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APOSTILA DE TRABALHO

EM ALTURA
TRABALMADOR AUTORIZADO
TRABALHO EM ALTURA -8 HS

Esta Norna cspecifica os requisitos, métodos de cnsaio, marcação. manual de instruções e

embalagem do cinturão de segurança tipo para-qucdista.


ABNT NBR 15837:2010 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA
QUEDA DE ALTURA -cONECTORES
Esta Norma especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação e manual de instruçðes para os

conectores de cquipamentos de proteção individual para trabalhos em altura.

15595:2008 ACESSO POR CORDA-PROCEDIMENTO PARAAPLICAÇAO


ABNT NBR
DOMETODO
Esta Noma estabelece uma sistemática para aplicação dos métodos de segurança do profissional. de
sua cquipe e de terceiros no acesso por corda.
TRABALHO EM ALTURA -8 HS

2 DEFINIÇÕES
mais comuns de acidentes mortais nos
locais de
As quedas de alturas são umas das causas
social e económico e os custos dos
trabalho, V+imando centenas de pessoas todos os anos. O impacto além da
acidentes são inaceitáveis em face das medidas técnicas e administrativas que
existem,
de controlar os riscos desses
ecDologia avançada dos cquipamenios. que so perfeitamente capazes
acidentes.
Os acidentes por quedas com diferentes niveis de altura podem provocar óbito, lesões graves,
desde perda total ou parcial da mobilidade, que limitam a integração do trabalhador ao mercado de
trabalho. Esses acidentes contribuem para desvalorizar a imagem da empresa, acarretando em perda

substancial de rendimenios
Reduzir esses acidentes é o objetivo a ser alcançado, cujo o sucesso requer o emvolvimento das
empresas dos tabalhadores e dos órgãos públicos normativos e de seus departamentos
fiscalizadares.
Hä de se destacar o respeito as exigéncias normativas e o desempenho seguro quanto a
fabricaçãoe utilização dos equipamenios destinados a proteção dos trabalhadores em altura
As principais definições aplicadas aos trabalhos em altura são:

TRABALHO EM ALTURA: Considera-se trabalbo em altura toda atividade executada acima


de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

Adotou-se esta altura ocomo referència por ser diferença de nivel consagrada em várias normas
inclusive internacionais. Facilita a compreensão e aplicabilidade, eliminando dúvidas
interpretação da Normaeas medidas de proteção que deveräão ser implantadas.
Trabalho em altura é portanto. qualquer trabalho executado com diferença de nivel superior a
2,0 m (dois metros) da superficie de referência e que ofereça risco de queda. As atividades de
acesso e a saida do trabalhador deste local também devero respeitar e atender esta norma.

ACESSO POR CORDA: é o conjunto de lécnicas especificas. adequadas para årea industrial
destinada a realização de trabalho em alura ou em ambiente de dificil acesso.

ANÁLISE DE RISCO - AR: avaliação dos riscos potcnciais, suas causas, consequéncias e
medidas de controle.

ANDAIME: plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura provisória ou


dispositivo de sustentação.

Tipos de andaimes
Simplesmente Apoiado -é aquele cujo estrado está simplesmente poiado. podendo ser fixo
ou deslocar-se no sentido horizontal
E m Balanço andaime fixo. suportado por vigamento em balanço;
.Suspenso Mecánico - é aquele cujo esurado de trabalhoé sustentado por travessas suspensas
por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos
Suspenso Mec nico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga
total de trabalho de 300 kg. respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus
componentes
Suspenso Mecànico Pesado andaime cuja estruturac dimensões permitem suportar carga
de urabalho de 400 kgf'm2, respeitando-se os fatores de segurança de cada un de seus
componentes
Cadeira Suspensa (balancim) é o cquipamento cuja estrutura e dimensões permitem a
utilização por apenas uma pessoa e o material nccessário para realizar o serviço:
Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado. fixado à estrutura na extensão da

fachada
ATIVIDADES ROTINEIRAS: Atividades habituais. independente da frequência. que fazem
parte do processo de turabalho da empresa

ABSORVEDOR DE ENERGIA dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao


corpo do trabalhador e sistema de segurança durante a contenção da queda.
TRABALHO EM ALTURA -8 HS
CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA - Equipamento de Proteção Individual
uilizado para trabalhos em altura onde haja risco de qucda, constituldo de sustentação na parte
inferior do pcitoral, acima dos ombros c envolto nas coxas.

cONDIÇOES IMPEDITTVAs situaçöes que impedem a realização ou contimuidade do


Scrviço que possam colocar cm risco a saúde ou a integridade fisica do trabalhador.

FATOR DE QUEDA - razão cntre a distância que o trabalhador percomeria na queda e o


comprimento do equipamento quc irá detê-lo.

INFLUÊNcIAS EXTERNAS: variáveis que devem ser consideradas na definição e scleção das
modidas de proteção. para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de
forma antecipada.

PERMISSAO DE TRABALHO - PT - documento escrito contendo conjunto dc medidas de


controle visando o desenvolvimento' de rabalho seguro, além de medidas de emergência e
resgate
PONTO DE ANCORAGEM - ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de

dispositivos de segurança tais como cordas. cabos de aço, trava-queda e talabartes.

PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO trabalhador previamente qualificado e


com registro no competente consclho de classe.

RISCOS ADICIONAIS todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, especificos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente,
possam afctar a scgurança e a saúde no trabalho.

SISTEMAS DE ANCORAGEM: componentes definitivos ou temporários, dimensionados para


suportar impactos de queda. aos quais o trabalhador possa concctar seu Equipamento de
Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça
conectado em caso de perda de equilibrio, desfalccimento ou queda.

SUSPENSÃO INERTE - siuação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de


scgurança, a o momcnto do socorro.

TALABARTE - dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para


sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do urabalhador.

TRABALHADOR QUALIFICADO - trabalhador que comprove conclusão de curso especifico

para sua atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.


TRAVA-QUEDA - dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operaçðes com movimentação vertical ou horizontal quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas.
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3. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO

Todo urabalhador que possa receber tarefas relacionados às funções laborais que envolvam a
execução de trabalho com risco de queda deve receber capacitação para que seja considerado capac+tado,
além de ser submetido a exames clinicos especificos para a execução das mesmas.

Além dos treinamentos espcciíficos para as atividades que o rabalhador irá desenvolver, a
capacitação prevista em normas compreende os treinamentos específicos para trabalho em altura

3.1 TREINAMENTOS

Conforme exigência da NR 35 é obrigação do empregador promover programa para capacitação dos


trabalhadores à realização de trabalho em altura. O programa de capacitação em altura deve ser
estnuturado com treinamentos inicial, periódico c eventual.
Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e aprovado em
treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteudo programático
definido na respectiva normma

3.1.2 Freqüencia

A empresa deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de traballho;
A mudança nos procedimentos, condiçães ou operações de urabalho como situaçõoes para a realização de
um novo treinamento deve ser averiguada pela empresa, desde que implique na mudança dos riscos a que
está submetido o trabalhador.

b) evento que indique a necessidade de novo ureinamento,


A ocorencia de acidentes ou incidetes recorrentes na empresa ou em outras empresas numa atividade
similar pode ser entendida como um dos eventos que indica a necessidade de novo treinamento.

c) quando do retomo de afastamento ao urabalho por periodo superior a noventa dias

d) mudança de empresa.

Esta modalidade de treinamento destina-se ao urabalhador que ao executar sua atividade em outra cmpresa
encontrará um ambiente de trabalho diferente daquele que normalmente está emcontato

Por exemplo, o urabalhador de empresa contratada quc realizará suas atividades num
estabelecimento de uma empresa contratante. Para este trabal hador, deve-se verificar os treinamentos
realizados e adaptar o conteúdo à realidade do novo ambiente de trabalho.

O periódico deve ser realizado a cada dois anos e o eventual em função das situações
relacionadas nas alineas "a", "b", "c" e "d". Para o ureinamento eventual não são estabelecidos carga
horária e conteúdo programático, que estarão atrelados à situação que o motivou.

O treinamento periódico bienal deve ter carga horária minima de oito horas, conforme conteúdo
programático definido pelo empregador.

Nos casos previstos nas alincas"a". "b", "c" e "d'a carga horária e o contcúdo programático
devem atender a situação que o motivou.

3.2 EXAMES MÉDICOS


Segundo a NR 35, cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem
atividades cm altura, garantindo que:
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TRABALHO EM ALTURA

integrantcs do Programa de Controle


a)
os cxames c a sistemática de avaliação sejam partes
Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar ncle consignados,
6) avaliação seja cfetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação
mal súbito c qucda de
c)seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar
altura. considerando também os falores psicossociais.

omenai10s
fisico c, se indicados, os
Entende-seo termo exames em sentido amplo, compreendendo o todos
exame
cxames e a sistemática
devendo os
Cxamcs complementares a que é submetido o trabalhador,
considerando os trabalhos em altura que o0
implemenados estar consignados no PCMSO da empresa,
trabalhador irá cxecutar.
irabalhadores que executam trabalhos
A norma ndo cstabclccc uma periodicidade para avaliação dos
houver, ao médico examinador estabelecer a
em altura, cabendo ao médico coordenador, quando
ou

periodicidade da avaliação, observando a estabelecida


na NR7, a atividade que o trabalhador irá executar
co seu hisiórico clinico.
A avaliação médica deverá compreender, além dos principais
fatores que possam causar qucdas de
como: exigência de esforço fisico, acuidade visual,
planos clevados, os demais associados à tarcfa, tais outros fatores
se trata de uma relação exemplificativa;
restrição de movimentos elc. Vale ressaltar que
poderão ser considerados.
O médico examinador deve focar seu exame sobre palologias quc possam originar mal súbito,
como diabetes e hipertensão descoimpensadas,
tais como cpilepsia c patologias crônicas descompensadas,
etc. Fica reitcrado que indicação da necessidade
a de exames complementares é de responsabilidade do
médico coordcnador do PCMSO e/ou médico examinador.
Os fatorcs psicossociais relacionados ao trabalho podcm ser definidos como aquelas
caracteristicas do trabalho que funcionam como "estressorcs", ou seja, implicam em grandes exigências

no trabalho, combinadas com recursos


insuficientes para o enfrentamento das mesmas. A partir desta
ser recomendável, apesar de não obrigatória.
perspectiva uma avaliação psicológica pode no atestado de saúde ocupacional do
A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada
Trabalhador e a empresa deve manter cadastro
atualizado que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada urabalhador para
trabalho em altura. Este cadastro poderá ser em forma de documento
cletrönico etc, que cvidencie o limite da sua autorização para
impresso, crachá, cartaz, ou registro
trabalho em altura.
Recomendamos que os supervisores, encarrcgados ou
técnicos responsáveis pela execução e
entrevistar o trabalhador antes do inicio de cada tarefa.
liberação dos trabalos em altura devem mesinos. As informações colhidas devem ser
verificando as condições fisicas e psicológicas dos
cotidianas, como, por exemplo, a medição de PA.
registradas na PT da tarefa, assim como as avaliações

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4. RISCOS NOS TRABALHOS EM ALTURA


As quedas de alturas são uma das causas mais comuns de acidentces mortais no local de trabalho.
Tanto como o seu impacto humano, financeiro e econômico. O custo humano destes acidentes não é
aceitável: as quedas provocam acidentes mortais e uma vasta gama de lesões graves, desde, em certos
casos, a perda total da mobilidade (tetraplegia) a toda uma série de limitaçõese incapacidades parciais,
no mundo laboral e acarretam uma
que limitam a reintegração dos trabalhadores com esses problemas
perda substancial de rendimentos
4.1 Principais causas de acidentes com quedas

A execução de serviços envolvendo trabalhos em altura são uma das atividades mais comuns nas
rotinas de trabalhos das empresas. Mesmo assim, apesar de ser uma prática comum, as quedas se colocam
como um dos maiores tipos de acidentes de trabalho no Brasil. Muito disso decorre do pensamento geral
em somente se preocupar com a segurança contra quedas quando se tratar de grandes desníveis.
Dados do MTE revelam que a maioria dos acidentes com quedas que resultaram em óbitos
ocorreram em alturas inferiores a 10 metros. Os principais exemplos de causas de acidentes nos trabalhos

em altura são:
Excesso de confiança;
.Faltade EPI;
Uso incorreto de EPI;
Falhas no EPIVEPC;
Colapso estruturais;
Acesso perigoso,
Quedas de materiais;
Objetos em movimento;
Fadiga/cansaço do trabalhador,
.Descumprimento elou desconhecimento de norma, padrão ou práticas de execução seguras

Fobias (acrofobia*);

Pessoas que sofrem de acrofobia podem se habituar


(*)acrofobia é o medo irracional de lugares altos.
isto é, perder o medo desses lugares, mas a sensação de
com determinados lugares altos em particular,
for algum outro lugar alto.
medo voltará quando o indivíduo a

4.2 Principio da segurança contra quedas.


Antes de desenvolver um trabalho em altura é importante conhecer uma ordem de segurança

para melhor seleção de recursos para o trabalho:


a trabalho no nível do solo;
. Opção: Não fazer o trabalho em altura. Procure dar preferência
2. Opção: Uuilizar plataforma elevatória,
3. Opção: Uilizar técnicas de acesso por cordas,
4". Opção: Utilização de andaimes
5". Opção: Utilização de escadas.

