Fluoreto 4,0 (Rolha Cinza): 4,0 ml (volume total do tubo)
Tubo Fluoreto 2,0 (Rolha Cinza com aro branco): 2,0 ml (volume total do tubo)
Tubo com Ativador de Coágulo sem Gel 4,0 ml (Rolha Vermelha): 2,0 ml
Tubo Metais com Heparina 6,0 ml (Rolha Azul Marinho): 3,0 ml
Tubo Citrato de Sódio para VHS 1,6 ml (Rolha Preta): 1 ,6 ml (volume total do tubo)
Seqüência para Coleta dos Tubos
Segundo CLSI Clinical and Laboratory Standards Institute (2009):
Sistemas para Coleta
Sistema Fechado
Facilidade de manuseio.
Coleta exata do volume de sangue devido existência de vácuo
calibrado.
Conforto do paciente devido à possibilidade de se coletar vários tubos
com uma única punção.
Segurança do profissional, uma vez que a coleta a vácuo é um sistema fechado.
Sistema Aberto
As amostras sanguíneas podem ser obtidas de diversos locais em nosso corpo, dentre
estes locais vale ressaltar:
Venosa;
Arterial;
Capilar;
Cateter;
Punção Venosa
Definição
É um método invasivo, onde a rede venosa é acessada para infusão de fármacos e/ou
soluções, assim como a coleta de sangue para exames laboratoriais.
Pedir para o cliente abaixar o braço e fazer movimentos de abrir e fechar a mão.
Massagear delicadamente o braço do paciente (do punho para o cotovelo).
Fixação da veia com os dedos nos casos de flacidez.
Aplicação de calor local com o auxílio de uma bolsa de água quente.
• Observação de veias calibrosas.
Palpação: realizada com o dedo indicador do coletador. Não utilizar o dedo polegar
devido à baixa sensibilidade da percepção da pulsação. Esse procedimento auxilia na
distinção entre veias e artérias pela presença de pulsação, devido à maior elasticidade
e à maior espessura das paredes dos vasos arteriais.
Transiluminação: procedimento pelo qual o coletador utiliza uma ou duas fontes
primárias de luz: a primeira, de alta intensidade; a segunda usa LED. O
equipamento transiluminador cutâneo é de grande auxílio à localização de veias,
por meio de feixes de luz emitidos no interior do tecido subcutâneo do paciente. O
usuário deve fixar o garrote da maneira usual, deslizando o transiluminador pela
pele, sempre aderindo a superfície para não haver dispersão de luz. As veias serão
vistas como linhas escuras. Uma vez definido qual o melhor local para punção, o
transiluminador é fixado na região escolhida, cuidando-se para que não atrapalhe o
fluxo sanguíneo. Há introdução da agulha, completando o procedimento como de
costume. O transiluminador é particularmente útil em: neonatos, pacientes
pediátricos, pacientes idosos, pacientes obesos, pacientes com hipotensão, cuja
localização das veias é difícil.
Aplicação do garrote/torniquete
Palpação;
Ordenha;
Aplicação de calor.
OBS: Não dar tapinhas no local a ser puncionado, principalmente em idosos, pois
caso possuam ateromas, estes poderão se deslocar trazendo graves consequências.
Importante
Em coletas com sistema aberto, certificar-se que não há formação de bolhas.
Não puxar o êmbolo da seringa com muita força, nem realizar o movimento de
"vai-e-vem", pois a pressão pode causar lise das hemácias.
Se no pedido médico houver também a solicitação de gasometria venosa ou
arterial, acoplar a seringa de gasometria no scalp, fazer a coleta deste exame, trocar
a seringa e coletar os demais exames.
Hipóteses para o insucesso:
Pode ser que o bísel da agulha não tenha penetrado totalmente na veia. A
punção deverá ser continuada até que a agulha penetre adequadamente.
A agulha foi introduzida profundamente e transfixou a veia. Retroceder com a
agulha até que o sangue flua.
A agulha penetrou ao lado da veia. Palpar a veia com a mão esquerda e corrigir
a trajetória da agulha.
