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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Professor e Enfermeiro
Pedro Augusto Alves Junior
Coren- SP 569794
CATETER NASAL: a fração de oxigênio inspirada varia conforme o fluxo de oxigênio oferecido.
Crianças dificilmente toleram fluxos maiores do que 3 L/min. Para cada 1 L/min de O2 ofertado,
eleva-se a fração de oxigênio em 4%. Adultos podem chegar a fluxo de até
6 L/min.
Desvantagens: epistaxe, lesão da mucosa nasal e indução de broncoespasmo.
CATETER NASOFARÍNGEO: sonda colocada através da narina até a nasofaringe, e conectada à
fonte de oxigênio com volume de 1-3 L/min. Medição do lobo da orelha até ponta do nariz. Alternar o
lado a cada 8 horas.
Desvantagens: muito desconfortável, pode induzir vômitos e deglutição de ar.
MÁSCARA SIMPLES (SEM RESERVATÓRIO): fluxos entre 5–10 L/min de O2, podendo atingir
FiO2 máxima de 60%.
MÁSCARA DE TRAQUEOSTOMIA: utilizada em pacientes com traqueostomia, pode atingir
FiO2 de 35 a 60% com fluxo de 6–15 L/min(dependendo do fluxo, pode ser considerada “alto fluxo”).
TENDA DE OXIGÊNIO: não fornece de forma confiável FiO2 maiores que 50%, pois há perdas para
o ambiente.
Vantagem: pode ocasionar mais conforto ao paciente, dada a oferta de oxigênio umidificado e
aquecido. Desvantagem: FiO2 cai para 21% todas as vezes que a tenda é aberta. Névoa pode
ocasionar dificuldade em visualização do paciente. Respeitar os fluxos mínimos preconizados pelo
TENDA FACIAL (MÁSCARA DE MACRONEBULIZAÇÃO): invólucro plástico em
forma de concha, que geralmente é mais bem tolerado pelas crianças.
Vantagem: permite acesso à face para aspirações sem suspender a oferta de oxigênio.
Fluxos de oxigênio 10–15 L/min fornecem uma FiO2 de até 40%.
MÁSCARA DE VENTURI: muito usada em Pediatria, permite fornecer O 2 de forma
precisa e confortável. Tem válvulas fixas com cores ou válvula única com ajuste manual da
FiO2 desejada. Todas as FiO2 necessitam de um fluxo específico. A máscara de Venturi
possui um copo plástico no qual pode ser acoplado o nebulizador, permitindo assim
ofertarem-se medicações (p. ex.: salbutamol) sem que haja interrupção da oferta de
oxigênio.
Os sinais vitais são medidas corporais básicas, essenciais para que nosso corpo funcione
bem. Essas medidas devem ser realizadas no atendimento pré-hospitalar, pois servem para
estabelecer seus padrões basais, diagnosticar o início de uma possível enfermidade,
acompanhar a evolução do paciente e orientar o melhor tratamento para um indivíduo.
Quais são os principais sinais vitais?
Dor;
Temperatura;
Frequência respiratória;
Frequência cardíaca;
Pressão arterial.
Categoria Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)
Normal <130 <85
Normal alta 130-139 85-89
Hipertensão de
140-159 90-99
grau 1
Hipertensão de
≥160 ≥100
grau 2
Avaliação de feridas.
RYB- Red, Yallow, Black
O sistema RYB (red/yelow/black) avalia a quantidade de tecido viável e não-viável através
da cor de base da ferida. Com isso a classificação de feridas é feita de acordo com sua
coloração, direcionando a conduta a ser adotada.
Tipos de choque
CLASSIFICAÇÃO
O choque pode ser classificado em 4 tipos principais, baseados tradicionalmente no seu
perfil hemodinâmico: hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo e distributivo. Tem sido
proposta a inclusão de uma quinta categoria que englobaria o choque secundário às causas
de hipóxia histotóxica (p.ex. intoxicação por cianeto, monóxido de carbono, ferro).
É importante ressaltar que o choque também pode ser misto. Por exemplo, nos pacientes
com choque séptico, que podem apresentar também o componente hipovolêmico bem
como cardiogênico associados
Placa de ateroma e seus riscos
Placa de ateroma é uma massa formada na parede interna de uma artéria, capaz de obstruí-la de forma parcial ou total.
Geralmente, é manifestação clínica da aterosclerose, patologia inflamatória progressiva que provoca o desgaste do
endotélio – tecido que reveste o interior desses vasos sanguíneos.
