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EM ALTURA
TRABALMADOR AUTORIZADO
TRABALHO EM ALTURA -8 HS
2 DEFINIÇÕES
mais comuns de acidentes mortais nos
locais de
As quedas de alturas são umas das causas
social e económico e os custos dos
trabalho, V+imando centenas de pessoas todos os anos. O impacto além da
acidentes são inaceitáveis em face das medidas técnicas e administrativas que
existem,
de controlar os riscos desses
ecDologia avançada dos cquipamenios. que so perfeitamente capazes
acidentes.
Os acidentes por quedas com diferentes niveis de altura podem provocar óbito, lesões graves,
desde perda total ou parcial da mobilidade, que limitam a integração do trabalhador ao mercado de
trabalho. Esses acidentes contribuem para desvalorizar a imagem da empresa, acarretando em perda
substancial de rendimenios
Reduzir esses acidentes é o objetivo a ser alcançado, cujo o sucesso requer o emvolvimento das
empresas dos tabalhadores e dos órgãos públicos normativos e de seus departamentos
fiscalizadares.
Hä de se destacar o respeito as exigéncias normativas e o desempenho seguro quanto a
fabricaçãoe utilização dos equipamenios destinados a proteção dos trabalhadores em altura
As principais definições aplicadas aos trabalhos em altura são:
Adotou-se esta altura ocomo referència por ser diferença de nivel consagrada em várias normas
inclusive internacionais. Facilita a compreensão e aplicabilidade, eliminando dúvidas
interpretação da Normaeas medidas de proteção que deveräão ser implantadas.
Trabalho em altura é portanto. qualquer trabalho executado com diferença de nivel superior a
2,0 m (dois metros) da superficie de referência e que ofereça risco de queda. As atividades de
acesso e a saida do trabalhador deste local também devero respeitar e atender esta norma.
ACESSO POR CORDA: é o conjunto de lécnicas especificas. adequadas para årea industrial
destinada a realização de trabalho em alura ou em ambiente de dificil acesso.
ANÁLISE DE RISCO - AR: avaliação dos riscos potcnciais, suas causas, consequéncias e
medidas de controle.
Tipos de andaimes
Simplesmente Apoiado -é aquele cujo estrado está simplesmente poiado. podendo ser fixo
ou deslocar-se no sentido horizontal
E m Balanço andaime fixo. suportado por vigamento em balanço;
.Suspenso Mecánico - é aquele cujo esurado de trabalhoé sustentado por travessas suspensas
por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos
Suspenso Mec nico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga
total de trabalho de 300 kg. respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus
componentes
Suspenso Mecànico Pesado andaime cuja estruturac dimensões permitem suportar carga
de urabalho de 400 kgf'm2, respeitando-se os fatores de segurança de cada un de seus
componentes
Cadeira Suspensa (balancim) é o cquipamento cuja estrutura e dimensões permitem a
utilização por apenas uma pessoa e o material nccessário para realizar o serviço:
Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado. fixado à estrutura na extensão da
fachada
ATIVIDADES ROTINEIRAS: Atividades habituais. independente da frequência. que fazem
parte do processo de turabalho da empresa
INFLUÊNcIAS EXTERNAS: variáveis que devem ser consideradas na definição e scleção das
modidas de proteção. para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de
forma antecipada.
RISCOS ADICIONAIS todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, especificos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente,
possam afctar a scgurança e a saúde no trabalho.
3. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Todo urabalhador que possa receber tarefas relacionados às funções laborais que envolvam a
execução de trabalho com risco de queda deve receber capacitação para que seja considerado capac+tado,
além de ser submetido a exames clinicos especificos para a execução das mesmas.
Além dos treinamentos espcciíficos para as atividades que o rabalhador irá desenvolver, a
capacitação prevista em normas compreende os treinamentos específicos para trabalho em altura
3.1 TREINAMENTOS
3.1.2 Freqüencia
A empresa deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de traballho;
A mudança nos procedimentos, condiçães ou operações de urabalho como situaçõoes para a realização de
um novo treinamento deve ser averiguada pela empresa, desde que implique na mudança dos riscos a que
está submetido o trabalhador.
d) mudança de empresa.