Caso haja colabamento pelo sistema a vácuo, retirar o tubo e acoplá-lo
novamente, de modo a restabelecer o fluxo sanguíneo.
Em veias pouco calibrosas, recomenda-se utilizar scalp fino (Ex:25G comum ou a
vácuo).
Punção Arterial
Definição
É um método invasivo que utiliza a rede arterial para onde é realizado uma punção
medir as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico do paciente
crítico, realizar medições gasométricas ou coletar exames específicos.
Diversas artérias podem ser escolhidos para realizar a punção arterial, porém a artéria
radial é a única artéria que pode ser puncionada pelos coletadores do laboratório.
Exigências para a punção
Aplicar uma pressão no pulso radial e ulnar com os dedos para bloquear o fluxo
arterial;
Pedir que o cliente feche a mão fortemente (ou pedir auxílio de outra pessoa para
o procedimento em caso de paciente inconsciente) para forçar o sangue originado da
mão.
Quando a mão do cliente ficar pálida, a pressão sobre a artéria ulnar deve ser
liberada;
Observa-se a região palmar e os dedos, caso a mão fique avermelhada dentro de
segundos, isto indica que está presente a perfusão total através da artéria ulnar
confirmando que é seguro puncionar a artéria radial.
Teste de Allen modificado negativo (sem perfusão da artéria ulnar) é indicativo
de comprometimento de circulação colateral, neste caso a artéria radial não poderá
ser acessada;
Contra-indicações
• Alteração de hemostasia;
• Punção percutânea de qualquer artéria mais profunda que a artéria radial (que
teoricamente aumente as chances de complicações);
Compressão Local
Gasometria arterial
A artéria radial é a única artéria que deve ser puncionada pelos coletadores das
unidades, e as artérias braquiais e dorsal do pé devem ser puncionadas pelo
enfermeiro ou médico da unidade e/ou hospital.
Artéria Radial
Contra-indicações
Alterações de hemostasia.
Ausência de pulso central.
Materiais
Seringa heparinizada (preferencialmente heparina lítica balanceada);
Scalp ou Agulha
Swab de álcool
Gaze estéril
Fita microporosa
Nas artérias haverá, normalmente, pressão suficiente para encher uma seringa, caso
isto não ocorra, pode ser porque uma veia foi atingida. Neste caso uma nova
amostra deve ser tomada.
Armazenamento
Devido a natureza volátil dos gases e ao metabolismo, o tempo de armazenagem
deve ser mínimo - a temperatura ambiente, menos de 10 minutos.
Caso a amostra seja armazenada por mais de 10 minutos, ela deve ser resfriada (0-4
°C), para diminuir o metabolismo.
Coleta de cateter
Todo procedimento de coleta através de cateter, seja ele de qual tipo, deve ser
realizado pela equipe de enfermagem do hospital, ou pela enfermeira habilitada do
laboratório, seguindo a padronização (protocolo interno) do mesmo
Segundo protocolo do CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute) deverá ser
desprezado duas vezes o volume da extensão do cateter, para tanto foi realizado
uma avaliação dos cateteres usualmente utilizados para coleta de sangue e temos. A
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica (SBPC) não recomenda que as amostrasara
testes de coagulação sejam coletadas em cateteres previamente heparinizados.
Caso o acesso venoso periférico for mantido, deverá ser realizada a heparinização
deste acesso, conforme protocolo institucional.
Higienizar as mãos;
Colocar máscara;
Calçar as luvas de procedimento;
Fazer assepsia com swab de álcool 70% na extensão e conexão do dispositivo
venoso central;
Conectar uma seringa na conexão do cateter e abrir o clamp;
Aspirar o volume preconizado pelo Laboratório (baseado no CLSI/2008) e
desprezar;
Conectar outra seringa, abrir o clamp e aspirar a quantidade necessária de
sangue para a realização dos exames;
Fechar o clamp, desconectar a seringa e transferir o sangue coletado para o tubo;
Desprezar a seringa utilizada;
Conectar uma seringa contendo 20 ml de Soro Fisiológico 0,9%, abrir o clamp e
injetar no cateter venoso central;
Fechar o clamp, retirar a seringa conectada ao cateter.
Higienizar as mãos;
Colocar máscara;
Calçar as luvas de procedimento;
Fazer assepsia com swab de álcool 70% na extensão e conexão do dispositivo do
cateter com o equipo de PAM;
Conectar uma seringa na conexão do cateter, aspirar o volume preconizado pelo
Laboratório (baseado no CLSI/2008) e desprezar;
Com outra seringa, aspirar a quantidade necessária de sangue para a realização
dos exames;
Desconectar a seringa e transferir o sangue coletado para os tubos;
Desprezar a seringa descartável utilizada;
Reinstalar o equipo de PAM.
Coleta Capilar
Definição
A coleta capilar é feita quando é preciso colher uma pequena amostra de sangue de
maneira fácil, rápida e segura, utilizado principalmente em neonatos.
Procedimento
Locais de punção
Para que uma amostra de plasma, sangue total ou soro seja de "boa qualidade", ou
seja, produza os melhores resultados, ela não deve conter:
Hemólise
Pré-coleta
Deixar o álcool secar antes de iniciar a punção.
Evitar usar agulhas de menor calibre. Usar esse tipo de material somente quando
a veia do paciente for fina ou em casos especiais.
Evitar colher o sangue de área com hematoma.
Em coletas a vácuo, puncionar a veia do paciente com o bisel voltado para cima.
Perfure a veia com a agulha a um ângulo oblíquo de inserção de 30 graus ou
menos. Assim, evita-se que o sangue se choque com força na parede do tubo,
hemolisando a amostra, e previne-se também o refluxo do sangue do tubo para a
veia do paciente.
Tubos com volume de sangue insuficiente ou em excesso alteram a proporção
correta de sangue/aditivo, levando à hemólise e a resultados incorretos.
Em coletas com seringa e agulha, verificar se a agulha está bem adaptada à
seringa, para evitar a formação de espuma.
Não puxar o êmbolo da seringa com muita força.
Ainda em coletas com seringa, descartar a agulha e passar o sangue deslizando-
o cuidadosamente pela parede do tubo, cuidando para que não haja contaminação
da extremidade da seringa com o anticoagulante ou com o ativador de coágulo
contido no tubo.
Não executar o procedimento de espetar a agulha na tampa de borracha do
tubo para a transferência do sangue da seringa para o tubo, pois poderá criar uma
pressão positiva, o que provoca, além da hemólise, o deslocamento da rolha do
tubo, levando à quebra da probe de equipamentos.
Pré-coleta
• Homogeneizar a amostra suavemente por inversão de 5 a 10 vezes, de acordo com
as instruções do fabricante; não chacoalhar o tubo.
• Não deixar o sangue em contato direto com gelo, quando o analito a ser dosado
necessitar desta conservação.
• Embalar e transportar o material de acordo com as determinações da Vigilância
Sanitária local, das instruções de uso do fabricante de tubos e do fabricante do
conjunto diagnóstico a ser analisado.
• Usar, de preferência, um tubo primário; evitar a transferência de um tubo para
outro.
• Não deixar o sangue armazenado por muito tempo refrigerado antes de fazer os
exames. Verificar as recomendações do fabricante do kit do teste.
• Não centrifugar a amostra de sangue em tubo para obtenção de soro antes do
término da retração do coágulo, pois a formação do coágulo ainda não está
completa, o que pode levar à ruptura celular.
• Não usar o freio da centrífuga com o intuito de interromper a centrifugação dos
tubos. Essa brusca interrupção pode provocar hemólise.
Coágulo
Coletas especiais
Procedimento:
Procedimento:
Procedimento:
1° Tempo de Sangramento
2° Realizar a punção venosa, coletando primeiro um tubo seco (gel separador - rolha
amarela ou sem aditivo - rolha vermelha). Soltar o garrote.
3° Coletar o Tubo de Citrato (Rolha Azul).
4° Coletar o Tubo de Citrato de Sódio 3, 8% (Rolha Preta) quando houver solicitação
de VHS.
5° Coletar o Tubo de EDTA (Rolha Roxa).
