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GESTÃO DE INCIDENTES OCUPACIONAIS

Área Responsável SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE - SSMA

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PR108000002 Inicial:
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1.OBJETIVO
Estabelecer critérios e responsabilidades referentes ao atendimento, comunicação, registro e
investigação de incidentes (acidentes e quase acidentes) associados às atividades de
colaboradores da Viveo e de terceiros, bem como, para o acompanhamento da implementação de
ações para buscar eliminar os perigos e reduzir os riscos de Saúde e Segurança Ocupacional, com
vistas a evitar ocorrências de anomalias similar ou de mesma natureza.

2. ABRANGÊNCIA
Aplica-se em todas as unidades da Viveo, envolvendo colaboradores e terceiros.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NBR 14280/2001-Cadastro de Acidentes do Trabalho – Procedimento e Classificação.
NBR ISO 45001/2018 - Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho.
LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência
Social e dá outras providências.
DECRETO Nº 3.048, DE 06 DE MAIO DE 1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social, e
dá outras providências.

4. TERMOS E DEFINIÇÕES

Lesão: qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como consequência de acidente do trabalho.

Incidentes: é a ocorrência decorrente, ou no decorrer, do trabalho que poderia resultar, ou resulta,


em uma lesão ou doença ou fatalidade. Inclui as seguintes categorias: Acidente de Trabalho,
Primeiro Atendimento, Acidente apenas com Danos Materiais e Quase Acidente.

Acidente de Trabalho: ocorrência imprevista e indesejável, que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço de empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Inclui as seguintes
categorias: acidente típico, acidente de trajeto e doença profissional ou do trabalho.

Acidente Com Afastamento: é aquele em que a lesão sofrida impede que o acidentado volte ao
trabalho no dia imediato ao do acidente ou que resulte incapacidade permanente.

Acidente Sem Afastamento: é aquele em que a lesão pessoal sofrida não impede o acidentado
de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, mesmo que em uma atividade compatível
(remanejamento) com algum tipo de restrição médica temporária.

Remanejamento: ação com o objetivo de acompanhar e reabilitar o acidentado, na qual o médico


do trabalho, com o apoio da área de Segurança, e liderança imediata, após avaliar os riscos
ambientais e as restrições do acidentado, libera o mesmo para trabalhar em uma atividade
compatível com a que desempenha e com suas condições pessoais, porém, em outro posto de
trabalho, com algum tipo de restrição temporária, de forma que não prejudique sua recuperação.
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Acidente Típico: é aquele que ocorre durante o exercício do trabalho que o empregado ou terceiro
exerce a serviço da empresa. Pode tanto ocorrer durante trabalhos desenvolvidos nas
dependências da empresa (interno) ou fora dela (externo). Se equiparam como acidentes típicos,
as doenças do trabalho e doenças profissionais.

Doença Ocupacional: a doença ocupacional apresenta-se como Doença do Trabalho ou Doença


Profissional.

Doença do Trabalho: doença decorrente do exercício continuado ou intermitente de atividade


laborativa capaz de provocar lesão que não se manifesta imediatamente após a circunstância
acidental da qual resultou. Para a caracterização de doença do trabalho deve ser avaliado e
evidenciado nexo causal.

Doença Profissional: doença do trabalho causada pelo exercício de atividade específica,


constante de relação oficial.

Acidente de Trajeto: é o acidente sofrido no percurso da residência para o local de trabalho ou


deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
empregado, desde que não haja interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho.

Primeiro Atendimento: trata-se de uma ocorrência que após avaliação de profissional da área da
saúde, ou brigadista, em não havendo ambulatório na unidade, seja constatado que o evento não
gerou lesão que gere ou possa gerar perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho que realiza, que impeça o empregado de retornar imediatamente às suas atividades
normais, no mesmo posto de trabalho, com segurança.

Quase Acidente: trata-se de um incidente em que não ocorre danos materiais, lesão ou doença,
mas tem potencial para causá-la. Exemplo de quase acidente: uma ferramenta ou um equipamento
pesado cai e quase atinge um colaborador ou terceiro, mas não lhe causa nenhuma lesão.

