UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR

ALBERTO ANTUNES - HUPAA
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Título do COLETA DE CULTURA DE VIGILÂNCIA Emissão: 08/07/2020 Próxima revisão:
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1. OBJETIVO(S)
Tem como objetivo orientar os profissionais da assistência, na realização da cultura de
vigilância para vigiar a flora bacteriana dos pacientes internados no HUPAA, por meio de rastreio de
microorganismos multirresistentes de pacientes procedentes de outras instituições, através de
coleta de swab nasal, inguinal e retal.

2. RESPONSÁVEL
Enfermeiro.

3. MATERIAIS NECESSÁRIOS
 Bandeja;
 Luva de procedimento;
 Swab;
 Etiqueta ou esparadrapo para identificação;
 Caneta esferográfica azul ou preta.

4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
4.1 A coleta deverá ser realizada na admissão, ou o mais rápido possível, de pacientes com risco
vindos de outras instituições de saúde que tenham permanecido na mesma por mais de 24h, como
também vindos de asilos e home care que tenham usado antibiótico nos últimos seis meses;
4.2 A equipe de enfermagem deve realizar a coleta da seguinte forma:
 Higienizar as mãos;
 Preparar a bandeja, previamente limpa e desinfetada, contendo luvas de
procedimento e 3 swabs;
 Identificar o tubo com o nome e registro do paciente, leito, material colhido, data,
hora e quem realizou a coleta;
 Explicar o procedimento ao paciente ou acompanhante;
 Higienizar as mãos novamente;
 Calçar luvas de procediemento;
 Abrir a embalagem que protege o swab (não tocar na extremidade que contém o
algodão), segurar pela haste de plástico e coletar material;
 Coleta em região nasal: introduzir cuidadosamente dentro do nariz e girá-lo
lentamente por 30 segundos;
 Coleta em região inguinal: coletar antes da higiene diária do paciente, umedecer o
swab em solução salina fisiológica estéril ou água destilada. Passar o swab na virilha
esquerda ou direita, girando-o sobre seu próprio eixo. Utilizando o mesmo swab,
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realizar o mesmo procedimento na outra virilha.

 Coleta em região retal: posicionar paciente em sims, introduzir cuidadosamente no
esfíncter retal e realizar movimentos rotatórios, certificar-se da existência de
coloração fecal no algodão.
4.3 Remover o swab e colocá-lo imediatamente no tubo estéril previamente identificado;
4.4 Retirar luvas;
4.5 Posicionar paciente confortavelmente;
4.6 Higienizar as mãos;
4.7 Encaminhar o material imediatamente ao laboratório, não refrigerar;
4.8 Registrar procedimento.

5. RECOMENDAÇÕES
5.1 Trata-se de uma cultura para detecção do estado de portador do paciente (não é uma cultura
clínica, não sendo necessário realizar antibiograma completo);
5.2 Realizar cultura de vigilância em região nasal, retal e inguinal;
5.3 Não utilizar medicamentos tópicos nas 06 horas que antecedem os exames (nos locais de
coleta) e não tomar banho antes da coleta;
5.4 É necessário umedecer o swab em solução salina estéril antes de coletar a amostra inguinal.
O uso de swabs não umedecidos em superfícies secas reduz a sensibilidade do teste;
5.5 Pacientes de outras instituições devem ficar em precaução de contato até que se tenha a
liberação do SCIH;
5.6 Realizar coleta de secreção de ferida operatória, caso o paciente apresente sinais de infecção
em sítio cirúrgico.
5.7 Caso haja contaminação do swab deve-se desprezar e solicitar um novo. Não deve ser
reaproveitado.

6. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO)

6.1 Não entregar ao laboratório amostras que apresentem discrepância entre a identificação
da amostra e a solicitação;
6.2 Não entregar ao laboratório amostras sem identificação;
6.3 Não realizar coleta se observar que os materiais não são estéreis;
6.4 Não coletar material em frascos não padronizados ou de origem desconhecida;
6.5 Não coletar com swab não padronizado ou de origem desconhecida (“cotonete”);
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6.6 Se o swab estiver seco, indica amostra inadequada e/ou de resultados questionáveis.
6.7 Em casos de não conformidade ou Evento Adverso, notificar no VIGIHOSP de acordo com o
item notificado.

7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Manual de Microbiologia Clínica
para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Procedimentos Laboratoriais: da
Requisição do Exame à Análise Microbiológica. Módulo III. 1ª Ed., 2004.
BRASIL. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Microbiologia Clínica para o Controle de
Infecção Relacionada a Assistência à Saúde. Modulo 4: Procedimentos Laboratoriais: da
requisição do exame a analise microbiológica e laudo final. Brasília: Anvisa, 2013.
Central Sorológica de Vitória - CVS. Manual de Microbiologia. Vitória/ES, (s.d). Disponível em:
<https://csvlab.com.br/download/Manual-de-Microbiologia.pdf>. Acesso em 09 dez. 2019.

EBSERH. Hospital Universitário Gaffrée e Guinle. Procedimento Operacional Padrão. UTI

Neonatal. Cultura de Vigilância. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em:
<http://www2.ebserh.gov.br/documents/1132789/1132848/POP+3.17_CULTURA+DE+VIGIL%
C3%82NCIA.pdf/a9c8d96d-ec3b-4e4e-91d8-11b2f4a1728e>. Acesso em 09 dez. 2019.
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8. ANEXOS

Anexo 01 – Fluxograma “Cultura de vigilância no HUPAA”

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9. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA ELABORAÇÃO/REVISÃO DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO

Joyce Letice Barros Gomes

Tereza Carolina Santos
Institui o Procedimento Operacional Padrão
1 08/07/2020 Cavalcante
COLETA DE CULTURA DE VIGILÂNCIA

Elaboração:

_____________________________
Joyce Letice Barros Gomes
Enfermeira Assistencial do SCIRAS Data: 06/07/2020

_____________________________
Tereza Carolina Santos Cavalcante
Enfermeira Assistencial do SCIRAS

Análise:

_____________________________
Data: _____/_____/__________
Vilma Queiroz Siqueira
Apoio da Divisão de Enfermagem

Validação:

_____________________________ Data: _____/_____/__________

Celina de Azevedo Dias
Chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente

Aprovação:

_____________________________
Data: _____/_____/__________
José César de Oliveira Cerqueira
Chefe da Divisão de Enfermagem

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte