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SUPORTE BÁSICO DE VIDA

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E AVALIAÇÃO


INICIAL DA VÍTIMA

# A principal causa de morte fora dos hospitais é a falta de


atendimento.
# A segunda é o socorro inadequado.
# As pessoas morrem porque ninguém faz nada e continuam
morrendo porque alguém não capacitado resolveu fazer algo.

Fernando Barreiro
O Suporte Básico de Vida (SBV)

Ambiente extra hospitalar

Consiste no reconhecimento e na
correção imediata da falência dos
sistemas respiratório e/ou cardiovascular.

Socorrista: deve ser capaz de avaliar e manter:

• A vítima respirando,
• Com batimento cardíaco
• Sem hemorragias graves
“Define-se por urgência a ocorrência imprevista de agravo
à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador
necessita de assistência médica imediata.

”Já o conceito de emergência é entendido como “a


constatação médica de condições de agravo à saúde que
impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso,
exigindo, portanto, tratamento médico imediato.”
O Serviço de Atendimento Pré-hospitalar (APH) envolve todas as
ações efetuadas com o paciente, antes da chegada dele ao
ambiente hospitalar:

1. assistência ao paciente na cena (no local da ocorrência);


2. transporte do paciente até o hospital;
3. chegada do paciente ao hospital.
Suporte Básico à Vida (SBV): caracteriza-se por não realizar
manobras invasivas.

Suporte Avançado à Vida (SAV)


O socorrista deve ter como
princípio básico evitar o
agravamento das lesões e
procurar estabilizar as
funções hemodinâmicas e
ventilatórias do paciente.
O SOCORRISTA, AO DECIDIR
INTERVIR EM DETERMINADA
OCORRÊNCIA NO AMBIENTE PRÉ-
HOSPITALAR, DEVERÁ SEGUIR
ALGUMAS REGRAS BÁSICAS DE
ATENDIMENTO:
1. AVALIAR CUIDADOSAMENTE O
CENÁRIO

Qual a situação? Observar, reconhecer e avaliar


cuidadosamente os riscos que o ambiente oferece
(para você, sua equipe e terceiros – paciente,
familiares, testemunhas, curiosos).

Lembre-se: não se torne mais uma vítima!


Quanto menor o número de vítimas, melhor.
2. ACIONAR A EQUIPE DE RESGATE
# Equipe especializada e autoridades competentes.
# Não devemos esquecer que solicitar o serviço de socorro
pré-hospitalar profissional é tão importante quanto cuidar da
própria vítima.
3. SINALIZAR O LOCAL
Isso é especialmente importante em casos de acidentes
automobilísticos, portanto não se esqueça de sinalizar a cena e
torná-la o mais segura possível.
Utilize o triângulo de sinalização, pisca-alerta, faróis, cones,
galhos de árvores etc.
4. UTILIZAR BARREIRAS DE PROTEÇÃO
CONTRA DOENÇAS CONTAGIOSAS

O uso de equipamento de proteção individual (EPI), tais como


luvas descartáveis, óculos de proteção, máscaras e aventais, é
essencial para a segurança do profissional de saúde em
atendimento.
5. RELACIONAR TESTEMUNHAS
Para sua própria proteção pessoal, profissional e
legal enquanto prestador de socorro.
6. ABORDAGEM E AVALIAÇÃO
DA VÍTIMA

Após avaliar o ambiente e


tomar todas as precauções
de segurança e proteção
individuais, o socorrista
deverá se identificar e se
apresentar à vítima;
Prioridade de atendimento
• gravidade da vítima.