Esta modalidade de treinamento destina-se ao urabalhador que ao executar sua atividade em outra cmpresa
encontrará um ambiente de trabalho diferente daquele que normalmente está emcontato
Por exemplo, o urabalhador de empresa contratada quc realizará suas atividades num
estabelecimento de uma empresa contratante. Para este trabal hador, deve-se verificar os treinamentos
realizados e adaptar o conteúdo à realidade do novo ambiente de trabalho.
O periódico deve ser realizado a cada dois anos e o eventual em função das situações
relacionadas nas alineas "a", "b", "c" e "d". Para o ureinamento eventual não são estabelecidos carga
horária e conteúdo programático, que estarão atrelados à situação que o motivou.
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária minima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.
Nos casos previstos nas alincas"a". "b", "c" e "d'a carga horária e o contcúdo programático
devem atender a situação que o motivou.
omenai10s
fisico c, se indicados, os
Entende-seo termo exames em sentido amplo, compreendendo o todos
exame
cxames e a sistemática
devendo os
Cxamcs complementares a que é submetido o trabalhador,
considerando os trabalhos em altura que o0
implemenados estar consignados no PCMSO da empresa,
trabalhador irá cxecutar.
irabalhadores que executam trabalhos
A norma ndo cstabclccc uma periodicidade para avaliação dos
houver, ao médico examinador estabelecer a
em altura, cabendo ao médico coordenador, quando
ou
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TRABALHO EM ALTURA -8 HS
A execução de serviços envolvendo trabalhos em altura são uma das atividades mais comuns nas
rotinas de trabalhos das empresas. Mesmo assim, apesar de ser uma prática comum, as quedas se colocam
como um dos maiores tipos de acidentes de trabalho no Brasil. Muito disso decorre do pensamento geral
em somente se preocupar com a segurança contra quedas quando se tratar de grandes desníveis.
Dados do MTE revelam que a maioria dos acidentes com quedas que resultaram em óbitos
ocorreram em alturas inferiores a 10 metros. Os principais exemplos de causas de acidentes nos trabalhos
em altura são:
Excesso de confiança;
.Faltade EPI;
Uso incorreto de EPI;
Falhas no EPIVEPC;
Colapso estruturais;
Acesso perigoso,
Quedas de materiais;
Objetos em movimento;
Fadiga/cansaço do trabalhador,
.Descumprimento elou desconhecimento de norma, padrão ou práticas de execução seguras
Fobias (acrofobia*);
organização do trabalho0
urabalho:
C. Técnicas e orientação do trabalho- sistema de pcrmissão de
medidas de proteção coletiva;
d Limitação de quedas: adoção de
e. Proteçao individual.
TRABALHO EM ALTURA 8 HS
S1 Cabe ao empregador
Comentários
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco, não estabelecendo a
modalidade empregada (HAZOP, APR. FMEA, ART etc). Com relação à Permissão de Trabalho, esta
deve ser elaborada nas situações previstas no texto normativo.
Todas as empresas que executem atividades rotinciras envolvendo trabalho em altura, entendidas
como aquelas habituais. independente da freqüência. que fazem parte dos processos de trabalho da
empresa, devem desevolver prooedimentos operacionais contemplando as mesmas. O proccdimento
operacional deve ser documentado. divulgado, conhecido, entendido e cumpndo por todos os
urabalhadores e demais pessoas envolvidas.
A avaliação prévia dos serviços é uma prática para a identificação e antecipação dos eventos
indesejáveis e acidentes, não passiveis de previsão nas análises de risco realizadas ou não considerados
nos procedimentos elaborados, em função de situações especificas daqucle local, condição ou serviço que
foge à normmalidade ou previsibilidade de ocorrência.
