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13.722/18
⛑️PRIMEIRO SOCORROS
👨🏻🚒NSTRUTOR: GABRIEL OLIVEIRA
DEIXA EU ME
APRESENTAR
MEU NOME É GABRIEL
OLIVEIRA SOU SOCORRISTA
PRESTADOR DE SOCORRO
HÁ 4 ANOS COM 260HR DE
CURSO DE APH SBV
PRIMEIRO SOCORROS NA ESCOLA
OQ FAZER EM CADA SITUAÇÃO?
A Lei Lucas (13722/18) foi sancionada dia 04/10/2018 e obriga as
escolas, públicas e privadas e espaços de recreação infantil a se
prepararem para atendimentos de primeiros socorros
Listamos abaixo os itens que o kit de primeiros socorros precisa ter a fim de salvar a
vida dos alunos e prevenir outros acidentes em sua escola:
Boias.
Lanterna.
Lençóis descartáveis.
Sabonete neutro.
Tala de imobilização.
Torniquete elástico.
INTRODUÇÃO
Os primeiros socorros são os cuidados e procedimentos prestados imediatamente a vítima após
um acidente, sendo essenciais para manter a estabilidade do estado de saúde da vítima
antes do atendimento profissional.
NOÇÕES DE PRIMEIRO SOCORROS
Noções de primeiros socorros
1°Em primeiro lugar, verifique se a vítima consegue falar e mantém o raciocínio, mas não a force falar
muito. A tranquilize.
2°Evite mover a pessoa do lugar para que não agrave o quadro da vítima.
4°Afaste os curiosos.
01
SEGURANÇA DA CENA
Deve-se seguir 5 etapas na fase de avaliação da cena, a
fim de se isolar os riscos e poder promover um
socorro efetivo até a chegada de profissionais: ⇒
Segurança: É necessário verificar se a cena é segura
para ser abordada, e assim procure tornar o ambiente
adequado para o atendimento prévio.
Deve-se prevenir, afastando todas as condições de risco e
assim evitar que acidentes aconteçam. NO
ATENDIMENTO AS EMERGÊNCIAS CONTAMOS
COM: 1 – INTERVENÇÃO DE LEIGOS 2 –
RECONHECIMENTO DE UMA EMERGÊNCIA; 3 –
COMO DECIDIR AJUDAR 4 – A SINALIZAÇÃO DO
LOCAL 5 – CHAMAR O RESGATE 6 – AVALIAÇÃO
DA VÍTIMA (quem deve avaliar?)
AVALIAÇÃO INICIAL:
Se as peças de roupa grudarem no corpo da pessoa, não tente remover. Espere ajuda dos profissionais de
emergência.
Importante: Se aparecer bolhas na região não tente rompê-las. No máximo, lave com água e proteja a área
com gaze ou pano limpo.
Queimaduras provadas pelo frio
Se depois de ter contato com o frio extremo houver queimaduras na pele, o ideal é lavar a área
atingida com água corrente e remover a pessoa do contato com o frio.
Encaminhe a vítima ao hospital mais próximo para que um médico possa realizar os exames e
possa fazer a indicação tratamento mais adequado.
FRATURAS
Se você não tem conhecimento em como colocar a parte do
corpo fraturada no lugar, não tente realizar o
procedimento, pois pode prejudicar e agravar o
quadro.Entre em contato, imediatamente, com o
atendimento de urgência e emergência e aguarde ajuda.
Se houver sangramento, lave a área com água corrente,
bem como tente estancar o sangue com gaze ou pano
limpo.
Cortes
Os cortes são acidentes comuns em nosso dia a dia. Eles podem acontecer de forma superficial ou mais profunda. Nos dois casos, lave o
machucado com água corrente e o pressione com gaze ou pano limpo para que seja possível parar o sangramento.
O choque elétrico é uma das causas mais comuns de acidentes no mundo, além de ser uma das mais
perigosas. Por ser resultado da passagem de uma corrente elétrica pelo corpo, ele pode provocar
graves consequências para a vítima. Por isso, nesse artigo, separamos algumas dicas de
primeiros socorros para choque elétrico
1.
Queimaduras
A maioria dos acidentes de choque elétrico resultam em pequenas queimaduras na
pele, contudo, dependendo da intensidade da carga, é possível que ela afete os
órgãos internos da vítima.
