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LEI LUCAS

13.722/18
⛑️PRIMEIRO SOCORROS
👨🏻🚒NSTRUTOR: GABRIEL OLIVEIRA
DEIXA EU ME
APRESENTAR
MEU NOME É GABRIEL
OLIVEIRA SOU SOCORRISTA
PRESTADOR DE SOCORRO
HÁ 4 ANOS COM 260HR DE
CURSO DE APH SBV
PRIMEIRO SOCORROS NA ESCOLA
OQ FAZER EM CADA SITUAÇÃO?
A Lei Lucas (13722/18) foi sancionada dia 04/10/2018 e obriga as
escolas, públicas e privadas e espaços de recreação infantil a se
prepararem para atendimentos de primeiros socorros

A Lei Lucas é um passo importante sobre segurança do trabalho.


Ela diz que qualquer profissional da educação precisa ter em seu
currículo capacitação de primeiros socorros. Uma vez que ela é
uma atividade importante no atendimento inicial de pessoas até a
chegada da ajuda especializada.

Idealizada através de um projeto de lei elaborado em Campinas


(SP), a Lei Lucas tem como objetivo a prevenção e proteção da
saúde, sobretudo por tratar mais especificamente da segurança
de crianças e adolescentes, os quais, além da família, a sociedade
e o Poder Público têm o dever de cuidar e proteger.
Objetivos da palestra de primeiros socorros
• Em situação extremas, é fundamental a interferência, no entanto, existe uma grande diferença entre ser a solução e um
agravante. Muitas atitudes no momento do primeiro socorro podem acabar prejudicando ainda mais a vítima. Movimentos
errados, procedimentos inadequados, tudo isso pode ser um complicador no atendimento posterior.

• Neste contexto, a palestra aborda os conceitos do primeiro socorro, dando exemplos práticos e dicas gerais do que fazer
no momento do atendimento. Confira os assuntos abordados:

Como trabalhar os primeiros socorros em sala de aula?

Listamos abaixo os itens que o kit de primeiros socorros precisa ter a fim de salvar a
vida dos alunos e prevenir outros acidentes em sua escola:
Boias.
Lanterna.
Lençóis descartáveis.
Sabonete neutro.
Tala de imobilização.
Torniquete elástico.
INTRODUÇÃO
Os primeiros socorros são os cuidados e procedimentos prestados imediatamente a vítima após
um acidente, sendo essenciais para manter a estabilidade do estado de saúde da vítima
antes do atendimento profissional.
NOÇÕES DE PRIMEIRO SOCORROS
Noções de primeiros socorros

manter a calma, essencial para iniciar o atendimento;

chamar o serviço de emergência logo após;

afastar os curiosos se estiver em um local público;

1°Em primeiro lugar, verifique se a vítima consegue falar e mantém o raciocínio, mas não a force falar
muito. A tranquilize.

2°Evite mover a pessoa do lugar para que não agrave o quadro da vítima.

3°Cheque a respiração e pulsação.

4°Afaste os curiosos.
01
SEGURANÇA DA CENA
Deve-se seguir 5 etapas na fase de avaliação da cena, a
fim de se isolar os riscos e poder promover um
socorro efetivo até a chegada de profissionais: ⇒
Segurança: É necessário verificar se a cena é segura
para ser abordada, e assim procure tornar o ambiente
adequado para o atendimento prévio.
Deve-se prevenir, afastando todas as condições de risco e
assim evitar que acidentes aconteçam. NO
ATENDIMENTO AS EMERGÊNCIAS CONTAMOS
COM: 1 – INTERVENÇÃO DE LEIGOS 2 –
RECONHECIMENTO DE UMA EMERGÊNCIA; 3 –
COMO DECIDIR AJUDAR 4 – A SINALIZAÇÃO DO
LOCAL 5 – CHAMAR O RESGATE 6 – AVALIAÇÃO
DA VÍTIMA (quem deve avaliar?)
AVALIAÇÃO INICIAL:

Suporte Básico de Vida (SBV)


1) Avaliar a segurança da cena e checar a responsividade (chamar e tocar na vítima)
2) Chamar por ajuda.
3) Checar pulso carotídeo e a respiração simultaneamente por “não menos que 5 e não
mais que 10 segundos”
4) Iniciar e manter Ressuscitação Cardiopulmonar de boa qualidade.
1° PASSO

1) Avaliar a segurança da cena e checar a responsividade (chamar e tocar na


vítima)

Figura 1: Representação da checagem de responsividade.


Determinar a presença da consciência (tocar o ombro e chamar a vítima);
As vítimas de PCR podem apresentar “gasping” ou respiração agônica e mesmo
convulsões que não devem ser confundidas com respiração normal ou que o
paciente tem pulso;
Portanto, se o paciente não responder e não respirar ou apresentar respiração
anormal (“gasping”) deve se presumir que o paciente apresenta PCR.
Para mais detalhes sobre parada cardiorrespiratória e ressuscitação
cardiopulmonar, acesse nosso texto: Parada cardiorrespiratória e ressuscitação
cardiopulmonar: introdução
2° PASSO
2) Chamar por ajuda
• Grite por ajuda. Se estiver acompanhado, mande alguém ligar para o Suporte Médico de
Emergência (SME) e buscar um Desfibrilador Externo Automático (DEA), se disponível. Se
estiver sozinho e for um profissional da área da saúde com experiência em realizar RCP,
faça RCP por 2 minutos antes de deixar a vítima para acionar a emergência e pegar um
DEA.
• Se no local da ocorrência não houver um DEA disponível pode se usar o celular para
acionar a emergência, sem se afastar da vítima, no caso do atendimento pré-hospitalar.
Também pode-se utilizar das mídias sociais para buscar ajuda de possíveis socorristas na
proximidade.
• No ambiente hospitalar é essencial ativar o Time de Resposta Rápida (TRR) ou “equipe de
parada”, acionando o código azul.r
3) Checar pulso carotídeo e a respiração
simultaneamente por “não menos que 5
e não mais que 10 segundos”
● Palpe o pulso carotídeo por pelo menos 5 segundos, mas não mais de 10 segundos.
● Respiração agônica (“gasping”) não é considerada ventilação.
● Crises convulsivas podem ocorrer durante o início da PCR e não significam ausência de PCR.
● Para checar o pulso carotídeo, localize a cartilagem cricóide (“pomo de Adão”) e deslize os dedos
verticalmente até a borda do esternocleidomastóideo lateralmente, procurando sentir a pulsação.
● Na ausência de pulso ou em caso de dúvida, iniciar RCP começando sempre pelas compressões
torácicas. Se o pulso estiver presente e o paciente não respirar, iniciar ventilações de resgate (1
ventilação a cada 6 segundos ou 12 ciclos/minuto).
● Neste momento os profissionais da área da saúde podem acionar o Serviço Médico de Emergência
(SME), se ainda não o fizeram. No caso da PCR intra-hospitalar através do código AZUL ou
equivalente, e no caso de a PCR pré-hospitalar acionar o SAMU – 192 ou Pré-hospitalar da
UNIMED, para conseguir desfibrilador e equipe de ressuscitação.
4) Iniciar e manter Ressuscitação
Cardiopulmonar de boa
Inicie a RCP sempre pelas compressões torácicas. Mantenha ciclos de 30 compressões para 2 ventilações,
qualidade
exceto se o paciente tem uma via aérea avançada inserida (Tubo Endotraqueal), neste caso a ventilação não é
sincronizada com a ventilação, mantendo-se 1 ventilação a cada 6 segundos (12 ventilações/min).
As mãos devem estar apoiadas no 1/3 inferior do esterno, 2 dedos acima do apêndice xifóide, comprimindo com
os braços esticados e retos, utilizando o próprio peso para auxiliar a compressão, diminuindo a fadiga.
RCP de boa qualidade: comprima o tórax de 5 a 6 cm (no mínimo 5 cm), numa frequência de 100 a 120
compressões/minuto (no mínimo 100/minuto), permitindo o retorno do tórax à posição original (“comprima rápido,
comprima forte”). Faça 30 compressões seguidas de 2 ventilações (30:2).
A cada 2 minutos ou aproximadamente 5 ciclos de 30:2, faça um rodízio entre os socorristas, para evitar a fadiga
de quem faz compressão, o que pode comprometer a qualidade da RCP. Não permita interrupções
desnecessárias na compressão torácica.
Não há mais necessidade de parar as compressões para checar pulso, exceto se houver sinais evidentes de
retorno da circulação espontânea, como respiração espontânea ou movimentação ativa dos membros, exceto se
a compressão produzir pulso e o paciente apresentar consequentemente movimentação espontânea que é
interrompida com a pausa na RCP.
Em muitos casos, principalmente nos casos de PCR de causa elétrica (PCR não hipóxica), as compressões
torácicas assumem papel muito importante, tornando-se obrigatória sua realização com a qualidade
recomendada. Para leigos, sem a habilidade necessária para ventilação, preconiza-se a RCP apenas com
compressão torácica.
5) Abrir a via aérea e ventilação
Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo para
vítimas sem suspeita de trauma da coluna cervical: importante
para permitir uma ventilação adequada de pacientes que não
disponham de via área invasiva (TOT ou máscara laríngea).

Duas ventilações de um segundo cada. Você também pode utilizar


barreiras como a máscara de bolso (“Poket-mask”) ou ainda uma
bolsa de ventilação (“ambu”). Lembre-se que a compressão
torácica é mais importante que a ventilação na PCR de causa
elétrica (não hipóxica) e, portanto, não deve atrasar a realização
da compressão torácica.

Se a vítima estiver intubada, não há necessidade de sincronizar a


ventilação com a compressão.
Primeiros
Socorros
para
Engasgos
Os procedimentos para socorrer vítimas de
engasgos são diferentes entre adultos e
bebês. Abaixo, confira como agir em cada
caso.
Manobra de Heimlich em adulto
Aplique a Manobra de Heimlich (método pré-hospitalar
criada por Henry Heimlich em 1974). Para isso, fique
atrás da pessoa e apoie uma das suas pernas entre as
pernas da vítima. A mão esquerda deve ficar fechada
com o polegar dobrado e pressionando acima do
umbigo.

Já a mão direita permanece aberta e empurra a mão


fechada até que consiga desengasgar a vítima.
desengasgar
bebês de até 1
ano de idade
Coloque o bebê com a barriga
em seu braço e a cabeça no
sentido o chão. Use a outra mão
aberta para bater até cinco vezes
nas costas.

Se não desengasgar, o vire com


a barriga para cima, o deite e
pressione os dedos médio e
indicador contra o tórax por cinco
Primeiros Socorros para
Queimaduras
O Ministério da Saúde estima que 1 milhão de pessoas sofrem com queimaduras, anualmente.
As crianças tendem a ser a maioria das vítimas.

Os Primeiros Socorros para queimaduras conseguem prevenir infecções e agravamentos.


Embora é comum associar queimaduras com o fogo, elas podem acontecer também pelo
contato com o frio e por produtos químicos.
Queimaduras provocadas
pelo fogo
Tente abafar o fogo com um cobertor ou um casaco grosso. Se não houver nenhum dos dois disponíveis,
oriente a vítima a rolar no chão.

Se as peças de roupa grudarem no corpo da pessoa, não tente remover. Espere ajuda dos profissionais de
emergência.

Importante: Se aparecer bolhas na região não tente rompê-las. No máximo, lave com água e proteja a área
com gaze ou pano limpo.
Queimaduras provadas pelo frio

Se depois de ter contato com o frio extremo houver queimaduras na pele, o ideal é lavar a área
atingida com água corrente e remover a pessoa do contato com o frio.

Encaminhe a vítima ao hospital mais próximo para que um médico possa realizar os exames e
possa fazer a indicação tratamento mais adequado.
FRATURAS
Se você não tem conhecimento em como colocar a parte do
corpo fraturada no lugar, não tente realizar o
procedimento, pois pode prejudicar e agravar o
quadro.Entre em contato, imediatamente, com o
atendimento de urgência e emergência e aguarde ajuda.
Se houver sangramento, lave a área com água corrente,
bem como tente estancar o sangue com gaze ou pano
limpo.
Cortes
Os cortes são acidentes comuns em nosso dia a dia. Eles podem acontecer de forma superficial ou mais profunda. Nos dois casos, lave o
machucado com água corrente e o pressione com gaze ou pano limpo para que seja possível parar o sangramento.

Leve o ferido ao hospital mais próximo para realizar os procedimentos adequados.


Choque Elétrico:

O choque elétrico é uma das causas mais comuns de acidentes no mundo, além de ser uma das mais
perigosas. Por ser resultado da passagem de uma corrente elétrica pelo corpo, ele pode provocar
graves consequências para a vítima. Por isso, nesse artigo, separamos algumas dicas de
primeiros socorros para choque elétrico
1.
Queimaduras
A maioria dos acidentes de choque elétrico resultam em pequenas queimaduras na
pele, contudo, dependendo da intensidade da carga, é possível que ela afete os
órgãos internos da vítima.

Essa é uma questão muito delicada, uma vez que quando a eletricidade atinge os
órgãos pode comprometer totalmente o seu funcionamento – por tabela, a pessoa
precisará de tratamentos específicos, como para insuficiência renal, cardíaca ou
de qualquer outro órgão afetado.
Choque
Elétrico:
primeiros
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socorros
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Agora que você já sabe as principais
consequências de um choque elétrico,
veja os primeiros socorros que devem
ser executados antes do atendimento
● Corte ou desligue a fonte de energia, mas lembre-se de não tocar na
pré-hospitalar
vítima; chegar.
● Afaste a pessoa da fonte elétrica que provocou o choque, porém, o
faça com o auxílio de materiais que não conduzem eletricidade e secos
– como madeira, plástico, pano grosso ou borracha;
● Chame uma ambulância particular ou pública;
● Verifique se a pessoa está acordada e respirando: se estiver
consciente, acalme-a até a equipe médica chegar; caso esteja
inconsciente, mas respirando, deite-a de lado e a coloque em posição
lateral de segurança; por fim, se ela estiver inconsciente e não
respirando, realize uma massagem cardíaca e a respiração boca a
boca;
● Repita o passo anterior até o atendimento pré-hospitalar chegar.
Convulsão: O que é, causas e como
● agir
Dez Emergências
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● Convulsão: O que é, causas e como agir
● Por Dez Saúde2 de agosto de 2019Um comentário
● A convulsão faz parte da rotina de muitas pessoas e afeta milhares delas em todo o Brasil. É uma situação que
acontece quando menos se espera e se não for diagnosticada e tratada, pode resultar em morte.

● Por isso, é fundamental que as pessoas saibam como lidar com uma situação como essas e como proceder
para manter a saúde do colega de trabalho e salvar a vida em crises de convulsão.

● Neste artigo, vamos entender tudo sobre o que pode ocasionar a convulsão e o que fazer nestes casos.

● O que causa convulsão
● A convulsão é uma contratura muscular involuntária do corpo, seja em partes ou no todo, causado por uma
atividade elétrica anormal do cérebro em áreas específicas.

● Eles podem ser parciais, quando apenas uma parte do cérebro recebe uma descarga de impulsos elétricos
totalmente desorganizados, ou generalizados, quando atinge todo o cérebro.
Mas, o que podemos fazer nesta situação?
Em primeiro lugar, as pessoas precisam manter a calma. Uma
ação incorreta pode incorrer lesões para a própria vítima ou para
quem está a socorrendo. Dentro das empresas, é necessário
que exista um corpo de socorristas para este tipo de situação.

As recomendações são estas:


Deite a pessoa de lado para evitar o sufocamento com a saliva
ou com o vômito;
Afastar qualquer objeto que possa machucar a vítima;
Faça uma proteção para a cabeça da pessoa convulsionada;
Nunca forçar a abertura da boca da vítima, com risco de
acidentes graves ao socorrista.
7 procedimentos de primeiros socorros que você precisa
saber
1.Fazer massagem cardíaca.
2.Desengasgar.
3.Estancar sangramentos.
4.Amenizar queimaduras.
5.Desafogar.
6.Fazer transporte de vítimas.
7.Cuidar de fraturas ósseas.

8.A capacitação, que tem carga horária de quatro horas, sendo


duas horas de ensino teórico, e duas de atividade prática, tem
como objetivo formar todos os profissionais que têm contato direto
com alunos de ensino básico e fundamental em primeiros socorros,
a fim de evitar acidentes e/ou mortes.
Como imobilizar o membro?
Coloque o membro afetado na posição mais natural possível,
sem causar desconforto à pessoa. Imobilize o local da fratura
e também as articulações próximas acima e abaixo da área
afetada. Para imobilizar use talas de papelão, jornais
dobrados, cabos de vassoura, bengalas, galhos de árvore
etc.,
Quais são os controles da hemorragia?
Tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo:
​Compressão direta. ...
Elevação do membro. ...
Compressão indireta (pontos de pressão). ...
Torniquete. ...
Com sangramento abundante e que não tenha respondido às técnicas anteriores;
Se o centros médicos estiverem a mais de 30 minutos de distância
Quais são os tipos de hemorragia?
As hemorragias podem ser externa – a que ocorre visivelmente, com o sangue vertendo para o exterior – e interna –
quando se produz numa cavidade fechada, como fígado, baço etc. Mista: Interna no momento de produzir-se, e
externa quando verte para o exterior.
AFOGAMENTO EM PRIMEIRO SOCORROS
Quais são os primeiros socorros em caso de
afogamento?

Em caso de afogamento, a primeira coisa a fazer é tirar a vítima da


água.

O ideal é socorrer a pessoa que está se afogando sem entrar na


água, utilizando uma boia, tábua, colete salva-vidas, corda, galho
ou qualquer outro objeto que a faça flutuar ou lhe permita agarrar
para não afundar.

A seguir, providencie um cabo para rebocar a vítima no objeto


flutuante. O cabo deve ter um laço para que a pessoa possa
prendê-lo ao corpo, já que a correnteza pode impedi-la de segurar
no cabo.
1) Deite a vítima de lado e mantenha-a aquecida;

2) Observe se ela está respirando;

3) Ligue e siga as instruções dadas pelo atendente do 193 (leve a vítima ao hospital ou espere pela chegada do
socorro).

Se a pessoa não estiver respirando, é necessário fazer a reanimação cardiopulmonar:

1) Posicione a vítima deitada de barriga para cima sobre uma superfície plana e firme (a cabeça não deve estar
mais alta que os pés para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral);

2) Ajoelhe-se ao lado da vítima, de maneira que os seus ombros fiquem diretamente sobre o meio do tórax dela;

3) Com os braços esticados, coloque as mãos bem no meio do tórax da pessoa (entre os dois mamilos),
apoiando uma mão sobre a outra;

4) Inicie as compressões torácicas, que devem ser fortes, ritmadas e não podem ser interrompidas;

5) Evite a respiração boca a boca se estiver sozinho, não interrompa as compressões cardíacas;

6) O melhor é revezar nas compressões com outra pessoa, mas a troca não deve demorar mais de 1 segundo;d
7) A reanimação cardiorrespiratória só deve ser interrompida com a chegada do
socorro especializado ou com a reanimação da vítima.
Não tente fazer a ressuscitação dentro da água. Sempre que
possível, retire a vítima da água na posição horizontal.

Nunca tente salvar uma vítima de afogamento se não tiver


condições para o fazer, mesmo que saiba nadar. É preciso ser
um bom nadador e estar preparado para salvar indivíduos em
pânico.

Lembre-se que quase metade das pessoas que se afogam sabem


nadar. Portanto, se não for apto para prestar o socorro, marque o
local do afogamento e procure ajuda.
Como identificar um infarto cardíaco? Quais são os
sintomas?

O principal sintoma de um infarto do miocárdio é a dor no meio do peito, geralmente intensa e prolongada (pode
durar várias horas), que pode irradiar para braço (principalmente a parte de dentro do braço esquerdo), ou para
o ombro, pescoço e mandíbula à esquerda. Não se altera com o movimento, nem melhora nem piora, mesmo
em repouso a dor continua.

Normalmente a dor ou o desconforto torácico são acompanhados de sensação de aperto ou peso no peito, mal-
estar e sudorese fria.
Outros sinais e sintomas de um ataque cardíaco incluem: falta de ar, náuseas, vômitos, palidez, alteração nos
batimentos cardíacos, que podem estar mais lentos, acelerados ou irregulares e com a respiração ofegante.

Apesar da dor no peito ser o principal sintoma de um infarto cardíaco, ela nem sempre acontece em pessoas
idosas. Por isso, a falta de ar é o melhor sinal para identificar um infarto em idosos.
O que fazer se suspeitar de infarto cardíaco?
Uma pessoa com sintomas de infarto cardíaco deve ser levada com urgência para um hospital. Nos casos em
que é preciso aguardar por socorro, é importante tomar algumas medidas de primeiros socorros:

Manter a pessoa em repouso, de preferência deitada, para evitar a queda caso perca a consciência;
Desapertar as roupas da pessoa;
Não oferecer qualquer tipo de bebidas ou calmantes à vítima;
Se a vítima perder a consciência e ficar sem pulsação ou parar de respirar, chame uma ambulância e comece a
fazer massagem cardíaca.

O que é infarto cardíaco?


O infarto cardíaco é a falta de circulação sanguínea numa área do músculo cardíaco (miocárdio), que provoca
morte das células devido à falta de oxigênio.

A principal causa de infarto é o entupimento das artérias coronárias por placas de gordura, o que interrompe o
fluxo de sangue para o coração.

Em caso de infarto, a pessoa deve receber atendimento com urgência, pois cada segundo é crucial na
prevenção de danos ao músculo cardíaco, prevenindo sequelas e salvando mais vidas.
Hemorragia interna
Verificar o estado de consciência da pessoa, acalmá-la e mantê-la
acordada;
Desapertar a roupa da pessoa;
Deixar a vítima aquecida, uma vez que é normal que em caso de
hemorragia interna haja sensação de frio e tremores;
Colocar a pessoa em posição lateral de segurança.

Temos 3 tipos de hemorragia De acordo com o vaso


sanguíneo afetado, podemos classificar a hemorragia
ainda em arterial, venosa e capilar.

É importante que não se retire o objeto que pode


estar encravado no local da hemorragia, além
de não ser recomendado lavar a ferida ou dar algo
para a pessoa comer ou beber.
Sintomas do derrame

alteração da sensibilidade ou sensação de formigamento nos membros de um​​ dos lados do corpo; perda súbita
de visão em um ou nos dois olhos; dor de cabeça​ intensa e súbita; dificuldade para falar e compreender o que
os outros estão falando.

Quanto tempo leva para uma pessoa acordar de um AVC?


A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual.
Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular
Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente
Vascular Cerebral

Quais os primeiros socorros em caso de AVC?


O ideal é fazer 100 a 120 compressões por minuto; Fazer 2 respirações
boca-a-boca, com máscara de bolso, a cada 30 massagens cardíacas; É
preciso manter as manobras de reanimação, até que chegue a ambulância.
Restrição de Movimento de Coluna (RMC): novo paradigma
em atendimento pré-hospitalar no Brasil
EI VC VOCE MESMO 😉 VC CONHECE A
SÍNDROME DO BEBE SACUDI??

Lesão cerebral grave resultante do balanço agressivo


de um bebê ou de uma criança pequena.
A síndrome do bebê sacudido geralmente ocorre
quando um pai ou cuidador chacoalha intensamente
uma criança por frustração ou raiva, muitas vezes
porque a criança não para de chorar. Podem ocorrer
danos cerebrais permanentes ou morte.

• Quais são os principais sintomas da síndrome do bebê


sacudido?
• Irritabilidade do bebê;
• O bebê tem dificuldade em ficar acordado e desperto;
• Dificuldade em respirar;
• Falta de apetite;
• Vômito;
• Paralisia.
Nas vítimas com ferimentos por arma de fogo que estão em
risco de vida, e sempre que se justifique investigação
toxicológica, deve-se colher sangue por punção venosa e o
local deve ser desinfectado com iodopovidona, em vez de
álcool.

Nas feridas perfurantes, por arma de fogo,


devem ter os orifícios de entrada e saída do
projétil igualmente protegidos. Arma branca
que permanece no corpo não deve ser
removida e sim fixada para que permaneça
imobilizada durante o transporte, pois a
retirada pode agravar o sangramento.

Ferimento desse tipo de tiro pode ter borda


arredondada ou elíptica, orla de escoriação,
zona de tatuagem, bordas invertidas, halo de
enxugo, zona de esfumaçamento, zona de
queimadura, aréola equimótica e zona de
compressão de gases.
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
MÓDULO 5
ANOTE ESSAS
INFORMAÇÕES
AQUI ESTÁ O “SIMULADOR DE
ATENDIMENTO” VC VAI SELECIONAR O
ATENDIMENTO QUE DESEJA FAZER O TESTE
E VAI FAZER COMO FOSSE UM
ATENDIMENTO DE VERDADE

https://emergencia1.com/ph/sol1.ht
ml

👆🏻👆🏻👆🏻👆🏻⬆️⬆️⬆️
TRM
ENCÉFALO

Compreende :

Cérebro – Divido em dois hemisférios ( direito e esquerdo )

Tronco cerebral – Composto pelo mesencéfalo , ponte e bulbo . O

mesencéfalo e a ponte contem o sistema reticular , responsável pelo

estado de alerta . O bulbo , encontra-se o sistema respiratório

Cerebelo – Controla os movimentos , coordenação motora e equilíbrio .

Liquido encéfalo- raquidiano – Produzido pelo plexo coróide , flui

pelas quatro cavidades ventriculares e circular pelo espaço

subaracnóide .
HEMOMETABOLIMSO CEREBRAL PRESSÃO INTRACRANIANA – PIC

Manter suprimento de oxigênio , glicose e perfusão VR – 10 a 15 mmHg , aceitável ate


20 mmHg
sanguínea .
PPC – Pressão de perfusão
Evitar lesões cerebrais cerebral –

Controlar a PIC 60 a 130 mmHg .

Controlar a hipertermia ( ↑ o metabolismo cerebral )

Controlar a agitação e convulsões – Provoca hipoxemia ,

vasodilatação , edema e aumento da PIC


TIPO DE FRATURAS

Lineares – Visualizadas no exame radiológico ; Não requerem

tratamento específico . LESÕES CRANIANAS


ESPECIFICAS
Com depressão óssea – Podem ou não constituir
A – Fratura craniana – podem
emergências cirúrgicas , afim de diminuir a possibilidade de ou não estar

sequelas como convulsões . associadas as lesões


intracranianas.
Fraturas aberta de crânio – Permitem uma comunicação
Concussão cerebral – TCE leve
entre a lesão do couro cabeludo e o tecido cerebral por , não deixa sequelas

rompimento da dura- mater . O diagnóstico é feito através da Contusão cerebral- TCE com
sequelas
visualização da massa cerebral ou saída de liquor , tratamento

cirúrgico
TIPO DE FRATURAS E ACHADOS SEMIOLÓGICOS NO TCE –

Fratura de base de crânio – Não visualizadas em RX , o diagnóstico

está baseado no exame físico do paciente , pode apresentar _

Rinorréia

Otorréia

Olhos de guaxinim – Equimose ou hematoma periorbitário

Sinal de Battle – Equimose ou hematoma peri – auricular

Sinal do duplo anel – Presente quando a perda de liquor associado a

sangue . O liquido drenado pela narina ou ouvido em contato com lenço

de papel forma um anel central ( sangue ) e anel externo (liquor )

Contra indicado intubação gástrica ou traqueal por via nasal .


TCE GRAVE – GLASGOW <8
LESÕES CEREBRAIS LESÕES CEREBRAIS

Causadas por mecanismo de aceleração e Contusões – Provoca períodos prolongados de coma e

desaceleração provocando um interrupção confusão mental , sequelas.

das funções cerebrais . Hemorragias meningeas e cerebrais –

Concussão – Perda leve da função Epidural aguda – Lesão em uma artéria.

neurológica , confusão mental e perda Subdural Aguda – Geralmente por rupturas de veias .

temporária da consciência .

Lesão Axonal Difusa – LAD – Caracterizada por

período prolongado de coma profundo ,

causada por danos microscópicos , sem

recuperação cirúrgica
FERIMENTOS POR ARMA DE FOGO – FAF
OBJETOS TRANSFIXADOS ( EMPALADOS )
Quanto maior o calibre da
São corpos estranhos
bala , maior a
encravados no crânio e
possibilidade de um
não devem ser
ferimento fatal .
removidos fora de um

centro especializado . O

Rx revela a angulação e

profundidade do objeto
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE – TC DE ENCEFALO
AVALIAÇÃO INICIAL AVALIAÇÃO

Mecanismo do trauma – Nível de consciência

Tipo de acidente Alteração do padrão

Uso ou não de capacete neurológico

Uso ou não de cinto de segurança Sangramento no crânio

Condições da vitima durante o acidente Hematomas

Método do AVDN – Vômitos

A – Alerta Hálito etílico , uso de drogas

V – Responde ao estimulo verbal Perda de sangue pela narina

D – Responde ao estimulo doloroso ou ouvido

N – Nenhuma resposta Se houve vitimas fatais


MANEJO DO PACIENTE – INTERPRETAÇÃO DA ECGL

Manter vias aéreas pérvias TCE grave – ECGL < ou = a 8

com cuidado com a coluna TCE moderado –ECGL- entre 9 e 12

cervical TCE leve – ECGL igual ou > que 13 .

Manter adequado padrão * A diminuição dos pontos indica deterioração das

respiratório administrando condições do paciente , necessitando de intervenção

oxigênio em altas imediata . ( queda de + de 2 pontos intervir )

concentrações

Controle da circulação

Avaliação dos sinais vitais


EXAME FISICO

Avaliação das pupilas – ( 01 a 9 mm ) PUPILAS

Nervo oculo-motor ( Midríase )

Nervo abducente ( Miose )

Avaliar reação a luz e tamanho

Iosocóricas

Anisocóricas

Mióticas

Midriáticas
EXAME FISICO
CONSIDERAÇÕES
Avaliação motora –
Considerando o índice
Inspeção – pesquisar –
elevado de mortalidade
Lacerações
pelo TCE , a melhor forma
Sangramentos
de modificar este quadro ,
Escalpes
consiste em minimizar a
Otorragia , rinorragia
severidade do impacto
Perda de massa encefálica
através da prevenção de
Presença de objetos transfixados (
acidentes e em melhorar
empalados )
Ferimentos penetrantes
as condições de
Sinal de Batlle
Face de gauxini
atendimento , reduzindo as
PALPAÇÃO- Pesquisar com cuidados ,
hematomas , afundamentos , fraturas ,
complicações .
lesões penetrantes .
PERGUNTAS?
IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE Menos de 30% das vítimas

de PCR recebem RCP fora


A única chance que uma vítima em PCR
do Hospital.
possui para sobreviver, consiste em ter

alguém ao lado capaz de:


O pânico e o medo
1. Reconhecer a PCR,
impedem as pessoas de fazer
2. Pedir ajuda, iniciar a RCP,
RCP quando necessário.
3. e usar o DEA sempre que

disponível. Qualquer um pode ajudar,

porém seu sucesso dependerá de

Conhecimento, Habilidade e Atitude.


OBJETIVO

1. Identificar PCR – Parada Cardiorrespiratória;

2. Executar as Manobras de
Reanimação/Ressuscitação

Cardiopulmonar – RCP;

3. Conhecer os procedimentos de uso do


Desfibrilador

Externos Automático – DEA; e

4. Conhecer os procedimentos para OVACE.


SUPORTE BÁSICO DE VIDA

É o conjunto de medidas e procedimentos

técnicos que objetivam o suporte de vida à

vítima. O SBV é vital até a chegada do SME.

O OBJETIVO PRINCIPAL é não agravar

lesões já existentes ou gerar novas lesões

(iatrogenias).
Quais os tipos de SBV?

SBV em Cardiologia: relacionado basicamente com as

mortes súbitas. Ex: IAM, AVC

C-A-B-D-E

SBV no Trauma: não necessariamente esteja em PCR.

A-B-C-D-E

SBV no Afogamento: tipo de trauma, porém com

diretrizes particulares.

SOBRASA
FiO2 – Fração Inspirada de Oxigênio

21% de O2

na Inspiração

17% de O2

na Expiração

Retém 4%

Cálculo: Literatura – ACLS

?L × 4% = __+ 20(ar ambiente) = ?%

Ex: 2L x 4 = 8 + 20 = 28%

78% NITROGÊNIO 21% OXIGÊNIO 1% OUTROS GASES


É um evento desencadeado por

uma disfunção elétrica que faz

com que o coração bata

irregularmente (ou seja, sofra

uma arritmia).

Com a atividade interrompida,

o coração não bombeia sangue

para o cérebro e outras parte

do corpo.
Nenhuma situação clínica

supera a prioridade de

atendimento da parada

cardiorrespiratória (PCR), em

que a rapidez e a eficácia das

intervenções adotadas são

cruciais para melhor resultado

do atendimento. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

35% das mortes no Brasil são

por causas cardiovasculares,

resultando em 300 mil

óbitos/ano (DataSUS);
Importância do tempo

Para cada MINUTO de parada

cardíaca, as chances de

sobrevivência diminui cerca de

10%. Depois de 10 minutos a

sobrevivência é improvável.
BENEFÍCIOS

A RCP imediata de alta qualidade e desfibrilação


precoce com o DEA

podem dobrar ou mesmo triplicar a probabilidade


de sobrevivência.

A maioria das paradas cardíacas ocorre em casa.


RCP – PRECISO LEMBRAR

Utilizada para descrever a melhor abordagem


para o tratamento

da parada cardíaca, criou se a cadeia de


sobrevivência.

123

CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE DEFINIÇÃO E AVALIAÇÃO
SOBREVIVÊNCIA
PCR – Cessação abrupta das funções
1. Cada ligação na cadeia é essencial para
uma cardíaca e respiratória.

pessoa sobreviver. São sinais clínicos da PCR:

2. Se uma única ligação é fraca ou está 1. Inconsciência;

faltando, as possibilidades para a 2. Ausência de pulso e

sobrevivência são reduzidas drasticamente. 3. Ausência de movimentos ventilatórios ou

3. As chances de sobrevivência são maiores respiração anormal agônica (gasping

quando todos os elos são fortes.


COMPONENTES DE UMA RCP DE ALTA QUALIDADE

DEA – Desfibrilador Externo Automático


O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é
um aparelho fantástico, desenvolvido para
que qualquer pessoa, mesmo não sendo
profissional de saúde, pudesse administrar
uma desfibrilação em um paciente vítima de
PCR sempre que houver indicação.
PORTADOR DE MARCAPASSO CARDÍACO
EXTERNO

Dispositivo médico

utilizado para controle

de arritmias cardíacas.