O exame é dividido em dois


tempos principais:

Avaliação primária

Avaliação secundária
Avaliação do
paciente

AVALIAÇÃO
PRIMÁRIA Conduta a ser
tomada
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Consiste numa análise de todas as condições que impliquem
risco iminente de morte, tais como:

• Permeabilidade das vias aéreas,


• Respiração (anormal ou gasping), Simultânea
• Estabilidade circulatória,
Essa etapa inicial da avaliação deverá ser
completada em 10 segundos, no máximo e
imediatamente chamar ou solicitar alguém que
chame o serviço de atendimento móvel.
CONDUTA A SER TOMADA

A sequência ABC foi


alterada para CAB, o
socorrista iniciará com as
compressões caso a
vítima não apresente
pulso.
CIRCULAÇÃO - C
O pulso está presente?
• Na ausência de pulso iniciar de imediato:
• 30 compressões torácicas,
• Frequência de no mínimo 100 a 120 vezes por minutos,
• Profundidade entre 5 a 6 cm.

Existe alguma hemorragia grave?


• Prevenir ou tratar o estado de choque.
VIAS AÉREAS - A

Vias aéreas e estabilização da coluna


cervical;
• Hiperextensão da cabeça;
• Anteriorização da mandíbula.

Verificar se as vias aéreas estão


pérvias ou se existem sinais de
obstrução.
RESPIRAÇÃO - B
O paciente respira?
Na ausência da respiração realizar 2
ventilações.
Essa respiração está sendo eficaz?
PCR - 30:2
Parada Respiratória: 1 ventilação a
cada 6 segundos (10 respirações
por minuto).
Avaliação Conduta

• Permeabilidade das vias C – Circulação


aéreas,
A – Vias Aéreas

• Respiração (anormal ou B – Respiração


gasping),

• Estabilidade circulatória,
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
(COMPLEMENTAR)

Consiste na segunda etapa do exame, onde serão


observadas todas as lesões que não impliquem risco
imediato à vida.
O socorrista deve buscar realizar anamnese direcionada,
checar a história do acidente ou mal súbito, identificar os
ferimentos, aferir os sinais vitais e realizar um exame físico
padronizado, céfalo-caudal.
COMO RECONHECER OS SINAIS DE UMA
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)

Tríade:
• vítima inconsciente,
• ausência de respiração
• ausência de pulso em grande artéria (o principal sinal da parada
cardiopulmonar, sendo o mais específico – ausência de pulso
carotídeo no adulto e braquial no bebê).
O que define uma PCR não é o fato do coração estar parado
ou em movimento e sim a SUA CAPACIDADE EM BOMBEAR
O SANGUE PARA PERFUNDIR OS ÓRGÃO NOBRES.

A ausência de circulação do sangue interrompe a oxigenação


dos tecidos.
Após alguns minutos as células mais sensíveis começam a
morrer (4 a 6 min.)
Os órgãos mais sensíveis à falta de oxigênio são o cérebro e
o coração.
NÓ SINUSAL

Em algumas situações esse


controle é perdido e o coração
começa a se contrair de forma
extremamente acelerada ou de
forma extremamente
desorganizada.
RITMOS DE PCR
Existem 4 Família PINTO
ritmos de
PCR Tá veloz
Assis

Antônio Eduardo Flavinha


Silva Pinto
A reanimação cardiopulmonar (RCP) é a
técnica utilizada para retardar a lesão
cerebral até a instituição de medidas de
suporte avançado de vida.