Essa é uma questão muito delicada, uma vez que quando a eletricidade atinge os
órgãos pode comprometer totalmente o seu funcionamento – por tabela, a pessoa
precisará de tratamentos específicos, como para insuficiência renal, cardíaca ou
de qualquer outro órgão afetado.
Choque
Elétrico:
primeiros
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socorros
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Agora que você já sabe as principais
consequências de um choque elétrico,
veja os primeiros socorros que devem
ser executados antes do atendimento
● Corte ou desligue a fonte de energia, mas lembre-se de não tocar na
pré-hospitalar
vítima; chegar.
● Afaste a pessoa da fonte elétrica que provocou o choque, porém, o
faça com o auxílio de materiais que não conduzem eletricidade e secos
– como madeira, plástico, pano grosso ou borracha;
● Chame uma ambulância particular ou pública;
● Verifique se a pessoa está acordada e respirando: se estiver
consciente, acalme-a até a equipe médica chegar; caso esteja
inconsciente, mas respirando, deite-a de lado e a coloque em posição
lateral de segurança; por fim, se ela estiver inconsciente e não
respirando, realize uma massagem cardíaca e a respiração boca a
boca;
● Repita o passo anterior até o atendimento pré-hospitalar chegar.
Convulsão: O que é, causas e como
● agir
Dez Emergências
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● Convulsão: O que é, causas e como agir
● Por Dez Saúde2 de agosto de 2019Um comentário
● A convulsão faz parte da rotina de muitas pessoas e afeta milhares delas em todo o Brasil. É uma situação que
acontece quando menos se espera e se não for diagnosticada e tratada, pode resultar em morte.
●
● Por isso, é fundamental que as pessoas saibam como lidar com uma situação como essas e como proceder
para manter a saúde do colega de trabalho e salvar a vida em crises de convulsão.
●
● Neste artigo, vamos entender tudo sobre o que pode ocasionar a convulsão e o que fazer nestes casos.
●
● O que causa convulsão
● A convulsão é uma contratura muscular involuntária do corpo, seja em partes ou no todo, causado por uma
atividade elétrica anormal do cérebro em áreas específicas.
●
● Eles podem ser parciais, quando apenas uma parte do cérebro recebe uma descarga de impulsos elétricos
totalmente desorganizados, ou generalizados, quando atinge todo o cérebro.
Mas, o que podemos fazer nesta situação?
Em primeiro lugar, as pessoas precisam manter a calma. Uma
ação incorreta pode incorrer lesões para a própria vítima ou para
quem está a socorrendo. Dentro das empresas, é necessário
que exista um corpo de socorristas para este tipo de situação.
3) Ligue e siga as instruções dadas pelo atendente do 193 (leve a vítima ao hospital ou espere pela chegada do
socorro).
1) Posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a cabeça não deve estar
mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral);
2) Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente sobre o meio do tórax dela;
3) Com os braços esticados, coloque as mãos bem no meio do tórax da pessoa (entre os dois mamilos),
apoiando uma mão sobre a outra;
4) Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes, ritmadas e não podem ser interrompidas;
5) Evite a respiração boca a boca se estiver sozinho, não interrompa as compressões cardíacas;
6) O melhor é revezar nas compressões com outra pessoa, mas a troca não deve demorar mais de 1 segundo;d
7) A reanimação cardiorrespiratória só deve ser interrompida com a chegada do
socorro especializado ou com a reanimação da vítima.
Não tente fazer a ressuscitação dentro da água. Sempre que
possível, retire a vítima da água na posição horizontal.
O principal sintoma de um infarto do miocárdio é a dor no meio do peito, geralmente intensa e prolongada (pode
durar várias horas), que pode irradiar para braço (principalmente a parte de dentro do braço esquerdo), ou para
o ombro, pescoço e mandíbula à esquerda. Não se altera com o movimento, nem melhora nem piora, mesmo
em repouso a dor continua.
Normalmente a dor ou o desconforto torácico são acompanhados de sensação de aperto ou peso no peito, mal-
estar e sudorese fria.
Outros sinais e sintomas de um ataque cardíaco incluem: falta de ar, náuseas, vômitos, palidez, alteração nos
batimentos cardíacos, que podem estar mais lentos, acelerados ou irregulares e com a respiração ofegante.
Apesar da dor no peito ser o principal sintoma de um infarto cardíaco, ela nem sempre acontece em pessoas
idosas. Por isso, a falta de ar é o melhor sinal para identificar um infarto em idosos.
