PMPR – CEI – CFP – PLANO DE DISCIPLINA – SALVAMENTO EM ALTURA

ESTADO DO PARANÁ
POLÍCIA MILITAR
CORPO DE BOMBEIROS
CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO
“Presidente Carlos Cavalcanti”

PLANO DE DISCIPLINA CÓDIGO Nº 1034b

IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Curso de Formação de Praças Bombeiros Militares
DISCIPLINA: Salvamento em Altura
CARGA HORÁRIA: 60 H/A
AREA DE ENSINO: Profissional / Operacional
REVISTO EM (DATA): Julho de 2022

EMENTA
Conceito, materiais e empregos básicos – Definições, materiais de uso individual e coletivo, cuidado com os equipamentos, tipos de EPI's; Nós,
Vinculações e Sistemas – os tipos de nós, ancoragens, Corda de Segurança, Ascensão, Descensão, Resgate com maca; Casos especiais –, suicidas,
Resgate com uso de escada, trabalhos em planos inclinados.

OBJETIVOS
1. Conhecer os nós e materiais empregados nas atividades verticais;
2. Reconhecer aspectos de segurança e minimização de riscos;
3. Assimilar diretrizes de ação e montagem de Sistemas de Salvamento em Altura;
4. Tomar conhecimento das ações em conjunto com o comando a que estiver subordinado.

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
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​ Quadro, projetor multimídia, tela interativa e torre de treinamento;

​ A verificação de aprendizagem deverá ser realizada a cada 30 h/a, com avaliação teórica (destinando-se 1h/a para avaliação) e prática
(destinando-se 3h/a para avaliação).

UNIDADES DIDÁTICAS

UNIDADE I – Conceitos, Materiais e Emprego

CARGA HORÁRIA SUGERIDA: 08 h/a
Básico.
ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões
1. Conceitos: ➢ Conceituar a Atividade de Salvamento Vertical;
01
​ Definições ➢ Entender onde se insere nas atividades do CB.
2. Materiais de Uso Individual e Geral -
Rígidos e flexíveis ➢ Conhecer a constituição e concepção;
​ Apresentação; ➢ Entender aspectos de resistências e procedência (certificados exigidos); 02
​ Funcionamento; ➢ Demonstrar o emprego básico.
​ Manuseio.
➢ Executar os cuidados gerais com os equipamentos rígidos e flexíveis;
3. Cuidados com Equipamentos ➢ Evitar danos;
​ Comentários; ➢ Realizar: acondicionamento, transporte, uso, manutenção e checagem 01
​ Apresentação. rotineira;
➢ Realizar o acompanhamento da vida útil.
➢ Reconhecer aspectos e realizar a auto-segurança;
4. Segurança em Ambiente Vertical e EPI's
➢ Estabelecer “Back-ups”;
Específicos
➢ Providenciar a proteção dos rígidos e macios; 02
​ Comentários;
➢ Utilizar com atenção os EPI´s específicos (luvas, capacetes,
​ Montagem de sistemas de segurança.
cadeirinhas, cordeletes, cordas, etc...).
➢ Conhecer as Fases táticas do Salvamento;
5. Fases Táticas do Salvamento.
➢ Entender a participação do Bombeiros Militar em cada Fase;
Conceitos
➢ Conhecer o fluxograma das fases táticas; 01
Fluxograma
➢ Entender as recomendações para aplicação das técnicas em
Tabelas
acesso, estabilização e remoção.
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6. Corda de segurança. ➢ Reconhecer necessidade de sua utilização;

Introdução ➢ Estabelecer formas de montagem;
01
Especificação das necessidades ➢ Especificar critérios de utilização;
Formas de Montagem. ➢ Definir materiais necessários para implementação;

UNIDADE II – Nós, Vinculações e Sistemas CARGA HORÁRIA SUGERIDA: 22 h/a

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões
1. Nós, Voltas e Arremates ➢ Conhecer as partes de uma corda, como identificá-la, como "empatá-la";
➢ Entender a classificação, a finalidade e executar pelo menos os
seguintes nós e voltas para trabalhos verticais:
➢ Nós básicos
○ de União (Nó oito costurado pelo chicote, Nó pescador duplo,
Cavalgante, Duplo cavalgante)
○ de Laçada (Azelha, Oito duplo, Lais de guia, Borboleta)
○ de Ancoragem (Volta de fiel, Nó sem tensão, Oito costurado, Coelho
costurado)
○ Blocantes (Prussik ou Prússico, Machard, Treliça ou trançado)
04
○ Outros e Cadeirinhas (Falcaça, Meia Volta de Fiel ou nó UIAA, Boca
de lobo, .
➢ Nós complementares
○ de União (Nó direito com cotes ou estropo, Calabrote ou nó de
aboço);
○ de Laçada (Nove, Nó Sete, Nó de Arnês ou nó de sirga, Nó Strozzo)
○ de Ancoragem (Volta da ribeira)
○ Blocantes (Bachmann, Bellunese)
○ Outros e Cadeirinhas (Nó de mula, Corrente simples e Corrente
dupla, Carioca, Cadeirinha Alpinista, Cadeirinha Japonesa, Lais de
guia dobrado).
➢ Especificação dos materiais Utilizados;
2. Estabilização da Vítima na maca.
➢ Estabelecer formas padronizadas de Estabilização;
Introdução
➢ Estabilização rápida 02
Materiais
➢ Estabilização completa
Formas de Fixação.
➢ Estabilização com fita tubular;
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➢ Escolher dos pontos confiáveis;

3. Ancoragens
➢ Montar ancoragens básicas para: descensão, ascensão, trabalhos com
​ Definição;
polias, transposição de vãos e casos especiais; 02
​ Diferenciação;
➢ Realizar ancoragens com a corda diretamente no ponto e equalizada
​ Montagem.
em 1, 2 e 3 pontos.
➢ Realizar descidas do próprio BM em “parede” e em “negativa”, com freio
4. Descensões
8 e ID, conforme 3143.1 - SAR - Tecnicas de Descensao
​ Definição; 06
➢ Realizar descidas de vítima com ou sem acompanhante, em cadeirinha
​ Execução.
ou fraldão.
5. Ascensões
➢ Realizar as ascensões conforme POP-SAR-3144.1 - Ascensão; 04
​ Definição;
➢ Realizar a transição Ascensão - Descensão.
​ Execução.
➢ Entender e diferenciar roldanas fixas de móveis;
➢ Conhecer as diferentes formas de montar sistemas de polia;
6. Içamentos e Polias
➢ Demonstrar os esforços realizados; 04
​ Definições e Execuções
➢ Realizar o içamento de vítimas, cargas, maca, etc..
➢ Montar os sistemas conforme POP-SAR-3145.1 - Sistema de Polias.

UNIDADE III – Casos Especiais CARGA HORÁRIA SUGERIDA: 26 h/a

ASSUNTOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS Nº de Sessões
1. Transposição de VAOS ➢ Realizar a transposição do BM e de vítimas em sistemas horizontais;
​ Definição; ➢ Entender os esforços aplicados nas ancoragens e complexidade relativa 04
​ Execução. da montagem.
➢ Requisitos das escadas a serem utilizadas;
➢ Transporte de uma escada;
2. Salvamento com Escada
➢ Travamento da escada;
​ Apresentação;
➢ Retirada de vítimas pelos degraus; 04
​ Montagem e funcionamento;
➢ Retirada de vítima pela corda;
​ Prática.
➢ Escada Dobradiça;
➢ Escada Como trilho;
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➢ Conceituar os tipos de suicidas;

➢ Conhecer os riscos envolvidos;
3. Suicidas
➢ Entender as necessidades de operações relacionadas com suicidas;
​ Conceitos envolvidos;
➢ Aprender todo trabalho de retaguarda/preparação para a atuação do 01
​ Apresentação;
especialista como elemento surpresa;
​
➢ Saber trabalhar em coordenação com o comando a que estiver
subordinado;
➢ Apresentar os riscos envolvidos
4. Resgate com maca em faces Verticais
➢ Conhecer as técnicas de descida/subida da maca na vertical e na
​ Conceitos envolvidos;
horizontal
​ Montagem e funcionamento; 04
➢ Entender as vantagens e desvantagens de cada técnica
​ Prática;
➢ Conhecer os posicionamentos do resgatista acompanhante da maca
​
➢ Executar os resgates
➢ Introduzir o conceito de Carregadores
➢ Fixação dos carregadores na maca
5. Trabalhos em Planos Inclinados
➢ Conhecer sistemas para deslocamento de maca:
​ Apresentação;
○ Com uso de freio 04
​ Montagem e funcionamento;
○ Com contrapeso humano
​ Prática.
○ Vantagem Mecânica
○ Contrapeso humano - Com Vantagem Mecânica
➢ Realizar simulados de ocorrências:
○ Dividir a turma em equipes de quatro ou cinco integrantes
6. Operações ○ Criar cenários (urbanos, naturais, industriais) 09
○ Proporcionar aos alunos a execução de todas as Fases Táticas do
Salvamento

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

PROCESSO DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA UD

AVALIAÇÃO TIPOS DE PROVA TEMPO DESTINADO AVALIADAS
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TEÓRICA ( 50 % ) 01 h/a I
1ª VERIFICAÇÃO APRENDIZAGEM
PRÁTICA ( 50 % ) 01 h/a II

2ª VERIFICAÇÃO APRENDIZAGEM PRÁTICA ( 100 % ) 02 h/a II e III

BIBLIOGRAFIA
​ Procedimentos Operacionais Padrão do Corpo de Bombeiros da PMPR - Disponíveis em:
https://www.ensino.bombeiros.pr.gov.br/mod/folder/view.php?id=4574
​ Aulas EAD Corpo de Bombeiros da PMPR - Disponíveis em: https://www.ensino.bombeiros.pr.gov.br/mod/folder/view.php?id=4080
​ Manuais dos Fabricantes dos Diversos Materiais de Salvamento;
​ DELFIN, Delgado. Rescate Urbano em Altura. Madrid. Editora Beata Rozga. 2000.
​ AGUIAR, Eduardo José Slomp - Resgate Vertical. Curitiba, Editora AVM. 2016