POSIÇÃO ESQUERDA NÃO COINCIDE

COM ELETRODOS
PORTADOR DE MARCAPASSO
CARDÍACO

Aparência de um tórax com marcapasso cardíaco


implantado
PORTADOR DE MARCAPASSO CARDÍACO

Risco de danos ao equipamento e queimaduras na

pele se o eletrodo for aplicado sobre o marcapasso.


PORTADOR DE MARCAPASSO CARDÍACO
RISCOS E INTERFERÊNCIAS NO EMPREGO DO DEA
LOCAL MOLHADO

Superfícies molhadas

Transporte a vítima para local seco, seque o corpo da


vítima

antes de aderir os eletrodos e aplicar o choque.


OXIGÊNIO

> Comburente + calor – risco de incêndio.

> Desligue ou afaste fontes de oxigênio durante o uso do


DEA.
METAIS EM CONTATO COM O PACIENTE

Metais atraem eletricidade da desfibrilação podendo provocar desvio de

corrente elétrica ao coração e mesmo lesões ao paciente.

METAIS EM CONTATO COM O PACIENTE

o Remova metais das proximidades dos eletrodos, em especial ao redor


do

pescoço e tórax.

o Não permita contato de partes do corpo com metais da maca.


EXPLOSÃO / INCÊNDIO

Ambiente com vazamento de gás ou derramamento de


líquido inflamável.

o Risco de explosão ambiental ou incêndio pela

emissão de calor do choque de desfibrilação.


MOVIMENTAÇÃO EMISSÕES DE ONDAS

Movimentação de piso ou da vítima. Rádios comunicadores (HT) e celulares

É necessário pelo menos 15 segundos sem Não devem ser usados durante a análise do ritmo
movimentação do paciente para a cardíaco numa distância inferior a 2

leitura adequada do ritmo cardíaco. metros.


ELETRICIDADE

Dispersão de energia no piso sobre o corpo


da vítima.

Pode interferir na leitura do DEA, inclusive a


eletricidade estática produzidas por

corpos ou fluidos em movimentos.


Quando parar a RCP?
1. Exaustão

2. Chegada de equipe especializada

3. Quando a cena se torna insegura

4. TRM (tosse; respira; movimenta)

5. Mudança de prioridade
QUANDO NÃO REALIZAR RCP?

1. Evisceração extensa

2. Carbonização

3. Decapitação

4. Rigor mortis

5. Decomposição
“Ninguém é nada sozinho. Se queremos fazer algo
grande, importante e que nos traga orgulho,
precisamos fazer em equipe. Alcançar o sucesso com um esforço coletivo é
muito mais prazeroso.”
💉PRIMEIRA PUNÇÃO VENOSA 💉

•Medo, insegurança e nervosismo, são

sentimentos comuns de se ter ao tentar realizar a

primeira punção venosa. Para ajudar tem aquela

dica que pode ter sido fundamental no sucesso da

punção venosa.

DICA 1

MATER A CALMA
VIAS PARENTERAIS

VIA PARENTERAIS

• Refere – se á administração de drogas ou nutrientes


por

meio de injeções.

• Para administrarmos medicações por via parenteral,

necessitamos de seringas e agulhas.


REGRAS GERAIS
VANTAGENS:
• A prescrição deve ser feita e assinada.
Absorção mais rápida e completa.
• Nunca administrar medicamentos sem rótulo.
Possibilidade de administrar determinadas
• Verificar data de validade do medicamento.
drogas que são destruídas pelos sucos digestivos.
• Não administrar medicamentos preparados por outras
Doses mais precisas.
pessoas.

• Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-lo.


DESVANTAGENS:
REGRAS GERAIS
Picada da agulha ou irritação da droga >DOR Toda prescrição de medicamento deve conter:
Data;
Engano > lesão considerável. Nome do paciente;
Dosagem;
Rompimento da pele > risco de infecção. Via de administração;
Frequência;
Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la. Assinatura do médico.
Cuidados durante a manipulaçã

É comum que para um único paciente a prescrição Cuidados Prévios à Injeção do Medicamento

disponha de mais de um medicamento ou solução a É importante salientar que ao

ser ofertada, diante disso, é recomendado preparar administrarmos medicamentos

um medicamento de cada vez, com o intuito de pelas parenterais, a primeira

evitar trocas, erros e incompatibilidades. barreira de proteção é rompida,

que é a pele. Torna-se, então,


OS PRINCIPAIS CERTOS
necessário o uso de medidas
1. PACIENTE CERTO
preventivas como a antissepsia da
2. MEDICAMENTO CERTO
pele anteriormente a esses
3. DOSE CERTA
procedimentos.
4. HORA CERTA

5. VIA CERTA
Não podemos esquecer!

• TÉCNICAS PARA LAVAGEN DAS MÃOS


LEMBREM-SE :

O material utilizado na aplicação

deve ser estéril e descartável, de

preferência.

A introdução de líquidos deve ser

lenta, a fim de evitar ruptura de

capilares, dando origem a

microembolias locais ou generalizadas.


VIA DE ADMINISTRAÇÃO
VIA INTRAMUSCULAR - IM VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS

É a deposição de •Dolorosa

medicamento dentro • Substâncias irritantes ou com pH diferente

do tecido muscular. •Não suporta grandes volumes

Depois da via •Absorção relacionada com tipo de substância:

endovenosa é a de • sol. Aquosa – absorção rápida

mais rápida absorção. • sol. Oleosa – absorção lenta

Formas farmacêuticas: injeções

Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral


VIA INTRA-MUSCULAR – RECOMENDAÇÕES

• Auxílio na absorção: calor/massagens

• Retardamento na absorção: gelo

• Locais de aplicação: deltóide, dorso e ventroglúteo,


vastro-lateral

• Posição da agulha: perpendicular ao músculo (90°)

• Aspirar antes da aplicação

• Pessoal treinado

• Assepsia local

• Limpeza da área de aplicação


Músculo deltoide

Porção média do deltoide

Pequena área muscular

Número e volume das injeções são limitados

Indicado, especialmente, para a administração de

vacinas em adultos

Antes de administrar o medicamento deve-se

Avaliar a condição do músculo;

Consultar as orientações do fabricante do medicamento com relação à

utilização deste músculo.

Risco de
Lesão nervosa (axilar, braquial, radial e ulnar) por irritação química ou
ação mecânica direta da agulha
Lesão vascular (artéria e veia braquiais)
Região Dorsoglútea

Músculo glúteo máximo

Próximo a grandes vasos (artéria glútea) e

nervos (ciático)

Recoberto por grande camada de tecido

adiposo.
Absorção relativamente lenta do

medicamento em comparação com

outros músculos;

Associada à lesão do nervo ciático e da

artéria glútea superior.

Local para aplicação


Método 1: divisão em 4 quadrantes
Fazer no quadrante superior externo.
Região Ventroglútea

Músculos glúteos médio e mínimo

Localização profunda

Distante de nervos e vasos sanguíneos importantes

Menor camada de tecido adiposo sobre o músculo, em

comparação com o glúteo máximo.

Fácil acesso

As complicações são muito raras

Local mais seguro para injeções IM

1ª escolha, especialmente para injeção de medicamentos

em grandes volumes, irritantes ou viscosos.


Músculo Vasto Lateral da Coxa

Localiza-se na região ântero-lateral da coxa


Fácil acesso
Grande massa muscular em pacientes não
atrofiados
1ª escolha para crianças < 12 meses
(contra indicada para recém nascidos)
Distante de vasos sanguíneos ou

nervos importantes, porém associada

à lesão do nervo e da artéria femorais.


Localização do local da aplicação

Dividir a região externa da coxa que vai do

quadril até o joelho em três partes iguais,

aplicar no terço do meio, com leve

inclinação da agulha em direção ao joelho


Qual o objetivo de posicionar o paciente corretamente?

- Promover o relaxamento do músculo;

- Minimizar a dor;

- Garantir conforto ao paciente;

- Promover a correta identificação do local

para administração IM.

RISCOS

Trauma ou compressão acidental de nervos


Injeção acidental em veia ou artéria
Difusão da solução
Injeção em músculo contraído
Lesão do músculo por soluções irritantes
Abscesso.
COXA
VENTROGLÚTEO
VIA SUBCUTÂNEA OU HIPODÉRMICA

É a administração de pequena quantidade de


medicamento no

tecido subcutâneo (S.C.)

Volume máximo: 1 ml

Angulação da agulha: 45 ou 90°

Ângulo de 45º agulhas 25x7; 20x5 e 20x6.

Ângulo de 90º agulhas 10x5; 10x6 e 13x4,5.


VIA INTRADÉRMICA
Administração de pequena quantidade de líquido (0,1 –
0,5 ml) na camada

dérmica, utilizando seringa milímetrada e agulha


hipodérmica.

Via indicada para aplicação da vacina BCG, testes


alérgicos e tuberculínicos.

Área usada para aplicação: face interna do antebraço.

A área deve ter pouca pigmentação, poucos pêlos, pouca


vascularização

superficial e ser de fácil acesso para leitura dos resultados


das reações aos

alérgenos introduzidos.
TECNICA DE APLICAÇÃO - ID

I. Colocar o paciente sentado, com o antebraço descoberto e apoiado


sobre um

suporte ou mesa.

II. Esticar a pele com o polegar da outra mão e introduzir a agulha

aproximadamente 3 mm com o bisel voltado para cima, num ângulo de 10


a

15° graus.

III. Injetar a medicação lentamente: (observar a formação de uma pápula no

local).

IV. Retirar a agulha e não friccionar ou massagear.

V. Proceder a leitura conforme recomendações específicas.


EV – ENDOVENOSA / IV - INTRAVENOSA

VANTAGENS:

Efeito farmacológico imediato.

Admite grandes volumes.

Controle da dose.

DESVANTAGENS:

Efeito farmacológico imediato.

Material esterilizado.

Irritação no local da aplicação

Facilidade de intoxicação

Acidente tromboembólico

- Formação e exarcebação do trombo


CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO LOCAL DE APLICAÇÃO

Acessibilidade (o que seja mais fácil)

Mobilidade (longe das articulações)

Localização (de distal para proximal)

Ausência de terminação nervosa importante.

A região metacarpiana, apensar de ser um pouco

dolorida e

muito utilizada para terapia intravenosa


Dispositivo com agulha SCALP

O Cateter Sobre Agulha ( ABOCATH ou JELCO ) é utilizado

para punção venosa periférica. A região interna do


antebraço

é um dos locais mais indicados para esse procedimento.


A flebite um termo utilizado para designar todo tipo de

inflamação da parede das veias. Esta inflamação da parede


do

vaso permite a aderência de plaquetas, células


responsáveis

pela coagulação do sangue, e estas podem formar um


trombo,

levando a uma condição chamada tromboflebite.


ORIENTAÇÃO
Fique atento!

As drogas para administração IV/EV devem ser:

• Límpidas;

• Transparentes;

• Não oleosas;

• Não conter cristais visíveis em suspensão;

• Diluídas.
Alergia medicamentosa
1.Urticária;
A urticária consiste em vergões que aparecem na superfície da pele e,
normalmente, causam coceira.
2. Prurido; Choque anafilático
O prurido provoca escoriações que podem se tornar inflamadas, degradação
cutânea e possivelmente infecções secundárias. O choque anafilático é a forma mais
3.Febre;
A manifestação alérgica é um estado anormal de sensibilidade do organismo, grave de reação de
e a febre deixa essa situação alterada evidente.
4.Anafilaxia. hipersensibilidade, desencadeada
Se caracteriza pela taquicardia, queda na pressão arterial e problemas na
circulação sanguínea, e pode ser acompanhada de edema da glote. Casos por diversos agentes como drogas,
mais graves, como o choque anafilático, podem terminar em óbito.
alimentos e contrastes radiológicos;
Choque anafilático
Choque anafilático
O que fazer?
O que fazer?
• A perviedade da via aérea, a oferta de oxigênio por
• Os pacientes hipotensos devem ser colocados em
posição de
máscara e a administração de adrenalina devem ser
Trendelenburg, cabeça para baixo e pernas
imediatos e simultâneos;
elevadas, e a
• No paciente em colapso, a injeção intravenosa de
infusão de solução salina fisiológica deve ser iniciada
assim
adrenalina, é preferível.
que obtido o acesso venoso.
• Encaminhar imediatamente ao hospital.
COLAPSO CARDÍACO - PCR

PCR – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

PCR – Cessação abrupta das

funções cardíaca e respiratória.

São sinais clínicos da PCR:

1. Inconsciência;

2. Ausência de pulso;

3. Ausência de movimentos

respiratórios/ventilatório (apneia)

ou respiração anormal/agônica

(gasping).
SISTEMA MUSCULAR

SISTEMA MUSCULARConceito de Músculos:São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais


articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células
especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo
sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.O
músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração avermelhada das fibras musculares se deve à
mioglobina, proteína semelhante à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, que cumpre o papel
de conservar algum O2 proveniente da circulação para o metabolismo oxidativo.Os músculos
representam 40-50% do peso corporal total.Funções dos Músculos:a) Produção dos Movimentos
Corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr.b) Estabilização das Posições Corporais:
A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das
posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar.c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração
sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de
um órgão oco.d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das
paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover
alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa
e o retorno do sangue para o coração.e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele
produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura
corporal.
Grupos Musculares:
Em número de nove. São eles:

a) Cabeça

b) Pescoço

c) Tórax

d) Abdome

e) Região Posterior do Tronco

f) Membros Superiores

g) Membros Inferiores

h) Órgãos dos Sentidos

i) Períneo
Classificação dos Músculos:
Quanto a Situação:
a) Superficiais ou Cutâneos: Estão logo Curtos
abaixo da pele e apresentam no mínimo uma b) Curtos: Encontram-se nas articulações cujos movimentos
de suas inserções na camada profunda da tem pouca amplitude, o que não exclui força nem
derme. Estão localizados na cabeça (crânio e especialização. Exemplo: Músculos da mão.
face), pescoço e na mão (região hipotenar).
Exemplo: Platisma. Diafragma
c) Largos: Caracterizam-se por serem laminares. São
b) Profundos ou Subaponeuróticos: São músculos
encontrados nas paredes das grandes cavidades (tórax e
que não apresentam inserções na camada profunda
abdome). Exemplo: Diafragma.
da derme, e na maioria das vezes, se inserem em
ossos. Estão localizados abaixo da fáscia superficial.
Exemplo: Pronador quadrado.
Quanto à Forma:
a) Longos: São encontrados especialmente nos
membros. Os mais superficiais são os mais longos,
podendo passar duas ou mais articulações. Exemplo:
Bíceps braquial.

Músculos Curtos
Quanto à Disposição da Fibra:

a) Reto: Paralelo à linha média. Ex: Reto abdominal.

B) Transverso: Perpendicular à linha média. Ex: Transverso abdominal.

C) Oblíquo: Diagonal à linha média. Ex: Oblíquo externo.

Quanto à Origem e Inserção:

a) Origem: Quando se originam de mais de um tendão. Ex. Bíceps, Quadríceps.

B) Inserção: Quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Flexor Longo dos Dedos.

Quanto à Função:
a) Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se
contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa,
agonistas são os flexores dos dedos.

B) Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o
antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os
antagonistas são os extensores dos dedos.

C) Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram
movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são
estabilizadores do punho, cotovelo e ombro.

D) Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente.
Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal.

Agonistas e Sinergistas
Quanto à Nomenclatura:

O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o topográfico:

a) Ação: Extensor dos dedos.

B) Ação Associada à Forma: Pronador Redondo e Pronador Quadrado.

C) Ação Associada à Localização: Flexor Superficial dos Dedos.

D) Forma: Músculo Deltoide (letra grega delta).

E) Localização: Tibial Anterior.

F) Número de Origem: Bíceps Femoral e Tríceps Braquial.


Tipos de Músculos:

Músculos Estriados Esqueléticos

a) Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são
voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras
e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico.

Músculos Lisosb) Músculos Lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria dos
órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso
autônomo.

C) Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém


involuntário – AUTO RITMICIDADE.
Componentes Anatômicos dos Músculos Estriados:
Ventre e tendão

a) Ventre Muscular é a porção contrátil do músculo, constituída por fibras musculares que se
contraem. Constitui o corpo do músculo (porção carnosa).

B) Tendão é um elemento de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas e que serve para
fixação do ventre, em ossos, no tecido subcutâneo e em cápsulas articulares. Possuem
aspecto morfológico de fitas ou de cilindros.

C) Aponeurose é uma estrutura formada por tecido conjuntivo. Membrana que envolve grupos
musculares. Geralmente apresenta-se em forma de lâminas ou em leques.

D) Bainhas Tendíneas são estruturas que formam pontes ou túneis entre as superfícies ósseas
sobre as quais deslizam os tendões. Sua função é conter o tendão, permitindo-lhe um
deslizamento fácil.

E) Bolsas Sinoviais são encontradas entre os músculos ou entre um músculo e um osso. São
pequenas bolsas forradas por uma membrana serosa que possibilitam o deslizamento
muscular.
Tipos de Contrações:
O nome dado aos músculos é derivado de vários fatores, entre eles o fisiológico e o
topográfico:

a) Contração Concêntrica: o músculo se encurta e traciona outra estrutura, como um


tendão, reduzindo o ângulo de uma articulação. Ex: Trazer um livro que estava sobre a
mesa ao encontro da cabeça.

B) Contração Excêntrica: quando aumenta o comprimento total do músculo durante a


contração. Ex: idem anterior, porém quando recolocamos o livro sobre mesa.

C) Contração Isométrica: servem para estabilizar as articulações enquanto outras são


movidas. Gera tensão muscular sem realizar movimentos. É responsável pela postura e
sustentação de objetos em posição fixa. Ex: idem anterior, porém quando o livro é
sustentado em abdução de 90°.

Anatomia Microscópica da Fibra Muscular:


O tecido muscular consiste de células contráteis especializadas,
ou fibras musculares, que são agrupadas e dispostas de forma
altamente organizada. Cada fibra de músculo esquelético
apresenta dois tipos de estruturas filiformes muito delgadas,
chamadas miofilamentos grossos (miosina) e finos (actina).
Componentes Anatômicos do Tecido Conjuntivo:
a) Fáscia Superficial separa os músculos da pele.

B) Fáscia Muscular é uma lâmina ou faixa larga de tecido conjuntivo fibroso, que, abaixo
da pele, circunda os músculos e outros órgãos do corpo.

C) Epimísio é a camada mais externa de tecido conjuntivo, circunda todo o músculo.

D) Perimísio circunda grupos de 10 a 100 ou mais fibras musculares individuais,


separando-as em feixes chamados fascículos. Os fascículos podem ser vistos a olho nu.

E) Endomísio é um fino revestimento de tecido conjuntivo que penetra no interior de cada


fascículo e separa as fibras musculares individuais de seus vizinhos.

Componentes Anatômicos dos Músculos


Depois de estudar a Generalidades de Sistema Muscular, te convidamos a
olhar os músculos organizados por região do corpo:
SISTEMA VENOSO
É constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o
coração. As veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação.

O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos
pulmões chama-se de pequena circulação ou circulação pulmonar. E o circuito que termina no átrio direito
através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou
circulação sistêmica.

Algumas veias importantes do corpo humano:

Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): As veias que conduzem o sangue que retorna dos
pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares.

São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma
esquerda superior e uma esquerda inferior.

As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias
segmentares que recolhem sangue arterial dos segmentos pulmonares.

Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação): duas grandes veias desembocam no átrio direito
trazendo sangue venoso para o coração. São elas: veia cava superior e veia cava inferior. Temos também o
seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que
circulou no próprio coração.
VEIAS PULMONARES, CAVAS SUPERIOR E INFERIOR E SEIO CORONÁRIO

VEIAS PULMONARES, CAVAS SUPERIOR E INFERIOR E SEIO CORONÁRIO


Veia Cava Superior: a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5 cm e diâmetro de 2 cm e
origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda).

Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro
superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).

Veias no Coração

Veia Cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5 cm e é
formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros
inferiores.

Veia Cava Superior e Inferior

Seio Coronário Seio Coronário e Veias Cardíacas:


O seio coronário é a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio.
Fica situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal venoso para onde
drenam as veias. Recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade
esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua
extremidade direita. Diversas veias cardíacas anteriores drenam diretamente para o átrio direito.
VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO

Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais


intercomunicantes denominados seios da dura-máter.

Seios da dura-máter:

São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais


externa das meninges.

Estes canais são forrados por endotélio.

Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares.

SEIOS DA DURA-MÁTER

SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a calvaria


craniana e três com a base do crânio.
Seios da Calvaria Craniana
1 – Seio Sagital Superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda
sua extensão.

2 – Seio Sagital Inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do
cérebro.

3 – Seio Reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.

Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia magna do cérebro (que é formada pelas
veias internas do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência dos seios.

Seios da Base do Crânio:

1 – Seio Intercavenoso Anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela
túrcica, passando diante e por cima da hipófise.

2 – Seio Intercavernoso Posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e
acima da hipófise.

3 – Plexo Basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital.

Este plexo desemboca nos seios intercavernoso posterior e petrosos inferiores (direito e esquerdo).
SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 – Seio Esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenoide.

2 – Seio Cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrcica.

Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e,
posteriormente, se continua com o seios petrosos superior e inferior.

3 – Seio Petroso Superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da
parte petrosa do temporal.

4 – Seio Petroso Inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar,
indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna.

5 – Seio Transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a
base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmoide.
6 – Seio Sigmoide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro “S” na borda posterior da parte
petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmoide, sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame
jugular para ir desembocar naquela veia.
7 – Seio Occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do
cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao nível da protuberância occipital interna.

Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando
um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna.

O plexo pterigoideo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos
os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso.

Os diversos ramos do plexo pterigoideo se anastomosam com a veia temporal superficial, para
constituir a veia retromandibular.

Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular
externa.

A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio
cavernoso.

A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial.


Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares
têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.

Veia Jugular Interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico
venoso.

Veia Jugular Externa: desemboca na veia subclávia.

Veia Jugular Anterior: origina-se superficialmente ao nível da região supra-hioidea e desemboca na


terminação da veia jugular externa.

Veia Jugular Posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço
para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente.
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Tórax: encontramos duas exceções principais:

– A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito.

– A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.


As veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do
abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas
as veias intercostais posteriores.

O sistema de ázigo forma um verdadeiro “H” por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna
vertebral.

O ramo vertical direito do “H” é chamado veia ázigos.

O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior.

O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior
desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.

O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.

Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava superior


Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para
transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta.

A veia porta é formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica
superior.

A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior.

Depois de constituída, a veia porta recebe ainda as veias gástrica esquerda e prepilórica.

Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo),
penetrando assim no fígado.
No interior do fígado, os ramos da veia porta realizam uma verdadeira rede.

Vão se ramificar em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização.

Em seguida os capilares vão constituindo novamente vênulas que se reúnem


sucessivamente para formar as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava
inferior.

A veia gonodal do lado direito vai desembocar em um ângulo agudo na veia cava
inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca perpendicularmente na veia renal.
RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO:

A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado
antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e
esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso,
estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A
veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe
sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o
sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.
VEIAS QUE FORMAM A VEIA PORTA – SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES

As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros
superiores.