A avaliação prévia deve ser realizada no local do serviço pelo trabalhador ou equipe de urabalho,
considerando as boas práticas de segurança e saúde no irabalho. possibilitando:
Equalizar o entendimcnto de todos. dirimindo eventuaisdúvidas, proporcionandoo emprego de
práticas seguras de trabalho:
Identificar e alertar acerca de possiveis riscos. não previstos na Análise de Risco e nos
procedimentos:
Discutir a divisão de arefas e responsabilidades:
Identificar a necessidade de revisão dos procedimentos.
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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
Direito de Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da OIT, promulgada pelo Decreto 1.254
de 29
de setembro de 1995, que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco, conforme conceito estabelecido na NR-3, para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas.
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TRABALHO EM ALTURA -8 HS
6. MEDIDAS DE CONTROLE
6.1 PLANEJAMENTOo
Conforme a NR 35 (item 354.1), todo trabalho em altura deverá ser planciado, organizado e
executado por trabalhador capacitadoe autorizado.
Uma das formas mais eficazes para se preparar para un urabalho seguro é a adoção de metodologias
disciplinadas como avaliação de riscoe um programa de permissão de trabalho. O planejamento, a
organização e a execação dos trabalhos em altura sempre serão airibuiçöes de trabalihadores capacitados e
autornizados para este fim
Convém que seja feita uma verificação mútua entre os profissionais da equipe de acesso por corda de
todos os cquipamentos envolvidos na realização dos trabalhos.
Para uma coreta avaliação dos riscos os seguintes fatores devem ser verificados:
a. Local de trabalho
i. Posição;
ii. Acesso
ii. Maquinários;
iv. Materiais,
. Ambiente;
b. Fonte de risco
i. Altura do local:
ii. Proximidades de riscos adicionais (ex:eletricidade)
ii. Presença de materiais perigosos:
iv. Outros trabalhos em curso
C. Atividade do trabalhador
i Tarefa
ii. Duração
iii. Frequência,
iv. Postura:
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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
d. Perfil do trabalhador
i. Experiência,
ii. Competência;
ii. ldade;
iv. Aptido fisica,
V. Restrições médicas e psicossociais;
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho
de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.
Adotar um meio altemativo de execução sem expor o trabalhador ao risco de queda é a mclhor
alternativa. Existem medidas altermativas consagradas para se evitar o trabalho em altura em algumas
tarefas. Podemos citar a demolição de edificios pelo método da implosão, que evita o acesso de
trabalhadores com ferramentas e cquipamentos às estruturas por períodos prolongados. Um outro
exemplo é a utilização de postes de iluminação onde a luminária desce, através de dispositivos mecânicos,
até a base do poste, possibilitando a troca de lâmpadas ao nivel do solo.
A análise de risco da tarefa deve considerar esta opção que será priorizada. quando possivel.
Medidas de proteção coletiva devem, obrigatoriamente, se antecipar a todas as demais medidas
de proteção possíveis de adoção na situação considerada. A instalação de sistema de guarda corpo e
corrimãos são exemplos de medidas de proteção coletiva utilizadas na impossibilidade de realização do
trabalho de outra forma.
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TRABALHOEM ALTURA HS
Outras mctodologias lambém podero ser empregndas, tais como a andlise de modon de falhs e
efeitos FMEA (AMFE), Hazard and Operabilhty Studies HAZOP, Andlise Preliminar de Perigo enire
Outras
A APR deve ser realizado por profissional qualificado. possuidor de registro cm orgho de classe
competente. c com atribuiçdes especificas dentro dos procedimentos internos da empresa e normativos
para o plancjamento. preparnção e liberaçAo de trabalhos em altura
A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar (NR 35,
35 4.5.1
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno,
Deve ser avaliado não somente o local onde os serviços serdo executados, mas também o seu
entomo. como a presença de rodes energizadas nas proximidades. trânsito de pedestres. presença de
infamáveis ou serviços paralelos sendo exocutados.