Consiste nas manobras de compressões


torácicas, abertura das vias aéreas e
respiração artificial, na tentativa de
restabelecer a ventilação pulmonar e a
circulação sanguínea (CAB).
DICA: AS VÍTIMAS SUBMETIDAS A
BAIXAS TEMPERATURAS
(HIPOTERMIA) PODEM SUPORTAR
PERÍODOS MAIS LONGOS SEM
OXIGÊNIO, POIS O METABOLISMO
DIMINUI, REDUZINDO O CONSUMO
DE OXIGÊNIO.
ATUALIZAÇÃO DAS DIRETRIZES DE RCP
(AHA 2015)
AMERICAN HEART
ASSOCIATION 2015
Recomenda-se a implantação
de programas de acesso
público de desfibrilador
(APD)
• Aeroportos,
• Cassinos,
• Instalações esportivas, etc.
SEQUÊNCIA RESUMIDA DOS PASSOS PARA EXECUÇÃO
DO SUPORTE BÁSICO DE VIDA E MANOBRAS DE RCP
1. Chegar a segurança do local;
2. Avaliar a responsividade (avaliar a respiração e o
pulso simultaneamente antes de acionar totalmente o
serviço de emergência – 10 seg.);
3. Chamar por ajuda
4. Detectar presença de pulso (C – Circulation): carótida
ou femoral
Ênfase nas compressões torácicas (socorrista leigo);
Na ausência de pulso, iniciar compressões torácicas:
100 a 120/min.
A profundidade das compressões deve ser entre 5 à 6
cm em adultos.
A relação compressões/ventilações: 30:2.
5. Abrir as vias aéreas (A – Airway)
• Ao abrir as vias aéreas assegura-se que a
percepção de respiração já é detectada.
6. Avaliar respiração (B – Breathing):
• O socorrista não deve se esquecer de utilizar barreiras de
proteção ao realizar a técnica de ventilação boca a boca.
• O socorrista poderá utilizar dispositivos de barreira como a
face-shield ou pocket mask.
• O ideal é utilizar o balão-valva-máscara (reanimador manual),
conhecido popularmente como “Ambu®”.
Técnica:
• Hiperextensão da cabeça;
• Anteriorização da mandíbula;
• Pinçar as narinas;
• Aplicar sua boca sobre a da vítima,
vedando-a completamente;
• Efetuar 2 ventilações;
• Manter 1 ventilação a cada 6
segundos;
• 10 respirações por min.
7. Desfibrilação (D – Defibrillation):
• O DEA deverá ser usado assim que estiver disponível.
• O DEA é de simples utilização e foi programado para
analisar o ritmo cardíaco do paciente e reconhecer uma
FV/TV indicando o choque sempre que necessário.
• A maior parte dos pacientes que sofrem PCR inicialmente
apresentou Fibrilação Ventricular – FV ou Taquicardia
Ventricular – TV - desfibrilação precoce.
FUNÇÃO DO CHOQUE
A função do choque é a de PARAR o CORAÇÃO, ou
seja, ZERAR a atividade elétrica anteriormente
DESORGANIZADA.

Desta forma, o nó sinusal terá uma maior


probabilidade de reassumir um ritmo eficaz que gere
pulso central.
8. Exposição da vítima (E – Exposição)
Exposição da vítima com controle da
hipotermia – Retirar ou cortar as vestes
para visualizar melhor e tratar as lesões
de extremidades.

Em seguida, cobrir a vítima, prevenindo


assim a hipotermia e minimizando o
choque.
RESUMO
ATÉ QUANDO MANTER A RCP?
Existem 5 situações que autorizam o profissional
de Suporte Básico a interromper a RCP:
• Chegada do Suporte a Avançado
• Paciente Reanima
• Exaustão
• Ambiente de Risco
• Mudança de prioridade
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR
CORPOS ESTRANHOS (OVACE)
Se um corpo estranho for visualizado e
estiver acessível após a manobra de
abertura das vias aéreas, remova-o com o
dedo indicador “em gancho”.

Somente tente remover o material que está


causando a obstrução se ele estiver bem
visível e de fácil acesso.
Engasgo real

Pode demonstrar sinais de asfixia, agarrando o


pescoço, apresentando esforço respiratório
exagerado e cianose.
Caso não seja instituído tratamento, a vítima evolui
rapidamente para inconsciência, PCR e óbito.
COMO PROCEDER? APLICAR A
MANOBRA DE HEIMLICH.