As veias superficiais dos membros superiores:

A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em
seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado
radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em
seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o
antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o
meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial.

A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço,
paralelamente e entre as veias cefálica e basílica.

Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana
cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia
mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica.
VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES

As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo


trajeto das artérias dos membros inferiores.
As Veias Superficiais dos Membros Inferiores:

Veia Safena Magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda
medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe
pela face medial da perna e da coxa.

Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um
orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.

A Veia Safena Parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do
pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna
até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar
em uma das veias poplíteas.

A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos
anastomóticos.
OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA

Engasgo existe em vítimas conscientes, seja total ou parcial, elas estão com
os olhos abertos. Para vítimas inconscientes que não respiram, considera-
se PCR e fazse RCP normal. A manobra de RCP tem por objetivo o RCE e
a PPC porém também desobstrui as vias aéreas em caso de corpo estranho
e o mais importante mantém fluxo sanguíneo cerebral com O2 retardando a
morte cerebral enquanto o SAV chega.

A inicialização das alterações em recomendações para não se fazer mais a


manobra de cavalgar uma vítima inconsciente comprimindo seu abdome foi
em 2001 e culminou com a saída da técnica do protocolo em 2005.
O termo Manobra de Heimlich mesmo para vítimas de engasgo conscientes não é usado mais desde 2010.

Tanto o ILCOR como AHA retiraram o termo de suas diretrizes.

O Dr. Henry Heimlich, nascido em 20 de fevereiro de 1920 em Delaware, EUA, é


cirurgião de tórax aposentado, conhecido por inventar a técnica de
gerenciamento de emergência de engasgamento - a "Manobra de Heimlich"
(também conhecido como "impulso abdominal").

A manobra em vítima inconsciente não causava pressão de perfusão cerebral mas causava
ruptura gástrica, fígado lacerado, processo xifoide fraturado, aspiração de conteúdo
estomacal e outras complicações graves, logo, só existe OVACE em pacientes conscientes
com olhos abertos, em pacientes inconscientes faz-se RCP normalmente porque além de
expelir o corpo estranho permite a pressão de perfusão cerebral que é o sangue chegando
rico em oxigênio no cérebro, a manobra em pacientes inconscientes não se usa desde 2.000
Uma longa briga judicial começou e também uma longa discussão entre
Peter Heimlich, filho do Dr. Henry Heimlich. Seu filho passou pouco mais de
uma década desacreditando e expondo seu pai, dizendo que ele tem uma
"ampla e incomum história de 50 anos de fraude". Tanto a AHA como a Cruz
Vermelha também removeram o nome do Dr. Heimlich da manobra, usando
um nome mais instrutivo como IMPULSOS ABDOMINAIS ou ainda
compressões abdominais e a própria comunidade internacional lhe retirou
diversos prêmios por outras questões éticas.

Não se usa o termo Manobra de Heimlich mesmo para


pacientes conscientes.

Uma recente pesquisa detalhou as tentativas do Dr. Heimlich de promover o uso de sua
manobra em vítimas de ASMA, AFOGAMENTO e FIBROSE CÍSTICA, o que os principais
especialistas médicos dizem ser inútil ou potencialmente perigoso. O Dr. Heimlich também
foi criticado por apoiar estudos humanos em sua teoria de que a MALÁRIA pode ser usada
para tratar pacientes com AIDS. A aplicação da chamada “malarioterapia” foi denunciada
por pesquisadores da AIDS como perigosos, cientificamente infundados e não éticos.
"O mal que ele causou supera o bem que ele realizou", disse Peter Heimlich à ABC
News sobre seu pai. "Qualquer prêmio chamado Henry Heimlich é uma contradição".

Toda problemática começou em parte ao se tentar padronizar a manobra para vítimas


de afogamento em 1986 na conferência anual do ILCOR, nunca foi provado
cientificamente e nunca produzido referência sobre o assunto e de lá para cá o Dr.
Henry Heimlich tentou divulgar a manobra como diretriz onde as associações mundiais
de salvamento aquático iniciaram suas críticas uma vez que a prioridade em vítimas de
afogamento é justamente oferecer as respirações de resgate.
A ventilação imediata numa vítima de afogamento consegue proporcionar 04 vezes
mais de chance de sobrevivência sem sequelas (SZPILMAN; SOARES, 2004) e não a
Manobra de Heimlich, o que iria retardar o atendimento correto diminuindo a chance de
sobrevida.

A manobra salvou centenas de pessoas indiscutivelmente porém, podemos seguir


algumas orientações sobre nomenclatura, conforme coordenação dos trabalhos do
ILCOR e citamos alguns estudos de complicações da manobra de Heimlich:
MAPAS MENTAL

👉🏻👉🏻👉🏻👉🏻👉🏻
AFOGAMENTO
Primeiro elo – Prevenção: É a parte mais importante do processo, uma vez que é
capaz de evitar toda a cadeia de atendimento.
Segundo Elo – Reconhecer o afogamento + Pedir para ligarem 193
(bombeiros): Nessa segunda etapa faz-se necessário reconhecer vítimas que estão
se afogando e imediatamente chamar por ajuda.
Terceiro Elo – Fornecer flutuação: Após reconhecer que a vítima está se
afogando e acionar o serviço de resgate é possível ajudar a vítima, sem entrar na
água, fornecendo uma flutuação. Ao fornecer o material para flutuação solicite à
vítima que se acalme, informe que já foi requisitado ajuda e recomende que ela se
apoie na estrutura fornecida em posição vertical para evitar aspiração e vômito.
Quarto Elo – Retirar a vítima da água: caso esteja seguro para isso: É de
extrema importância reconhecer que só é possível realizar a retirada da vítima da
água em ambientes seguros e se o socorrista tiver o treinamento adequado para isso,
uma vez que, ao entrar na água sem o conhecimento de resgate adequado, há uma
grande chance de afogamento e, com isso, o socorrista pode se torna uma segunda
vítima.
Quinto Elo – Suporte de Vida: Consiste em toda a ação para prestar a assistência
adequada à vítima assim que ela estiver em terra firme
Definição
A OMS define afogamento como dificuldade respiratória secundária a aspiração de
líquido durante o processo de imersão ou submersão em meio líquido. Pode ser
subdivido em afogamento fatal e não fatal, sendo definido como não fatal o incidente
que ocorra a sobrevivência, mesmo momentaneamente, após a asfixia por
submersão em meio líquido.
Epidemiologia
O afogamento é uma causa comum de morte no mundo (0,7% de todas as mortes),
acometendo aproximadamente 500.000 pessoas/ano, entretanto acredita-se que esse
número deveria ser muito maior uma vez que muitos casos de óbito por afogamento não são
notificados, inclusive em países desenvolvidos.

No Brasil, diariamente morrem 16 brasileiros por afogamento (aproximadamente 1 a


cada 92 minutos), representando uma das principais causas de morte em crianças e adultos
jovens no país.

A maior incidência de afogamento ocorre entre homens (6,7 vezes mais que mulheres),
crianças com idade entre um e cinco anos, pessoas com baixo nível socioeconômico e
pessoas que ingeriram bebida alcoólica antes de entrar na água.

A distribuição etária por afogamento é bimodal, sendo o primeiro pico entre crianças
menores de cinco anos, devido a má supervisão em piscinas, banheiros ou recipientes com
líquidos, e o segundo pico entre homem de 15 a 25 anos sendo os lagos, rios e praias os
principais cenários do afogamento dessa faixa etária.
Fatores de risco
Sexo masculino
Idade inferior a 14 anos
Baixa renda familiar
Baixo nível educacional
Residência rural
Maior exposição ao meio aquático
Supervisão adulta inadequada
Incapacidade de nadar ou superestimar a capacidade de natação
Uso de álcool e drogas ilícita (responsável por mais de 50% das mortes por
afogamento em adultos)
Epilepsia (risco 15 a 19 vezes maior)
Fisiopatologia do afogamento
Quando uma pessoa está se afogando e não pode mais manter as vias aéreas livres do líquido, a água que
entra pela boca é voluntariamente cuspida ou engolida. A resposta consciente é uma apneia voluntária, para
evitar a entrada de mais líquido, no entanto, a apneia voluntária gera o acúmulo de gás carbônico sanguíneo
levando ao aumento da vontade de respirar (acúmulo de CO2 ativando o centro da respiração). Quando o limiar
do gás carbônico é atingido, ocorre a inspiração reflexa, culminando na aspiração de líquido e gerando o contato
do meio líquido com o trato respiratório inferior, que prejudica as trocas gasosas. Nesse momento ocorrerá a
tosse como uma resposta reflexa. Com a troca gasosa prejudicada nos alvéolos, há a evolução para hipoxemia
levando a perda da consciência e evolução para parada cardiorrespiratória.
Manejo do Paciente
1) Suporte Básico de Vida
Essa é a fase inicial do atendimento, devendo ser realizada antes de qualquer
conduta. O suporte básico de vida a vítima de afogamento é composto pela
aplicação de técnicas de abertura de via aérea, resgate respiratório e manobras de
reanimação cardiopulmonar, em terra firme, dependendo do comprometimento da
vítima.

O manejo desses pacientes é baseado em três cenários:

Caso a vítima esteja consciente e respirando: Observar a vítima e colocá-la em


posição lateral de segurança (decúbito lateral);
Caso a vítima esteja inconsciente e respirando: Observar a vítima e colocá-la em
posição lateral de segurança (decúbito lateral);
Caso a vítima esteja inconsciente e sem respiração: Abertura de vias aéreas e
realização da ventilação de resgate. Esta deve ser iniciada assim que a vítima estiver
em uma superfície estável, sendo feita primeiramente a abertura da via aérea
seguida de cinco respirações de resgate. Caso não haja sinais de ventilação efetiva
(vítima permanece sem responder ou o tórax não se expande), deve-se iniciar
imediatamente a realização de compressões torácicas de alta qualidade, seguindo
as diretrizes de suporte básico de vida da American Heart Association, incluindo a
aplicação de um desfibrilador externo automático.
2) Suporte avançado de vida
Além de proporcionar o Suporte Básico de Vida de imediato é importante que o suporte avançado seja realizado
o mais rápido possível. Essa etapa é formada por dois momentos: classificação do grau de afogamento (Figura
3) e manejo do paciente (Tabela 2).

Classificação do afogamento
Devido à grande diversidade de apresentações clínicas, o afogamento é classificado em seis graus, sendo os
números mais altos os que representam comprometimento mais grave. A classificação do paciente é uma etapa
fundamental, uma vez que além de ajudar na estratificação de risco, servirá como guia para indicações de
intervenções e cuidados no suporte avançado de vida
Graus de afogamento:

Resgate – Paciente não apresenta tosse, não houve afogamento.


Grau 1 – Paciente que apresenta apenas tosse, sem espuma em boca ou nariz.
Grau 2 – Paciente que apresenta tosse, além de espuma em pouca quantidade saindo da boca ou nariz,
indicando que já existe uma congestão pulmonar mínima.
Grau 3 – Paciente que apresenta muita espuma em região de boca ou nariz. O pulso radial permanece palpável,
afastando sinais de choque.
Grau 4 – Paciente que apresenta muita espuma em região de boca e/ou nariz. Não apresenta pulso radial
palpável, indicando sinais de choque.
Grau 5 – Paciente em Parada Respiratória.
Grau 6 – Paciente em Parada Cardiorrespiratória.
Afogamento.