O que fazer se suspeitar de infarto cardíaco?
Uma pessoa com sintomas de infarto cardíaco deve ser levada com urgência para um hospital. Nos casos em
que é preciso aguardar por socorro, é importante tomar algumas medidas de primeiros socorros:
Manter a pessoa em repouso, de preferência deitada, para evitar a queda caso perca a consciência;
Desapertar as roupas da pessoa;
Não oferecer qualquer tipo de bebidas ou calmantes à vítima;
Se a vítima perder a consciência e ficar sem pulsação ou parar de respirar, chame uma ambulância e comece a
fazer massagem cardíaca.
A principal causa de infarto é o entupimento das artérias coronárias por placas de gordura, o que interrompe o
fluxo de sangue para o coração.
Em caso de infarto, a pessoa deve receber atendimento com urgência, pois cada segundo é crucial na
prevenção de danos ao músculo cardíaco, prevenindo sequelas e salvando mais vidas.
Hemorragia interna
Verificar o estado de consciência da pessoa, acalmá-la e mantê-la
acordada;
Desapertar a roupa da pessoa;
Deixar a vítima aquecida, uma vez que é normal que em caso de
hemorragia interna haja sensação de frio e tremores;
Colocar a pessoa em posição lateral de segurança.
alteração da sensibilidade ou sensação de formigamento nos membros de um dos lados do corpo; perda súbita
de visão em um ou nos dois olhos; dor de cabeça intensa e súbita; dificuldade para falar e compreender o que
os outros estão falando.
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ml
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TRM
ENCÉFALO
Compreende :
subaracnóide .
HEMOMETABOLIMSO CEREBRAL PRESSÃO INTRACRANIANA – PIC
rompimento da dura- mater . O diagnóstico é feito através da Contusão cerebral- TCE com
sequelas
visualização da massa cerebral ou saída de liquor , tratamento
cirúrgico
TIPO DE FRATURAS E ACHADOS SEMIOLÓGICOS NO TCE –
Rinorréia
Otorréia
neurológica , confusão mental e perda Subdural Aguda – Geralmente por rupturas de veias .
temporária da consciência .
recuperação cirúrgica
FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO – FAF
OBJETOS TRANSFIXADOS ( EMPALADOS )
Quanto maior o calibre da
São corpos estranhos
bala , maior a
encravados no crânio e
possibilidade de um
não devem ser
ferimento fatal .
removidos fora de um
centro especializado . O
Rx revela a angulação e
profundidade do objeto
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE – TC DE ENCEFALO
AVALIAÇÃO INICIAL AVALIAÇÃO
concentrações
Controle da circulação
Iosocóricas
Anisocóricas
Mióticas
Midriáticas
EXAME FISICO
CONSIDERAÇÕES
Avaliação motora –
Considerando o índice
Inspeção – pesquisar –
elevado de mortalidade
Lacerações
pelo TCE , a melhor forma
Sangramentos
de modificar este quadro ,
Escalpes
consiste em minimizar a
Otorragia , rinorragia
severidade do impacto
Perda de massa encefálica
através da prevenção de
Presença de objetos transfixados (
acidentes e em melhorar
empalados )
Ferimentos penetrantes
as condições de
Sinal de Batlle
Face de gauxini
atendimento , reduzindo as
PALPAÇÃO- Pesquisar com cuidados ,
hematomas , afundamentos , fraturas ,
complicações .
lesões penetrantes .
PERGUNTAS?
IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE Menos de 30% das vítimas
2. Executar as Manobras de
Reanimação/Ressuscitação
Cardiopulmonar – RCP;
(iatrogenias).
Quais os tipos de SBV?
C-A-B-D-E
A-B-C-D-E
diretrizes particulares.
SOBRASA
FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio
21% de O2
na Inspiração
17% de O2
na Expiração
Retém 4%
Ex: 2L x 4 = 8 + 20 = 28%
uma arritmia).
do corpo.
Nenhuma situação clínica
supera a prioridade de
atendimento da parada
cardiorrespiratória (PCR), em
óbitos/ano (DataSUS);
Importância do tempo
cardíaca, as chances de
sobrevivência é improvável.
BENEFÍCIOS
123
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
PCR – Cessação abrupta das funções
1. Cada ligação na cadeia é essencial para
uma cardíaca e respiratória.