Essa técnica tem como objetivo


expulsar o corpo estranho por
intermédio da eliminação do ar
residual dos pulmões, criando
uma espécie de “tosse
artificial”.
BOA VENTILAÇÃO

Após a desobstrução da via


aérea por corpo estranho
deve-se observar se a vítima
tem respiração normal ou
gasping.
É aceitável utilizar dispositivos de
feedback audiovisuais durante a RCP;
Flexibilização para acionar o serviço
médico de emergência e para o controle
subsequente;
O prestador de primeiros socorros pode
incentivar a pessoa que apresentar dor
torácica a mascar 1 aspirina;
Não é recomendado a utilização de
colares cervicais por prestadores de
primeiros socorros.
CRISES CONVULSIVAS
PRIMEIROS SOCORROS
CRISES CONVULSIVAS:

• Alteração da atividade elétrica neuronal;


• Perda da consciência;
• Contração muscular  movimentos desordenados e involuntários;
• Perda de controle esfincteriano (urinário e anal);
• Rápida duração.
PRIMEIROS SOCORROS
CRISES CONVULSIVAS:
ATENDIMENTO:
•Deitar a pessoa (caso ela esteja sentada), evitando
quedas e traumas;
•Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão),
para evitar traumas;
•Afrouxar roupas apertadas;
•Proteger a cabeça da pessoa, com a mão,
roupa, travesseiro;
•Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra
(evitando aspiração);
PRIMEIROS SOCORROS
CRISES CONVULSIVAS:
ATENDIMENTO:

•Limpas as secreções salivares, com um pano ou papel, para


facilitar a respiração;
•Observar se a pessoa consegue respirar;
•Afastar os curiosos, dando espaço pra pessoa;
•Permitir que a pessoa descanse, até mesmo durma, depois de
uma crise;
•Procurar assistência médica após a crise.
PRIMEIROS SOCORROS
CRISES CONVULSIVAS:
ATENDIMENTO:

NÃO se deve imobilizar os membros;


NÃO tentar balançar a pessoa;
NÃO coloque os dedos na boca da pessoa;
NÃO dar banho;.
NÃO medicar, mesmo que tenha os medicamentos, na
hora da crise, pela boca.
AFOGAMENTO
Define-se por afogamento a
aspiração de líquido não corporal
por submersão ou imersão.

O afogamento é a terceira causa


mais comum de morte acidental;
40% ocorrem com crianças abaixo
de quatro anos de idade.
Inicialmente, a vítima em contato com a água prende
voluntariamente a respiração e faz movimentos com todo o
corpo, tentando desesperadamente nadar ou agarrar-se a
alguma coisa.
Nessa fase, pode haver aspiração de pequena quantidade de
água que, em contato com a laringe, por reflexo
parassimpático, promove constrição (fechamento) das vias
aéreas superiores.
Em 10 a 15% dos casos, esse laringoespasmo é tão severo
que impede a entrada de água e ar no trato respiratório, até
que a vítima seja resgatada ou perca a consciência e morra,
“afogamento seco”.
Após essa fase inicial, se não ocorrer o salvamento, a vítima
atingirá seu limite e fará movimentos respiratórios
involuntários, aspirando grande quantidade de água.
“Afogamento molhado” associado à aspiração de líquido,
tem pior prognóstico e representa 85% dos afogamentos
fatais.

Ocorre inundação total dos pulmões com perda de


consciência, parada respiratória (apneia) e consequente
morte.
OBSERVAÇÃO
Há uma diferença significativa entre afogamentos em água
quente e em água gelada.
Como regra, qualquer vítima sem respiração, sem pulso e
que estava submersa em águas geladas deve ser reanimada.
Alguns especialistas aconselham realizar a reanimação em
toda vítima de afogamento, independentemente da
temperatura da água – mesmo naquelas que ficaram por um
longo período na água.
SALVAMENTO
Lembre-se que a segurança de quem faz
o salvamento é o principal cuidado
inicial.
O salvamento deverá ser realizado, de
preferência, sem a entrada do prestador
de socorro na água.
Se a vítima estiver inconsciente ou longe
demais para ser alcançada com uma
corda, o prestador de socorro deverá ir
até ela.
ATENÇÃO!
O prestador de socorro apenas entra na água se souber nadar
muito bem.
O socorrista deve estar preparado para o salvamento de
vítimas em pânico.
Lembre-se da segurança em primeiro lugar.
Se o socorrista não estiver apto, deve marcar o lugar do
afogado e procurar socorro.
Deve-se suspeitar de lesão
medular em qualquer
nadador inconsciente,
especialmente em águas
rasas.
Executar a avaliação primária
e dar início ao C, A e B.
OBSERVAÇÃO
Água nas vias aéreas pode causar resistência à respiração.
Após a verificação da ausência de corpos estranhos nas
vias aéreas, aplicar a respiração de salvamento com mais
força até ver o tórax da vítima subir e descer.
Se não houver pulso, começar imediatamente as
compressões torácicas (RCP). Prosseguir com a
reanimação até a chegada da equipe de emergência.

