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1 INTRODUÇÃO

Hoje o biomédico é responsável para coletar o material necessário para


realização de exames em diferentes categorias. Dentro do laboratório o principal
meio de coleta é a punção, tendo como o principal material o sangue.
Existem diversos tipos de formas para obter a amostra necessária para
um determinado tipo de exame, como:
- Punção venosa: onde se extrair uma quantidade de sangue, por meio de uma
agulha acoplada a uma seringa ou dentro do recipiente. A mais conhecida das
punções é a punção venosa que é realizada para exames clínicos de sangue;
- Raspagem: é a raspagem de uma superfície cutânea com a utilização de um bisturi
ou instrumento semelhante;
- Coleta de swab: é uma fonte para coleta de análises microbiológicas, consiste no
uso do swab (instrumento semelhante ao algodão) passando pelo local que se
deseja coletar.
É importante lembrar que o paciente deve ser orientado antes de qualquer
procedimento e até o término do mesmo. Cabe ressaltar a importância de todos os
cuidados necessários até chegar ao diagnóstico
Porém, durante a aula prática trabalhamos com punção venosa e a coleta
de sangue com a seringa, sendo assim, nesse trabalho vamos dá ênfase a mesma.
.
2 PROCEDIMENTOS DA PUNÇÃO VENOSA – AULA PRÁTICA

2.1 PUNÇÃO VENOSA


Punção venosa para coleta de sangue, tem como objetivo auxiliar no
diagnóstico de doenças e na avaliação de tratamentos.

2.1.1 Materiais

* ALGODÃO
* ALCOOL 70%
* LUVAS DE PROCEDIMENTO;
* BANDEJA;
* MESA
* ESTANTE PARA TUBOS;
* CAIXA DE DESCARTE;
* CANETA ESFEROGRÁFICA;
* AGULHA/ SCALP
* SERINGA/ SUPORTE A VACUO
* TUBOS PARA COLETA
* GARROTE

2.1.2 Procedimento

* O professor distribuir folhas com as orientações necessárias para o


desenvolvimento da aula prática (coleta de sangue);
* Divisão dos grupos em bancadas;
* Escolha do técnico (coletor) e do paciente;
* Organizar os materiais necessários para coleta;
* Verificar junto com o paciente se seus dados estão corretos;
* Posicionar o braço do paciente levemente inclinado e estendido;
* Selecionar a melhor veia a puncionar;
OBS: Evitar veias lesadas, avermelhadas, inchadas, próximas de áreas infectadas e
em região de articulações.
* Garrotear o local próximo a punção, para que as veias fiquem mais cheias e
visíveis.
* Calçar as luvas, realizar a antissepsia da pele no local escolhido com álcool 70%.
OBS: Pela PALC (Programa de Acreditação para Laboratórios Clínicos), devemos
selecionar a veia do paciente antes de calçar as luvas, isso quando o paciente não
esta com visíveis infecções na pele, escaras ou qualquer outra lesão sobre a pele
próxima a coleta.
* Fazer a punção com bisel da agulha voltado para cima.
* Soltar o garrote, assim que o sangue fluir.
* Tirar a agulha e descartar no recipiente adequado para matérias perfucortantes.
* Orientar o paciente a pressionar com o algodão a área puncionada, mantendo o
braço estendido sem dobrar para evitar hematomas.

2.2 COLETA DE SANGUE COM SERINGA

É uma técnica mais antiga e hoje menos comum. Nessa coleta utiliza-se
seringa, agulha hipodérmica ou scalp. Passo-a-passo:
* Segurar a seringa horizontalmente, introduzir a agulha com o bisel voltado para
cima, a agulha deve penetrar na veia aproximadamente 1cm num ângulo de 15
graus.
* Aspirar a seringa e soltar o garrote assim que o sangue fluir.
* Descartar a agulho no local adequado e transferir o sangue manualmente para os
tubos.

2.2.1 Vantagens

*Disponibilidade, pois seringas e agulhas hipodérmicas são mais acessíveis;


* Menos custo benefício;

2.2.2 Desvantagens

* Maior índice de acidentes;


* Transferência do sangue manualmente para os tubos;
* Distribuição incorreta de sangue nos tubos, o que pode comprometer os
resultados;
* Amostras hemolisadas.