Se não for possive evitar a realização de um trabalho em altura, tomar


as medidas preventivas
necessárias para proteger a segurança e a saúde dos seus trabalhadores, tais como

transferir, na medida do possível, a


a. Redução do tempo de exposição ao risco de queda:
execução do serviço para o solo,
b. Analise de risco da larcfa a ser executada, levando em consideração
o projeto e a

organização do trabalho0
urabalho:
C. Técnicas e orientação do trabalho- sistema de pcrmissão de
medidas de proteção coletiva;
d Limitação de quedas: adoção de
e. Proteçao individual.
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RESPONSABILIDADES NOS TRABALHOS EM ALTURA


Um sistema de trabalho em altura deve contemplar uma séie de medidas técnicas c administrativas
que emolvam responsabilidades que deverão ser assumidas tanto pelas cmpresas quanto pelos scus
colaboradores
A NR 35 uaz as seguintes responsabilidades

S1 Cabe ao empregador

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabclecidas nesta Norma,


b) assegurar a realização da Análise de Risco ARc quando aplicável, a emissão da Pennissão de
Trabalho-PT
c) desenvoler procedimento operacional para as atividades rotinciras de urabalho em altura
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condiçöes no local do urabalho em altura, pelo estudo,
plancjamento e implementação das ações e medidas complementares de segurança aplicáveis
e) adotar as providencias necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proleção
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas
garantir aos trabalhadores informaçöes atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de protcção
definidas nesta Norma
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possivel
i) estabclecer uma sistemática de autorização dos traballadores para trabalho em altura
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade
k) assegurar a organização c o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

Comentários
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco, não estabelecendo a
modalidade empregada (HAZOP, APR. FMEA, ART etc). Com relação à Permissão de Trabalho, esta
deve ser elaborada nas situações previstas no texto normativo.
Todas as empresas que executem atividades rotinciras envolvendo trabalho em altura, entendidas
como aquelas habituais. independente da freqüência. que fazem parte dos processos de trabalho da
empresa, devem desevolver prooedimentos operacionais contemplando as mesmas. O proccdimento
operacional deve ser documentado. divulgado, conhecido, entendido e cumpndo por todos os
urabalhadores e demais pessoas envolvidas.
A avaliação prévia dos serviços é uma prática para a identificação e antecipação dos eventos
indesejáveis e acidentes, não passiveis de previsão nas análises de risco realizadas ou não considerados
nos procedimentos elaborados, em função de situações especificas daqucle local, condição ou serviço que
foge à normmalidade ou previsibilidade de ocorrência.
A avaliação prévia deve ser realizada no local do serviço pelo trabalhador ou equipe de urabalho,
considerando as boas práticas de segurança e saúde no irabalho. possibilitando:
Equalizar o entendimcnto de todos. dirimindo eventuaisdúvidas, proporcionandoo emprego de
práticas seguras de trabalho:
Identificar e alertar acerca de possiveis riscos. não previstos na Análise de Risco e nos
procedimentos:
Discutir a divisão de arefas e responsabilidades:
Identificar a necessidade de revisão dos procedimentos.

Embora não nccessariamente na for1na escrita. o empregador deve proporcionar mecanismos


para assegurar a sua realização.
Sempre que novos riscos forem identificados ou inovações implementadas. o uraballador deverá
receber informações e treinamentos para eliminar ou neutralizar estes novos riscos.
A empresa deve estabelecer uma sistenática que permita a qualquer momento conhecer os
urabalhadores autorizados a executar atividades em altura.

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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS

Além dos documentos previstos em outras Normas, a NR35 preé a organização e o


arquivamento de cumentos que dever o ser arquivados c disponibilizados a qualquer tempo para a
Inspeção do Trabalho.

5.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposiçbes legais e regulamentares sobre trabalho em altura. inclusive os procedimentos


expedidos pelo empregador
b) colaborar com o empregador na implementação das disposiçöcs contidas nesta Norma;
c) interomper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imcdiatamente o fato
a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabiveis.
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.

Direito de Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da OIT, promulgada pelo Decreto 1.254
de 29
de setembro de 1995, que assegura ao trabalhador a interrupção de uma atividade de trabalho por
considerar que ela envolve grave e iminente risco, conforme conceito estabelecido na NR-3, para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas.

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6. MEDIDAS DE CONTROLE

6.1 PLANEJAMENTOo

Conforme a NR 35 (item 354.1), todo trabalho em altura deverá ser planciado, organizado e
executado por trabalhador capacitadoe autorizado.

Uma das formas mais eficazes para se preparar para un urabalho seguro é a adoção de metodologias
disciplinadas como avaliação de riscoe um programa de permissão de trabalho. O planejamento, a
organização e a execação dos trabalhos em altura sempre serão airibuiçöes de trabalihadores capacitados e
autornizados para este fim

6.1.1 AVALIAÇÕES DOS RISCOS


Na avaliação dos riscos, antes de dar inicio ao traballho, a equipe avalia o trabalho a ser realizado,
verificando quais são riscos presentes. Inicialmente é feita uma verificação do local para determinar os
meios de acesso, os riscos para outras pessoas que não sejam da cquipe e a natureza do ambiente de
trabalho.
O trabalho é interrompido se as condições climáticas ou outras situaçõcs relevantes afetarem a
segurança.
Recomenda-se que a visibilidade e a iluminação sejam adequadas ao acessoe execução do serviço.
O supervisor deve avaliar e decidir se existe segurança para se proceder ao trabalho.
Convém que um sistema de comunicação seja estabelecido entre o responsável pela cquipe e os
profissionais de acesso.
A equipe de acesso se reúne antes de dar início ao trabalho. Entre os pontos apresentados estão
incluidos:
exigências de segurança
avaliação de riscos,
urabalhos permitidos,
necessidade da equipe de resgate,
designação de tarefas, e
conieúdo do trabalho devidamente documentado.