6° Coletar o Tubo Sem Aditivo (Rolha Vermelha). Realizar o Tempo de Coagulação.
Termobloco e cronometro.
Cuidados
Utilizar os tubos pediátricos de EDTA e Citrato nas coletas com acesso venoso
difícil.
Evitar garroteamento prolongado.
Homogeneizar o tubo (5 a 8 vezes) imediatamente e adequadamente após a
coleta.
Não puxar com força o êmbolo da seringa durante o procedimento de coleta.
Não injetar o sangue no tubo com o auxílio do scalp.
Não coletar no mesmo membro que estiver recebendo infusão venosa
Prova do Laço
Verificar se o cliente apresenta qualquer tipo de lesão no antebraço e dorso da
mão que possa ser confundido com petéquias (ex: sardas).
Verificar a pressão arterial do cliente.
Calcular a pressão média do seguinte modo:
Clientes hipertensos cuja pressão média for maior que 100 mm Hg, colocar o
aparelho somente em 100 mmhg.
CAPÍTULO IV: MICROBIOLOGIA
PROCESSO LABORATORIAL
Hemocultura
Material
Para coleta de hemocultura são utilizados frascos/meios de cultura com aspiração à
vácuo.
1 2 3 4
Hemocultura Bact/Alert®.
Hemocultura BD®.
1. BD Aeróbico/ Leveduras
2. BD Anaeróbico
3. BD Pediátrico
4. BD Myco/Fungos
Procedimento
Higienizar as mãos.
Desinfectar a tampa do meio de cultura com álcool 70%, deixando aí o algodão até
o momento do uso.
Escolher a veia adequada.
Calçar as luvas de procedimento.
Fazer a antissepsia do local da punção com gaze estéril e Clorexidina Alcoólica
0,5%, em movimentos circulares. Essa antissepsia deverá ser realizada através de
movimentos circulares, iniciando no ponto de inserção da agulha e ampliando em
movimentos circulares para as bordas, até atingir aproximadamente 2cm acima e 2cm
abaixo do local da inserção.
Deixar a região secar por aproximadamente 30 segundos.
Garrotear o braço do cliente.
Puncionar a veia com agulha ou escalpe (não esquecer que não podemos mais
encostar no braço).
Aspirar o volume necessário de acordo com cada meio.
Introduzir a agulha (a mesma que foi utilizada para puncionar) no meio, onde o
sangue será aspirado por vácuo.
Homogeneizar o frasco com movimentos circulares (não agitar fortemente).
Procedimento de assepsia para coleta de hemocultura.
Cuidados Gerais
Culturas de secreção
Material
Ilustração do Meio de Aymes.
Procedimento
Calçar as luvas de procedimento.
Antes de iniciar a coleta da região solicitada, realizar a limpeza do local a ser
coletado com gaze estéril e soro fisiológico para retirar a secreção em excesso.
Abrir o invólucro do meio de cultura retirar o swab.
Coletar a secreção do local solicitado. Realizar a coleta do “leito” da lesão.
Após a coleta da secreção, inserir o swab dentro do tubo de transporte emergindo-
o dentro do gel
Cultura anaeróbica
Material
Procedimento
Calçar as luvas de procedimento.
Antes de iniciar a coleta da região solicitada, realizar a limpeza do local a ser
coletado com gaze estéril e soro fisiológico para retirar a secreção em excesso.
Abrir o invólucro do swab.
Abri a tampa domeio de cultura.
Coletar a secreção do local solicitado. Realizar a coleta do “leito” da lesão.
Após a coleta da secreção, inserir o swab dentro do tubo de transporte imergindo-
o dentro do gel, e quebrando a raste.
Fechar a tampa.
Cultura Quantitativa
Procedimento
Procedimento realizado em unidades hospitalares para pacientes internados.
Material coletado através de aspiração (sonda de aspiração),deverá ser realizado
por fisioterapeutas e/ou enfermeiros.
Vestir a máscara facial e se necessário, o protetor ocular;
Higienizar as mãos
Calçar luvas estéreis;
Realizar aspiração traqueal, com técnica asséptica e desprezar este primeiro
aspirado;
Utilizar nova sonda para a aspiração do material a ser coletado;
Transferir o material com técnica asséptica para o frasco estéril, com o auxílio da
aspiração.
