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PRIMEIROS SOCORROS

INSTRUTOR
1° SGT BM MONTE
PROGRAMAÇÃO - SUMÁRIO
Conforme NBR 14.276: Brigada de Incêndio.
Primeiros Socorros - OBJETIVOS;
SUPORTE BÁSICO DE VIDA - SBV;
EXAME da vítima;
Controle de HEMORRAGIAS;
REANIMAÇÃO - RCP; e
 VIDEOS.
Primeiros Socorros
- OBJETIVOS -
OBJETIVOS

1. Atendimento Imediato e Provisório


no local do acidente (não substitui os
cuidados médicos);
2. Manter os SINAIS DE VIDA;
3. Evitar agravar o ESTADO da vítima;
4. Providenciar Transporte seguro para um
Hospital/PS/Enfermaria/Ambulatório, etc.
CONCEITO DE PRIMEIOS SOCORROS

– Procedimentos prestados, inicialmente,


àqueles que sofreram acidentes ou
doença, com a finalidade de evitar o
agravamento do estado da vítima, até a
chegada de ajuda especializada.
Socorrista

 Pessoa tecnicamente
capacitada para atuar
com segurança, avaliar
e identificar problemas
que comprometam a
vida.
Atributos do Socorrista
 a) – Ter conhecimento técnico
e capacidade para oferecer o
atendimento necessário
 b) – Aprender a controlar suas
emoções , ser paciente com
as ações anormais ou
exageradas daqueles que
estão sob situação estresse.
 c) – Ter capacidade de
liderança para dar segurança
e conforto ao paciente.
Responsabilidades do Socorrista
 a)- Utilizar os equipamentos de (EPI’ s);
 b)- Controlar o local do acidente de modo a
proteger a si mesmo, sua equipe.
 c)- Obter acesso seguro ao paciente e utilizar
os equipamentos necessários para a situação;
 d)- Identificar os problemas utilizando-se das
informações obtidas no local e pela avaliação
do paciente;
 e)- Fazer o melhor possível para proporcionar
uma assistência de acordo com seu
treinamento.
AVALIAÇÃO DA SENA

1 – VERIFICAR O QUE ACONTECEU.


2 – SEGURANÇA DO LOCAL.
3 – ACIONAR MAIOS.
4 – COLOCAR EPI.
5 – TRIAGEM ( SE NECESSÁRIO)
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS

 1 – VERIFICAR O QUE ACONTECEU.

 2 – SEGURANÇA DO LOCAL.

 3 – ACIONAR MAIOS.

 4 – COLOCAR EPI.

 5 – TRIAGEM ( SE NECESSÁRIO)
3. Evitar Agravamento do Estado da Vítima
3. Evitar Agravamento do Estado da Vítima
TRIAGEM
1º - Parada Respiratória ;

2º -Parada Cárdiorrespiratória

3º- Graves Hemorragias;

4° - Queimaduras; e

5°- Fraturas.
EXAME
DA VÍTIMA
Exame da Vítima

Exame Exame
Primário Secundário
ABC
DO TRAUMA
A B C DO TRAUMA
A – 1.Checar Consciência;
2. Liberar Vias Aéreas Superiores; e
3. Estabilizar Cervical;

B – 1. Checar respiração; e
2. Fazer ventilação (se necessário);

C – 1. Checar Pulso;
2. Conter Grandes Hemorragias; e
3. Realizar Reanimação Cárdio
Pulmonar (se necessário).
A
FAZER O AVDI
 A – Está ALERTA;

 V – Responde a VOZ;

 D – Responde a DOR;

 I – INCONSCIENTE.
CHECAR NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
AVDI
Estímulo doloroso
LIBERAR VIAS AEREAS SUPERIORES

 Empurre Mandubular:

 Inclinação da cabeça com elevação


do queixo.
Empurre Mandibular
Vítimas de trauma ou situação ignorada
Inclinação da cabeça com elevação do
queixo Vítimas de caso clínico
RETRAÇÃO
 90% dos casos das
mortes em vítimas
inconscientes por
obstrução das VAS a
causa principal se dá
em virtude da retração
da língua (queda da
língua), os outros
10% ficam por conta
de corpos estranhos.
Estabilizar coluna cervical
manualmente
POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO
A - 3. ESTABILIZAR CERVICAL (PESCOÇO)

 1º - ALINHAMENTO
(A cabeça tende a pender para um dos lados)

 2º -Desobstruir Vias Aéreas Superiores


(Realizar elevação do QUEIXO).

