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Considerando a Lei nº 10.261/1968 que dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
Estado;
Resolve:
Capítulo I
Das Atribuições
Artigo 1º - A Superintendência da Polícia Técnico-Científica, por meio de seus Institutos de
Criminalística e Médico-Legal, é órgão técnico-científico auxiliar da atividade de polícia judiciária e do
sistema judiciário, sendo responsável pela realização de perícias criminalísticas e médico-legais de
natureza criminal e de competência estadual. Parágrafo único. Requisições periciais desprovidas de
natureza criminal serão restituídas à origem e somente serão atendidas caso se comprove o vínculo
com ocorrência criminal.
Capítulo II
Das Requisições Periciais
Artigo 2° - Somente serão recepcionadas requisições de exames periciais de natureza criminal
encaminhadas por meio oficial e devidamente assinadas pela autoridade competente, quer por via
eletrônica oficial, quer por via impressa, oportunidade em que será apresentado comprovante de
recebimento contendo o número de registro de protocolo interno da unidade.
Parágrafo único. As unidades periciais deverão realizar o registro das requisições nos Sistemas
Gestores de Documentos e Laudos (GDL) até o primeiro dia útil subsequente ao do seu recebimento.
Artigo 3º - Poderão ser recebidas requisições periciais criminais emanadas das seguintes autoridades:
I – Autoridade Judiciária;
II – Autoridade Policial;
III – Oficial Presidente do Inquérito Policial Militar ou deprocedimento administrativo de natureza
correicional;
IV – Representante do Ministério Público;
V – Demais autoridades com prerrogativa prevista em lei e desde que as requisições não sejam
objeto de inquérito policial ou processo judicial.
I – Embalagens violadas;
Capítulo IV
Da Gestão do Registro e Expedição de Laudos
Artigo 12 - É obrigatório o armazenamento de documentos relacionados a cada caso nos Sistemas
GDLs dos Institutos de Criminalística e Médico-Legal pelo servidor responsável por sua produção ou
manuseio.
1º. Entendem-se como documentos relacionados obrigatórios:
I - anotações, desenhos e croquis do caso;
II - requisições de exames periciais;
III - pedidos de dilação de prazo;
IV – memorandos e despachos;
V - ofícios, incluídos os de cobrança;
VI - mensagens, inclusive referentes a cancelamentos ou impossibilidade de
atendimento/recebimento.
2º. As fotografias legalmente obrigatórias devem ser inseridas diretamente nos laudos periciais.
Outras fotografias eventualmente confeccionadas durante os exames são de upload opcional, por
decisão do perito oficial responsável pelo laudo.
3º. As requisições oriundas do Sistema de Acionamento Eletrônico de Perícias (SAEP) para
atendimento de locais de crimes (ou relacionados a eles) não carecem de inserção no GDL.
Artigo 13 - Mensalmente os dirigentes das unidades deverão elaborar relatório com dados
provenientes do GDL sobre os laudos em atraso. O perito oficial com laudo em atraso deverá se
manifestar sobre a situação para seu chefe imediato.
1º. Considera-se laudo em atraso aquele que, provido de requisições formais, não tenha sido
expedido no prazo legal e não possua requerimento de dilação ou, caso possua, tenha
sido indeferido.
2º. Caso a REP figure injustificadamente em 2 (dois) relatórios consecutivos, sem a devida
providência do perito oficial responsável, o dirigente da unidade deverá tomar as
medidas administrativas cabíveis, dando ciência sobre o fato ao superior imediato.
§ 2º. Não tendo sido anexados os documentos mencionados no parágrafo anterior, o perito oficial
será notificado e, se disso decorrer prejuízo à Instituição, deverão ser tomadas as providências
administrativas cabíveis.
§ 3 Em casos de negativa do servidor ou ex-servidor em fornecer os documentos, o chefe imediato
deverá providenciar que seja expedida notificação extrajudicial para que, no prazo de 10 (dez) dias,
seja feita a entrega de tais documentos.
§4º. Na superveniência de pedido de elaboração de laudo durante afastamento do perito oficial
responsável, em sendo cabível, a chefia imediata deverá solicitar prazo para a autoridade
requisitante. Em não sendo concedida a dilação, ou em casos de extrema urgência, poderá, então, a
chefia imediata designar a REP a outro perito oficial ou a uma comissão de peritos oficiais para
elaborar laudo indireto com base nas anotações e fotografias.
§5º. Não serão designados casos para o perito oficial durante os seus afastamentos, estando
igualmente impedido de assinar laudos e documentos administrativos oficiais no período,
salvo os de interesse particular.