Universidade Salgado de Oliveira

Faculdade de Enfermagem
Disciplina: Farmacologia

Farmacocinética, Farmacodinâmica e
Vias de administração de medicamentos

Profª Rita Patrizzi

Farmacocinética

 Trajeto
que o medicamento faz no organismo desde
a administração até a excreção.

O objetivo de todo medicamento é chegar na

corrente sanguínea.
Farmacodinâmica
 Administração de medicamentos

 Código de ética:

É uma PROIBIÇÃO: "Administrar medicamentos sem

conhecer a ação da droga e sem certificar-se da
possibilidade de riscos." (art 30)
Farmacologia

 Farmacodinâmica: ação do medicamento

 Farmacocinética: trajeto do medicamento desde a administração até sua excreção:
 1- Absorção
 2- Distribuição
 3- Biotransformação
 4- Excreção

 Exceção!!! Medicamentos VO primeiro são METABOLIZADOS (Fígado) para só

depois serem distribuídos e fazerem sua ação. – EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM
ou EFEITO DE PASSAGEM HEPÁTICA.
 Parte do medicamento VO é excretado antes de fazer sua ação!!!
Política Nacional de Segurança do paciente
(PNSP) Portaria GM/MS nº 529/2013
Administração de Medicamentos – 13
certos
 Via Intradérmica (ID)

 Com a mão não-dominante esticar a pele

 Agulha 13x4,5 com bisel voltado para cima
 Ângulo de 5-15 graus com a pele
 Avançar com a agulha cerca de 3mm
 Observar pápula
 Suporta no máximo 0,5ml
Via Intradérmica (ID)

 Vacinas (BCG)
 PPD
 Testes alérgicos
Via Subcutânea (SC)

 Realizar prega cutânea

 Agulha 13x4,5 ou 25x7
 Administrar com angulação de 45-90 graus
 Volume suportado de até 1ml
Via Subcutânea (SC)

 Vacinas
 Insulina (Rodízio na aplicação –
lipodistrofia)
 Anticoagulante
Locais de aplicação
 Intramuscular (IM) - Deltóide

 Aplicar cerca de 3-5cm abaixo do acrômio

 Volume máximo 3ml
 Contra indicada para administração de medicações irritantes
 Não deve ser usada em crianças com <10 anos ou pacientes com
 pouca massa muscular


 Não administrar em membros com paralisia ou pós-mastectomia

 Pode provocar lesão dos nervos axilar, radial e ulnar e/ou lesão da
artéria braquial
Intramuscular (IM) Dorsoglútea

 Aplicar no quadrante superior externo do glúteo

máximo
 Contraindicada em crianças com com <2 anos de
idade
 Pode causar lesão do nervo ciático e da artéria
glútea superior
 Não é recomendada para administração de
vacinas (OMS)
 Volume máximo 4-5ml
IM Ventroglútea (Técnica de Hochstefer)

 Glúteo médio
 A tecnica de Hochsterer é mais segura
 Administrar no máximo 4-5ml
 IM Vasto lateral da coxa

 Aplicar na face lateral anterior da coxa, na linha média do

lado externo da coxa, no terço médio do músculo (cerca de
um palmo abaixo do trocanter maior em adultos)
 Volume máximo 4ml
 Local preferido para imunização em crianças menores que
12meses, também pode ser utilizada em crianças mais velhas
e pré-escolares
 Falta de nervos e vasos sanguíneos importantes
Vasto Lateral
Vasto lateral
Técnica em Z

 Minimiza
a irritação da pele, pois
promove o “selamento” do local onde o
medicamento foi depositado
 Ex.: Noripurum
Técnica em Z
Cateteres Venosos

 Curta Permanência: Shilley (Cateter DL para HD), Abocatch

(Jelco – Cateter flexível), Scalp.

 Longa permanência: PORTOCATH (totalmente Implantado),

Cateter de Hichman, PICC, Arrow (CVC).
Arrow - CVC
Permcath (HD) – Tempo de permanência: 2
anos
Port Catch – Tempo de permanência: 5 Anos
Cateteres de Curta Permanência - Shilley (HD)
Cateteres de Curta Permanência – Jelco e Scalp
Cateter Jelco – Cateter sobre agulha

 Jelco 14 e 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias importantes, sempre que se devem infundir grandes
quantidades de líquidos. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.
 Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e adultos. Administrar sangue, hemoderivados e outras
infusões viscosas. Inserção mais dolorosa exige veia calibrosa.
 Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos. Adequado para a maioria das infusões venosas de sangue e
outras infusões venosas (hemoderivados).
 Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das
infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão
menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente.
 Jelco 24: RN’s, bebês, crianças, adolescentes e adultos (em especial, idosos). Adequado para a maioria das
infusões, mas a velocidade de infusão deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas, por exemplo,
pequenas veias digitais ou veias internas do antebraço em idosos.
Complicações na Terapia Intravenosa

Fármacos Vesicantes x Fármacos irritantes

Fármaco vesicante é aquele que quando administrado ou em contato com a

pele pode causar bolhas ou vesículas

Fármaco irritante é aquele que como o próprio nome diz causa irritação
com vermelhidão local. 

Todos vesicantes são irritantes, mas nem todos irritantes são vesicantes.
Flebite

Sinais e sintomas:
 Eritema
 Calor
 Edema local
 Cordão fibroso palpável ao longo da veia
 Velocidade de infusão lenta
 Desconforto
 Dor
Infiltração
Extravasamento
Extravasamento
Alguns medicamentos com maior risco de causar flebite

Aciclovir I Ceftriaxona V
Amiodarona V Claritromicina V
Amoxicilina+clavulânico I Diazepam V
Ampicilina+sulbactam I Dipirona V
Anfotericina V Dobutamina V
Cefalotina V Fenitoina I
Cefazolina V Fentanila V
Cefepima V Imipenem V
Ceftriaxona V Midazolam V
Nitroglicerina V Piperacilina+tazobactam V
Oxacilina V Vancomicina V
 E- mail: rpatrizzi78@gmail.com

Instagram: @ritapatrizzimendonca

Muito Obrigada!