Sc. por evemplo. para realizar uma tarefa se planejou utilizar um andaime móvel é necessário
verificar se o terreno é resistente. plano e nivelado. Caso contrário, outra solução deverá ser utilizada
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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
Além de resistir a uma provável queda do trabalhador, a ancoragem pode ser para restrição de
movimento. O sistema de restrição de movimentação impede o usuário de atingir locais onde uma queda
vir a ocorrer. Sempre que possível este sistema que previne a queda é preferivel sobre sistemas que
possa
buscam minimizar os efeitos de uma queda.
Como condições climáticas adversas entende-se ventos fortes, chuva, descargas atmosféricas, ctc,
desde que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
E importante ressaltar que algumas outras condiçöes metcorológicas devem ser consideradas. A baixa
umidade atmosférica, por exemplo, desde que comprometa a segurança e saúde dos trabalhadores, pode
ser considerada na análise de risco e no estabelecimento de medidas de controle.
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às nomas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
E importante considerar na seleção. inspeçãoe forma de utilização dos sistemas de proteção
coletiva e individual quc estes possuem limitaçõcs de uso, o que pode ser obtido por meio de consulta às
normas técnicas vigentes e às orientações do fabricante.
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TRABALHO EM ALTURA 8 HS
Além dos riscos inerentes ao traballho em altun devem ser considerados os trabalhon simultneos
que porventura cstcjam sendo evecutados que coloquem em risco a segurança c a sabde do trabalhador
Por evemplo., o trabalho de soldagem executado nas proximidades de atividadcs de pintura va
nccessariamente rcquerer medidas adicionais que devem ser consideradas na análise de risco
i) os riscos adicionais;
Além dos riscos de queda em altura, intrinsecos aos serviços objeto da Norma, podem existir
outros riscos, cspecificos dc cada ambiente ou processo de trabalho quc, dircta ou indiretamente, podem
cxpor a integridade fisica e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades em altura. Desta
forma. é nocessária a adoção de medidas preventivas de controle para tais riscos "adicionais". com
cspecial atenção aos gerados pelo urabalho cm campos elétricos c magnéticos, confinamento,
explosividade., umidade, poeiras, fauna e flora, nuido e outros agravantes existentes nos processos ou
ambicntes onde såo descnvolvidos os serviços cm altura. tornando obrigatória a implantação de medidas
complementares dirigidas aos riscos adicionais verificados.
Riscos Mecáânicos: são os perigos inerentes ås condiçöes estruturais do local: falta de espaço.
iluminação deficiente, presença de cquipamcntos que podem produzir lesão c dano.
Elétricos: são todos os perigos relacionados com as instalações energizadas existentes no local
ou com a introdução de máquinase equipamentos elétricos, que podem causar choque elétrico.
Corte e solda: os trabalhos a quente, solda c/ou corte acrescentam os perigos próprios desta
atividade como radiações, emissão de partículas incandescentes. etc.
Liquidos, gases, vapores, fumos metálicos e fumaça: a presença destes agentes químicos
contaminantes gera condiçöes inseguras e facilitadoras para ocorréncias de acidentes e doenças
Ocupacionais.
Soterramento: quando o trabalho ocorre em diferença de nível maior que 2 metros com o nivel
do solo ou em terrenos instáveis, existe a possibilidade de soterramento por pressão externa (ex.
construção de poços, fosso de máquinas, fundação, reservatórios, porão de máquinas, etc).
Temperaturas extremas: trabalho sobre fornos e estufas pode apresentar temperaturas extremas
que poderão que poderão comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores
Outros Riscos
Pessoal não autorizado próximo ao local de traballho,
Queda de materiais:
Energia arnazenada.
j) as condições impeditivas;
São situaçoes que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco
a saúde ou a integridade fisica do urabalhador. Essas condiçõcs não se restringem às do ambiente de
trabalho. A percepção do trabalhador em relação ao seu estado de saúde no momento da realização da
arefa ou atividade, assim como a do seu supervisor, também podem ser consideradas condições
impeditivas.
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o
lempo da suspensão inerte do trabalhador,
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TRABALHOEM ALTURA -8 HS
pode ser perigoso devido à prolongada suspensão inerte.trabalhador pemanece suspenso pelo sistema de
Suspensão inerte é a situação em que um
segurança, até o momento do socorro.
m) a forma de supervisão.
De acordo com o item 35.2.1 alinea "j" é responsabilidade do empregador assegurar que todo
trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma é def+nida pela análise de risco. A supervisão
a forma será aquela que atenda aos princípios de segurança de acordo com
poderá ser presencial ou não,
as peculiaridades da atividade e as situações de cmergência.
As atividades de trablho em alhura nao rodineiras devem ser previanCnte amtsrizadas medvanne
Permissto de Trabralh 54,7)
omo sho stiividades não habituais, não há exigencia de proccdimenno operacikmal. Deraa forna, 6
newwsaria a anorizaçao da sua execao por meio de Permisao de Trabalho
Aps o cmudo compleio da APR, deve-we emitir uma FI para a eecuho da tanefa a fase
seginie é o preenchimento da PT - Permisaão de Trabalho para a adividade con risco de queda
A PTé uma das ferramenias mais importantes dentro de um sistema de gemäo de SMs.
A emisaao da Pl deve obedecer acs rcaquisitos determinados na clapa de planejancto, que por
saua vez deve ser feita com base cm diagnórstico sobre as condiçoes de segurança rclacionadas á liberao
do cquipamento, o local e etc. Ese diagnónlico é obtido dravés da APR. Recomcndac que a APR se
un anexo da Pf.
A NR 35 exige que a PT seja emitida, aprovada pelo responssvel pela autorizaão da permisaão,
disponibilizada no local de execuço da atividade e ao final, enoerrada c arquivada de forma a permitir
$AL4A rAsreabilidade.
Nota: A utiliznçho da Permissão de Trabalho não exclui a neccmidade da realização da andlise de risco. A
análise de risco poderá ser realizada em separado ou inscrida demro da Permissãode Trabalho, desde sque
ntendidos os requisitos do iuem 35.4.5.1 e as medidas de comtrole evidcnciadas na PT.
A perinisaão de trabalho objetiva autorizar determinada atividade, que deverá cuar coretamente
descrita c delimiuda nu4 perinisão.
6.3,1 Validade da PT
Conforme o itcm 35.4.8.2, a Permisão de Trabalho deve tcr validade limitada à duraçaão da atividade.
rCurita ao turno de uabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situaocs cm
ou na cquipe de trabalho.
cque não ocorram mudanças nas condigdes estabelecidas
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TRABALHO EM ATURA 8HS
8. ANCORAGENS
O ponto de ancoragem é um local para fixação de um dispositivo contra queda. Pode ser un
simples olhal de rosca, gancho de metal, talha de viga, ou outro clemento estrutural com capacidade
nominal adequada.
A escolha do melhor ponto para se montar as ancoragens dos sistemas de segurança também é
uma decisão critica para os encaregados da liberação dos rabalhos em altura. Conforme a NR 35
(35.5.3.1) a sua determinação deve ser precedida por uma Análise de Risco.
Quanto ao ponto de ancoragem, a NR 35(35.5.4) determina que devem ser tomadas as seguintes
providências:
scleção dos pontos de ancoragem deve ser realizada por profissional legalmcnte habilitado.
quc deve considerar a resistência do mesmo em relação à carga máxima aplicável. Quanto à inspeção dos
pontos antes de sua utilização, esta pode ser feita por inspoção visual ou ensaios não destruivos para
comprovar a integridade do mesmo.
O sistema de proteção contra qucdas deve permitir que o trabalhador se conecte antes de
ingressar na zona de risco de quedae se desconecte somente após sair da mesma. permanecendo
concctado durate toda sua movimentação na zona de risco de queda e em todos os pontos em que a
tarefa demandar.
No caso do uso do cinto de segurança com duplo talabarte ou talabarte em "Y". pelo menos um
dos ganchos deverá estar sempre conectado ao sistema de ancoragem.