Higienizar as mãos
Encaminhar imediatamente ao laboratório
Material
Procedimento
Cultura de fezes
Material
Procedimento
Calçar as luvas de procedimento.
Abrir o invólucro do meio de cultura retirar o swab.
Mergulhar o mesmo nas fezes coletas e deixar por 2 min.
Após a coleta das fezes, inserir o swab dentro do tubo de transporte imergindo-o
dentro do gel.
Bacterioscópico
Material
Lâmica fosca
Swab de algodão estéril
Materiais para coleta de bacterioscópico.
Procedimento
Material
Procedimento em Mulheres
Orientar que será realizado o exame de cultura de urina.
Mostrar o material a ser utilizado (1 kit coletor de urina de tampa vermelha + 1 sachê
de lenços umedecidos).
Orientar a cliente que ela deve ir até o banheiro.
Deve inicialmente lavar bem as mãos com água e sabão e secar com o papel toalha.
Deve sentar-se no vaso sanitário, afastar as pernas o máximo possível e iniciar a
higiene da região genital.
Realizar a higiene da parte externa (grandes lábios) utilizando os lenços
umedecidos, com movimentos únicos sempre de frente para trás.
Desprezar os lenços.
Abrir o kit coletor de urina, segurar o copo coletor somente pela parte externa
(não colocar a mão dentro do copo).
Iniciar a micção desprezando o primeiro jato da urina no vaso.
Aproximar o copo coletor do orifício uretral (não encostar) e coletar o jato médio
no mesmo. Se necessário, desprezar o jato final no vaso.
Transferir a urina coletada para o tubo cônico de tampa vermelha, preenchendo-
o até a marca de 12 ml.
Tampar bem o tubo e entregar o mesmo no local indicado.
OBS: O funcionário que receber o material deve utilizar luva e deve identificar o
tubo com a etiqueta código de barras na frente do cliente.
ATENÇÃO: nos casos de clientes com déficit motor ou qualquer outro tipo de
anormalidade que impeça o cliente de realizar a higiene de maneira eficiente, o
próprio funcionário deve realizar a assepsia. Devemos colocar a cliente na posição
ginecológica, realizar a assepsia da região genital e proceder a coleta no frasco como
indicado acima.
Procedimento em Homens
Orientar para Higienizar as mãos com água e sabão e secar com o papel toalha.
Abrir o kit coletor de urina, segurar o copo coletor somente pela parte externa (não
colocar a mão dentro do copo).
Aproximar o copo coletor do orifício uretral (não encostar) e coletar o jato médio no
mesmo. Se necessário, desprezar o jato final no vaso.
OBS: O funcionário que receber o material deve utilizar luva e deve identificar o tubo
com a etiqueta código de barras na frente do cliente
Higienizar as mãos.
Sempre proceder a higiene num sentido único, da frente para trás. Realizar
quantas vezes for necessário.
Verificar se não ficou algum pertuito entre o adesivo e a pele, por onde possa
vazar a urina.
Orientar a mãe que, como a pele da criança é sensível, o adesivo pode irritar a
pele e até causar assaduras (dependendo do número de trocas do coletor).
Orientar a mãe o modo correto de segurar a criança no colo, para não descolar
o coletor e não perder a urina.
OBS: Podemos considerar criança para uso de coletor, indivíduos com idade de 0 a 3
anos ou crianças acima desta idade que não tenham micção espontânea.
Todas as crianças de 0 a 12 anos do sexo feminino, o próprio profissional da coleta deve
realizar a assepsia prévia.
Caso a criança evacue durante a coleta da urina a amostra deve ser desprezada,
devendo iniciar todo o processo de assepsia novamente.
Em crianças é comum o uso de pomadas para assaduras, estas devem ser retiradas em
sua totalidade antes da coleta da urina, observando a presença de irritação na pele da
criança. Caso a pele já esteja irritada, sugerir a mãe que retorne outro dia, e não
utilize a pomada desde de a véspera do exame.