Caso a vítima estiver inconsciente, mas com respiração


espontânea presente, colocá-la em posição lateral, a fim
de evitar broncoaspiração, especialmente se apresentar
vômitos.
Aquecer a vítima, secando-a e cobrindo-a com cobertores ou
toalhas.
Todas as vítimas de afogamento, mesmo aquelas que só
necessitaram de mínimo auxílio, devem ser submetidas à
avaliação médica.
Às vezes a lesão pulmonar ocorre horas após o episódio de
submersão, e a vítima poderá morrer em até 3 ou 4 dias após
o acidente (aproximadamente 15% das mortes por
afogamento ocorrem por complicações secundárias).
FERIMENTOS
PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
FERIMENTOS:

Abrasão: camada superficial da pele é removida com pouca


perda de sangue.
PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
FERIMENTOS:

Laceração: cortes na pele com bordas irregulares;


PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
FERIMENTOS:

Incisão: corte com bordas lisas;


PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
FERIMENTOS:

Perfuração: ferimento causado por um objeto pontiagudo ;


PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
FERIMENTOS:

Avulsão: um pedaço de pele rompido de forma traumática


que fica separado do corpo;
PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
FERIMENTOS:

Amputação: corte ou remoção de uma parte do corpo.


PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
CUIDADOS COM SANGRAMENTO EXTERNO E FERIMENTOS:
• Contenção do sangramento;
• Proteção do ferimento contra dano adicional.

1) EPIs  luvas descartáveis;


2) Expor o ferimento  remover
ou cortar roupas  encontrar
fonte do sangramento;
3)
PRIMEIROS SOCORROS
• Sangramento e ferimentos:
CUIDADOS COM SANGRAMENTO EXTERNO E FERIMENTOS:

ELEVAR MEMBROS
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM FERIMENTOS:

PEQUENA EXTENSÃO
• Lavar com água e sabão;
• Lavar com água corrente ou SF 0,9% sob pressão;
• Em ambiente hospitalar: remover pequenos
objetos que não foram eliminados com pinças
estéreis;
• Se o sangramento recomeçar, aplicar pressão direta
sobre o ferimento com gaze ou compressa estéril;
• Cobrir a área com curativo estéril.
• Procurar atendimento médico em caso de alto risco
de infecção (mordida de animal ou perfuração).
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM FERIMENTOS:
AMPUTAÇÃO
• Ligar para SME imediatamente;
• Controlar sangramento;
• Recuperar a parte amputada e envolver com
gaze estéril ou tecido limpo;
• Colocar a parte amputada dentro de um saco
plástico  manter resfriada (gelo).
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM FERIMENTOS:
OBJETOS CRAVADOS (EMPALADOS):

• Manter a área descoberta;


• Remover ou cortar roupa ao redor da lesão;
• NÃO REMOVER, NEM MOVER O OBJETO;

•Controlar a hemorragia, comprimindo em torno do objeto;


• Estabilizar o objeto com curativos volumosos ou tecidos limpos ao
redor do objeto.
QUEIMADURAS E
CHOQUE ELÉTRICO
PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS:

•Térmicas: por calor


PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS:
• Químicas: agentes ácidos ou álcalis.
PRIMEIROS SOCORROS
QUEIMADURAS:
•Voltagem;
• Elétricas: choque elétrico. •Área do corpo exposta;
•Duração do contato.