Dispositivo médico
de arritmias cardíacas.
COM ELETRODOS
PORTADOR DE MARCAPASSO
CARDÍACO
Superfícies molhadas
pescoço e tórax.
É necessário pelo menos 15 segundos sem Não devem ser usados durante a análise do ritmo
movimentação do paciente para a cardíaco numa distância inferior a 2
5. Mudança de prioridade
QUANDO NÃO REALIZAR RCP?
1. Evisceração extensa
2. Carbonização
3. Decapitação
4. Rigor mortis
5. Decomposição
“Ninguém é nada sozinho. Se queremos fazer algo
grande, importante e que nos traga orgulho,
precisamos fazer em equipe. Alcançar o sucesso com um esforço coletivo é
muito mais prazeroso.”
💉PRIMEIRA PUNÇÃO VENOSA 💉
punção venosa.
DICA 1
MATER A CALMA
VIAS PARENTERAIS
VIA PARENTERAIS
meio de injeções.
É comum que para um único paciente a prescrição Cuidados Prévios à Injeção do Medicamento
5. VIA CERTA
Não podemos esquecer!
preferência.
É a deposição de •Dolorosa
• Pessoal treinado
• Assepsia local
vacinas em adultos
Risco de
Lesão nervosa (axilar, braquial, radial e ulnar) por irritação química ou
ação mecânica direta da agulha
Lesão vascular (artéria e veia braquiais)
Região Dorsoglútea
nervos (ciático)
adiposo.
Absorção relativamente lenta do
outros músculos;
Localização profunda
Fácil acesso
- Minimizar a dor;
RISCOS
Volume máximo: 1 ml
alérgenos introduzidos.
TECNICA DE APLICAÇÃO - ID
suporte ou mesa.
15° graus.
local).
VANTAGENS:
Controle da dose.
DESVANTAGENS:
Material esterilizado.
Facilidade de intoxicação
Acidente tromboembólico
dolorida e
• Límpidas;
• Transparentes;
• Não oleosas;
• Diluídas.
Alergia medicamentosa
1.Urticária;
A urticária consiste em vergões que aparecem na superfície da pele e,
normalmente, causam coceira.
2. Prurido; Choque anafilático
O prurido provoca escoriações que podem se tornar inflamadas, degradação
cutânea e possivelmente infecções secundárias. O choque anafilático é a forma mais
3.Febre;
A manifestação alérgica é um estado anormal de sensibilidade do organismo, grave de reação de
e a febre deixa essa situação alterada evidente.
4.Anafilaxia. hipersensibilidade, desencadeada
Se caracteriza pela taquicardia, queda na pressão arterial e problemas na
circulação sanguínea, e pode ser acompanhada de edema da glote. Casos por diversos agentes como drogas,
mais graves, como o choque anafilático, podem terminar em óbito.
alimentos e contrastes radiológicos;
Choque anafilático
Choque anafilático
O que fazer?
O que fazer?
• A perviedade da via aérea, a oferta de oxigênio por
• Os pacientes hipotensos devem ser colocados em
posição de
máscara e a administração de adrenalina devem ser
Trendelenburg, cabeça para baixo e pernas
imediatos e simultâneos;
elevadas, e a
• No paciente em colapso, a injeção intravenosa de
infusão de solução salina fisiológica deve ser iniciada
assim
adrenalina, é preferível.
que obtido o acesso venoso.
• Encaminhar imediatamente ao hospital.
COLAPSO CARDÍACO - PCR
1. Inconsciência;
2. Ausência de pulso;
3. Ausência de movimentos
respiratórios/ventilatório (apneia)
ou respiração anormal/agônica
(gasping).
SISTEMA MUSCULAR
a) Cabeça
b) Pescoço
c) Tórax
d) Abdome
f) Membros Superiores
g) Membros Inferiores
i) Períneo
Classificação dos Músculos:
Quanto a Situação:
a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo Curtos
abaixo da pele e apresentam no mínimo uma b) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos
de suas inserções na camada profunda da tem pouca amplitude, o que não exclui força nem
derme. Estão localizados na cabeça (crânio e especialização. Exemplo: Músculos da mão.
face), pescoço e na mão (região hipotenar).
Exemplo: Platisma. Diafragma
c) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São
b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos
encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e
que não apresentam inserções na camada profunda
abdome). Exemplo: Diafragma.
da derme, e na maioria das vezes, se inserem em
ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: Pronador quadrado.
Quanto à Forma:
a) Longos: São encontrados especialmente nos
membros. Os mais superficiais são os mais longos,
podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo:
Bíceps braquial.
Músculos Curtos
Quanto à Disposição da Fibra:
B) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.
Quanto à Função:
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se
contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa,
agonistas são os flexores dos dedos.
B) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o
antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os
antagonistas são os extensores dos dedos.
C) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram
movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são
estabilizadores do punho, cotovelo e ombro.
D) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente.
Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.
Agonistas e Sinergistas
Quanto à Nomenclatura:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:
a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são
voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras
e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.
Músculos Lisosb) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos
órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso
autônomo.
a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se
contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).
B) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para
fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem
aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.
C) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos
musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques.
D) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas
sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um
deslizamento fácil.
E) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São
pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento
muscular.
Tipos de Contrações:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o
topográfico:
B) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo
da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo.
O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos
pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito
através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou
circulação sistêmica.
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos
pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.
São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma
esquerda superior e uma esquerda inferior.
As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias
segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito
trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o
seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que
circulou no próprio coração.
VEIAS PULMONARES, CAVAS SUPERIOR E INFERIOR E SEIO CORONÁRIO
Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro
superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
Veias no Coração
Veia Cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5 cm e é
formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros
inferiores.
Seios da dura-máter:
SEIOS DA DURA-MÁTER
2 – Seio Sagital Inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do
cérebro.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas
veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.
1 – Seio Intercavenoso Anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela
túrcica, passando diante e por cima da hipófise.
2 – Seio Intercavernoso Posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e
acima da hipófise.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).
SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 – Seio Esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenoide.
2 – Seio Cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrcica.
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e,
posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.
3 – Seio Petroso Superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da
parte petrosa do temporal.
4 – Seio Petroso Inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar,
indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.
5 – Seio Transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a
base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmoide.
6 – Seio Sigmoide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro “S” na borda posterior da parte
petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmoide, sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame
jugular para ir desembocar naquela veia.
7 – Seio Occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do
cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.
Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando
um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna.
O plexo pterigoideo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos
os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso.
Os diversos ramos do plexo pterigoideo se anastomosam com a veia temporal superficial, para
constituir a veia retromandibular.
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular
externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio
cavernoso.
Veia Jugular Interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico
venoso.
Veia Jugular Posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço
para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Tórax: encontramos duas exceções principais:
O sistema de ázigo forma um verdadeiro “H” por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna
vertebral.
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior.
O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior
desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.
O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.
A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica
superior.
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior.
Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica.
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo),
penetrando assim no fígado.
No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.
A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava
inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.
RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO:
A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado
antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e
esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso,
estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A
veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe
sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o
sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA – SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros
superiores.
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em
seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado
radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em
seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o
antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o
meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço,
paralelamente e entre as veias cefálica e basílica.
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana
cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia
mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica.
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
Veia Safena Magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda
medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe
pela face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um
orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do
pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna
até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar
em uma das veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos
anastomóticos.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
Engasgo existe em vítimas conscientes, seja total ou parcial, elas estão com
os olhos abertos. Para vítimas inconscientes que não respiram, considera-
se PCR e fazse RCP normal. A manobra de RCP tem por objetivo o RCE e
a PPC porém também desobstrui as vias aéreas em caso de corpo estranho
e o mais importante mantém fluxo sanguíneo cerebral com O2 retardando a
morte cerebral enquanto o SAV chega.
A manobra em vítima inconsciente não causava pressão de perfusão cerebral mas causava
ruptura gástrica, fígado lacerado, processo xifoide fraturado, aspiração de conteúdo
estomacal e outras complicações graves, logo, só existe OVACE em pacientes conscientes
com olhos abertos, em pacientes inconscientes faz-se RCP normalmente porque além de
expelir o corpo estranho permite a pressão de perfusão cerebral que é o sangue chegando
rico em oxigênio no cérebro, a manobra em pacientes inconscientes não se usa desde 2.000
Uma longa briga judicial começou e também uma longa discussão entre
Peter Heimlich, filho do Dr. Henry Heimlich. Seu filho passou pouco mais de
uma década desacreditando e expondo seu pai, dizendo que ele tem uma
"ampla e incomum história de 50 anos de fraude". Tanto a AHA como a Cruz
Vermelha também removeram o nome do Dr. Heimlich da manobra, usando
um nome mais instrutivo como IMPULSOS ABDOMINAIS ou ainda
compressões abdominais e a própria comunidade internacional lhe retirou
diversos prêmios por outras questões éticas.