 3º - IMOBILIZAÇÃO MANUAL
(Manter manualmente).
B
B – 1. Respiração

Para checar a RESPIRAÇÃO usar V.O.S.


V – Ver movimento respiratório (H:
abdômen e M: tórax);
O – Ouvir a respiração;
S – Sentir o calor da respiração.
V O S – VER, Ouvir e Sentir

Ver
Ouvir
Sentir
B – 2. Tipos de VENTILAÇÃO

Respiração DIRETA

Respiração INDIRETA
B – 2. VENTILAÇÃO DIRETA
 Respiração BOCA A BOCA (mais eficiente);
PORÉM É A MENOS RECOMENDADA.
• BOCA – NARIZ (Bebê);
B – 2. VENTILAÇÃO INDIRETA
 Respiração BOCA – Barreira de proteção;
• BOCA – LENÇO FACIAL;
• BOCA – MÁSCARA (Bombeiro);
• BOCA – BOLSA MÁSCARA.
Respiração boca a boca
Expiração (ventilação)
Boca – Boca Nariz (Bebê)
Boca - Lenço Facial
Ventilação com mascara
Boca - Bolsa Máscara (Ambu)
Aparelho Ambu
C
1 – C PULSO
TEMPORAL
CARÓTIDA

BRAQUIAL

ULNAR
RADIAL
FEMURAL

POPLÍTEA
TIBIAL
PEDIAL
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PULSO CENTRAL
 Adulto e criança – Pulso Carotídeo;
 Lactente – Pulso Braquial.
PULSO CENTRAL - CAROTÍDEO
Pulso BRAQUIAL
Uso do polegar
C – 2. Conter Hemorragias

1º Identificar tipo de
HEMORRAGIA;

2º Realizar HEMOSTASIA;
(Técnica de contenção da Hemorragia)
Tipos de Hemorragias:

• CAPILAR – Sangue vermelho, vasão em


gotas e sem risco imediato de morte;

• VENOSA – Sangue vermelho escuro,


vasão escorrida (sem pressão), não é
muito grave.

• ARTERIAL – Sangue vermelho vivo,


vasão em jatos (alta pressão) com
elevado risco de morte.
Hemorragia Capilar
Hemorragia Venosa
Hemorragia Arterial
C – 3. HEMOSTASIA

1º - Pressão direta e elevação do


membro (se for o caso);

2º - Curativo Compressivo;

3º - Torniquete (não recomendado).


1º - Pressão Direta
2º - Curativo Compressivo
PROCEDIMENTOS EM CASO DE AMPUTAÇÃO

1. Conter a hemorragia e localizar o


segmento amputado;
2. Conduzir o segmento com o
paciente, em plástico (limpo);
3. Conservar em baixa temperatura
evitando contato direto com gelo,
água ou outra substância;
Reimplante de membros
3º - Torniquete
3º - Torniquete
HEMORRAGIA INTERNA
IDENTIFICAÇÃO
1. Verificação dos SINAIS: Cianose,
Palidez, perfusão, etc;

2. Grandes hematomas
abdominais;

3. Sangramento por orifícios


naturais.
Hemorragia interna
Procedimentos
1. Manter em repouso sob uma
superfície plana e rígida;
2. Oferecer CONFORTO;
3. Aplicar compressas geladas;
4. Não obstruir a saída de sangue dos
orifícios naturais.
Como tratar hemorragia interna
C-3
Reanimação
Cárdiopulmonar
RCP
AHA – NOV 2005
SINAIS DE PARADA
CARDIORESPIRATÓRIA - PCR

Inconsciência;
Ausência de RESPIRAÇÃO;
Ausência de batimentos cardíacos.
RCP – Seqüência de procedimentos