Acidente com Danos Materiais: é um evento inesperado e indesejado que acarreta perdas
materiais em edificações, estruturas, equipamentos, ferramentas, no processo produtivo e/ou afeta
a qualidade do produto, mas que, não gera lesão a colaborador ou terceiro.

CAT: comunicação de acidente do trabalho com a finalidade de informar à Previdência Social sobre
a ocorrência de um acidente de trabalho (com ou sem afastamento), ou doença ocupacional
desenvolvidas pelo trabalhador.

Causas do Incidente: falha ou sucessão de falhas que permitiu a ocorrência do incidente. As


causas estão relacionadas a fator pessoal de insegurança, ato inseguro, condição insegura ou
gerencial.

Causa Raiz: causa geradora do incidente. Uma causa é considerada raiz de um incidente quando
ao eliminá-la, elimina-se também a probabilidade de ocorrência de tal evento.
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Causa Contribuinte: causa que contribui para ocorrência do incidente, porém mesmo que seja
eliminada ou corrigida não garante a não repetição do mesmo. Um incidente pode ter mais de uma
causa contribuinte.

Fator Pessoal de Insegurança: causa relativa ao comportamento humano, como por exemplo
casos de falta de conhecimento, de treinamento ou de experiência.

Ato Inseguro: burla de controles e proteções de segurança, desrespeito a sinalizações de


segurança, ação ou omissão que, contrariando as políticas, procedimentos e/ou normas de
segurança, possa causar ou favorecer a ocorrência de acidente.

Condição Insegura: condição do meio que causou o acidente ou contribuiu para a sua ocorrência.
Desde a atmosfera do local de trabalho até as instalações, equipamentos, substâncias utilizadas e
métodos de trabalho inadequados.

Causas Gerenciais: falta de controles administrativos. Exemplos: inexistência de padrões ou


procedimentos (não existem normas ou regras que digam como a tarefa deva ser executada),
existência de padrões ou procedimentos inadequados, incompletos ou desatualizados (existem,
mas são inadequados); permissão para que colaboradores ou terceiros exerçam atividades na área
sob sua responsabilidade sem os devidos treinamentos obrigatórios de segurança.

CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.

Comissão mínima de investigação de incidentes: trata-se da equipe mínima obrigatória para a


investigação de incidentes;

Ação de Correção: Ação para eliminar uma causa contribuinte;

Ação Corretiva: Ação para eliminar a causa raiz e prevenir a recorrência.

5. RESPONSABILIDADES

5.1 Diretoria

 avaliar os indicadores de incidentes, direcionar ações e assegurar recursos humanos e


financeiros para prover condições de trabalho cada vez mais seguras e saudáveis
prevenindo lesões e doenças relacionadas ao trabalho.

5.2 Gerência

 assegurar que seus liderados conheçam e cumpram os requisitos deste procedimento;


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 garantir que a investigação dos acidentes nas áreas sob a sua gestão aconteça no prazo
definido no item 6;
 participar da investigação dos acidentes com afastamento;
 validar as ações definidas no plano de ação das investigações e garantir que sejam
realizadas, além de garantir que foi dado abrangência nas demais áreas/unidades sob a sua
gestão;
 receber o Alerta de Segurança e verificar a necessidade ou não de ações preventivas nas
áreas/unidades sob a sua gestão.

5.3 Coordenação/Supervisão/Líderes

 assegurar a efetiva aplicação deste procedimento dentro das áreas sob sua gestão;
 incentivar os colaboradores a relatarem quase acidentes e auxiliar os mesmos a fazerem o
registro;
 comunicar imediatamente a segurança do trabalho e a área da saúde em caso de acidentes,
ligando para o Centro de Saúde;
 tratar o atendimento a um colaborador ou terceiro acidentado como prioridade a qualquer
outra atividade que estiver realizando;
 prestar todo suporte ao acidentado que trabalhe em seu setor e acompanhá-lo até o
ambulatório e/ou em deslocamento e atendimento externo quando necessário;
 acompanhar a situação de saúde dos colaboradores acidentados em suas áreas, até o
retorno às suas atividades normais;
 assegurar que as restrições determinadas pelo médico do trabalho aos funcionários
remanejados sejam cumpridas;
 assegurar que os riscos remanescentes do evento estejam controlados, e quando
necessário a área seja isolada e/ou o equipamento interditado;
 agendar e convocar os participantes para a investigação do acidente;
 participar de todas as investigações de incidentes;
 divulgar em DDS as lições aprendidas durante o processo de investigação e análise de
causas dos incidentes;
 acompanhar a execução e avaliar a eficácia das ações oriundas das investigações.
 Na ocorrência de um acidente de trajeto, solicitar ao colaborador o Boletim de Ocorrência
(BO) e/ou relatório de Atendimento SAMU ou Corpo de Bombeiros.

5.4 Segurança do Trabalho

 registrar as ocorrências dos incidentes (acidentes e quase acidentes) e primeiro atendimento


em planilha eletrônica “Planilha de registro de incidentes” e no Relatório de Investigação de
Incidentes - FM 15000031;
 emitir Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT dentro dos prazos legais e anexar uma
cópia da CAT emitida no relatório de investigação de incidente;
 realizar avaliação do local da ocorrência, máquinas e equipamentos envolvidos, a fim de
identificar a causa raiz do incidente;
 reunir documentos que possam auxiliar na investigação do incidente (registro de
treinamentos, ordens de serviço, instruções de trabalho, FISPQs, ficha de EPI, entre outros);
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 conduzir as investigações de incidentes buscando tratativas eficazes que garantam que o


mesmo evento não volte a ocorrer;
 avaliar criticamente as possíveis causas definidas e garantir que para cada uma tenha uma
ação definida;
 incluir as ações definidas no plano de ação elaborado durante a investigação de incidentes
no sistema SE Suite e acompanhar as ações até que sejam concluídas;
 verificar in loco se as ações foram implementadas e foram eficazes;
 manter arquivados em meio físico os formulários FM 15000031 referente a Investigação e
Análise de Incidentes (Acidentes e Quase-Acidentes);
 certificar-se se o risco que gerou o evento consta no Programa de Gerenciamento de Riscos
(PGR) da unidade e em caso negativo atualizar o PGR;
 comunicar à CIPA todos os acidentes ocorridos durante o mês anterior da reunião mensal
da CIPA e enviar a investigação e os respectivos planos de ação.

5.5 Saúde Ocupacional

 definir a classificação dos incidentes, e quando caracterizados acidentes, definir se serão


registrados com ou sem afastamento, informando imediatamente aos gestores (Líder,
Coordenador, Gerente) do acidentado e a área de segurança do trabalho;
 avaliar oportunidades e quando possível autorizar remanejamento para reabilitar o
acidentado ao trabalho;
 em caso de encaminhamento externo, assegurar que o colaborador seja assistido, e
agendar o atendimento com o médico do trabalho, o mais breve possível;
 comunicar imediatamente, todos os atendimentos decorrentes de acidentes de trabalho, ou
que tenham sido caracterizados como primeiro atendimento para a área de segurança do
trabalho via WhatsApp e e-mail;
 participar das investigações de acidentes e quase acidentes quando requisitado ou sempre
que desejar;
 preencher os campos inerentes a área de saúde no relatório de investigação de incidentes,
quando solicitado pela área de segurança do trabalho;
 comunicar os gestores e a área de segurança do trabalho quando da caracterização de
doença ocupacional.

5.6 Coordenador da comissão de investigação de incidentes

Garantir que a comissão de investigação de incidente tenha a quantidade mínima de


participantes e áreas representadas, e que a investigação seja feita dentro do prazo estipulado
nesse procedimento e conforme os critérios estabelecidos no mesmo.
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5.7 Todos os colaboradores e terceiros

 Reportar imediatamente ao seu gestor qualquer tipo de acidente (típico ou de trajeto) que
tenha sofrido ou mesmo um quase acidente ou danos materiais;
 Na ocorrência de um acidente de trajeto, apresentar o Boletim de Ocorrência (BO) e/ou
relatório de Atendimento SAMU ou Corpo de Bombeiros – após 24horas;
 Apresentar eventuais atestados médicos referente a acidentes de trabalho em até 24 horas
para o Centro de Saúde validar;
 cumprir as regras estabelecidas neste documento.

6. ATENDIMENTO, COMUNICAÇÃO E REGISTRO

6.1 Atendimento e ações iniciais

Todo acidente de trabalho deve ser considerado como uma situação de crise, ou seja, deve ser
tratado como prioridade pela liderança imediata do acidentado para garantir o cuidado, primeiros
socorros e o acompanhamento do acidentado até que o mesmo receba atendimento e avaliação
médica com as devidas orientações e recomendações.

A liderança imediata deve assegurar que os riscos remanescentes do evento estejam controlados
e quando necessário a área seja isolada. Como por exemplo, se o incidente aconteceu em uma
máquina, a mesma deve ser interditada até que a investigação seja concluída e/ou o seu uso seja
liberado pela Segurança do Trabalho. Assim como deve tomar providências para preservar o
cenário com todas as evidências e informações relevantes até que sejam feitos os registros
necessários da ocorrência e a coleta de dados, atividade a ser realizada pela equipe de Segurança
do Trabalho.

Em se tratando de acidente com morte (acidente fatal), as características do local onde ocorreu o
acidente devem ser rigorosamente preservadas até a sua liberação por parte da autoridade
competente.

6.2 Atendimento médico

O atendimento médico ao acidentado deverá ser feito no ambulatório da empresa, e se necessário


complementado em ambiente hospitalar externo. Em situações de lesões em que a unidade onde
ocorreu o acidente não possua ambulatório deve ser acionado o serviço de emergência 24h
contratado para a unidade ou o serviço de ambulância do SAMU 192 ou BOMBEIROS 193. O líder
imediato deverá acompanhar a vítima até a liberação da mesma e posteriormente agendar uma
consulta médica no Centro de Saúde, o mais breve possível.

Em situações de lesões leves e quando o acidentado estiver consciente e consiga se locomover, o


mesmo pode ser encaminhado a rede pública de saúde, ou particular (se tiver convênio)
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devidamente acompanhado pelo superior imediato ou por alguém designado por ele. Desde que
acordado com o Centro de Saúde.

Quando o acidentado for atendido fora da empresa, e receber atestado médico, o mesmo ou outra
pessoa que o represente, deve apresentar esse atestado médico para a empresa em um prazo
máximo de 24 horas. O que pode ser feito diretamente para o líder imediato do acidentado, entregue
na área de recursos humanos, ou no ambulatório da unidade em que o funcionário está registrado.

Sempre que houver um acidente, o colaborador deve passar por avaliação em consulta com o
médico do Trabalho Interno e ou médico Assistente, nas unidades que possuem ambulatório, e nas
que não possuem, deve haver agendamento de avaliação médica no Centro de Saúde, o mais breve
possível.

6.3 Comunicação e Registro de Incidentes

Todos os colaboradores e terceiros são responsáveis por reportar imediatamente todo incidente
(Acidente e/ou Quase Acidente) ao seu superior imediato, ou na ausência deste, ao brigadista ou
ao cipeiro da sua área.

Quando se tratar de um quase acidente, o líder, ou a pessoa que o esteja representando, deve fazer
o registro através do QR Code disponibilizado na área para este tipo de registro, o qual irá ser
encaminhado para a área de segurança avaliar, fazer análise preliminar e agendar a investigação.
A Viveo incentiva todo colaborador e terceiro a registrar quase acidentes, pois é uma forma eficaz
de prevenção. Os colaboradores que possuem celulares corporativos devem fazer diretamente o
registro do quase acidente, sem a necessidade de informar seu superior imediato.

Em casos de acidentes, após realizar o atendimento e ações iniciais, o líder imediato do


colaborador, ou a pessoa que o esteja representando, deve chamar imediatamente um brigadista
para avaliar a situação e prestar os primeiros socorros (ABPH) ao acidentado e comunicar
imediatamente a área da saúde, ligando para o Centro de Saúde e a segurança do trabalho.

A área de saúde deverá avaliar o caso com a devida cautela e autonomia e orientar o líder e o
brigadista em como agir, e na sequência deve informar imediatamente a segurança do trabalho.

Em acidentes onde o colaborador tenha que ficar hospitalizado a liderança imediata deverá entrar
em contato com a família do acidentado informando o ocorrido, e que a empresa dará toda a
assistência necessária até que o colaborador se recupere e possa voltar às suas atividades.

O profissional da segurança do trabalho, e na ausência deste, um brigadista ou cipeiro deve


conversar com o colaborador para entender o ocorrido, e na sequência ir imediatamente ao local
da ocorrência para coletar informações e bater fotos do local de forma a se preparar para conduzir
a investigação. Deve ainda preencher a planilha eletrônica “Planilha de registro de incidentes” e
preencher o formulário FM15000031 – “Relatório de Investigação de Incidentes”.

Com base no relatório de incidentes, o qual consta inclusive as informações do médico do trabalho,
a área da segurança do trabalho deve emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT, até o
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência do acidente e, em caso de morte, de imediato. A CAT
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deve ser emitida para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de trajeto bem como uma
doença ocupacional.

Mensalmente a área de segurança do trabalho deve acompanhar o andamento das ações lançadas
no sistema SE Suite, de forma a garantir que as ações referentes a acidentes de trabalho estão
sendo implementadas, além de consolidar os indicadores referentes a acidentes do trabalho e
apresentar para a diretoria e para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.

Na ocorrência de um acidente muito grave, a gerência da área onde ocorreu o acidente, a gerência
corporativa de segurança do trabalho e o presidente da CIPA devem ser comunicados
imediatamente pela área da saúde e/ou pelo líder da área. Em se tratando de acidente com morte
(acidente fatal), outra medida é comunicar o evento o quanto antes à Polícia Militar, pois à mesma
caberá a preservação do local do acidente; posteriormente, a Polícia Civil, a qual determinará a
respectiva perícia e apuração dos fatos.

Em se tratando de um evento em que o profissional da área da saúde, ou brigadista em não havendo


ambulatório na unidade, caracterize como primeiro atendimento, ou seja, não verificado, sem
margem para dúvidas, lesão que gere ou possa gerar perda ou redução, permanente ou temporária,
da capacidade para o trabalho que realiza, que impeça o empregado de retornar imediatamente às
suas atividades normais com segurança, este deve fazer as orientações necessárias ao empregado
em conjunto com o líder e o liberar para retornar imediatamente ao trabalho.

7. INVESTIGAÇÃO DO INCIDENTE

Em se tratando de acidente típico e de trajeto, o processo de investigação deverá iniciar


imediatamente pela comissão de investigação de incidentes, e ser concluído no prazo de até 3 (três)
dias úteis, já em se tratando de primeiro atendimento, acidente com danos materiais ou quase
acidentes, o processo de investigação poderá ser concluído no prazo de até 10 (dez) dias corridos,
conforme fluxogramas definidos em anexo.

7.1 Comissão mínima de investigação de incidentes

Sendo assim, segue abaixo quadros com os critérios estabelecidos para composição da comissão
mínima de investigação de incidentes em relação a sua classificação
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Quase Acidentes:

COMPOSIÇÃO MINIMA DA COMISSÃO COORDENADOR DA COMISSÃO


Colaborador ou terceiro que relatou o quase acidente

Líder da área que registrou o quase acidente

Técnico de Segurança Técnico de segurança

Representante da CIPA

Testemunhas (caso tiver)

Observação: O relatório de investigação deve ser aprovado pelo Coordenador da área e pelo Coordenador
de Segurança do Trabalho

Primeiro Atendimento e Acidentes com Danos Materiais:

COMPOSIÇÃO MINIMA DA COMISSÃO COORDENADOR DA COMISSÃO


Líder da área

Técnico de Segurança
Liderança da área
Representante da CIPA

Testemunhas (caso tiver)

Observação: O relatório de investigação deve ser aprovado pelo Coordenador da área e pelo Coordenador
de Segurança do Trabalho

Acidente Sem Afastamento:

COMPOSIÇÃO MINIMA DA COMISSÃO COORDENADOR DA COMISSÃO


Coordenador e Líder da área
Técnico de Segurança e/ou Coordenador de
Segurança do Trabalho Coordenador da área
Representante da CIPA

Colaborar Viveo Acidentado e testemunhas (caso


tiver)

Observação: O relatório de investigação deve ser aprovado pelo Coordenador de Segurança do Trabalho e
pelo Gerente da área
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Acidente Com Afastamento

COMPOSIÇÃO MINIMA DA COMISSÃO COORDENADOR DA COMISSÃO


Gerente da área e Coordenador da área
Técnico, Coordenador e Gerente de Segurança do
Trabalho Gerente da Área
Representante da CIPA

Testemunhas* (caso tiver)

Observação: O relatório de investigação deve ser aprovado pelo Gerente de Segurança do Trabalho e pelo
Diretor da área

7.2 Determinação das causas


O processo de análise deve ser realizado utilizando metodologias a fim de determinar as causas
(contribuintes e raízes) dos incidentes, para possibilitar a definição de ações de forma efetiva.

7.3 Ações recomendadas


Para as causas contribuintes poderão ter ações de correção para tratar de forma imediata, porém
sem garantir a não repetição da ocorrência. Porém, para cada causa raiz encontrada deverão ser
recomendadas ações corretivas para evitar a repetição de ocorrências similares ou de mesma
natureza.
Todas as ações definidas na investigação de incidentes devem ser lançadas no sistema SE Suite
pelo técnico de segurança que acompanhou a investigação, de forma que seja possível o
acompanhamento da tratativa das ações evitando ações não realizadas.

7.4 Resultados da investigação


Os resultados da investigação devem ser documentados em relatório impresso (Relatório de
investigação de incidentes – FM 15000031), assinado pelos integrantes da comissão de
investigação e pelos responsáveis por sua aprovação, definidos no item 6.1 deste procedimento, e
arquivados em local apropriado com a cópia da ata da reunião de investigação do incidente.
Todos os registros de acidente deverão ser arquivados acompanhados das respectivas cópias das
CATs, que obrigatoriamente devem ser emitidas dentro do prazo legal, estipulado pela Previdência.
Terminada a investigação dos acidentes (com e sem afastamento) a área de segurança do trabalho
deve elaborar um Alerta de Segurança e enviar para os gerentes das unidades para que estes
possam avaliar se possuem os mesmos riscos em suas unidades e possam agir de forma
preventiva. O Alerta de Segurança deve ser enviado via e-mail em até 3 (três) dias úteis após a
aprovação do relatório de investigação. O gerente da unidade deve retornar à área de segurança
do trabalho, via e-mail, em até 10 (dez) dias úteis informando se foram identificados riscos
semelhantes em sua unidade e ações definidas ou que não foram identificados riscos semelhantes
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sem a necessidade de implementar ações. Na ausência de gerente na unidade onde ocorreu o


evento essa avaliação deve ser feita pelo coordenador da área.
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8. ANEXOS

ANEXO I - FLUXOGRAMA QUASE ACIDENTES


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ANEXO II - FLUXOGRAMA ACIDENTES TÍPICOS


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ANEXO III - FLUXOGRAMA ACIDENTES DE TRAJETO


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ANEXO IV - FLUXOGRAMA DANOS MATERIAIS


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ANEXO V – FLUXOGRAMA PRIMEIRO ATENDIMENTO


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ANEXO VI – FLUXOGRAMA DOENÇAS OCUPACIONAIS

09. Histórico de Revisões:

Revisão Item Alteração


00 Geral Emissão Original

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