Grau Suporte Avançado de Vida Pré-hospitalar


Grau 1 Repouso, aquecimento e medidas que visem o conforto e tranquilidade do banhista
Grau 2 Mesmo do Grau I
Oxigênio nasal 5 litros/min
Observação hospitalar por 6 a 24 h.
Grau 3 Oxigênio por máscara facial a 15 litros/min no local do acidente
Posição Lateral de Segurança sob o lado direito
Internação hospitalar para tratamento em CTI
Grau 4 Mesmo do Grau III
Observe a respiração com atenção – pode haver parada da respiração
Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos
Internação em CTI com urgência
Grau 5 Ventilação
Após retornar à respiração espontânea – trate como grau IV
Grau 6 Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
Após sucesso da RCP trate como grau
EXISTE DIFERENÇA ENTRE OS CASOS DE PCR OU SÃO TODOS IGUAIS??

SIM existe basicamente 2 tipos de PCR.


1. PCR DE ORIGEM CARDÍACA – que leva a imediata parada na respiração e representam 70% das
PCR. Pode ser causado por: Infarto do miocárdio ou arritmia; Choque; Trauma do coração; Drogas
que provoquem a parada do coração; e Parada respiratória.

2. 2. PCR DE ORIGEM RESPIRATÓRIA – Leva em alguns segundos a minutos a parada do coração e


representam 30% das PCR. Pode ser causado por: Afogamento; Obstrução das vias aéreas
superiores; Trauma cerebral ou torácico; Drogas que reduzem ou param o estímulo à respiração; e
Hipotermia
QUAL A DIFERENÇA DE ABORDAGEM DE RCP NESSES 2 CASOS

Na PCR DE ORIGEM CARDÍACA (o coração para junto com a respiração) ao ocorrer a PCR o sangue ainda
contem oxigênio suficiente para nutrir cérebro e o próprio coração, e devemos começar a RCP pelas
compressões, ou seja, Compressões + Abertura de vias aéreas + Boca-a-boca – CAB. Todos os profissionais
de saúde e leigos treinados em RCP farão a técnica de CAB nestes casos. As pessoas leigas sem treinamento
farão somente a compressão cardíaca – Só-Compressão Cardíaca – ou seja sem boca-a-boca. Na PCR DE
ORIGEM RESPIRATÓRIA (o coração para segundos a minutos após a respiração), ou seja, nesta situação
existe uma janela de tempo muito curta, onde somente a respiração esta parada, e, portanto somente ela
necessita ser restaurada através da ventilação artificial. Nestes casos bastam poucas ventilações (5 a 10) para
restaurar a ventilação própria da pessoa e assim evitar a parada do coração. Compare um ser humano a um
carro. Caso não haja combustível (oxigênio) no carro de nada adiantará tentar ligar o motor, pois ele não
funcionará. Este é o caso dos afogamentos, onde a parada respiratória é o primeiro evento, e então por quase
total ausência de oxigênio no sangue leva em alguns segundos a minutos a parada consequente do coração
(motor). Chamamos a esta situação de PCR por hipóxia. Nestes
RESGATE AQUÁTICO

Atualmente, o número de óbitos por afogamento em nosso país supera os 6.500

casos por ano, isto sem falar nos acidentes não fatais que chegam a mais de 100.000.

Nossas crianças, infelizmente, são as maiores vítimas dessa situação, pois tem entre 1 e

9 anos de idade, o afogamento como segunda causa de morte. Esses dados demonstram

a ocorrência de uma catástrofe anual que necessita ser interrompida.


1- Afogamento
Tragédia inesperada quando alguém previamente sadio morre ou está exposto a
hipóxia cerebral e sofre lesão cerebral permanente. Entretanto, braços se debatendo,
gritos desesperados por socorro, uma pessoa que não consegue nadar, em agonia para
se manter na superfície da água e atingir local seguro, não é o comum nos acidentes
aquáticos. Tampouco o afogamento compreende somente simples circunstâncias, sendo
normalmente decorrência ou associação de outros eventos, como trauma craniano ou
espinhal, inconsciência induzida por hipóxia, ou doença cardiovascular pré-existente,
morte súbita, IAM, etc.
2- Definições:
Afogamento: Aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão. Quase-
afogamento: quando a vítima sobrevive, mesmo que temporariamente, com ou sem
sequelas (principalmente neurológicas), à submersão em meio líqui-do.
Afogamento primário: o mais comum, sem nenhum fator incidental ou patológico que
possa ter desencadeado o acidente.
Afogamento secundário: causado por incidente ou patologia prévia. Ocorre em 13%
dos casos:·
- Drogas: 36%, normalmente álcool
· Convulsões: 18%
· Traumas: 16%
· Doenças cardiopulmonares (14%)
· Mergulho livre ou autônomo (4%)
· Outros (homicídios, suicídio, lipotímias, câimbras, etc. – 11%)

3-Mecanismos do afogamento

Quando uma pessoa consciente submerge num meio líquido, contém a respiração

voluntariamente, apesar de este recurso apenas ser conveniente durante um breve

período de tempo, tendo em conta que é preciso regressar imediatamente a superfície


UNITER- UNIDADE INTEGRADA DE TREINAMENTO EM URGÊNCIA E RESGATE
para respirar. Pode acontecer que a vítima, por não saber nadar ou ao sentir que não
consegue flutuar, entre em pânico, o que acaba por impedi-la de agir racionalmente e,
através dos seus movimentos descoordenados, faz com que comece a engolir água. De
qualquer forma, inicialmente, não se produz uma inalação de água, porque perante a
entrada de líquido nas vias aéreas desencadeia-se um mecanismo reflexo que provoca o
encerramento da glote (laringospasmo), o que impede a passagem do líquido para os
pulmões, acabando o líquido por ser deglutido e acumulado no estômago. No entanto,
este mecanismo reflexo provoca a interrupção da troca gasosa a nível pulmonar. Caso a
situação persista, a consequente descida da oxigenação sanguínea origina uma
progressiva alteração do funcionamento cerebral, o que vai provocar, por um lado, perda
de consciência e, por outro lado, uma insuficiência do reflexo laríngeo destinado a impedir
a passagem do ar para os pulmões. A prolongada falta de oxigenação determina uma
paragem respiratória e, consequentemente, uma paragem cardíaca, enquanto que a
insuficiência do reflexo laríngeo implica a entrada de líquido nos pulmões. Ambas as
situações são extremamente graves, visto que a paragem respiratória pressupõe um risco
de morte iminente na ausência do oportuno salvamento e tratamento e a aspiração de
água, mesmo quando o salvamento é eficaz, desencadeia uma série de alterações que
provocam, a curto ou médio prazo, uma situação considerada crítica.
4-Tipos e consequências

Independentemente das circunstâncias específicas ou do local em que ocorra (no

mar, num rio, numa piscina ou numa banheira), uma imersão excessivamente prolongada

provoca sempre um evidente risco mortal, pois ao fim de alguns minutos de interrupção

da troca gasosa a nível pulmonar geram-se lesões cerebrais que, caso não provoquem a

morte, podem gerar problemas neurológicos irreversíveis, mesmo quando se procede ao

salvamento e tratamento imediatos da vítima. De fato, embora o afogamento não seja um

dos acidentes mais frequentes, um dos que apresenta maiores índices de mortalidade.
Contudo, o prognóstico depende, para além da rapidez
com que se efetua o salvamento,

do mecanismo fisiopatológico envolvido e da natureza do


meio aquático em que se

produz o acidente, o que permite distinguir dois tipos de


afogamento
fogamento seco. Representando um em cada dez casos, o
ringospasmo é tão

tenso que praticamente não permite a passagem de liquido para os


ulmões, pois a

rincipal causa de morte é a falta de oxigenação e a consequente


aragem respiratória,

eguindo-se a paragem cardíaca. Caso o salvamento seja imediato,


alvez se consiga

ecuperar a respiração, espontânea ou através dos primeiros socorros –


mbora

icialmente a vitima apresente sinais de insuficiência respiratória


Tratando-se de água do mar, com uma concentração de sais muito superior à

sanguínea, verifica-se uma passagem da água dos capilares para o interior dos alvéolos –

desta forma, os pulmões inundam-se ainda mais. Contudo, esta não é a principal

consequência negativa, pois a brusca redução do volume de sangue circulante pode

provocar uma paragem cardíaca, com resultados fatais.


Se tratar de água doce, com uma concentração de sais muito inferior à sanguínea,
acontecerá o contrário da água do mar, ou seja, o líquido passa dos alvéolos para o
interior dos capilares. Para além disso, a absorção de uma grande quantidade de água
doce produz uma evidente diluição do sangue e a destruição maciça dos glóbulos
vermelhos, o que origina uma série de alterações físico-químicas do meio sanguíneo.
Caso a vitima sobreviva, a aspiração de água pode provocar complicações tardias,
como a atelectasia e o colapso pulmonar, o desenvolvimento de infecções pulmonares
(pneumonia) e, consequentemente, uma eventual insuficiência respiratória que deve ser
imediatamente tratada.
5-Primeiros socorros
O salvamento de uma pessoa vítima de afogamento compreende dois
passos: o
eventual salvamento e as medidas imediatas após o salvamento.
O salvamento. Quando se pretende auxiliar uma pessoa numa situação tão
critica,
deve-se ter em conta uma norma básica: o salvamento da vítima não deve
colocar em
perigo a vida do socorrista. Se for possível, é preferível lançar-lhe algum
meio para que se
possa manter a flutuar por si própria, como um salva vidas, ou algo a que se
agarre, de
modo a ser arrastada para a costa através de uma corda ou vara. Caso seja
necessário ir
em seu auxílio, o ideal é fazê-lo com um barco. Apenas quando não resta
outra solução, é
que o socorrista deve tentar o salvamento direto, mas tendo sempre
presente que a vitima
ESTA muito assustada e possivelmente tentará agarrar-se ao salvador de tal modo
que

poderá impedir os seus movimentos e colocá-lo igualmente em perigo. Por isso,


convém

precaver-se, tentando acalmá-la com palavras tranquilizadoras durante a


aproximação.

Quando se aproximar, convém mergulhar e colocar-se por trás da vítima; depois,


deverá

segurar a cabeça desta, de modo a que não caia dos seus braços. O socorrista deve

nadar de costas para a costa, preocupando-se unicamente em manter a cara da


vitima

fora de água. Caso se aperceba que não respira, deve procede à respiração boca a
boca

antes mesmo de chegar a terra.


Ação de urgência. Em primeiro lugar, deve-se avaliar a função respiratória. Caso a

vitima respire, deve ser deitada de lado para prevenir uma eventual aspiração do vomito;

Caso vomite água previamente deglutida e acumulada no estômago, deve ser

imediatamente transportada para um centro médico, mesmo quando reage

favoravelmente, pois podem manifestar-se complicações tardias. Se a vitima não respirar,

deve-se iniciar de imediato as manobras de respiração artificial através do método boca a

boca, complementadas com a massagem cardíaca, caso também se detecte uma

paragem cardíaca. Não é preciso efetuar nenhuma manobra para esvaziar o líquido dos

pulmões: por um lado, não existe a certeza de que se tenha produzido uma aspiração de

água; por outro lado, não existe nenhum método eficaz para conseguir a sua evacuação,

se esta tiver acontecido realmente. Deve-se continuar com reanimação até que a vítima

recupere de forma espontânea as funções vitais ou até que chegue a ajuda médica
profissional.
Garanta condições de segurança e retire a vítima da água na posição
deitada (o socorrista só deve retirar a vítima da água se não puser em causa
a própria vida);
Verifique o estado de consciência, abanando os ombros da vítima com
cuidado e perguntando se está bem. Se a vítima não reagir, procure ajuda;
Abra as vias aéreas. Uma vítima inconsciente tem os músculos relaxados,
isto faz com que a língua obstrua a via aérea. O risco pode ser eliminado ao
inclinar cuidadosamente a cabeça para trás e levantar o queixo;
Verifique a ventilação (ver, ouvir e sentir durante dez segundos). Verifique se
o tórax se move para cima e para baixo, tente ouvir e sentir a ventilação da
vítima na sua face;
Se a vítima não responder e não estiver a ventilar normalmente, contate o
112 e inicie, de imediato, manobras de reanimação, fazendo ciclos de 30
compressões torácicas e duas insuflações;
Se, entretanto, a vítima retomar a consciência, colocá-la em Posição Lateral
de Segurança (PLS) e mantê-la confortavelmente aquecida;
Mantenha as manobras de reanimação na vítima até à chegada de pessoal
qualificado que tome conta da situação ou até a vítima começar a ventilar
normalmente.
AULA RESGATE EM ALTURA
1- Salvamento

Os perigos resultantes das condições adversas da natureza e da

imprudência das pessoas determinam que as comunidades bem organizadas

criem serviços para atendimentos de emergência. A atividade de resgatar vidas

humanas, salvar animais e patrimônios, e prevenir acidentes denomina-se Salvamento.