Depende da trajetória da corrente elétrica


Ferida de entrada e saída
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
TÉRMICAS:
•Determinar o grau (profundidade) da queimadura;

EPIDERME DERME HIPODERME


PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
TÉRMICAS:
•Primeiro grau:
1) Resfriar a queimadura com água fria até alívio da dor;

2) Aplicar gel ou hidratante para manter a pele úmida e reduzir


prurido e descamação;
3) Usar analgésico e anti-inflamatório.
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
TÉRMICAS:
•Segundo Grau:
1) Remover roupas e jóias da área queimada;
2) Resfriar a queimadura com água fria até alívio da dor;

3) Cobrir a área com curativo seco, não aderente, estéril ou limpo;


4) Usar analgésico e anti-inflamatório.
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
TÉRMICAS:
•Segundo Grau:

ADVERTÊNCIAS:

1)Cuidado com hipotermia  não resfriar em excesso;


2) NÃO romper bolhas;
3) NÃO aplicar cremes, pomadas e medicamentos caseiros.
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
TÉRMICAS:
•Terceiro Grau:

• Siga as mesmas regras para as queimaduras de 2º grau.


• Deite a vítima, colocando a cabeça e o tórax mais baixos
que o corpo.
• Cubra o local atingido com pano limpo
• Monitore os sinais vitais e transporte a vítima para o
hospital o mais rápido possível.
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
ELÉTRICAS e CHOQUE ELÉTRICO:

• Evite o contato direto com a vítima se ela ainda estiver


sofrendo o choque elétrico;
• Procure desligar a fonte de energia e se não for possível,
afaste-a da fonte da corrente, utilizando um mau condutor
de energia, como madeira, pedaços de
tecidos fortes, luvas.
• Mantenha a vítima deitada.
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
ELÉTRICAS:

Eventualmente a vítima sofre parada


cardiorrespiratória, portanto esteja preparado para
iniciar as manobras de suporte básico de vida.
Se não for o caso, monitore os sinais vitais e proceda
aos cuidados para queimaduras e prevenção do
estado de choque.
Encaminhe a vítima para o hospital o mais rápido
possível.
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
QUÍMICAS:
São lesões teciduais resultantes de contato químico
As queimaduras químicas podem ser ácidas ou alcalinas
(básicas) e os sinais e sintomas variam de acordo com a
substância agressora.
Ambas as queimaduras causam dor
As queimaduras ácidas causam necrose de coagulação,
produzindo escaras e úlceras.
As queimaduras alcalinas são mais graves porque penetram
profundamente na pele e permanecem ativas por longo
período.
PRIMEIROS SOCORROS
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
QUÍMICAS:

• Remova toda a roupa ou objetos contaminados de perto da


vítima.
• Dependendo da substância química, poderá ser feita a
lavagem da região afetada com água abundante e contínua.
• Em casos de contato com produtos químicos em pó, limpe a
pele antes de molhá-la.
CUIDADOS COM QUEIMADURAS:
QUÍMICAS:

No caso de queimaduras produzidas por líquidos é


recomendável lavar a área com água corrente e abundante
por pelo menos 30 minutos
Monitore os sinais vitais, procure identificar a substância
causadora e encaminhe a vítima imediatamente para um
serviço de pronto atendimento.
Jamais tente neutralizar a substância
CLASSIFICAR A QUEIMADURA – “REGRA
DOS NOVE” – PROPOSTO POR WALLACE.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROCHA, Marta Peres Sobral. Suporte Básico de vida e
Socorros de Emergências. Equipe Técnica de Avaliação,
Revisão Linguística e Editoração. 2011.
Destaques da American Heart Association 2015. Atualizações
das Diretrizes de RCP e ACE. 2015.
IBRAPH – Instituto Brasileiro de Atendimento Pré-Hospotalar.
Suporte Básico de Vida Adulto + DEA em pacientes vítimas
de morte súbita. 2015.

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