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DISCIPLINA: GERENCIAMENTO DE

RISCOS
APR é uma técnica de identificação de perigos e análise de riscos que consiste
em identificar eventos perigosos, causas e consequências e estabelecer
medidas de controle.
•Frequência: indica qual a probabilidade de esse evento ocorrer, ou seja, se é
provável, razoavelmente provável, remota ou extremamente remota;
•Severidade: aponta qual o grau de severidade das consequências do evento,
que podem ser desprezíveis, marginais, críticas ou catastróficas;
•Matriz de risco: combina a frequência e a severidade de determinado risco,
possibilitando a criação de um ranking de prioridades. Quanto mais provável de
ocorrer for um evento e mais graves forem as suas consequências, mais
atenção deverá ser dada a esse risco. Nesse critério, os riscos podem ser
divididos em desprezíveis, menores, moderados, sérios e catastróficos.
ATIVIDADE: ELABORAÇÃO DE APR- ANÁLISE PRELIMINAR DE
RISCO
FREQUENCIA: FR=Frequente, PO=Possível, PP=Pouco Provável,
RE=Remota, ER=Extremamente Remota. SEVERIDADE: DE=Desprezível,
MA=Marginal, ME=Média, CR=Crítica, CT=Catastrófica. RISCO:
T=Tolerável, M=Moderado, NT=Não Tolerável CLASSIFICAÇÃO DAS
RECOMENDAÇÕES: E = Eliminação, S = Substituição, CE = Controles de
Engenharia, S/A-C/A = Sinalização/Alertas e/ou Controles Administrativos,
EPI = Equipamentos de Proteção Individual
Obs. REMOTA: Não se espera que ocorra durante a vida útil do processo/ instalação;
EXTRAMAMENTE REMOTA: Possível, mas improvável de ocorrer durante a vida útil do processo e
instalação.
NOTA: REMOTA: Não se espera que ocorra durante a vida útil do processo/ instalação;
EXTRAMAMENTE REMOTA: Possível, mas improvável de ocorrer durante a vida útil do processo e
instalação.
ARTIGO 58 DA LEI 8.213/1991
Redação dada pela LEI 9.258/1996
Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da
aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo.
§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita
mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do
trabalho.
§ 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a
existência de tecnologia de proteção coletiva que diminua a intensidade do agente
agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento
respectivo.
§ 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento
de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à
penalidade prevista no art. 133 desta Lei.
§ 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as
atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato
GRAVIDADE
CRITÉRIO
DO DANO

Quando os ferimentos e enfermidades são leves, com recuperação rápida e não implica em afastamento ou restrição ao trabalho.
Exemplos:
BAIXA  lesões superficiais, cortes e arranhões menores, irritação nos olhos por poeira, pequenas queimaduras localizadas;
 
 doenças com desconforto temporário, irritações ou incômodos, infecções respiratórias, alergias;
Quando os danos materiais são inexistentes ou leves.

Quando os ferimentos e enfermidades requerem afastamento ou restrição ao trabalho, porém sem ocasionar qualquer tipo de incapacidade permanente.
Exemplos:
 doenças adquiridas de trabalho repetitivo (DORT grau I ou II), ou exposição contínua à agente externo;
MÉDIA
   perda auditiva leve induzida pelo ruído;
 asma ocupacional.
Quando os danos materiais são existentes, porém não causam perda da condição de uso.

Quando os ferimentos e enfermidades causam incapacidade permanente parcial ou total, que impedem ou prejudicam o exercício da profissão, da função ou do
cargo, ou levam a morte, ainda que não instantânea.
Exemplos:
 amputações, fraturas maiores, surdez, cegueira;
ALTA
   DORT (grau III ou superior);
 colangite hepática química, doenças cardíacas permanentes, incapacidade respiratória;
 envenenamento, morte cerebral, câncer ocupacional.
Quando os danos materiais são existentes e consideráveis, causando perda condição de uso ou até mesmo a destruição do equipamento ou da instalação.
PROBABILIDADE CRITÉRIO

Pouco provável.
BAIXA Quando a concentração do agente no local de trabalho estiver inferior ao nível de
ação.

Provável.
MÉDIA Quando a concentração do agente no local de trabalho estiver entre o nível de ação e
o limite de tolerância

Esperado que ocorra.


ALTA Quando a concentração do agente no local de trabalho estiver acima do limite de
tolerância
Ações de controle dos riscos
Grupos Similares de Exposição – GSE OU GHE: Grupos de
trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação de qualquer membro do grupo seja
representativo do grupo com o um todo.

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