Convém que seja feita uma verificação mútua entre os profissionais da equipe de acesso por corda de
todos os cquipamentos envolvidos na realização dos trabalhos.
Para uma coreta avaliação dos riscos os seguintes fatores devem ser verificados:

a. Local de trabalho
i. Posição;
ii. Acesso
ii. Maquinários;
iv. Materiais,
. Ambiente;

b. Fonte de risco
i. Altura do local:
ii. Proximidades de riscos adicionais (ex:eletricidade)
ii. Presença de materiais perigosos:
iv. Outros trabalhos em curso

C. Atividade do trabalhador
i Tarefa
ii. Duração
iii. Frequência,
iv. Postura:

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d. Perfil do trabalhador
i. Experiência,
ii. Competência;
ii. ldade;
iv. Aptido fisica,
V. Restrições médicas e psicossociais;

A NR 35 (35.4.2) dispõcm que, no planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas, de


acordo com a seguinte hierarquia descritas abaixo. Essas medidas devem ser consideradas inclusive na
etapa de concepção das instalaçõcs e equipamentos. O projeto deve ser concebido no sentido de evitar a
exposição do trabalhador ou climinar o risco de queda.

a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho
de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado.

Adotar um meio altemativo de execução sem expor o trabalhador ao risco de queda é a mclhor
alternativa. Existem medidas altermativas consagradas para se evitar o trabalho em altura em algumas
tarefas. Podemos citar a demolição de edificios pelo método da implosão, que evita o acesso de
trabalhadores com ferramentas e cquipamentos às estruturas por períodos prolongados. Um outro
exemplo é a utilização de postes de iluminação onde a luminária desce, através de dispositivos mecânicos,
até a base do poste, possibilitando a troca de lâmpadas ao nivel do solo.
A análise de risco da tarefa deve considerar esta opção que será priorizada. quando possivel.
Medidas de proteção coletiva devem, obrigatoriamente, se antecipar a todas as demais medidas
de proteção possíveis de adoção na situação considerada. A instalação de sistema de guarda corpo e
corrimãos são exemplos de medidas de proteção coletiva utilizadas na impossibilidade de realização do
trabalho de outra forma.

A utilização de redes de proteção ou de cintos de segurança são exemplos de medidas de

proteção coletiva e individual para minimizar as consequências da queda.

A exigência de uma supcrvisão em todo o trabalho em altura é preconizada na NR 35, onde a


forma da mesma deve ser definida na análise de risco.

6.1.2 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

precedido de Análise de risco.


A NR 35 determina que todo trabalho em altura deve ser
A adoção de medidas de controle deve ser precedida da aplicação de técnicas de análise de risco.
as etapas e elementos de um
Análise de risco é um método sistemático de exame e avaliação de todas
determinado trabalho para desenvolver e racionalizar toda a seqüência de operações que o trabalhador

executará, tais como:

identificar os riscos potenciais de acidentes fisicos e materiais:


identificar e corrigir problemas operacionais e
do trabalho com segurança.
implementar a maneira coreta para execução de cada etapa
utilidade para a
E, portanto, umafermamenta de exame critico da atividade ou situação. com grande
de ocorréncia, possibilitando a
identificação e antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes possíveis de terceiros. do meio
do trabalhador. do usuário e
adoção de medidas preventivas de segurança e de saúde
ambiente e até mesmo evitar danos aos equipamentos e intermupção dos processos produtivos.
de risco deve
metodologia específica a ser empregada. A análise
ser
A NR35 no estabelece uma
metodologia de avaliação e procedimentos conhecidos, divulgados
e
documentada e é fundamentada em

praticados na organização principalmente, aceitos pelo poder público.


e. órgãos e entidades técnicas.
Preliminar de Risco (APR) e a
São exemplos de mctodologias usualmente utilizadas a Análise
Análise de Risco da Tarefa (ART).

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TRABALHOEM ALTURA HS

Outras mctodologias lambém podero ser empregndas, tais como a andlise de modon de falhs e
efeitos FMEA (AMFE), Hazard and Operabilhty Studies HAZOP, Andlise Preliminar de Perigo enire
Outras

A APR deve ser realizado por profissional qualificado. possuidor de registro cm orgho de classe
competente. c com atribuiçdes especificas dentro dos procedimentos internos da empresa e normativos
para o plancjamento. preparnção e liberaçAo de trabalhos em altura

A análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar (NR 35,
35 4.5.1
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno,
Deve ser avaliado não somente o local onde os serviços serdo executados, mas também o seu
entomo. como a presença de rodes energizadas nas proximidades. trânsito de pedestres. presença de
infamáveis ou serviços paralelos sendo exocutados.
Sc. por evemplo. para realizar uma tarefa se planejou utilizar um andaime móvel é necessário
verificar se o terreno é resistente. plano e nivelado. Caso contrário, outra solução deverá ser utilizada

b) o isolamento e a sinalização no entormo da área de urabalho:

c)o estabelecimento dos sistemas e pontosdeancoragem

Entende-se por sistemas de ancoragem os componentes definitivos ou temporários,


dimensionados para suportar impactos de queda, a0s quais o rabalhador possa conectar seu Equipamento
de Proteção Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permaneça conectado
em caso de perda de equilibrio, desfalecimento ou queda

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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS

Além de resistir a uma provável queda do trabalhador, a ancoragem pode ser para restrição de
movimento. O sistema de restrição de movimentação impede o usuário de atingir locais onde uma queda
vir a ocorrer. Sempre que possível este sistema que previne a queda é preferivel sobre sistemas que
possa
buscam minimizar os efeitos de uma queda.

d) as condiçöes metcorológicas adversas;

Como condições climáticas adversas entende-se ventos fortes, chuva, descargas atmosféricas, ctc,
desde que possam comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores.
E importante ressaltar que algumas outras condiçöes metcorológicas devem ser consideradas. A baixa
umidade atmosférica, por exemplo, desde que comprometa a segurança e saúde dos trabalhadores, pode
ser considerada na análise de risco e no estabelecimento de medidas de controle.

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às nomas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
E importante considerar na seleção. inspeçãoe forma de utilização dos sistemas de proteção
coletiva e individual quc estes possuem limitaçõcs de uso, o que pode ser obtido por meio de consulta às
normas técnicas vigentes e às orientações do fabricante.

o risco de queda de materiais e ferramentas:

A queda de materiais e feramentas deverá ser impedida com a uilização de procedimentos e


técnicas, tais como o emprego de sistemas de guarda corpo e rodapé, utilização de telas ou lonas de
vedação, amaração das ferramentas e materiais, utilização de porta ferramentas, utilização de redes de
proteção, ou quaisquer outros que evitem este risco.

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TRABALHO EM ALTURA 8 HS

g) os trabalhos simultancos que appresentcm riscos especificos,

Além dos riscos inerentes ao traballho em altun devem ser considerados os trabalhon simultneos
que porventura cstcjam sendo evecutados que coloquem em risco a segurança c a sabde do trabalhador
Por evemplo., o trabalho de soldagem executado nas proximidades de atividadcs de pintura va
nccessariamente rcquerer medidas adicionais que devem ser consideradas na análise de risco

ho atendimento a requisitos de segurança e saóde contidos as demais normas regulamentadoras,


A NR35 ndo exclui a aplicabilidade de outras normas regulamentadoras. Os requisitos
normativos devem ser compreendidos de forma sistemática, quando houver outros riscos como. por
exemplo, o risco de contato elétrico, áreas classificadas e espaços confinados, as Normas
Regulamentadoras n° 10, 20e 3,respectivamente, deverão ser cumpridas respectivamente

i) os riscos adicionais;
Além dos riscos de queda em altura, intrinsecos aos serviços objeto da Norma, podem existir
outros riscos, cspecificos dc cada ambiente ou processo de trabalho quc, dircta ou indiretamente, podem
cxpor a integridade fisica e a saúde dos trabalhadores no desenvolvimento de atividades em altura. Desta
forma. é nocessária a adoção de medidas preventivas de controle para tais riscos "adicionais". com
cspecial atenção aos gerados pelo urabalho cm campos elétricos c magnéticos, confinamento,
explosividade., umidade, poeiras, fauna e flora, nuido e outros agravantes existentes nos processos ou
ambicntes onde såo descnvolvidos os serviços cm altura. tornando obrigatória a implantação de medidas
complementares dirigidas aos riscos adicionais verificados.

Dentre os riscos adicionais podemos clencar:

Riscos Mecáânicos: são os perigos inerentes ås condiçöes estruturais do local: falta de espaço.
iluminação deficiente, presença de cquipamcntos que podem produzir lesão c dano.

Elétricos: são todos os perigos relacionados com as instalações energizadas existentes no local
ou com a introdução de máquinase equipamentos elétricos, que podem causar choque elétrico.

Corte e solda: os trabalhos a quente, solda c/ou corte acrescentam os perigos próprios desta
atividade como radiações, emissão de partículas incandescentes. etc.

Liquidos, gases, vapores, fumos metálicos e fumaça: a presença destes agentes químicos
contaminantes gera condiçöes inseguras e facilitadoras para ocorréncias de acidentes e doenças
Ocupacionais.

Soterramento: quando o trabalho ocorre em diferença de nível maior que 2 metros com o nivel
do solo ou em terrenos instáveis, existe a possibilidade de soterramento por pressão externa (ex.
construção de poços, fosso de máquinas, fundação, reservatórios, porão de máquinas, etc).

Temperaturas extremas: trabalho sobre fornos e estufas pode apresentar temperaturas extremas
que poderão que poderão comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores

Outros Riscos
Pessoal não autorizado próximo ao local de traballho,
Queda de materiais:
Energia arnazenada.
j) as condições impeditivas;
São situaçoes que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco
a saúde ou a integridade fisica do urabalhador. Essas condiçõcs não se restringem às do ambiente de
trabalho. A percepção do trabalhador em relação ao seu estado de saúde no momento da realização da
arefa ou atividade, assim como a do seu supervisor, também podem ser consideradas condições
impeditivas.
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o
lempo da suspensão inerte do trabalhador,

15
TRABALHOEM ALTURA -8 HS

cenários de situações de emergência e


Na análise de riscos devem ser previstos os possíveis
de resgate e primeiros socorros.
respecivos procedimentos e recursos necessårios para respostas
as

A queda não o único perigo no rabalho emn altura.


Ficar pendurado pelo cinto de segurança

pode ser perigoso devido à prolongada suspensão inerte.trabalhador pemanece suspenso pelo sistema de
Suspensão inerte é a situação em que um
segurança, até o momento do socorro.

se faz necessária devido ao


A necessidade de redução do tempo de suspenso do trabalhador
risco de compressão dos vasos sanguíncos ao nível da
coxa com possibilidade de causar trombose venosa
profunda e suas possíveis conscquncias.
cintos de segurança, o
Para reduzir os riscos relacionados à suspensão inerte, provocada por
a suspensão prolongada e realizaro
empregador deve implantar planos de emergéncia para impedir
resgate e tratamento o mais rápido possível.
sero os riscos para sua saúde.
Quanto mais tempo a vitima ficar suspensa maiores
)a necessidade de sistema de comunicação:
Essc item diz respeito à necessidade da existência de sistema de comunicação em sentido amplo,
cxecutando as tarefas em altura, como entre eles e os demais
não só entre os trabalhadores que estão
envolvidos direta ou indiretamente na execução dos serviços, inclusive cm situações de emergências.

m) a forma de supervisão.
De acordo com o item 35.2.1 alinea "j" é responsabilidade do empregador assegurar que todo
trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma é def+nida pela análise de risco. A supervisão
a forma será aquela que atenda aos princípios de segurança de acordo com
poderá ser presencial ou não,
as peculiaridades da atividade e as situações de cmergência.

6.2 ATIVIDADES ROTINEIRAS DE TRABALHOS EM ALTURA


As Atividades roineiras são aquelas habituais, independente da freqüência, que fazem parnte do processo
de trabalho da cmpresa. A análise de risco poderá estar contemplada nos procedimentos operacionais
dessas atividades. Muitas atividades são executadas rotineiramente nas empresas. O disposto neste item
diz respeito a excluir a obrigatoriedade de realização de uma análise de risco documentada anteriormente
a cada momento de exccução destas atividades, desde que os requisitos técnicos da análise de risco
estejam contidos nos respectivos procedimentos operacionais.
Segundo a NR 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em
altura devem conter, no minimo:
as diretrizes e requisitos da uarefa, as orientações administrativas:
o detalhamento da tarefa, as medidas de controle dos riscos caracteristicos à roüna:
as condições impeditivas; e
os sistemas de proteção coletiva e individual necessários e as competências e responsabilidades.
TRABALH) EM ALTURA HS

As atividades de trablho em alhura nao rodineiras devem ser previanCnte amtsrizadas medvanne
Permissto de Trabralh 54,7)
omo sho stiividades não habituais, não há exigencia de proccdimenno operacikmal. Deraa forna, 6
newwsaria a anorizaçao da sua execao por meio de Permisao de Trabalho

6.3 PERMISsAO DE TRABALHO (PT)

Aps o cmudo compleio da APR, deve-we emitir uma FI para a eecuho da tanefa a fase
seginie é o preenchimento da PT - Permisaão de Trabalho para a adividade con risco de queda
A PTé uma das ferramenias mais importantes dentro de um sistema de gemäo de SMs.
A emisaao da Pl deve obedecer acs rcaquisitos determinados na clapa de planejancto, que por
saua vez deve ser feita com base cm diagnórstico sobre as condiçoes de segurança rclacionadas á liberao
do cquipamento, o local e etc. Ese diagnónlico é obtido dravés da APR. Recomcndac que a APR se
un anexo da Pf.
A NR 35 exige que a PT seja emitida, aprovada pelo responssvel pela autorizaão da permisaão,
disponibilizada no local de execuço da atividade e ao final, enoerrada c arquivada de forma a permitir
$AL4A rAsreabilidade.

Nota: A utiliznçho da Permissão de Trabalho não exclui a neccmidade da realização da andlise de risco. A
análise de risco poderá ser realizada em separado ou inscrida demro da Permissãode Trabalho, desde sque
ntendidos os requisitos do iuem 35.4.5.1 e as medidas de comtrole evidcnciadas na PT.

A perinisaão de trabalho objetiva autorizar determinada atividade, que deverá cuar coretamente
descrita c delimiuda nu4 perinisão.

Conforme disponto no item 35.4.8.1 A Permissão de Trabalho devecontcr

a) os requisitos minimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos:


b) as disponiçdes e medidas esiabelecidas na Análise de Risco,
c) a relação de todos on envolvidos e mas autorizaçbcs.

Para cleito de conplemcntio a NR 34 é mais completa para a cmissão da PT. Scgundoesta


norma, fica estabelecido que antes do inicio de qualquer Irabalho cm altura, deve ser emitida uma PlT que
contemplc (NR 34.6.2.8)

) InspcçAo das protcçocs coletivas c dos equipamcntos de protcção individual;


b) As medidas de preveção de quedas de ferramentas e matcriais,
c) Isolancnto c a sinalização n entorno da árca de trabalho,
d) Proibição do traballho de forma isolada;
c) Rclação de todos on cnvolvidos c suas autorizaçöes,
)Planejamento de rcsgaue c primciros socorros, de forma a rcduzir Iempo da suspensão inerte do
rnbalhado
8) Sistcma de comunicação, e
h) A disponbilidade dos cquipamentos de combate a incêndio no local de trabalho, conformc a
APR

6.3,1 Validade da PT

Conforme o itcm 35.4.8.2, a Permisão de Trabalho deve tcr validade limitada à duraçaão da atividade.
rCurita ao turno de uabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situaocs cm
ou na cquipe de trabalho.
cque não ocorram mudanças nas condigdes estabelecidas

17
TRABALHO EM ATURA 8HS

7. RECOMENDAÇÕESs PARA TRABALHO EM ALTURA

Medidas de proteção coletiva devem, obrigatoriamente, se amecipar a todas as demais medidas


de proteção possivcis de adoção na situação considerada.
As principais técnicas de proteção do turabalhador são:
Guarda corpo
Corrimão
Rodapé
Escadas
Rampas
Passarclas
Andaimes
Plataformas fixas
Plataforma elevatórias
Linha de vida

8. ANCORAGENS

O sistema de ancoragem é integrado por componentes definitivos ou temporários, dimensionados


para suportar impactos de queda, aos quais o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Proicção
Individual, diretamente ou através de outro dispositivo, de modo a que permancça conectado em caso de
perda de equilibrio, desfalecimento ou queda.

O ponto de ancoragem é um local para fixação de um dispositivo contra queda. Pode ser un
simples olhal de rosca, gancho de metal, talha de viga, ou outro clemento estrutural com capacidade
nominal adequada.

A escolha do melhor ponto para se montar as ancoragens dos sistemas de segurança também é
uma decisão critica para os encaregados da liberação dos rabalhos em altura. Conforme a NR 35
(35.5.3.1) a sua determinação deve ser precedida por uma Análise de Risco.

Quanto ao ponto de ancoragem, a NR 35(35.5.4) determina que devem ser tomadas as seguintes
providências:

a) ser selecionados por profissional legalmente habilitado;


b) ter resisténcia para suportar a carga máximaaplicáve
c)ser inspecionados quanto à integridade antes da sua utilização,

scleção dos pontos de ancoragem deve ser realizada por profissional legalmcnte habilitado.
quc deve considerar a resistência do mesmo em relação à carga máxima aplicável. Quanto à inspeção dos
pontos antes de sua utilização, esta pode ser feita por inspoção visual ou ensaios não destruivos para
comprovar a integridade do mesmo.

O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o periodo de


exposição a0 risco de qucda (35.5.3.2)

O sistema de proteção contra qucdas deve permitir que o trabalhador se conecte antes de
ingressar na zona de risco de quedae se desconecte somente após sair da mesma. permanecendo
concctado durate toda sua movimentação na zona de risco de queda e em todos os pontos em que a
tarefa demandar.
No caso do uso do cinto de segurança com duplo talabarte ou talabarte em "Y". pelo menos um
dos ganchos deverá estar sempre conectado ao sistema de ancoragem.

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TRABALHO EM ALTURA - 8 HS

O talabarte c o dispositivo trava quedas devem estar fixados ncima do nivel da cintura do
trabalhador, ajustados de modo a restringir a altum de qucda c nssegurar quc, cm CAsO de ocorréncia,
minimize as chanccs do tabalhador colidir com estnutum inferior

O talabarte aqui referido nlo c o de posicionamento, mas o utilizado para restrição da queda.
Scmpre quc possivel os pontos dc ancoragem devem cstar acima do usuário de forma a minimizar o
comprimento e o impacto de qualquer qucda.

FATOR DE QUEDA

Compmento do talabarte (L 1)

DIstán Ciamáx1maentre o pe
do usuâno e os pontos de

ancoragem
iaprox 1.5 metros)

Aitura de segurança

aprox 1 metro)

19
TRABALHO EM ALTURA -8HS

Fator de queda
0 fator de quecda exprinme o grau de gravidade proporcional de uma queda
Trata-se da relação entre a altua da quede e o comprimento da corda
disponivel para repardr a lora choque da queda.
Calcula-se por meio da saguinte equaçäão:
tator de queda=ahura da qued
COmprinmenlo da corda do sistema.
(talabarte

Fator 0 Fator 1 Fator 2

É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações (35.5.3.4)

a) quando o fator de queda for maior que I;


b) quandoo comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

O absorvedor de energia é o comnponente ou elemento de um sistema antiqueda desenhado para


dissipar a energia cinética desenvolvida durante uma queda de uma determinada altura (força de pico).

As ancoragens podem ser fixas (definitivas) e móveis (temporárias). Os pontos de ancoragens


definitivos deverão ser identificados com a capacidade de resistência e recomenda-se que também seja
identificadoo número máximo de pessoas ancoradas por ponto.

Os pontos de ancoragem móveis devem passar por teste de carga antes d inicio do trabalho. Esse

procedimento deve ser realizado por profissional legalmente habilitado.


Conforme a NR 34 a empresa deve manter a memória de cálculo do projeto dos pontos dec
ancoragem definitivos e os resultados dos testes de carga realizados nos pontos de ancoragem

temporários.

A Noma ABNT NBR 15695 estabelece que os pontos de ancoragem podem ser, entre outros:

a) parafuso e porcas-olhais;
b) caixas de fosso de elevador em blocos de torre:
c)vigas;
d) caracteristicas geológicas naturais
TRABALH0 EM ALTURA 8 HS

Os pontos de ancoragem devem posuir resisténcia para suportar a carn que irko sasientar c a
cscolha desses pontos deve considerar os resultndos dos estudos da andlise de risco e estes pontos devem
ser deflnidos nos procodimentos de trabalho em acesso por corda

Os pontos de ancoragens do tipo artificial, chumbadores mecanicos e quimicos devem ser


instalados oonforme ABNT NBR 14827 e ABNT NBR 15049, ou orientação do fabricante

Onde ndo houver nenhum ponto de ancoragem artificial no qual possam ser fixadas as cordas
diretamente. omtros sistemas de ancomgens devem ser usados. Exemplo: Eslingas de cabos de aço ou
Iéxteis

A resisténcia do sisiema de ancoragem, onde as cordas são redirecionadas nos desvios, tem valor
aproximado conforme os ângulos mostrados abaixo:

81 Ancoragens móveis

São fitas costuradas. cintas com argolas e fitas tubulares. Todos os elementos devem ter uma
carga minima de 15 kN, embora isto dependa da forma de instalar a ancoragem.

2x22
8 kN
kN
16 kN

Tipos de ancoragens:

Ancoragens simples: São aquelas com um ponto de ancoragem com 100 % da carga nesse ponto.

Ancoragens em série: dois ou mais pontos de ancoragem. Cem por cento da carga estão no primeiro ponto
e os demais não são tensionados, pois funcionam como ponto de scgurança em caso de fallha do primeiro

ponto. Funcionam também em descidas fracionadas.

21
TRABALHO EM ALTURA - 8 HS

100 % da carga estão no


Ancoragens semi cqualizadas: Dois ou mais ponto de ancoragem:
um ponto do que no outro.
pnmeiro centro, dependendo da progressão terá mais tensão em

Ancoragens equalizadas: dois ou três pontos com a carga distribuídas igualmente.

Ancoragens mecánicas: são utilizadas em estruturas de concreto, granito, calcário, entre utras de
dureza similar.

Existem também a ancoragem quimica que utiliza res1na a base de epóxi.

22
TRABALHO EM ALTURA - 8 HS

9. CHOQUE ORTO-ESTÁTICO OU siNDrOME DO ARNS

Sindreme da Sepensão Incerte


Por: Dr. Osualdo Ahes Bastos Neto

No inicio da decada de 1980. a Comissdo Mádica da Federação Francesa de Espeleologia


participou da imestigação de alguns óbitos que ocorreram em situações peculiares. Na ocasião das
imestigapies a causa das mortes foi definida como decorrente da exausto hipotémica

Em 1983 uma nova hipótese surgiu como onigem dos óbitos relatados: Sindrome da Suspensão
Inerte. No ano seguinte teve lugar o primeiro teste controlado para verifcar tal hipótese. Os dois
primcios sueitos do teste desfaleceram e apresentaram problemas potenciaBmente sèrios. inchuindo
anormalidade da pressão arterial e anormalidades de ritmo cardiaco, esta surgindo de forma abrupta em
um periodo de 2 a i2 miutos e sem comemorativos. Pelo resultado inicial destes testes, o experimento
foi abortada. sendo considerado amiscado Por outro lado venificou-se que pessoas sadias quando
suspensas inertes em intos de segurança podiam apresentar um quadro clínico caracteristico, de rápida
evoução e que caso no fosse tratado devidamente podenia levar ao óbito, independente de outras causas.
O tratamento desta anomalidade. aventado nesta ocasião. seria a retirada da vitima da suspensão.
Posteriormente o experimento foi retomado sob condições de controle mais rigorosas. Procedeu-se o
controle de pulso. pressão arterial, eletrocardiograma, eletro encefalograma e vários controles sangüineos.
Equipamentos de reanimação foram colocados a disposição da equipe de teste.

Mesmo com todo este aparato. evistia a possibilidade da retirada rápida da "vitima" de sua
condição de suspensão. O resultado destes testes corroboraram os achados do primeiro. O controle de
pulso excluiu a hipóiese de compressão arterial por compressão pelo cinto.
O mecanismo fisiopatológico foi descrito inicialmente como uma anormalidade do sistema cárdio
circulatório ocasionando uma diminuição na pressão arterial no sistema nervoso central. podendo
Ocasionar o óbito.

Estudos posteriores demonstraram outras peculiaridades. Os membros inferiores comportam


cerca de 20% do volume circulatório e sob circunstancias normais o retomo deste volume ao coração é
favorecido pelo sistema vahular venoso e pelo mecanismo "vis a tergo". ou popularmente bomba
muscular. Uma pessoa em suspensão inerte, independente do cinto utilizado, fica com este volume
represado nos membros inferiores Esta situação é semelhante a um choquc circulatório classe 2 (15
30%) e as reações fisiológicas posteriores tendem a agravar o quadro. levando uma pessoa rapidamente à
inconsciência Além dos aspectos mencionados existem outros que podem colaborar ou não com o
processo:
-a habilidade de movimentar os membros inferiores
desidralação:
hipotermia,
choque
fadiga
estado de consciência e
grau de inclinação do corpo.

O quadro geral pode ser agravado com a sindrome compartimental resultante de trauma ou
suspensão prolongada Tralamento médico de urgència nestas condiçöcs deve ser direcionado para a
retirada do cinto. hidratação, correção dos possiveis desvios metabólicos (geramente acidose
metabólica). manutenção da perfusão renal e oxigenoterapia. Cabe lembrar que após suspensão
prolongada o quadro também pode ser superposto a fenómenos traombóticos.
O uso de calça militar anti-choque pode ser uma boa opção durante o transporte até a sala de
emergência principalmente quando existir a necessidade de transporte na vertical. como nos
resgates de espaço confinado p. ex.. Sempre deve ser avaliada suas vantagens e desvantagens.
Por todo o exposto concluimos:
devemos reconhecer a existência de um entidade mórbida caracteristica e potencialmente fatal
denominada Sindrome da Suspensäo Inerté:
- toda pessoa suspensa em um cinto de segurança pode apresentar ial quadro clinico, mesmo após
pequenos periodos. Em caso de quedas, acompanhadas ou não de traumas, o quadro pode agravar-
se; devemos evitar o transporte de vitimas na vertical, na medida do possivel. A calça militar anti-

23
TRABALHOEM ALTURA -8 HS

choque é altamente recomendável nesta situação, ressalvadas as condiçdes clinicas que a contra-
indicam;
oda pesoa efetuando atividades verticais, esportivas ou laborais, que possam predispor a
Suspensão inerte deve ter a possibilidade de ser retirada rapidamente da situação em caso de
anomalidade ou acidente. Estas situações colocam sob suspeição a utilização exclusiva de trava
quedas com inicos sistemas de segurança. principalmente quando uilizados sem sistemas de
absorção de impacto (dissipadores dc cnergia de impacto)
não deve ser pemitida a atividade em meio vertical de qualquer pessoa portadora de anormalidade
que possa contribuir para o desenvolvimento do quadro, em especial as cardio-circulatórias,
deve serincentivadoo trabalho em equipe, evitando-se o trabalho solitrio no meio vetical.

Quanto a que o acidentado deve ser retirado "devagar


Considerando o represamento venoso jå citado, caso a viüma seja retirada de forma abrupta será
produzida uma sobrecarga em todo sistema circulatório que poderá resultar em outros problemas como:
edema pulmonar. infarto. AVC (acidente vascular cercbral), dependendo da rapidez da retirada, da
condição de saúde da vitima, etc.

Em casos de qucdas em que podem estar sobrepostas patologias como esmagamento muscular e
trombose, a retirada abrupta pode, no primeiro caso produzir um retomo excessivo de mioglobina e
potássio ao sistema circulatório sendo estas responsávcis por lesão renal e alteração do ritmo cardiaco
(dependendo da concentração e condigões pregressas da vitima), e no segundo caso migração do coágulo
aos pulmões produzindo uma trombose pulmonar, quadro este potencialmente fatal.

9.1 Como atuar perante este caso:

Recomenda-se que após o resgate, caso a vitima esteja consciente e tenha ficado mais de 15
miutos suspensa, ela não seja deitada imediatamente. A conduta ideal é que a mesma pemaneça sentada
com os joelhos e pés sendo flexionados durante algum tempo. para recuperar a circulação sanguinca de
modo gradativo, e depois então seja posicionada deitada.

Porém se a pessoa estiver semi-consciente ou inconsciente deve-se seguir os procedimentos padrão de


primeiros socorros existentes, tendo em vista a possibilidade do agravamento da situação.

24
TRABALHO EM ALTURA - %HS

10 TÉCNICAS DE NÓs

Os nós são utilizados para unir os difcrentes


clementos que compöcm os sisteinas do acesso por
corda. Eles diminvema resistência da corda e cada um
possui uma aplicação cspecífica. Um que se
comporta bem submetido a cargas estáticas pode escorregar,
submetido a movimentos ou pressões variadas transformar-se ou vir a desfazer-se quando
(carga dinâmica). E importante conhccer Suas
caracteristicas para aplicá-la adcquadamente a cada circunstância.
Qualquer nó deve ser adequado ao uso a que serå aplicado, ser resistente, seguro, fåcil de realizar
c desfazer. Deve
possuir estética c forma decfinida, sem cordas torcidas ou sobreposta.Os nós agrupam-se
em várias classes e
função do uso a que vão ser destinados, destaca-se

Nó oito duplo com alça

Nó cabeça de coelho

2
TRABALHO EM ALTURA - 8 HS

1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDrviDUAL

Conforme estabclecido na NR 6, cabe ao empregador

a) adquirir ecpi adequado ao risco de cada atividade


b) exigir scu uso
cfornecer ao trabalhador somente epi aprovado pelo órgão nacional competente cm matéria de segurança
e saúde no trabalho;
d) onientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e substituirimcdiatamente, quando danificado 0 extraviado


)responsabilizar-se pela higicnização e manutenção peniódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador,. podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

os Equipamentos de Proicção Individial EPI, acessórios e sistcmas de ancoragemdevemse


especificados e selecionados considerando-se a sua cficincia, o conforto, a carga aplicada aos
mesmos c

o respectivo fator de segurança, em caso de eventual qucda (NR 35.5.1).


A seleção do sistema de proteção individual deve considerar as cargas aplicadas aos clementos
fatores, denominados fatores
do mesmo em caso de eventual queda e os valores obtidos multiplicados por
Os resultados obtidos deverão ser
de segurança. que såo definidos em normas técnicas específicas.
sclecionados para verificar a sua adequação.
comparados com as especificações dos equipamentos
nos sistemas de proieção individual, o
Ressalte-se que deverá ser observado, além da carga aplicada
impacto sofrido pelo trabalhador. objetivando minimizar possíveis lesõcs quando da queda.
riscos a que o trabalhador está exposto, os
Na seleção dos EPI devem ser considerados, além dos
riscos adicionais. do
eficácia retenção da queda
algumas circunstâncias os EPI devem, além de garantir
a na
Em
de
riscos adicionais que possam existir no local
trabalhador, garantir que estes sejam adequados aos
abrasão etc.
trabalho, tais como produtos quimicos. respingos de solda,

individual
11.1 Principais equipamentos de proteção

11.1.1 Capacetes
ossuem a função primordial contra a queda
de objetos que possam incidir
trabalhador durante as alividades, além de
dirctamente sobre a cabeça do
elementos móveis
obstáculos em locais baixos ou
prolcgerem contra
å cabeça, c furos para
pendentes. Devem possuir uma jugular que prenda
o

promoverem a ventilação adequada

11.1.2 Cintos de segurança

mas os mais utilizados c


Existem diversos tipos de cintos de segurança,
dotado de dispositivo para
exigido pecla NR35 é do ipo paraquedista
e

conexão enm sistema de ancoragem

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