2-Salvamento em Alturas

Definido como atividades de salvamento realizadas em locais elevados,

podendo ser no plano vertical, inclinado ou horizontal, devido ao nível de

comprometimento que o profissional de Salvamento em Alturas possui, é

imprescindível recordar que, apesar de todos os conhecimentos teóricos e

técnicos, há de se ter experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem

realizados sob pressão psicológica onde qualquer erro pode ser fatal.
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE DE

SALVAMENTO EM ALTURAS COM SEGURANÇA

Controle emocional próprio;

Controle da situação;

Controle dos materiais;

Controle de vítimas;

Executar as atividades com convicção do que está fazendo;

Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso.


3-Classificação da segurança

a) Segurança individual:

É toda e qualquer ação realizada pelo bombeiro para minimizar, prevenir, ou

isolar as possibilidades de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.

b) Segurança coletiva:

É todo o conjunto de procedimentos realizados com o intuito de assegurar a

integridade física e/ou psicológica de um determinado grupo, que envolverá a

atividade em si, todos os integrantes da guarnição, as vítimas e os bens

coletivos.
c)Segurança dos materiais:
A segurança e a proteção dos materiais são alcançadas quando estes são
adequados, e quando são utilizados dentro dos procedimentos técnicos para os
quais foram desenvolvidos.
Desta forma, a guarnição desenvolverá melhor o seu trabalho, conservará
todos os materiais e equipamentos, e a existência dos riscos dentro da operação
será consequentemente menor.
d)Segurança e proteção de bens materiais:

Os bens deverão ser protegidos desde que sua proteção não coloque em

risco vidas alheias. Para tanto, é importante verificar as condições do local, a

existência de materiais adequados para a proteção, fatores adversos que

impossibilitem a proteção e identificar os principais pontos a serem


protegidos.

Proteger é um ato de guardar e resguardar um bem de uma situação

adversa.
4-Fases táticas de um salvamento em alturas
a)Fase prévia:
Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis através
de contatos prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas
acerca do local e do tipo de sinistro, como:
- Altura;
-Natureza da ocorrência;
-Número de vítimas e grau de lesão;
-Idade das vítimas;
-Hora do acidente;
-Lugar exato, ou o mais aproximado possível.
Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação,
devemos ser muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento,
preparação, salvamento e desmobilização. Posto que o tempo corra contra a
equipe de salvamento, o que pode agravar o perigo para a vítima e para os
CURSO APH MÁSTER – FORMAÇÃO DE SOCORRISTAS

UNITERPE- UNIDADE INTEGRADA DE TREINAMENTO E RESGATE DE


PERNAMBUCO

bombeiros, devemos reduzir os imprevistos, e se eles não surgirem, será o sinal

de uma boa preparação técnica e de um bom planejamento.


5-Fundamentação técnica

Material coletivo de salvamento em alturas

a) Cordas : Podemos assegurar que, dentro da vertente de segurança, a

corda é o elemento mais importante para o bombeiro nas atividades de

salvamento em alturas, o que lhe garante uma maior atenção, além de cuidados

de manutenção e acondicionamento redobrados.


b)Fitas
As fitas se dividem em duas categorias: planas e tubulares. As planas são
mais rígidas e foram suplantadas pelas fitas tubulares, que além de mais
flexíveis, são mais resistentes. Neste ponto, é importante ressaltar a diferença
entre dois conceitos básicos: elasticidade e flexibilidade. O primeiro se refere à
capacidade da corda ou da fita aumentarem de comprimento quando submetidas
a uma força externa qualquer, sendo considerado como parâmetro na
classificação de cordas, como visto anteriormente. Já a flexibilidade é uma
característica que a corda e a fita possuem de se moldarem quando utilizadas
para a confecção de nós, por exemplo, não sendo característica determinante
nas suas especificações

Tal diferenciação se deve ao fato de que as fitas são classificadas como


estáticas fato este que inviabiliza a sua utilização como elemento de segurança
individual, que deve apresentar o amortecimento necessário para evitar lesões
em caso de queda.
As fitas são muito utilizadas como elemento de fixação em ancoragens,
onde tem a função de equalização de tensão sobre os meios de fixação, além
de protegerem as cordas, substituindo-as em arestas vivas e pontos de abrasão
exagerada. A resistência à ruptura das fitas está relacionada à sua largura e
material de fabricação, sendo utilizadas em anéis, que podem ser obtidos através
de costuras (feitas durante o processo de fabricação) ou nós de emenda
c)Escadas de gancho ou prolongável
Utilizadas em atividades de salvamento onde a altura não é o maior

obstáculo, como sacadas, varandas, janelas e marquises, sendo muito útil no

resgate de pessoas em locais incendiados ou com grande quantidade de

fumaça, o que atrapalharia uma evacuação pela entrada principal da edificação.

São fabricadas em alumínio ou fibra de vidro, porém são encontrados alguns

modelos em aço, que caíram em desuso por conta do peso elevado.


d)Equipamentos de evacuação de vítimas

Macas: Imprescindíveis na evacuação de feridos, devem permitir a

possibilidade de deslocamento na horizontal ou na vertical. Podem ser rígidas

ou flexíveis, sendo que as rígidas, por possuírem uma estrutura metálica, são

mais pesadas, porém mais resistentes. As flexíveis são feitas a partir de um

plástico com grande resistência a abrasão e a de formação, que lhes confere

maior leveza, mas exigem um maior nível de conhecimento técnico durante a


sua utilização.
Triângulo de evacuação: são elementos versáteis e muito cômodos, além de

ocuparem pouco espaço. São destinados a vítimas conscientes que não

possuem grandes lesões, o que obrigaria a utilização de uma maca. Possuem

pontos de ancoragem com cores indicativas, que devem ser escolhidas

conforme o tamanho da vítima que será transportada.


Material individual de salvamento em alturas

a) Cintos individuais de segurança

Também conhecidos como cadeirinha, arnês ou boldrier, são elementos

básicos em uma atividade de salvamento em alturas. Existem diversos tipos de

cintos de segurança, mas os mais utilizados são os destinados às atividades de

escaladas, que possuem uma proteção acolchoada na região da cintura e das

pernas. Os cintos de escalada também possuem o ponto de fixação central numa

posição que mantém o Centro de Gravidade de quem o usa acima da cintura

pélvica, evitando que o bombeiro venha a girar acidentalmente, podendo até ficar

de cabeça para baixo de forma não intencional, o que poderia provocar um

acidente. Já os cintos próprios para a atividade esportiva de rapel não são

acolchoados e possuem o Centro de Gravidade um pouco mais baixo.


b)Capacetes

Possuem a função primordial de protegerem contra a queda de objetos que

possam incidir diretamente sobre a cabeça do bombeiro durante as atividades

de salvamento, além de protegerem contra obstáculos em locais baixos ou

elementos móveis pendentes. Devem possuir uma jugular que o prenda à

cabeça, e furos para promoverem a ventilação adequada.

c) Luvas
São essenciais nas atividades de salvamento em altura, devendo ser
confortáveis e adequadas ao tamanho da mão de quem estiver usando-a. As
luvas devem possuir uma proteção extra na região da palma da mão e no dedo
polegar, que são os locais mais suscetíveis a queimaduras por abrasão. A
proteção que a luva proporciona durante as atividades de salvamento em alturas
é imensamente superior à falta de tato que ela produz. O bombeiro deve se
adaptar à sua utilização e não retirá-la durante as operações, fato que poderia
facilmente culminar em um acidente.
d) Descensores – aparelhos de frenagem

São aparelhos que utilizam o atrito com a corda para controlarem a

velocidade de deslocamento vertical, dentre os quais podemos citar:

Bloqueadores: São aparelhos que, por engastamento ou por pressão


pontual, bloqueiam o movimento relativo à corda em um dos sentidos de
deslocamento, seja ele vertical, inclinado ou horizontal. Dividem-se em:
Blocantes:

Existem blocantes para as mais diversas atividades, sendo utilizados


principalmente nas técnicas de ascensão e na montagem de sistemas de
multiplicação de força. No mercado, são encontrados blocantes de formas e
fabricantes variados.
Trava-quedas:

-Conectores: São equipamentos utilizados na união entre dois ou mais

elementos de segurança. Os conectores possuem as mais variadas formas,

tamanhos, materiais e fabricantes, possuindo uma gama interminável de

utilização. É muito difícil (ou mesmo impossível) realizar uma atividade de

salvamento em alturas sem lançar mão de um conector.

Equipamentos de manobras de força: Neste grupo estão incluídas as

roldanas que são utilizadas para desvio ou multiplicação de força. Também

conhecidas como polias, as roldanas possuem formas e tamanhos

diferenciados, que variam em função de sua utilização. Também podem ser

usadas para deslocamentos sobre cabo aéreo.


6- Nós e amarrações

Existem vários nós em livros e apostilas que tratam do assunto Salvamento

em Alturas, porém serão vistos os mais úteis e comuns para a atividade. Os nós

utilizados pelos bombeiros devem ser de fácil confecção e, mesmo depois de

carregados, devem ser rapidamente desatados, devendo também oferecer

pouca perda de resistência à corda. Os nós podem ser confeccionados pelo

chicote e pelo seio, e são classificados da seguinte forma:

- Nós de ancoragem e fixação

- Nós de união de cabos

- Nós autoblocantes

- Nó de segurança
7-Resgate simples

Trata-se do resgate de vítimas que apresentam lesões leves, podendo ser

realizado por somente um resgatista.

a)Técnicas de descensão (rapel) e ascensão

Descensão – Rapel

Técnica de descida na qual o socorrista desce de forma controlada,

utilizando cordas ou cabos. Os obstáculos a serem vencidos nesta modalidade

podem ser naturais ou artificiais, sendo os mais variados, como: cachoeiras

(canyoning), prédios, paredões, abismos, penhascos, pontes, declives etc.


O socorrista deve sempre levar consigo todos os materiais necessários para

a execução do salvamento, devendo fazer inicialmente uma análise criteriosa da

situação, avaliação dos riscos possíveis e dos já existentes. Esta prática exige

certo vigor físico, bem como poder de controle emocional, já que em muitas

situações o praticante depende destes requisitos para superar os obstáculos,

não desistindo do objetivo.

Ascensão
Técnica de subida em que o socorrista utiliza aparelhos blocantes para
alcançar uma vítima. Esta técnica é utilizada quando o melhor acesso inicia-se
por baixo, em alguns casos na corda da própria vítima.
Para a realização de uma ascensão com eficácia, o socorrista deve ser
conhecedor das técnicas específicas, além de conhecer muito bem os
equipamentos a serem utilizados, como blocantes de punho e de peito, estribos
e longes de segurança.
CÓDIGO:

SIERRA VICTOR OSCAS PAPA

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