Fatores de risco para a formação de placas de ateroma
Fatores comuns da vida moderna, como alimentação rica em colesterol e sedentarismo, contribuem para que a maioria
das pessoas com mais de 50 anos tenha ateromas.
Enquanto não provocarem sintomas ou complicações, elas raramente serão detectadas.
No entanto, existem fatores de risco além da idade, por exemplo:
Tabagismo: substâncias presentes no cigarro tornam as paredes das artérias mais ásperas e receptivas aos cristais de
colesterol
Hipertensão: agrava o desgaste interno das artérias
Diabetes: mantém altas taxas de açúcar no sangue, facilitando inflamações
Obesidade e falta de atividade física
Ingestão excessiva de gordura, que é transformada em colesterol e pode se prender ao endotélio
Carrinho de emergência
Os ritmos chocáveis mais comuns associados à parada cardíaca são taquicardia ventricular
sem pulso e fibrilação ventricular. As causas subjacentes mais comuns são cardiopatia
isquêmica e infarto do miocárdio.
atividade elétrica sem pulso (AESP) e assistolia. Se o ritmo é identificado como não-
chocável, manter as compressões torácicas por ciclos de 2 minutos, adquirir acesso e
administrar epinefrina.
Para se usar o desfibrilador, deve
saber que para isso existe um
risco eminente a enfermagem,
pois o choque pode ser conduzido
pela cama e o funcionário pode
receber a descarga elétrica
emitida.
Cuidados de enfermagem:
- Colocar gel nas pás,
- Retirar as roupas do paciente,
- Ligar o aparelho na tomada,
- Rodar a chave ate o numero
solicitado pelo médico e
carregar.
- Deixar que o plantonista faça
descarga pressionando as
chaves na pás.
Sinal de cacifo
Ele é classificado por cruzes, exemplo ++/4+ (duas cruzes de 4 cruzes), quando o paciente
esta edemaciado, utilizamos desta ferramenta para classificar o grau.
Osteoporose
Osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea,
tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. Algumas dicas podem ajudar na
prevenção ou no controle da osteoporose: – a ingestão de cálcio é fundamental para o
fortalecimento dos ossos.
Cuidados de enfermagem:
- Administrar as medicações;
- Ofertar dietas ricas em cálcio;
- Cuidar para que o paciente não caia ou sofra traumas;
- Orientar quanto ao uso de cigarros e má alimentação.
Eletrocardiograma
Função estas:
- Pressão arterial não invasiva ou invasiva, pressão
arterial média;
- Saturação;
- Pulso;
- Frequência cardíaca;
- Temperatura axilar;
Ulcera por pressão
As pessoas com maior risco são aquelas com uma condição que limita sua capacidade de
mudar de posição.
As escaras geralmente se desenvolvem em calcanhares, tornozelos, quadris e no cóccix.
Elas podem se desenvolver rapidamente.
Pode ser difícil tratar as escaras. O tratamento inclui limpeza e curativos das feridas,
juntamente com a redução da pressão nos ferimentos com a mudança frequente de posição.
Estágio I: comprometimento da epiderme;
FÁCIES HIPOCRÁTICA
Olhos fundos, parados e inexpressivos. Lábios se tornam
adelgaçados, o nariz afila-se e "Batimentos das asas do nariz"
costumam ser observados. Rosto está coberto de suor, palidez
cutânea e uma discreta cianose labial, OBS: Indica doença
grave
FÁCIES RENAL
Edema predomina ao redor dos olhos com palidez cutânea
OBS: Comum nas doenças difusas dos rins, pincipalmente na
síndrome nefrótica e na glomerulonefrite difusa aguda.
FÁCIES LEONINA
A pele é de espessa, sede de grande número de lepromas de tamanhos variados e confluentes.
Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes. As
bochechas e o mento se deformam pelo aparecimento de nódulos.
OBS: As alterações são produzidas pelas lesões do mal de Hansen.
FÁCIES ADENOIDIANA
Nariz pequeno e afilado e a boca sempre entreaberta.
FÁCIES BASEDOWIANA
Olhos são salientes (exoftalmia) e brilhantes, destacando-se no
rosto magro.
Algumas vezes tem um aspecto de espanto e ansiedade.
Presença de um bócio.
FÁCIES ACROMEGÁLICA
FÁCIES MONGOLOIDE
FÁCIES PSEUDOBULBAR