Higienizar as mãos.
Proceder à troca de coletor a cada 1 hora, repetindo sempre a assepsia, até coletar a
urina; não ultrapassando 4 trocas.
Após a coleta, transferir a urina para o tubo cônico de tampa vermelha, atentando-
se para não contaminá-la.
OBS: Podemos considerar criança para uso do coletor, indivíduos com idade de 0 a 3
anos ou crianças acima desta idade que n ão tenham micção espontânea.
Tod as as crianças de 0 a 12 anos, o próprio profissional da coleta deve realizar a
assepsia prévia, em casos excepcionais, principalmente em crianças maiores do sexo
masculino, podemos orientar o familiar a realizar a assepsia e coletar no banheiro.
Caso a criança evacue durante a coleta da urina a amostra deve ser desprezada,
devendo iniciar todo o processo de assepsia novamente.
Em crianças é comum o uso de pomadas para assaduras, estas devem ser retiradas em
sua totalidade antes da coleta da urina, observando a presença de irritação na pele da
criança. Caso a pele já esteja irritada, sugerir a mãe que retorne outro dia, e não
utilize a pomada desde de a véspera do exame.
Urina tipo I
Material
Coletor infantil
Procedimento
Observação
Existem casos onde o médico solicita a coleta de urina de primeiro, segundo e terceiro.
Nestes casos, devem os solicitar ao cliente que colete cada jato em um recipiente,
identificando-os corretamente na ordem.
OBS: Podemos considerar criança para uso do coletor, indivíduos com idade de 0 a 3
anos ou crianças acima desta idade que não tenham micção espontânea.
Todas as crianças de 0 a 12 anos, o próprio profissional da coleta deve realizar a
assepsia prévia.
Caso a criança evacue durante a coleta da urina a amostra deve ser desprezada,
devendo iniciar todo o processo de assepsia novamente.
Em crianças é comum o uso de pomadas para assaduras, estas devem ser retiradas em
sua totalidade antes da coleta da urina, observando a presença de irritação na pele da
criança. Caso a pele já esteja irritada, sugerir a mãe que retorne outro dia, e não
utilize a pomada desde de a véspera do exame.
OBS: Podemos considerar criança para uso do coletor, indivíduos com idade de 0 a 3
anos ou crianças acima desta idade que não tenham micção espontânea.
Todas as crianças de 0 a 12, anos o próprio profissional da coleta deve realizar a
assepsia prévia.
Caso a criança evacue durante a coleta da urina a amostra deve Caso a pele já esteja
irritada, sugerir a mãe que retorne outro dia, e não utilize a pomada desde de a
véspera do exame.
Urina de 24 horas
Material
A urina de 24hs deve ser coletada em frasco próprio. O cliente deve ser orientado
a retirar o frasco e a instrução/orientação de coleta no laboratório.
Para cada exame de urina de 24hs existe um frasco específico com ou sem
conservante.
O Sistema Informatizado e a tabela de urina de 24hs, fornecem os dados
necessários para a escolha do frasco e algumas observações necessárias para a coleta.
Os frascos para coleta, estão identificados com etiquetas que contém informações
a respeito do tipo de conservante, cuidados específicos com a solução contida no
frasco, a data que foi produzido e o tempo de validade.
Fezes
Material
Procedimento
Etapa do Ação
Possíveis origens de erros
processo preventiva
Jejum
Exercício
A lista de
interferentes é
grande e complexa.
A interferência pode ser biológica ou química. Biológica Existindo suspeita
por exemplo quando a droga aumenta os níveis de investigar todas as
proteínas plasmáticas, resultando, portanto num possibilidades
aumento nas dosagens séricas dos analitos ligados a conhecidas.
estas proteínas. A interferência química ocorre in vitro, Identificar os
do mesmo modo que nas amostras hemolisadas ou principais
ictéricas. medicamentos em
uso pelo corpo
clínico e divulgar os
principais testes
que sofrem
alterações com
estas medicações.