Uma recente pesquisa detalhou as tentativas do Dr. Heimlich de promover o uso de sua
manobra em vítimas de ASMA, AFOGAMENTO e FIBROSE CÍSTICA, o que os principais
especialistas médicos dizem ser inútil ou potencialmente perigoso. O Dr. Heimlich também
foi criticado por apoiar estudos humanos em sua teoria de que a MALÁRIA pode ser usada
para tratar pacientes com AIDS. A aplicação da chamada “malarioterapia” foi denunciada
por pesquisadores da AIDS como perigosos, cientificamente infundados e não éticos.
"O mal que ele causou supera o bem que ele realizou", disse Peter Heimlich à ABC
News sobre seu pai. "Qualquer prêmio chamado Henry Heimlich é uma contradição".
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AFOGAMENTO
Primeiro elo – Prevenção: É a parte mais importante do processo, uma vez que é
capaz de evitar toda a cadeia de atendimento.
Segundo Elo – Reconhecer o afogamento + Pedir para ligarem 193
(bombeiros): Nessa segunda etapa faz-se necessário reconhecer vítimas que estão
se afogando e imediatamente chamar por ajuda.
Terceiro Elo – Fornecer flutuação: Após reconhecer que a vítima está se
afogando e acionar o serviço de resgate é possível ajudar a vítima, sem entrar na
água, fornecendo uma flutuação. Ao fornecer o material para flutuação solicite à
vítima que se acalme, informe que já foi requisitado ajuda e recomende que ela se
apoie na estrutura fornecida em posição vertical para evitar aspiração e vômito.
Quarto Elo – Retirar a vítima da água: caso esteja seguro para isso: É de
extrema importância reconhecer que só é possível realizar a retirada da vítima da
água em ambientes seguros e se o socorrista tiver o treinamento adequado para isso,
uma vez que, ao entrar na água sem o conhecimento de resgate adequado, há uma
grande chance de afogamento e, com isso, o socorrista pode se torna uma segunda
vítima.
Quinto Elo – Suporte de Vida: Consiste em toda a ação para prestar a assistência
adequada à vítima assim que ela estiver em terra firme
Definição
A OMS define afogamento como dificuldade respiratória secundária a aspiração de
líquido durante o processo de imersão ou submersão em meio líquido. Pode ser
subdivido em afogamento fatal e não fatal, sendo definido como não fatal o incidente
que ocorra a sobrevivência, mesmo momentaneamente, após a asfixia por
submersão em meio líquido.
Epidemiologia
O afogamento é uma causa comum de morte no mundo (0,7% de todas as mortes),
acometendo aproximadamente 500.000 pessoas/ano, entretanto acredita-se que esse
número deveria ser muito maior uma vez que muitos casos de óbito por afogamento não são
notificados, inclusive em países desenvolvidos.
A maior incidência de afogamento ocorre entre homens (6,7 vezes mais que mulheres),
crianças com idade entre um e cinco anos, pessoas com baixo nível socioeconômico e
pessoas que ingeriram bebida alcoólica antes de entrar na água.
A distribuição etária por afogamento é bimodal, sendo o primeiro pico entre crianças
menores de cinco anos, devido a má supervisão em piscinas, banheiros ou recipientes com
líquidos, e o segundo pico entre homem de 15 a 25 anos sendo os lagos, rios e praias os
principais cenários do afogamento dessa faixa etária.
Fatores de risco
Sexo masculino
Idade inferior a 14 anos
Baixa renda familiar
Baixo nível educacional
Residência rural
Maior exposição ao meio aquático
Supervisão adulta inadequada
Incapacidade de nadar ou superestimar a capacidade de natação
Uso de álcool e drogas ilícita (responsável por mais de 50% das mortes por
afogamento em adultos)
Epilepsia (risco 15 a 19 vezes maior)
Fisiopatologia do afogamento
Quando uma pessoa está se afogando e não pode mais manter as vias aéreas livres do líquido, a água que
entra pela boca é voluntariamente cuspida ou engolida. A resposta consciente é uma apneia voluntária, para
evitar a entrada de mais líquido, no entanto, a apneia voluntária gera o acúmulo de gás carbônico sanguíneo
levando ao aumento da vontade de respirar (acúmulo de CO2 ativando o centro da respiração). Quando o limiar
do gás carbônico é atingido, ocorre a inspiração reflexa, culminando na aspiração de líquido e gerando o contato
do meio líquido com o trato respiratório inferior, que prejudica as trocas gasosas. Nesse momento ocorrerá a
tosse como uma resposta reflexa. Com a troca gasosa prejudicada nos alvéolos, há a evolução para hipoxemia
levando a perda da consciência e evolução para parada cardiorrespiratória.