2.3 TUBOS E ANTICOAGULANTE

Os tubos de coleta de sangue são estéreis, feitos de vidro ou plástico e


alguns possuem vácuo. Comumente utilizados em punções venosas, eles são
projetados para a coleta, transporte e processamento das amostras.
O interior destes tubos pode ser revestido com anticoagulantes e as
vedações preservam a integridade da amostra até a chegada ao laboratório. Embora
não seja necessário ao coletor conhecer todos os detalhes sobre os procedimentos
analíticos dos testes hematológicos, é essencial conhecer o tipo de amostra
necessária para cada análise.

2.4 CUIDADOS PRÉ-ANALÍTICOS

Pesquisas afirmam que cerca de 70% dos erros que acontecem em


laboratórios clínicos ocorrem na fase pré-analítica. Sabe-se que esses erros podem
ser minimizados se os profissionais estiverem comprometidos e atentos com
os procedimentos. Tais, como:
- Pedido de exames;
- Preparação do paciente;
- Coleta;
- Transporte;
- Preparação;

2.5 TRIAGEM DE AMOSTRA SANGUÍNEA PÓS-COLETA

Após a coleta, o material é enviado a Triagem, setor responsável por


dividir as amostras e enviá-las ao setor responsável para análise. Lá, o material é
triado para verificar algum erro, como:
- Coleta feita em tubo incorreto;
- Identificação incorreta (nome do paciente, etiqueta errada, exame errado para o
tubo que foi coletado);
- Material hemolisado ou impróprio para análise;
- O sangue é colocado em galerias, os tubos selecionados para cada setor.
Alguns precisam ser centrifugados, quando para sua análise é necessário
o soro. Que são as análises Bioquímicas. Os tubos de citrato onde se realizam
exames de coagulação também precisam ser centrifugados. Para ser feita a
centrifugação o material coletado deve ficar em repouso por no mínimo 15 minutos
para que o sangue coagule espontaneamente e depois já a retração.
3 CONCLUSÃO

É muito importante que qualquer profissional da área da saúde que


trabalhe no laboratório conheça todos os procedimentos adequados, desde a
simples pergunta de um paciente sobre um exame e sua realização, até o seu
diagnóstico.
Muito do que foi aqui descrito, como: a identificação, a coleta, o preparo,
armazenamento e transporte de amostras de sangue para testes sorológicos já
fazem ou vão fazer parte do cotidiano dos discentes.
Portanto, devemos incorporar ao nosso trabalho em laboratório para que
a nossa prática profissional se desenvolva de acordo com os procedimentos
técnicos e os cuidados de biossegurança exigidos pelos órgãos responsáveis pela
fiscalização. Todos esses meios vão proteger o paciente e os funcionários da
organização.
APÊNDICE
* MATERIAIS UTILIZADOS NA AULA PRÁTICA

* ALUNA FAZENDO A COLETA DE SANGUE COM A SERINGA


REFERÊNCIAS

Coleta de sangue venoso. Disponível em: < http://www.biomedicinaemacao.com.br


/2012/10/coleta-de-sangue-venoso.htmll>. Acesso em 01 de abril de 2019.

Habilitações biomédicas: coletas de materiais. Disponível em: <


http://focobiomedico.blogspot.com.br/2012/01/habilitacoes-biomedicas-coleta-de.htm
l>. Acesso em 01 de abril de 2019.

Punção venosa. Disponível em: < http://www.biomedicinatotal.com.br/2015/06/


coleta-de-sangue.html>. Acesso em 01 de abril de 2019.

Técnicas para coleta de sangue. Disponível em: <


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0108tecnicas_sangue.pdf>. Acesso em
01 de abril de 2019.
FACULDADE PITÁGORAS

ANA PAULA GONÇALVES DA SILVA


EVANDRO MENDES MOTA
HEMY LYDIA COSTA SILVA
THAYNARA OLIVEIRA
WELLINA DO NASCIMENTO BASTOS

AULA PRÁTICA - COLETA DE SANGUE COM SERINGA


São Luís
2019
ANA PAULA GONÇALVES DA SILVA
EVANDRO MENDES MOTA
HEMY LYDIA COSTA SILVA
THAYNARA OLIVEIRA
WELLINA DO NASCIMENTO BASTOS

AULA PRÁTICA - COLETA DE SANGUE COM SERINGA

Trabalho apresentado junto a Professor Pedro Agnel, da Disciplina de


Líquidos Biológicos, do Curso de Graduação Biomedicina, matutino, da
Faculdade Pitágoras, do 5º período.
São Luís
2019

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