Certificar-se que os
As influencias do momento da coleta nos resultados de
pré-requisitos
exames podem ser devido ao ritmo circadiano (por
necessários para o
exemplo, o cortisol, a renina e alguns marcadores
exame foram
tumorais) às variações sazonais (por exemplo, aumento
corretamente
do 25-OH colecalciferol no verão) ou às variações
definidos,
biológicas (por exemplo, a aldosterona no ciclo
orientados e
menstrual).
cumpridos.
Transfusões de sangue
Após transfusão
Quanto maior o volume de sangue transfundido, maior
aguardar cerca de
as possibilidades de alterações: Hemólise com
6 horas para coleta
conseqüente aumento do potássio e do DHL.
de exames
Postura
Garroteamento
Local de coleta
Identificação do paciente
Confirmar o nome
completo,
Deve-se conferir cuidadosamente que o material está
identificar os
sendo coletado do paciente correto, principalmente em
pacientes
setores fechados onde existe mais de um leito por
internados com
quarto.
pulseira com código
de barras.
Homogeneizar
A adequada mistura de sangue e anticoagulante é adequadamente o
essencial para evitar a formação de coágulos material logo após
a coleta.
Aguardar 30
Deve ser realizada após o sangue coagular (cerca de 30 minutos para o
minutos após a coleta), na velocidade / tempo sangue coagular e
preconizada. Casos de centrifugação insuficiente das então centrifugar
amostras podem levar a resultados alterados, as amostras por 10
principalmente nos testes de coagulação. a 15 minutos a
2500-3000 rpm.
Identificação de Lipemia
interferentes
analíticos
Ictericia
Relatar no laudo
A presença de bilirrubina na amostra afeta a dosagem que a dosagem foi
de vários testes colorimétricos, especialmente as prejudicada pela
dosagens de creatinina na maioria das metodologias / presença de
equipamentos bilirrubina na
amostra.
Anticorpos endógenos
Evitar durante a
coleta os seguintes
procedimentos:
- Infusão do sangue
no tubo através da
agulha
Para a maioria dos testes de coagulação é utilizado um tubo com anticoagulante. Utiliza-se
universalmente o citrato de sódio a 3,2%, numa proporção de 1 parte de anticoagulante para 9
partes de sangue.
Em pacientes com hematócrito maior que 55%, o volume de plasma é reduzido e a proporção
anticoagulante - plasma também é afetada. Este fator aumenta falsamente os valores de TP e
TTPA.
Nas coletas difíceis a coagulação é ativada antes de colocarmos o sangue no recipiente com
anticoagulante, alterando portanto os resultados. Na dúvida, deve-se repetir a coleta.
O EDTA tem uma grande influencia na estabilidade dos leucócitos, especialmente dos neutrófilos
e monócitos. Após algumas horas a degeneração dos neutrófilos é evidente, com
desaparecimento das pontes entre lóbulos e da granulação citoplasmática. Quando é coletada
uma amostra com volume inferior ao preconizado, o relativo aumento na concentração do EDTA
produz alterações evidentes na morfologia dos neutrófilos e diminui o volume dos eritrócitos
(reduz VCM e Htc).
O metabolismo das células do sangue consome O 2 e, portanto o material coletado deve ser
analisado em no máximo 30 minutos.
Se for necessário transporte da amostra, esta deve ser colocada em gelo e processada em até 2
horas após a coleta.
Como a heparina sódica tem um pH muito baixo, altas concentrações deste anticoagulante
podem alterar o pH e o pCO 2 da amostra.
Além disso, obviamente as amostras coletadas com Heparina sódica não são apropriadas para
dosagens de Sódio e Potássio plasmáticos.
Atualmente, as seringas com heparina lítica liofilizada permitem maior controle sobre a
proporção heparina-sangue, mas a homogeneização destas amostras deve ser rigorosa para
evitar a formação de coágulos.
Após ajustes de doses deve-se aguardar um período de 5 meias-vida da droga para coletar nova
amostra para dosagem sérica.
Deve-se considerar as alterações nas concentrações hormonais causadas por variações diuturnas e
pela postura. Outros hormônios como insulina e peptídeo-C mantêm-se estáveis se mantidos no
gelo.