Você está na página 1de 85

TREINAMENTO DE

TRABALHO EM ALTURA

NR35
NR35 – TRABALHO EM
ALTURA
NR35 – TRABALHO EM
ALTURA
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução...

Considera-se trabalho em altura


toda atividade executada acima de
2,00 m (dois metros) do nível
inferior, onde haja risco de queda.
Esta norma se complementa com
outras Normas Regulamentadoras.
NR35 – TRABALHO EM
ALTURA
Normativas
NR 01 - DISPOSIÇÕES GERAIS
NR 06 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
NR 07 - PCMSO
NR 09 - PPRA
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NR 34 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO NAVAL
NR - 35 TRABALHO EM ALTURA
Aspectos Legais

NR 1.7 Cabe ao empregador:

c) informar aos trabalhadores:


I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais
de trabalho;
II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas
adotadas pela empresa;
NR 1.8 Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador;
b) Usar o EPI fornecido pelo empregador;
Aspectos Legais

NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO


NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
NR 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas.
NR 18.12.5.2 A escada de mão deve ter seu uso restrito
para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
NR 18.12.5.3 As escadas de mão poderão ter até 7,00m
(sete metros) de extensão e o espaçamento entre os
degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e
cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).
Aspectos Legais
18.15.18
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro
vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não
estaiadas.
18.15.26
Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas,
de modo a evitar deslocamentos acidentais.
18.15.27
Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados
somente sobre superfície plana, que resista
a seus esforços e permita a sua segura
movimentação através de rodízios
CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
SUPERVISORES E TRABALHADORES
Capacitação e
Treinamento
35.3.1
O empregador deve promover programa
para capacitação dos trabalhadores à
realização de trabalho em altura.
35.3.2
a. Considera-se trabalhador capacitado para
trabalho em altura aquele que foi
submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima
de oito horas, cujo conteúdo programático
deve, no mínimo, incluir:
Capacitação e
Treinamento
a. Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b. Análise de Risco e condições impeditivas;

c. Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e


medidas de prevenção e controle;

d. Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em


altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

e. Acidentes típicos em trabalhos em altura;

f. Condutas em situações de emergência, incluindo noções


de técnicas de resgate e de primeiros socorros.
CAPACITAÇÃO E
TREINAMENTO

VALIDADE:
O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e
sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de


trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período
superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 
TRABALHO EM ALTURA
Análise Preliminar de
Risco
O que é Analise Preliminar de Risco ?
Consiste no estudo e uma avaliação
prévia dos riscos presentes, durante
a realização de um determinado
trabalho, com a finalidade de criar
sistemas para eliminar ou excluir
esses riscos.
Análise Preliminar de
Risco
A APR para os trabalhos em altura deve ser
realizada, e considerar:
a. As condições meteorológicas adversas;
b. O local em que os serviços serão executados;
c. Autorização dos envolvidos;
d. A seleção, forma de utilização e limitação de uso dos
equipamentos de proteção coletiva e individual ...
e. O risco de queda de materiais;
f. As situações de emergência, especialmente as rotas de
fuga ou meios de abandono devidamente sinalizados.
Análise Preliminar de
Risco
Os procedimentos operacionais para as
atividades rotineiras de trabalho em altura
devem conter, no mínimo:
1. As orientações administrativas,
2. O detalhamento da tarefa,
3. As medidas de controle dos riscos
característicos à rotina.
Análise Preliminar de
Risco

4. As condições impeditivas,
5. Os sistemas de proteção coletiva e
individual necessários, e as competências e
responsabilidades.
São consideradas:
condições impeditivas
aquelas situações que por
serem extremamente
perigosas ... as que
ultrapassam os padrões ou
limites de segurança.
Análise Preliminar de
Risco
Condições Impeditivas e/ou Meteorológicas
Análise Preliminar de
Risco
PERMISSÃO DE TRABALHO
NR 35.4.7
As atividades de trabalho em altura não rotineiras
devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.
NR 35.4.8
A Permissão de Trabalho deve ser emitida,
aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da
atividade e, ao final, deverá ser arquivada.
Análise Preliminar de
Risco
Análise Preliminar de
Risco
RISCOS POTÊNCIAIS INERENTES AO
TRABALHO EM ALTURA
Medidas de Prevenção e Controle
Risco Potenciais

O risco de queda
existe em vários ramos
de atividades,
devemos intervir
nestas situações de
risco regularizando o
processo e tornando
os trabalhos mais
seguros.
Risco Potenciais

MANUTENÇÃO DOS REFLETORES


Risco Potenciais

MANUTENÇÃO DAS CAIXAS D´AGUAS


Risco Potenciais

MANUTENÇÃO: PORTARIA / CAIXA DÁGUA


Principais áreas com
grande risco de quedas.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E CONTROLE
Sistema de EPC / EPI
(Inspeção e Conservação)
Sistemas e procedimentos
de EPC
Sistemas e procedimentos
de EPC
Sistemas e procedimentos
de EPC
Sistemas e procedimentos
de EPC
Sistemas, e
Procedimentos de EPC

Redes de Proteção
Sistemas e procedimentos
de EPC

Plataforma de Proteção
Sistemas e procedimentos
de EPC
Andaimes devem ter
um sistema seguro de
Trabalho ou uso de
dispositivo contra queda.
Sistemas e procedimentos
de EPC

18.13.1 É obrigatória a instalação de proteção


coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores
ou de projeção de materiais.

18.13.2 - As aberturas no piso devem ter fechamento


provisório resistente.

18.13.4 - É obrigatória, na periferia da edificação, a


instalação de proteção contra queda de trabalhadores
e projeção de materiais a partir do início dos serviços.
Sistemas e procedimentos
de EPC

LINHA DE VIDA
Sistemas e procedimentos
de EPC
Sistemas e procedimentos
de EPC

UTILIZAÇÃO CORRETA
DO CABO GUIA
Andaime Móvel Escada Extensiva
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
EM ALTURA
Seleção, Inspeção, Conservação e
Limitação de Uso.
Equipamento de Proteção
Individual
Principais EPI´s
Principais EPI´s
Principais EPI´s

USO DO TALABARTE Este sistema deverá ter


um absorvedor de
energia, instalado entre
os talabartes e o corpo
do trabalhador, a fim de
minimizar o impacto
causado a este último,
em um caso de queda .
Principais EPI´s
Principais EPI´s

• Corda de poliamida FIEL


• Mín. 12mm
• 3 Tranças
• 1 Alma

8 DUPLO GUIADO
FATOR DE QUEDA
Definição e causa
Fator de Queda

FORÇA DE CHOQUE
Ao cair o profissional acumula energia
cinética que aumentará quanto maior for a
altura de sua queda.
A corda, as ancoragens, o sistema de freio e
o cinto de segurança absorverão parte
dessa força.
Fator de Queda

Transmitida ao
profissional no
final de uma
queda.

12 KN é o
limite máximo.

1 kn = 100 kg
Fator de Queda

A relação entre a distância da


queda e o comprimento da corda ou
talabarte é chamado de fator de
queda.

Fator 2

Fator 1

Fator 0
FATOR DE QUEDA 0
FATOR DE QUEDA 0
FATOR DE QUEDA 1
FATOR DE QUEDA 1
FATOR DE QUEDA 2
FATOR DE QUEDA 2
Sistema de
Segurança

ATENÇÃO
Quando o fator de queda for maior que 1 ou o
comprimento do talabarte for maior que 90 cm
é obrigatório o uso de absorvedor de energia.
Sistema de
Segurança

Trauma de Suspensão ou
Suspensão Inerte: Com o uso
de um sistema anti-queda, o
trauma de suspensão pode
ocorrer quando uma pessoa tem
uma queda, ficando suspensa em
uma posição ereta vertical as tiras
podem causar pressão sobre as
artérias e veias da perna.
Sistema de
Segurança

Os trabalhadores devem fazer suas


atividades sob supervisão.

O tempo que um trabalhador fica em


suspensão
depois de uma queda, deve ser limitada
a menos de cinco minutos.
Sistema de
Segurança

O QUE O TRABALHADOR DEVE FAZER ?

 Tentar mover as pernas no cinto e


empurrar contra qualquer apoio, onde esses
movimentos forem possíveis.  
 Tentar mover as pernas o mais alto possível e
a cabeça o mais horizontal possível.
 
ACIDENTES TÍPICOS
Trabalho em Altura
Acidentes
Típicos

Desenluvamento
Acidentes
Típicos

Fratura Exposta
Acidentes
Típicos
Mau uso do Cinto Paraquedista
Acidentes
Típicos
Queda de Andaime
Rede de Alta Tensão Próxima
CONDUTAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Noções de Técnicas de Resgate
Aspectos Legais dos
Primeiros Socorros

Omissão de Socorro
• Art. 135 do Código Penal Brasileiro:
Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
Aspectos Legais dos
Primeiros Socorros

NEGLIGÊNCIA: Não prestar nenhum tipo de


socorro a uma vítima.
IMPRUDÊNCIA: Prestar socorro de forma
totalmente insegura e desatenciosa (não
usar luva, não avaliar os riscos, etc).
IMPERÍCIA: Não ter conhecimento básico
necessário ao menos pra saber o que
não se deve fazer.
Aspectos Legais dos
Primeiros Socorros

• Chamar o socorro especializado, nos casos em que a


pessoa não possui um treinamento específico ou não
se sente confiante para atuar, já descaracteriza a
ocorrência de omissão de socorro.

192 - Samu
193 – Bombeiros
190- Polícia Militar
Primeiros
Socorros

O QUE SÃO OS PRIMEIROS SOCORROS?


É o atendimento provisório e imediato
aplicável a vítimas de acidentes no local da
ocorrência.

OBJETIVOS
- Manter a vida
- Evitar agravamento
- Diminuir a dor
Primeiros
Socorros

A quem compete?
CARACTERISTICAS DO SOCORRISTA
- Iniciativa
- Confiança
- Calma
- Solidariedade
- Conhecimento
Situações de
Emergências
AGRADECIMENTOS

Você também pode gostar