1. Vítima sobre superfície plana e rígida;


2. Localizar o ponto de compressão;
3. Colocar a peito da mão sobre o osso
esterno;
4. Braços estendidos (90o com a vítima);
5. Compressão com peso do corpo;
6. Depressão de 4 a 5 cm.
LOCAL PARA COMPRESSÃO
RCP

POSICIONAMENTO PARA
REALIZAÇÃO DA RCP
Depressão de
4 a 5 cm
Reanimação Cárdio-Pulmonar

Compressões
RCP Razão
p/ min
Repetições

Adulto/
30:2 100 A cada
Criança
2 min
ou
5 ciclos
Bebê 30:2 100
5 CICLOS – 2 min
 INICIAR IMEDIATAMENTE AS MASSAGENS;
 30 Compressões P/ 2 VENTILAÇÕES (5 CICLOS);
 VOS (Respiração) e PULSO;
 REPETIR 5 CICLOS (30/2) – 2 min;
 VOS (Respiração) e PULSO;
 REPETIR 5 CICLOS (30/2) – 2 min ...
 ATÉ QUANDO ???
RCP
CRIANÇAS
1 a 8 ANOS
RCP em Crianças - De 1 a 8 anos
Observações:
1. Para crianças deverá ser feita da mesma
forma quanto a abordagem e a
freqüência em adultos;

2. Usar apenas uma das mãos, afim de ter


uma menor intensidade (força) nas
compressões.
RCP
BEBÊS
0 a 1 ANO
RCP em Bebês - De 0 a 1 anos
Observações:

1. Deverá ser aplicadas 05 compressões


para cada ventilação (insuflação/sopro);

2. Lembrar de insuflar/soprar apenas o ar


contido na cavidade oral;
Palpação do pulso braquial Compressões torácicas
100/min
Revisão – RCP – P/M/G
Quando parar uma RCP
Somente em três casos o BRIGADISTA deverá
parar uma RCP:
1º - Quando a vítima retornar;

2º - Quando chegar auxílio médico ou outro


BRIGADISTA para rendê-lo;

3º - Quando o BRIGADISTA estiver exausto.


Obs.: - A RCP somente será realizada em vítimas inconscientes e
com PCR;
- A RCP é contra-indicada nos casos de morte óbvia.
COLAR CERVICAL
Colocação do Colar Cervical
 Para a colocação do colar
cervical é necessitando duas
pessoas, sendo que uma irá
manter o alinhamento e a
imobilização da cabeça e do
pescoço; enquanto a outra coloca
o colar cervical
Vítima com a cabeça em posição
neutra
Mensuração do Pescoço do
Paciente
Após Avaliar o pescoço do paciente, mensure o colar cervical, para
utilizar o mais adequado
Colar Cervical

Coloque o colar cervical adequado.


Após Avaliar o pescoço do paciente,
mensure o colar cervical, para
utilizar o mais adequado.
EXAME SECUNDÁRIO

 Processo ordenado que visa descobrir


lesões ou problemas clínicos que, se
não tratados, poderão ameaçar a
vida, através da interpretação dos
achados na verificação dos sinais
vitais, exame físico e na entrevista.
(03 minutos)
 Etapas da Avaliação são 03 : 
 Entrevista: Obtenção de informação da
vitima, familiares e testemunhas.
 Observação dos Sinais Vitais:
qualidade do pulso e respiração.
 Exame da cabeça aos pés;
ENTREVISTA
AFERIÇÃO DOS SINAIS VITAIS

TEMPERATURA PULSO RADIAL RESPIRAÇÃO

O valores normais são: O valores normais são:


Adultos 12 – 20 RPM Adultos 12 – 20 RPM
Criança 20 – 40 RPM Criança 20 – 40 RPM
Lactentes 40 – 60 RPM Lactentes 40 – 60 RPM
EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
PPMS

Verifique a presença de
pulso no membro.
Verifique a motricidade
Verifique a presença de Verifique a sensibilidade.
perfusão.

Verifique a perfusão.
Verifique a presença de Verifique a motricidade. Verifique a sensibilidade.
pulso no membro.

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