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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
O talabarte c o dispositivo trava quedas devem estar fixados ncima do nivel da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a altum de qucda c nssegurar quc, cm CAsO de ocorréncia,
minimize as chanccs do tabalhador colidir com estnutum inferior
O talabarte aqui referido nlo c o de posicionamento, mas o utilizado para restrição da queda.
Scmpre quc possivel os pontos dc ancoragem devem cstar acima do usuário de forma a minimizar o
comprimento e o impacto de qualquer qucda.
FATOR DE QUEDA
Compmento do talabarte (L 1)
DIstán Ciamáx1maentre o pe
do usuâno e os pontos de
ancoragem
iaprox 1.5 metros)
Aitura de segurança
aprox 1 metro)
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TRABALHO EM ALTURA -8HS
Fator de queda
0 fator de quecda exprinme o grau de gravidade proporcional de uma queda
Trata-se da relação entre a altua da quede e o comprimento da corda
disponivel para repardr a lora choque da queda.
Calcula-se por meio da saguinte equaçäão:
tator de queda=ahura da qued
COmprinmenlo da corda do sistema.
(talabarte
Os pontos de ancoragem móveis devem passar por teste de carga antes d inicio do trabalho. Esse
temporários.
A Noma ABNT NBR 15695 estabelece que os pontos de ancoragem podem ser, entre outros:
a) parafuso e porcas-olhais;
b) caixas de fosso de elevador em blocos de torre:
c)vigas;
d) caracteristicas geológicas naturais
TRABALH0 EM ALTURA 8 HS
Os pontos de ancoragem devem posuir resisténcia para suportar a carn que irko sasientar c a
cscolha desses pontos deve considerar os resultndos dos estudos da andlise de risco e estes pontos devem
ser deflnidos nos procodimentos de trabalho em acesso por corda
Onde ndo houver nenhum ponto de ancoragem artificial no qual possam ser fixadas as cordas
diretamente. omtros sistemas de ancomgens devem ser usados. Exemplo: Eslingas de cabos de aço ou
Iéxteis
A resisténcia do sisiema de ancoragem, onde as cordas são redirecionadas nos desvios, tem valor
aproximado conforme os ângulos mostrados abaixo:
81 Ancoragens móveis
São fitas costuradas. cintas com argolas e fitas tubulares. Todos os elementos devem ter uma
carga minima de 15 kN, embora isto dependa da forma de instalar a ancoragem.
2x22
8 kN
kN
16 kN
Tipos de ancoragens:
Ancoragens simples: São aquelas com um ponto de ancoragem com 100 % da carga nesse ponto.
Ancoragens em série: dois ou mais pontos de ancoragem. Cem por cento da carga estão no primeiro ponto
e os demais não são tensionados, pois funcionam como ponto de scgurança em caso de fallha do primeiro
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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
Ancoragens mecánicas: são utilizadas em estruturas de concreto, granito, calcário, entre utras de
dureza similar.
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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
Em 1983 uma nova hipótese surgiu como onigem dos óbitos relatados: Sindrome da Suspensão
Inerte. No ano seguinte teve lugar o primeiro teste controlado para verifcar tal hipótese. Os dois
primcios sueitos do teste desfaleceram e apresentaram problemas potenciaBmente sèrios. inchuindo
anormalidade da pressão arterial e anormalidades de ritmo cardiaco, esta surgindo de forma abrupta em
um periodo de 2 a i2 miutos e sem comemorativos. Pelo resultado inicial destes testes, o experimento
foi abortada. sendo considerado amiscado Por outro lado venificou-se que pessoas sadias quando
suspensas inertes em intos de segurança podiam apresentar um quadro clínico caracteristico, de rápida
evoução e que caso no fosse tratado devidamente podenia levar ao óbito, independente de outras causas.
O tratamento desta anomalidade. aventado nesta ocasião. seria a retirada da vitima da suspensão.
Posteriormente o experimento foi retomado sob condições de controle mais rigorosas. Procedeu-se o
controle de pulso. pressão arterial, eletrocardiograma, eletro encefalograma e vários controles sangüineos.
