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PLANO / PROGRAMA DE GESTÃO

SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM ALTURA – NR 35.


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PGO.007.011 01 1/12 SMS 10/02/2022

ÍNDICE DE REVISÕES

N°. Item
Data Descrição da Alteração
Versão Alterado

01 10/02/2022 - Emissão Inicial

ANÁLISE DO CLIENTE

 LIBERADO
 LIBERADO COM COMENTÁRIO
 NÃO LIBERADO

NOME:

ASSINATURA:

DATA:

ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO

Charles Henrique Sgobi Fernando de Andrade Nivaldo A. Quintal


VW MANUTENÇÕES Coordenador de C.Q. Engenheiro Mecânico
CREA/SP 5062661099 Manutenção/Integridade
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1. OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos de SMS para realização segura de trabalhos em níveis elevados
nos contratos da WM Manutenções.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento é aplicável a serviços de caldeiraria, manutenções complementares,


montagem industrial e reformas nos contratos da WM Manutenções.

3. DEFINIÇÕES

3.1 Andaimes - Estruturas construídas a partir de peças metálicas, vigas metálicas, acessórios e
pranchões de madeira, necessárias à execução de trabalhos em lugares elevados, onde os
serviços não possam ser executados em condição de segurança a partir do piso.
3.2 Cinto de Segurança tipo pára-quedista: Cinto de segurança que se usa, ajustando-se ao redor
da cintura, nas pernas e no tronco, unido a uma cinta dupla – talabarte, contendo dois mosquetões e
que poderá ter ou não o absorvedor de energia, conectado a um cabo guia, estrutura ou ponto de
engate, que impede a queda acidental do trabalhador;
3.2.1 Absorvedor de energia: Dispositivo retrátil com fita elastizada, que deverá ser de uso
conjugado ao talabarte, quando a altura de queda livre for maior ou igual a 06 m (seis metros) do
nível inferior.
3.3 Cabo Guia: Cabo de aço esticado horizontalmente unindo dois pontos, fixado em suas
extremidades a estruturas fixas por meio de grampos de aço inoxidável ou outro material de
resistência e durabilidade similares, permitindo uma via de trânsito entre esses dois pontos,
mantendo uma proteção contra queda entre eles. Quando usado na vertical, pode ser em cabo de
aço ou corda de seda ½ “com dispositivos especiais – trava-quedas - usados para conectar o,
talabarte, e ele a uma estrutura rígida capaz de suportar o impacto da carga”.
3.4 Trabalho em Altura: Considera-se Trabalho em Altura toda atividade executada acima de 02 m
(dois metros) do nível inferior , onde haja risco de queda.
3.5 Análise de Risco – AR Nível II - Técnica de identificação de perigos, baseada em Análise
Preliminar de Risco - APR, executada por equipe multidisciplinar (com competência) constituída por
representantes envolvidos no planejamento da liberação do equipamento ou sistema e no
planejamento da execução do trabalho a ser realizado, para detalhamento das ações de prevenção
de acidentes que podem ocorrer durante a sua execução.
3.6 Guarda corpo: Estrutura rígida montada com a finalidade de impedir queda de pessoas e/ou
objetos. Devem ser dotadas de barra horizontal instalada a 1,20m de altura, uma outra
intermediária a 0,70m e um rodapé de no mínimo 0,20 cm de largura.
3.7 Talabartes: Corda sintética apropriada para suportar o impacto da queda de uma pessoa,
tendo uma de suas extremidades afixada ao cinto por intermédio de adaptador metálico e a outra
um gancho de trava rápida que será usado para fixação a um cabo de vida ou elemento fixo.

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4. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

4.1. Gerente de Contrato

• Assegurar o cumprimento das atividades de produção de acordo com os requisitos deste


procedimento;
• Prover os recursos e meios necessários para correta realização dos processos.

