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1. OBJETIVOS
Padronizar a retirada do Cateter Venoso Central (CVC) com técnica asséptica de
forma segura e prevenir complicações por infecção ou tempo de inserção.
2. MATERIAL
Equipamentos de Proteção Individual - EPI (gorro, máscara descartável, óculos de
proteção, avental de manga longa);
Luvas de procedimento;
Fita adesivo hipoalergênica;
Bandeja;
Gazes estéreis;
Pacote estéril de curativo;
Clorexidina alcoólica 0,5%;
Lâmina de bisturi estéril ou pacote de retirada de pontos;
Frasco estéril para coleta de amostra (se necessário, coletar ponta de cateter);
Tesoura estéril ou lâmina de bisturi (se necessário, coletar ponta de cateter);
Saco de plástico para lixo.
3.2 Recomendações
Examinar a ponta do cateter e medir seu comprimento para garantir que foi totalmente
retirado. Diante da suspeita da não remoção completa, avisar o médico imediatamente,
e sobretudo, monitorar o paciente quanto a sinais de sofrimento.
A manobra de Valsalva consiste em solicitar ao paciente consciente que faça uma
inspiração profunda e segurar o ar por 10 segundos, em seguida, soltar o ar e respirar
com rapidez. Essa manobra aumenta o nível de pressão intratorácica reduzindo o risco de
embolia gasosa no momento da retirada do cateter venoso central. Não é indicada em
pacientes portadores de hipertensão intracraniana e para aqueles que não estejam
conscientes, alertas e cooperativos.
No que compete a equipe de enfermagem, este procedimento é privativo do enfermeiro.
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à
Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecção da corrente sanguínea relacionada a
cateter. Brasília: Anvisa. Disponível em:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ALCIDES CARNEIRO
H
<https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/mod
ulo5/pre_corrente8.htm>. Acesso em: 28 ago. 2022.
LIMA, E. G. et al. Manual de coleta, acondicionamento e transporte de amostras para exames
laboratoriais. 5. ed. Fortaleza: SESA, 2022.
SOUZA, E. N.; VIEGAS, K.; CAREGNATO, R. C. A. Manual de cuidados de enfermagem em
procedimentos de intensivismo. Porto Alegre: Ed. da UFCSPA, 2020.
5. HISTÓRICO DE REVISÃO
Elaboração:
Adriana Maria Pereira da Silva - Enfermeira da Ala Oncopediatria/Unidade de Hematologia e Oncologia
Giseli Borborema Alves e Silva – Técnica em Enfermagem da Ala Oncopediatria/Unidade de Hematologia
e Oncologia
Fernanda Carla da Silva Santos - Técnica em Enfermagem da Ala Oncopediatria/Unidade de Hematologia
e Oncologia Data: 30/09/2022
Josester Luiz da Silva - Técnica em Enfermagem da Ala Oncopediatria/Unidade de Hematologia e
Oncologia
Muanna Jéssica Batista Ludgério - Enfermeira da Ala Oncopediatria/Unidade de Hematologia e Oncologia
Samilla Gonçalves de Moura – Enfermeira da Agência Transfusional e Membro do Comitê Transfusional/
Unidade de Hematologia e Oncologia
Análise:
Data: 21/10/2022
Claudileide Pereira dos Santos – Assistente Administrativo do Setor de Gestão da Qualidade
Validação:
Data: 24/10/2022
Andréia Oliveira Barros Sousa - Chefe do Setor de Gestão da Qualidade
Aprovação
Data: 20/10/2022
Rogers Richard Pedroza Crispim – Chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia