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NR 35 – TRABALHOS EM

ALTURA
1. Objetivos

- Estabelecer requisitos para trabalhos em altura.

- Prever quedas.

- Executar Planejamento

- Organizar atividades seguras de execução das atividades


1. Definição

TRABALHO EM ALTURA

- Toda atividade executada acima de 2,00 m (dois


metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
EMPREGADOR
- ???

RESPONSABILIDADES

EMPREGADO ???
2.1 Cabe ao empregador

a) garantir e implementar medidas de proteção da NR 35;

b) Realizar a Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a


emissão da Permissão de Trabalho - PT;

c) Desenvolver procedimento operacional para as


atividades rotineiras de trabalho em altura;

d) Assegurar a realização de avaliação prévia das


condições no local do trabalho em altura;
2.1 Cabe ao empregador

• Proporcionar práticas seguras de trabalho

 Identificar e alertar acerca de possíveis riscos,

• Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades;

• Identificar a necessidade de revisão dos procedimentos.


2.1 Cabe ao empregador

e) Adotar providências para acompanhar o cumprimento da


NR 35.

f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre


os riscos e medidas de controle;

g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie


depois de adotadas as medidas de proteção definidas.

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando


verificar situação ou condição de risco não prevista,
2.1 Cabe ao empregador

i) Estabelecer procedimentos de autorização para serviços


em altura;

j) Todo trabalho deve ser supervisionado por outro colega.

l) Arquivar documentos previstos nesta Norma.


2.2 Cabe aos trabalhadores

a) Cumprir a legislação de trabalhos em altura;

b) colaborar com o empregador na implementação da NR 35;

c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa,


Direito de Recusa: previsto no art. 13 da Convenção 155 da
OIT, promulgada pelo Decreto 1.254 de 29
de setembro de 1995, que assegura ao trabalhador a
interrupção de uma atividade. (caso não se sinta bem)

d) zelar pela sua segurança e saúde de outras pessoas.


TRABALHO UNIDO ENTRE
EMPREGADOR E TRABALHADORES
3 Treinamento - CONTEÚDOS

a) Conhecer Normas sobre trabalhos em altura;

b) Análise de Risco e condições impeditivas;


- Interpretar riscos

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e


medidas de prevenção e controle;

d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção


coletiva;
3 Treinamento
e) EPI para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;

- Teórico e prático da utilização de EPIs aplicáveis às


atividades em altura

f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

g) Condutas em situações de emergência, incluindo


noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
3 Treinamento
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: A CADA DOIS ANOS
ou nas seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;


Ex. ocorrência de acidentes

c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior


a noventa dias;

d) mudança de empresa.
Ex. empresa contratada realizar atividades em outra empresa
3 Treinamento

CARGA HORÁRIA: 8 horas ( mínimo)

- Conteúdo Programático definido pelo empregador.

- Poderão ser ministrados em conjunto com outros


treinamentos

- Emitir certificado e deixar cópia arquivada na empresa


4 Planejamento, organização e execução
a) Avaliar estado de saúde do trabalhador sendo
considerado apto para executar a atividade
(Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional –
PCMSO)

b) a avaliação seja efetuada periodicamente.

c) Realizar exames médicos voltado às patologias que


poderão originar mal súbito e queda de altura,
4 Planejamento, organização e execução
MEDIDAS ADOTADAS
a) Evitar o trabalho em altura, sempre que possível;

b) medidas que eliminem o risco de queda dos


trabalhadores

-Proteção coletiva (guarda corpo e corrimãos)


4 Planejamento, organização e execução
MEDIDAS ADOTADAS
c) medidas que minimizem as consequências
da queda:

- redes de proteção ou de cintos de segurança são exemplos de


medidas de proteção coletiva e individual para minimizar as
consequências da queda.

Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão


Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de
Risco.
4.1 Análise de Riscos

a) Analisar o local do risco


e seu entorno;
- redes energizadas
- trânsito de pedestres
- presença de inflamáveis
- Ex.
para utilizar um andaime
móvel deve-se verificar
as condições de
resistência do terreno e
seu nivelamento
4.1 Análise de Riscos

b) o isolamento e a
sinalização no entorno
da área de trabalho;
4.1 Análise de Riscos

c) o estabelecimento dos
sistemas e pontos de
ancoragem;
PRINCIPAIS RISCOS DE QUEDA NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

Falta de Sinalização de Segurança adequada no ambiente de


trabalho;
Falta de medidas de proteção coletiva;
Uso inadequado ou falta de EPI;
Condições físicas dos trabalhadores (cansaço, sonolência, etc).
Ambiente de trabalho desorganizado.
COMO EVITAR RISCOS DE QUEDA NA
CONSTRUÇÃO CIVIL

- Uso de EPI’s contra quedas: Cinturão anti-queda com


talabarte, cinto tipo paraquedista, etc;
- Controle adequado dos EPI’s: Conferir se todos estão
usando, manutenção, higienização, cuidado com a validade, etc;
- EPC’s contra quedas: Guarda-corpo nas beiradas, redes e
cavaletes de proteção próximos a buracos, corrimãos;
- Manter o canteiro de obras organizado e limpo e implantar
práticas do Lean Safety;
- Implantação de Sinalização de Segurança: Placas indicando
buracos e as beiradas.
PRINCÍPIOS DE PLANEJAMENTO CONTRA QUEDAS DE
ALTURA
RISCOS

PISO FRÁGIL PONTA SALIENTE


RISCOS

QUEDA PENDULAR BORDA AGUÇADA


SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA QUEDAS - SPIQ

SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS – DE RETENÇÃO DE


QUEDAS
SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA QUEDAS - SPIQ

RESTRINGIR MOVIMENTOS
SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA QUEDAS - SPIQ

SISTEMA DE POOSICIONAMENTO COM RETENÇÃO DE QUEDAS


SISTEMA DE ACESSO POR CORDA
TALABARTES

a) TALABARTE DE SEGURANÇA SIMPLES


b) TALABARTE DE SEGURANÇA REGULÁVBEL
c) TALABARTE DE SEGURANÇA DUPLO
TALABARTES EM Y COM
ABSORVEDOR DE ENERGIA
TALABARTES DUPLO – TÉCNICA DE
USO
TALABARTES E LINA DE
ANCORAGEM RÍGIDA
TRAVA QUEDA

a) TEMPORÁRIO COM CORDAS OU CABO DE AÇO


b) PERMANENTE
TRAVA QUEDA RETRÁTIL
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA QUEDAS DE ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTRA QUEDAS DE ALTURA

a) TEMPORÁRIO COM CORDAS OU CABO DE AÇO


b) PERMANENTE
4.1 Pontos de Ancoragem
DISTÂNCIS DE QUEDA
DISTÂNCIS DE QUEDA
DISTÂNCIS DE QUEDA
DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM
ANCORAGENS SEM DISPOSITIVOS DE
ANCORAGEM
ANCORAGENS TRANSPORTÁVEIS
ANCORAGENS HORIZONTAIS
LINHA DE ANCORAGEM RÍGIDA HORIZONTAL
4.1 Análise de Riscos

d) as condições meteorológicas adversas;

- Chuva

- descargas atmosféricas, etc,

Condições que possam comprometer a segurança e


saúde dos trabalhadores.
4.1 Análise de Riscos

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de


uso dos sistemas de proteção coletiva e individual,
atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações
dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e
dos fatores de queda;
4.1 Análise de Riscos
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
- Empregar sistemas de guarda corpo e rodapé

- Utilizar telas ou lonas de vedação

- Amarrar as ferramentas e materiais


4.1 Análise de Riscos
- Utilizar porta ferramentas

- Quaisquer outros meios que evitem este risco.


4.1 USO DE REDES DE PROTEÇÃO
4.1 Análise de Riscos
g) Se existem riscos específicos
h) São atendidas os requisitos de segurança das demais
normas regulamentadoras?
i) Riscos adicionais;
-Riscos Mecânicos:
- Elétricos:
-Corte e solda:
- Soterramento:
-Temperaturas extremas:
Outros Riscos :
j) Verificar condições impeditivas para o trabalho;
4.2 Emergência, resgate e
Primeiros Socorros
4.2 Análise de Riscos
l) Existe necessidade de sistema de comunicação?

m) Qual a forma de supervisão.

As atividades de trabalho em altura não


rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.
4.2 Análise de Riscos
A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a


execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de


Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações


5. Equipamentos de Proteção Individual,
Acessórios e Sistemas de Ancoragem
Considerar:
Eficiência
Peso
Conforto

- Realizar inspeções periódicas

- Antes de executar o serviço, vistoriar os EPIs.

- Descartar produtos fora das condições de segurança.


5. EPIs
5. Equipamentos de Proteção
Individual, mínimo
5. EPI – cintos tipo paraquedista

Aplicação e certificação do equipamento


Indicado para ser usado em todas as atividades em altura.

Carga de Ruptura :15KN Possuí certificado: Certificado de


Aprovação (C.A), validade de 5 anos.
5. Trava Quedas De Pressão

Aplicação e certificação do equipamento


Indicado para ser usado em progressões verticais, para proteção do usuário onde
haja risco de queda, destinado a travar a movimentação do cinturão quando
ocorrer uma queda.

A carga máxima de trabalho do trava quedas (peso do trabalhador) é de 100Kg , de


acordo com a NBR 14626.

Carga de Ruptura : 22kN Possuí certificado: Certificado de Aprovação (C.A),


validade de 5 anos.
5. Talabarte em Y com Absorvedor de impacto

Aplicação e certificação do equipamento

Indicado para ser usado em progressões verticais em escadas, andaimes,


progressões horizontais em andaimes (exceto em operações com cadeira suspensa,
pois neste caso, se utiliza o trava-quedas acoplado diretamente a linha de vida).

Carga de Ruptura : 15kN Possuí certificado: Certificado de Aprovação (C.A),


validade de 5 anos.
ACESSÓRIO ESPECÍFICOS PARA
TRABALHOS EM ALTURA
Mosquetão

Aplicação e certificação do equipamento

Indicado para ser usado com polias, sistemas de içamento de carga,


ancoragens e também com ascensores e descensores.

Carga de Ruptura Horizontal: 22kN Possuí certificado: Certificações


as normas Internacionais - CE e UIAA
Freio Auto Blocante - ABS

Aplicação e certificação do equipamento


Indicado para ser usado para resgate simples em situação de risco de
queda ou mal súbito.
Importante: O sistema de resgate simples(ABS) deverão ser
instalados na linha de vida e na linha de sustentação no método de
Descida por cordas.
Carga de Ruptura: 22kN
Certificação: Comunidade Européia - CE
Banqueta conforto

Aplicação e certificação do equipamento


Dispositivo para atividades verticais que proporciona muito mais
conforto durante os longos trabalhos em suspensão.

Importante: As ferramentas e bolsas serão fixos a banqueta, cada


ponto possui resistência de 15 kg (quinze quilogramas).
Banqueta conforto

Aplicação e certificação do equipamento


Dispositivo a ser instalado no cabo de sustentação para utilização
posicionamento e passagem de borda (beiral).

Especificação: comprimento de 1.200 mm, capacidade mínima de


ruptura da fita 3KN.
Certificações as normas Internacionais CE e UIAA.
Ascensor de punho - Blocante

Aplicação e certificação do equipamento


Equipamento mecânico de ação de bloqueio, acionado quando sob
carga em uma direção e desliza livremente pela corda na direção
oposta.
Especificação: Dispositivo confeccionado em liga de alumínio e aço
galvanizado, trava dentada, 01 orifício em sua parte superior e
punho emborrachado.
Certificações as normas Internacionais CE e UIAA.
Descensor - Auto Blocante

Aplicação e certificação do equipamento


Equipamento mecânico com sistema de descida automático e sistema
anti-pânico, utilizado para descer por corda de forma controlada.

Especificação: Dispositivo confeccionado em liga de alumínio e aço


galvanizado.
Certificações as normas Internacionais CE e UIAA.
Nós específicos para Trabalho em Altura

TREINAMENTOS PRÁTICOS COM OS BOMBEIROS


IMPROVIZAÇÕES
PROTEÇÕES COLETIVAS CONTRA
QUEDAS DE ALTURA
PROTEÇÕES COLETIVAS CONTRA QUEDAS
DE ALTURA
Sistemas de proteção contra quedas – SPQ:
PROTEÇÕES COLETIVAS CONTRA QUEDAS
DE ALTURA
Sistemas de proteção contra quedas – SPQ:
PROTEÇÕES COLETIVAS CONTRA QUEDAS DE ALTURA
ANDAIMES FACHADEIROS
NUNCA IMPROVISAR
5. Sistemas de ancoragem
5. Fixação do talabarte – acima da
cintura
5. FATOR DE QUEDA
5. FATOR DE QUEDA
5. Obrigatório uso de absorvedor de
segurança:
a) quando o fator de queda for maior que 1;

b) quando o comprimento do talabarte for


maior que 0,9m.
5. FATOR MENOR QUE 1
5. FATOR = 1
5. FATOR = 2

CUIDADO !!!

PERIGO !!!
5. Obrigatório uso de absorvedor de
segurança:
6. Emergência e Salvamento

O empregador deve disponibilizar equipe com


funcionários treinados para salvamento.
- Ter um Plano de Emergência
- Ter equipe própria de salvamento
- Bombeiros , SAMU...
6. Emergência e Salvamento

PLANO DE EMERGÊNCIA:

Conjunto de ações, constando em documento planos


de ação de salvamento.

Capacitar colaboradores da empresa para


salvamento.
NR 35 – TRABALHOS EM
ALTURA

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