Manejo do Paciente
1) Suporte Básico de Vida
Essa é a fase inicial do atendimento, devendo ser realizada antes de qualquer
conduta. O suporte básico de vida a vítima de afogamento é composto pela
aplicação de técnicas de abertura de via aérea, resgate respiratório e manobras de
reanimação cardiopulmonar, em terra firme, dependendo do comprometimento da
vítima.
Classificação do afogamento
Devido à grande diversidade de apresentações clínicas, o afogamento é classificado em seis graus, sendo os
números mais altos os que representam comprometimento mais grave. A classificação do paciente é uma etapa
fundamental, uma vez que além de ajudar na estratificação de risco, servirá como guia para indicações de
intervenções e cuidados no suporte avançado de vida
Graus de afogamento:
Na PCR DE ORIGEM CARDÍACA (o coração para junto com a respiração) ao ocorrer a PCR o sangue ainda
contem oxigênio suficiente para nutrir cérebro e o próprio coração, e devemos começar a RCP pelas
compressões, ou seja, Compressões + Abertura de vias aéreas + Boca-a-boca – CAB. Todos os profissionais
de saúde e leigos treinados em RCP farão a técnica de CAB nestes casos. As pessoas leigas sem treinamento
farão somente a compressão cardíaca – Só-Compressão Cardíaca – ou seja sem boca-a-boca. Na PCR DE
ORIGEM RESPIRATÓRIA (o coração para segundos a minutos após a respiração), ou seja, nesta situação
existe uma janela de tempo muito curta, onde somente a respiração esta parada, e, portanto somente ela
necessita ser restaurada através da ventilação artificial. Nestes casos bastam poucas ventilações (5 a 10) para
restaurar a ventilação própria da pessoa e assim evitar a parada do coração. Compare um ser humano a um
carro. Caso não haja combustível (oxigênio) no carro de nada adiantará tentar ligar o motor, pois ele não
funcionará. Este é o caso dos afogamentos, onde a parada respiratória é o primeiro evento, e então por quase
total ausência de oxigênio no sangue leva em alguns segundos a minutos a parada consequente do coração
(motor). Chamamos a esta situação de PCR por hipóxia. Nestes
RESGATE AQUÁTICO
casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000.
Nossas crianças, infelizmente, são as maiores vítimas dessa situação, pois tem entre 1 e
9 anos de idade, o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram
3-Mecanismos do afogamento
Quando uma pessoa consciente submerge num meio líquido, contém a respiração
mar, num rio, numa piscina ou numa banheira), uma imersão excessivamente prolongada
provoca sempre um evidente risco mortal, pois ao fim de alguns minutos de interrupção
da troca gasosa a nível pulmonar geram-se lesões cerebrais que, caso não provoquem a
dos acidentes mais frequentes, um dos que apresenta maiores índices de mortalidade.
Contudo, o prognóstico depende, para além da rapidez
com que se efetua o salvamento,
sanguínea, verifica-se uma passagem da água dos capilares para o interior dos alvéolos –
desta forma, os pulmões inundam-se ainda mais. Contudo, esta não é a principal
segurar a cabeça desta, de modo a que não caia dos seus braços. O socorrista deve
fora de água. Caso se aperceba que não respira, deve procede à respiração boca a
boca
vitima respire, deve ser deitada de lado para prevenir uma eventual aspiração do vomito;
paragem cardíaca. Não é preciso efetuar nenhuma manobra para esvaziar o líquido dos
pulmões: por um lado, não existe a certeza de que se tenha produzido uma aspiração de
água; por outro lado, não existe nenhum método eficaz para conseguir a sua evacuação,
se esta tiver acontecido realmente. Deve-se continuar com reanimação até que a vítima
recupere de forma espontânea as funções vitais ou até que chegue a ajuda médica
profissional.