4.2. Supervisor / Encarregado

• Inspecionar a realização dos trabalhos em altura e montagem e desmontagem de andaimes;


• Avaliar a necessidade de equipamentos individuais de interrupção de queda e de sistemas de
prevenção de quedas como parte integrante do pré-planejamento do trabalho;
• Fornecer e manter os equipamentos apropriados para o trabalho;
• Treinar os colaboradores na aplicação, uso e inspeção, de forma apropriada, dos
equipamentos de interrupção de queda e dos sistemas de prevenção de quedas.

4.3. Equipe de SMS

• Fornecer o apoio técnico quanto aos aspectos de prevenção para execução de serviços em
trabalhos em altura;
• Especificar os equipamentos de proteção individual e de interrupção de quedas;
• Treinar ou disponibilizar treinamento para os colaboradores envolvidos.

4.4. Colaboradores

• Comunicar a chefia quaisquer perigos potenciais que podem surgir durante o trabalho;
• Antes de cada uso todos os dispositivos de trabalho em altura devem ser inspecionados pelo
usuário para identificar cortes, trincas, quebras, conectores soltos, desgaste excessivo.
Equipamentos de proteção contra quedas que apresentem evidências de desgaste excessivo,
mau funcionamento mecânico e que foram expostos a uma queda devem ser imediatamente
substituídos após avaliação da Equipe do SMS.

5. PROCEDIMENTOS

5.1 Identificações dos aspectos e impactos e perigos e riscos


• Na identificação dos perigos é necessário analisar o tipo de serviço que será realizado para
identificar a atividade (ex.: montagem de andaimes, montagem de estruturas metálicas,
montagem de equipamentos, montagem de tubulação, montagem de instrumentos; Tapamento
lateral; Cobertura/telhado; Torres, etc.).
• Serão implementadas medidas de proteção estabelecidas para assegurar a realização de APR –
Análise Preliminar de Risco e, emissão de PT – Permissão de Trabalho, para atender aos
procedimentos operacionais das atividades rotineiras de atividades em altura da Método
Potencial Engenharia SA, bem como: assegurar a realização prévia das condições nos locais do
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trabalho em altura, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares
de segurança aplicáveis, adoção de providências necessárias para acompanhar o cumprimento
das medidas de proteção para as atividades em altura, garantir aos trabalhadores informações
atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle.
• Só serão iniciadas as atividades em altura após adoção de medidas de proteção definidas na
norma regulamentadora, haverá a garantia de suspensão dos trabalhos quando houver
situações ou condições de risco não previsto, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível, estabelecer sistemática de autorização dos trabalhadores para execução dos
trabalhos, ter o acompanhamento e supervisão por responsável definido pela APR e assegurar a
organização e o arquivamento da documentação das atividades em altura.
• Os perigos dos serviços realizados em locais altos são traduzidos no risco de quedas e podem
ser identificados quando o colaborador está subindo ou descendo (em uma estrutura, andaime
ou quando estiver se movimentando sobre estruturas existentes, pipe-rack e telhados). Para
garantir a segurança do trabalhador, este sempre ao subir ou descer, ou em movimentações
horizontais, em uma estrutura que não possua a linha de vida, para utilização do sistema trava
queda ou semelhante, deve permanecer sempre clipado a estrutura, com o talabarte duplo Y que
estará conectado ao cinto de segurança, permitindo assim a realização do trabalho com
segurança, sendo que ao subir ou descer, só deverá liberar um lado do talabarte após clipar o
outro lado e garantir que está firmemente conectado a estrutura.

5.2 Avaliações dos aspectos e impactos e perigos e riscos


• Deve ser considerado como fator contribuinte para o risco no serviço em alturas, o acesso ao
local do trabalho, a movimentação na realização dos serviços, a utilização de ferramentas
manuais e as peças e materiais utilizados no serviço.
• O planejamento deve prever a utilização de EPI ou EPC, apropriado para assegurar que o
usuário fique protegido contra quedas, durante o acesso ao local de trabalho e na movimentação
sobre estruturas, torres, tubulação e outras.

5.3 Controles dos aspectos e impactos e perigos e riscos


a) Durante a realização do DDSMS (Dialogo Diário de Segurança Saúde e Meio Ambiente) o
encarregado deve inspecionar visualmente o EPI utilizado pelos membros da sua equipe e
verificar individualmente se cada um deles está em condições físicas de realizar serviços em
níveis elevados.
b) A sinalização deve ser feita com placas que advirtam sobre os riscos de queda de materiais
naquele local.
c) “O Cabo guia (salva-vidas), confeccionado em cabo de aço ½”, deve ser instalado acima da
cabeça dos colaboradores ao longo de toda a área de serviço, onde os trabalhadores deverão
atracar o seu cinto de segurança durante a permanência nos níveis elevados.
d) O cabo guia deve ter suas extremidades fixadas à estrutura fixa existente ou em pontaletes
instalados adequadamente para suportar esforços requeridos.

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e) Os executantes de serviços em níveis elevados deverão portar recipiente adequado para
pequenas peças que estiverem sendo usadas.
f) Peças de médio ou grande porte (ex.: perfis, vigas e outros) deverão ser removidas para o solo.
Caso seja necessário mantê-las em níveis elevados, elas deverão ser segregadas ou
amarradas de tal forma que não se movimentem com a vibração provocada pelas montagens.
g) As Ferramentas manuais devem ser amarradas com cordas e presas ao cinto de segurança do
usuário.
h) A área, abaixo do local onde estiver sendo realizados os serviços, deverá ser isolada
adequadamente.
i) Nenhum colaborador poderá ficar abaixo do local onde estiver sendo realizado o serviço, a não
ser que o piso do nível superior esteja totalmente coberto de tal forma para evitar queda de
materiais aos níveis inferiores.
j) Fica expressamente proibido atirar peças e/ou materiais de cima dos níveis elevados.
k) A remoção de peças e materiais de níveis elevados deverá ser feita com guindaste (quando
necessário), amarradas adequadamente de forma a evitar que caiam ou em balde ou em
cestas apropriadas para tal fim. Deve ser utilizadas telas do tipo tapume no guarda corpo dos
andaimes provisórios, passarela e corredores.
m) Na atividade com trabalho em altura, para escaladas de locais que não apresentam uma linha
de vida permanentemente instalada, é obrigatório o uso do cinto de segurança com as seguintes
características:
1) Do tipo pára-quedista com trava-quedas duplo,
2) Talabarte duplo tipo Y e absorvedor de energia com fita elastizada e mosquetão com
dupla trava de segurança com abertura de 110 mm em ambas as extremidades.
3) A fixação/ancoragem do talabarte deverá ser feita apenas por meio do mosquetão.
4) O absorvedor de energia deverá ser usado onde exista a possibilidade de queda livre
igual ou superior a 06 metros, em atividades com altura menor a mencionada utilizar
talabarte sem absorvedor de energia.
5) Não serão aceitos talabarte “tipo corda de nylon”.
6) Ao subir e descer das estruturas com a utilização do cinto duplo talabarte, o colaborador
deverá garantir que em todos os momentos estará conectado a estrutura, através da
clipagem do talabarte a estrutura, onde só deverá desconectar um lado após a conexão do
outro lado do talabarte.

Nota: caso não haja a possibilidade de realização da atividade com garantia de segurança
de acordo com o descrito neste procedimento, a atividade não poderá ser iniciada.