Equipamentos de reanimação foram colocados a disposição da equipe de teste.
Mesmo com todo este aparato. evistia a possibilidade da retirada rápida da "vitima" de sua
condição de suspensão. O resultado destes testes corroboraram os achados do primeiro. O controle de
pulso excluiu a hipóiese de compressão arterial por compressão pelo cinto.
O mecanismo fisiopatológico foi descrito inicialmente como uma anormalidade do sistema cárdio
circulatório ocasionando uma diminuição na pressão arterial no sistema nervoso central. podendo
Ocasionar o óbito.
O quadro geral pode ser agravado com a sindrome compartimental resultante de trauma ou
suspensão prolongada Tralamento médico de urgència nestas condiçöcs deve ser direcionado para a
retirada do cinto. hidratação, correção dos possiveis desvios metabólicos (geramente acidose
metabólica). manutenção da perfusão renal e oxigenoterapia. Cabe lembrar que após suspensão
prolongada o quadro também pode ser superposto a fenómenos traombóticos.
O uso de calça militar anti-choque pode ser uma boa opção durante o transporte até a sala de
emergência principalmente quando existir a necessidade de transporte na vertical. como nos
resgates de espaço confinado p. ex.. Sempre deve ser avaliada suas vantagens e desvantagens.
Por todo o exposto concluimos:
devemos reconhecer a existência de um entidade mórbida caracteristica e potencialmente fatal
denominada Sindrome da Suspensäo Inerté:
- toda pessoa suspensa em um cinto de segurança pode apresentar ial quadro clinico, mesmo após
pequenos periodos. Em caso de quedas, acompanhadas ou não de traumas, o quadro pode agravar-
se; devemos evitar o transporte de vitimas na vertical, na medida do possivel. A calça militar anti-
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TRABALHOEM ALTURA -8 HS
choque é altamente recomendável nesta situação, ressalvadas as condiçdes clinicas que a contra-
indicam;
oda pesoa efetuando atividades verticais, esportivas ou laborais, que possam predispor a
Suspensão inerte deve ter a possibilidade de ser retirada rapidamente da situação em caso de
anomalidade ou acidente. Estas situações colocam sob suspeição a utilização exclusiva de trava
quedas com inicos sistemas de segurança. principalmente quando uilizados sem sistemas de
absorção de impacto (dissipadores dc cnergia de impacto)
não deve ser pemitida a atividade em meio vertical de qualquer pessoa portadora de anormalidade
que possa contribuir para o desenvolvimento do quadro, em especial as cardio-circulatórias,
deve serincentivadoo trabalho em equipe, evitando-se o trabalho solitrio no meio vetical.
Em casos de qucdas em que podem estar sobrepostas patologias como esmagamento muscular e
trombose, a retirada abrupta pode, no primeiro caso produzir um retomo excessivo de mioglobina e
potássio ao sistema circulatório sendo estas responsávcis por lesão renal e alteração do ritmo cardiaco
(dependendo da concentração e condigões pregressas da vitima), e no segundo caso migração do coágulo
aos pulmões produzindo uma trombose pulmonar, quadro este potencialmente fatal.
Recomenda-se que após o resgate, caso a vitima esteja consciente e tenha ficado mais de 15
miutos suspensa, ela não seja deitada imediatamente. A conduta ideal é que a mesma pemaneça sentada
com os joelhos e pés sendo flexionados durante algum tempo. para recuperar a circulação sanguinca de
modo gradativo, e depois então seja posicionada deitada.
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TRABALHO EM ALTURA - %HS
10 TÉCNICAS DE NÓs
Nó cabeça de coelho
2
TRABALHO EM ALTURA - 8 HS
individual
11.1 Principais equipamentos de proteção
11.1.1 Capacetes
ossuem a função primordial contra a queda
de objetos que possam incidir
trabalhador durante as alividades, além de
dirctamente sobre a cabeça do
elementos móveis
obstáculos em locais baixos ou
prolcgerem contra
å cabeça, c furos para
pendentes. Devem possuir uma jugular que prenda
o
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