Garanta condições de segurança e retire a vítima da água na posição
deitada (o socorrista só deve retirar a vítima da água se não puser em causa
a própria vida);
Verifique o estado de consciência, abanando os ombros da vítima com
cuidado e perguntando se está bem. Se a vítima não reagir, procure ajuda;
Abra as vias aéreas. Uma vítima inconsciente tem os músculos relaxados,
isto faz com que a língua obstrua a via aérea. O risco pode ser eliminado ao
inclinar cuidadosamente a cabeça para trás e levantar o queixo;
Verifique a ventilação (ver, ouvir e sentir durante dez segundos). Verifique se
o tórax se move para cima e para baixo, tente ouvir e sentir a ventilação da
vítima na sua face;
Se a vítima não responder e não estiver a ventilar normalmente, contate o
112 e inicie, de imediato, manobras de reanimação, fazendo ciclos de 30
compressões torácicas e duas insuflações;
Se, entretanto, a vítima retomar a consciência, colocá-la em Posição Lateral
de Segurança (PLS) e mantê-la confortavelmente aquecida;
Mantenha as manobras de reanimação na vítima até à chegada de pessoal
qualificado que tome conta da situação ou até a vítima começar a ventilar
normalmente.
AULA RESGATE EM ALTURA
1- Salvamento
2-Salvamento em Alturas
realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro pode ser fatal.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE
Controle da situação;
Controle de vítimas;
a) Segurança individual:
b) Segurança coletiva:
coletivos.
c)Segurança dos materiais:
A segurança e a proteção dos materiais são alcançadas quando estes são
adequados, e quando são utilizados dentro dos procedimentos técnicos para os
quais foram desenvolvidos.
Desta forma, a guarnição desenvolverá melhor o seu trabalho, conservará
todos os materiais e equipamentos, e a existência dos riscos dentro da operação
será consequentemente menor.
d)Segurança e proteção de bens materiais:
Os bens deverão ser protegidos desde que sua proteção não coloque em
adversa.
4-Fases táticas de um salvamento em alturas
a)Fase prévia:
Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis através
de contatos prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas
acerca do local e do tipo de sinistro, como:
- Altura;
-Natureza da ocorrência;
-Número de vítimas e grau de lesão;
-Idade das vítimas;
-Hora do acidente;
-Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação,
devemos ser muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento,
preparação, salvamento e desmobilização. Posto que o tempo corra contra a
equipe de salvamento, o que pode agravar o perigo para a vítima e para os
CURSO APH MÁSTER – FORMAÇÃO DE SOCORRISTAS
salvamento em alturas, o que lhe garante uma maior atenção, além de cuidados
ou flexíveis, sendo que as rígidas, por possuírem uma estrutura metálica, são
pélvica, evitando que o bombeiro venha a girar acidentalmente, podendo até ficar
c) Luvas
São essenciais nas atividades de salvamento em altura, devendo ser
confortáveis e adequadas ao tamanho da mão de quem estiver usando-a. As
luvas devem possuir uma proteção extra na região da palma da mão e no dedo
polegar, que são os locais mais suscetíveis a queimaduras por abrasão. A
proteção que a luva proporciona durante as atividades de salvamento em alturas
é imensamente superior à falta de tato que ela produz. O bombeiro deve se
adaptar à sua utilização e não retirá-la durante as operações, fato que poderia
facilmente culminar em um acidente.
d) Descensores – aparelhos de frenagem
em Alturas, porém serão vistos os mais úteis e comuns para a atividade. Os nós
- Nós autoblocantes
- Nó de segurança
7-Resgate simples
Descensão – Rapel
situação, avaliação dos riscos possíveis e dos já existentes. Esta prática exige
certo vigor físico, bem como poder de controle emocional, já que em muitas
Ascensão
Técnica de subida em que o socorrista utiliza aparelhos blocantes para
alcançar uma vítima. Esta técnica é utilizada quando o melhor acesso inicia-se
por baixo, em alguns casos na corda da própria vítima.
Para a realização de uma ascensão com eficácia, o socorrista deve ser
conhecedor das técnicas específicas, além de conhecer muito bem os
equipamentos a serem utilizados, como blocantes de punho e de peito, estribos
e longes de segurança.
CÓDIGO:
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BOM CHEGAMOS AO FIM
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