5.4 Capacitação e Treinamento

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• Todos os trabalhadores devem passar por treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de 08 (oito) horas e conteúdo programático dos sub-itens 35.3.2 (a, b, c, d, e, f e g)
da NR-35, para estarem aptos a realizarem atividades em altura, que deverá ser promovido
pelo setor de SMS da Método Potencial Engenharia S.A. ou do contratante Petrobras,
através de profissional legalmente habilitado (registro no conselho de classe).
• Após os treinamentos deverá ser emitido um certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome
qualificação dos instrutores e assinatura do responsável.
• O certificado deverá ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa
(35.3.7.1).
• A capacitação do treinamento deverá ser consignada na ficha de registro do empregado
(35.3.8).
• A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no ASO – Atestado de Saúde
Ocupacional do trabalhador (35.4.1.2.1).
• A empresa deverá manter um cadastro atualizado com todos os trabalhadores aptos para
atividade de trabalho em altura (35.4.1.3).
• O treinamento deverá ter periodicidade bienal ou sempre que ocorrerem quaisquer
situações de: mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho, evento
que indique a necessidade de novo treinamento, retorno de afastamento ao trabalho por
período superior a noventa dias e mudança de empresa. O Treinamento periódico também
deverá ter carga horária de 08 (oito) horas.

5.5 Planejamentos, Organização e Execução.

• Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
• Os envolvidos devem estar “aptos” com os exames médicos voltados a patologias que
poderão originar mal súbito e queda de altura, através do ASO - Atestado de Saúde
Ocupacional em consonância com o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional da Método Potencial Engenharia S.A.
• Os fatores psicossociais também devem ser considerados para a liberação dos executantes.
• As atividades de trabalho em altura, só serão liberadas após a aferição da pressão arterial
dos envolvidos em cada início de turno as medições serão anotadas e arquivadas por 30
dias.
• Toda atividade em altura deve ser precedida de APR - Análise Preliminar de Risco e PT -
Permissão de Trabalho.
• Toda atividade em altura deverá ser realizada sob supervisão, definida pela PT - Permissão
de Trabalho e APR - Análise Preliminar de Risco, de acordo com a peculiaridade da
atividade.
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• Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada
no respectivo procedimento operacional, que devem conter no mínimo: as diretrizes e
requisitos da tarefa, as orientações administrativas, o detalhamento da tarefa, as medidas
de controle dos riscos características á rotina, as condições impeditivas, os sistemas de
proteção coletiva e individual necessários e as competências e responsabilidades.
• Todo Trabalho em Altura deve ser precedido de Análise de Risco
• Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
• Para os pontos de ancoragem devem ser tomadas as seguintes providências:

a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado;


b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável;
c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
• É proibido o enforcamento de talabartes.

• O uso do absorvedor de energia é para ser utilizado nas seguintes condições:

a) Na impossibilidade de se utilizar o talabarte fixado acima do nível da cintura do


trabalhador, ou seja, quando o fator de queda for maior que 1 (um), analisando o
local onde será executada a tarefa, calculando a distância do piso de referência;
b) Quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9 m, analisando o local
onde será executada a tarefa, calculando a distância do piso de referência;
c) Onde exista a possibilidade de queda livre igual ou superior a 6,0 (seis) metros

• Deve ser providenciado um sistema que elimine a possibilidade de queda de


materiais sendo necessário fixá-los ou mantê-los em recipiente próprio, e confinar
guarda-corpo com uso de tela. A área abaixo do ponto de trabalho deve ser
delimitada e sinalizada.
• Todo trabalho com uso de trava-quedas, somente poderá ser iniciado mediante a
avaliação da compatibilidade do sistema de travamento (trava-quedas-versus
cabo/corda) e teste de funcionamento. Obs.: Trava-quedas e cabo/corda devem ter
a mesma bitola.
• Devem ser previstas em Análise Preliminar de Risco (APR), precauções especiais,
quando da realização de qualquer trabalho em altura próximo às redes elétricas.
Exemplo: Aterramento dos andaimes e plataformas elevatórias, etc.
• Os dispositivos (cintos, talabartes, absorvedores de choque entre outros) que
sofrerem tensões devido a queda do trabalhador devem ser descartados.
Nota: Estes dispositivos devem ser encaminhados ao SMS para destinação adequada.
• Sempre ao escalar uma escada usar três pontos de contato.

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• Para os trabalhos que exijam a elevação de pessoas para realização de trabalho


em altura, consultar a NR 12, Anexo XII - Equipamentos de Guindar para Elevação
de Pessoas e Realização de Trabalhos em Altura.

5.6. - Escadas Portáteis


• Todas as escadas portáteis deverão ser avaliadas quanto a sua integridade.
• A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de
pequeno porte (exemplo: serviços prediais).
• As escadas de mão deverão ter, no máximo, 7,0m (sete metros) de extensão e o
espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e
cinco centímetros) e 0,30m (trinta centímetros), a mesma somente poderá ser
utilizada após avaliação quanto à necessidade de instalação de sistema contra
queda.
• É proibido colocar escada de mão: nas proximidades de portas, áreas de circulação
onde houver risco de queda de objetos ou materiais sobre o usuário, nas
proximidades de aberturas e vãos e em situações que propicie condições de riscos.
• Todas as escadas portáteis devem ser dotadas de dispositivo que impeça seu
escorregamento.
• Ser dotada de degraus antiderrapante e isentas de substâncias que possibilite
escorregões.
• Ser apoiada em piso resistente.
• A abertura da base da escada portátil deverá ser de ¼ do tamanho do seu
comprimento.
• A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos (limitador de
curso original do fabricante) que a mantenha com abertura constante, devendo ter
comprimento máximo de 6,0 m quando fechada.
• Escada confeccionada com montante em cabo de aço, somente poderá ser
utilizada para trabalho em espaço confinado, mediante APR nível 2, sendo que a
fixação deve ser realizada a cada 2,00 (dois) metros e nas extremidades.
• A escada portátil deverá passar no mínimo 1,00 (um) metro acima do piso da
plataforma a ser acessada, sendo permitido para aqueles degraus que estão
passando do piso a ser acessado somente serem utilizados para ancoragem de
transposição do trabalhador.
• A escada portátil deve:
a) ultrapassar no mínimo 1,00m (um metro) o piso superior;
b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o
seu escorregamento;
c) ser dotada de degraus antiderrapantes;
d) ser apoiada em piso resistente.
• É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos
desprotegidos.

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• A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no


quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando
estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00m (um metro).

• Plataforma
• Só poderão ser utilizadas as plataformas que foram projetadas, aprovadas,
instaladas e mantidas para suportarem as cargas máximas previstas em qualquer
configuração que possa ser usada.
• É proibida a utilização de dispositivo que não possua salvaguarda de proteção
guarda-corpo para obter altura adicional em uma plataforma fixa. Somente
poderão ser utilizados andaimes, respeitando a capacidade de carga da
plataforma.

• Plataforma Para Trabalho Aéreo


• Plataforma Para Trabalho Aéreo deve ser utilizada quando for considerada como
meio mais efetivo e seguro para acesso.
• O conjunto elevatório deve ser equipado e mantido de forma que não permita uma
descida livre ou queda brusca no caso de falha do conjunto. Deve ser equipado
com um meio de abaixamento de emergência, e que seja acessível ao nível do
solo com padrão de resgate seguro.
• Para que não seja projetado o corpo acidentalmente para fora do guarda-corpo da
máquina é obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte
duplo ancorado no guarda-corpo da plataforma da máquina.
• A área em torno e abaixo da plataforma deve ser isolada e sinalizada.
• A plataforma para trabalho aéreo somente deverá ser operada por pessoa
habilitada.
• Caminhão dotado de guincho hidráulico (tipo munck) com cesto acoplado na
extremidade da lança somente deverá ser operado por pessoa habilitada e
capacitada.

• Trabalhos em Telhado
• Para trabalhos em telhados, devem ser usados dispositivos que permitam à
movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória à instalação de cabo
guia de aço, para fixação do cinto de segurança tipo pára-quedista.
• Os cabos guias devem ter suas extremidades fixadas a estrutura definitiva da
edificação.
• Nota: Os cabos guias deverão ser fixados conforme a condição de trabalho, de
forma atender a Zona de Queda Desimpedida.
• Nos locais onde se desenvolvam estas atividades, devem existir sinalização e
isolamento.

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• Qualquer deslocamento ou trabalho sobre telhado deverá ser realizado sobre


pranchões.

5.6 Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistema de Ancoragem

• Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistema de ancoragem.
• O trabalhador deverá estar conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de
exposição ao risco de queda.
• O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão
(mosquetão) em sistema de ancoragem com duplo talabarte e deverá estar fixado acima do
nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar
que, em caso de ocorrência minimize as chances de o trabalhador colidir com estrutura
inferior.
• Quando houver a recomendação além do cinto tipo paraquedista, do uso de dispositivo de
trava-quedas individual, o mesmo deverá estar acoplado a uma “linha de vida” acima da
linha de cintura do trabalhador para evitar a queda em vão livre, minimizando as chances de
o trabalhador colidir com estrutura inferior.
• Será obrigatório o uso absorvedor de energia nas seguintes situações:
✓ Fator de queda for maior que 1: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na
queda e o comprimento do equipamento que irá detê-lo (folga para amortecer a queda);
✓ Comprimento do talabarte for maior que 0,9m.
• Os pontos de ancoragem devem ser selecionados por profissional legalmente habilitado, ter
resistência para suportar a carga máxima aplicável e ser inspecionado quanto à integridade
antes da sua utilização.

5.7 Emergência e Salvamento


• A PETROBRAS deverá disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para
trabalho em altura (equipe de salvamento/resgate).
• A equipe poderá ser composta pelos trabalhadores que executam o trabalho em altura em
função das características das atividades, porém devem possuir os recursos necessários
para as respostas de emergência.
• As ações de respostas ás emergência que envolva o trabalho em altura devem constar no
plano de emergência das empresas.
• As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento/resgate devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e
mental compatível com a atividade a desempenhar.

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5.8. Requisitos de Segurança, Saúde Meio ambiente

5.8.1 Recomendações de Segurança


As regras básicas de segurança são:

• Obedecer e respeitar as sinalizações e indicações de segurança da área.


• Os EPI’s mínimos que devem ser utilizados por todos na área industrial: bota de segurança,
protetor auricular, capacete com jugular, óculos de segurança e fardamento.
• Todos na área industrial devem usar luvas apropriadas para a função.
• Não transitar pela área industrial sem EPI’s apropriados.
• Utilizar os Equipamentos de Proteção Individual apenas para a finalidade a que se destinam,
mantendo-os sob sua guarda e conservação.
• Não serão aceitos ferramentas e métodos de trabalho improvisados.
• Observar atentamente o meio ambiente do trabalho ao circular na área industrial, e solicitar as
correções necessárias, junto às pessoas competentes, das condições inseguras encontradas,
imediatamente.
• Não ultrapassar seus limites físicos, ou seja, se não está habilitado para desempenhar
qualquer atividade, não a faça.
• No início da jornada de trabalho efetuar o DDSMS com os colaboradores, abordando os
aspectos e impactos ambientais, perigos e riscos envolvidos e as recomendações de meio
ambiente e segurança aplicáveis.
• Não iniciar serviços sem que estejam liberados por PT ou PTT a menos que a área tenha sido
previamente liberada.

Nota:
Quando a diferença de nível for inferior a 2,00 m (dois metros) do piso de referência e
colocar em risco a integridade física do trabalhador, deverá ser observados e cumpridos
os itens aqui dispostos.

5.8.2 Recomendações de Meio Ambiente

Controlar os resíduos gerados conforme exigências legais, descrito nos procedimentos de


Gerenciamento Resíduos Sólidos, Resíduos de Serviços de Saúde e Resíduos Hídricos e
Efluentes, correspondente a Unidade Operacional.

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6. REFERÊNCIAS

Identificação Descrição
Anexo IV Diretriz Contratual de SMS
PP-1E1-00214 Trabalho em Altura
PP-1E1-00209 Manual de Segurança
OHSAS 18001:2007 Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho – Requisitos
NR-35 Trabalho em Altura

7. ANEXOS
• Não há registros

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