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A grande maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando eles ocorrem, alguns
conhecimentos simples podem diminuir o sofrimento, evitar complicações futuras e até mesmo
salvar vidas.
O artigo 135 do Código Penal Brasileiro é bem claro: deixar de prestar socorro à vítima de
acidentes ou pessoas em perigo eminente, podendo fazê-lo, é crime.
Conceitos preliminares
Deixar de prestar socorro significa não dar nenhuma assistência à vítima. A pessoa que chama
por socorro especializado, por exemplo, já está prestando e providenciando socorro.
Qualquer pessoa que deixe de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo, estará
cometendo o crime de omissão de socorro, mesmo que não seja a causadora do evento.
A omissão de socorro e a falta de atendimento de primeiros socorros eficiente são os principais
motivos de mortes e danos irreversíveis nas vítimas de acidentes de trânsito.
Os momentos após um acidente, principalmente as duas primeiras horas são os mais
importantes para se garantir a recuperação ou a sobrevivência das pessoas feridas.
Todos os seres humanos são possuidores de um forte espírito de solidariedade e é este
sentimento que nos impulsiona para tentar ajudar as pessoas em dificuldades. Nestes trágicos
momentos, após os acidentes, muitas vezes entre a vida e a morte, as vítimas são totalmente
dependentes do auxílio de terceiros.
Acontece que somente o espírito de solidariedade não basta. Para que possamos prestar um
socorro de emergência correto e eficiente, precisamos dominar as técnicas de primeiros
socorros.
Algumas pessoas pensam que na hora de emergência não terão coragem ou habilidade
suficiente, mas isso não deve ser motivo para deixar de aprender as técnicas, porque nunca
sabemos quando teremos que utilizá-las.
Devemos, sempre que possível, preferir o atendimento destes socorristas e paramédicos, que
contam com a formação e equipamentos especiais.
Atendimento Especializado: Na maioria das cidades e rodovias importantes é possível
acionar o atendimento especializado, que chega ao local do acidente de trânsito em poucos
minutos.
Como o próprio nome sugere, são os procedimentos de emergência que devem ser aplicados à
uma pessoa em perigo de vida, visando manter os sinais vitais e evitando o agravamento, até
que ela receba assistência definitiva.
Se essa pessoa de maior experiência e conhecimento for você, solicite a ajuda das demais
pessoas, com calma e firmeza, demonstrando a cada uma o que deve ser feito, de forma rápida
e precisa.
Apesar da gravidade da situação devemos agir com calma, evitando o pânico.
Mantenha a calma;
Afaste os curiosos;
Quando aproximar-se, tenha certeza de que está protegido (evitar ser atropelado);
Faça uma barreira com seu carro, protegendo você e a vítima de um novo trauma;
Utilize luvas, para evitar contato direto com sangue ou outras secreções.(luvas
descartáveis).
O transporte deve ser realizado pela ambulância, evite carregar a vítima em outro transporte,
pois isso interfere no atendimento. Transporte inadequado causa 2º trauma ou a morte da
vítima.
Em locais onde não haja ambulância, a vitima deve ser transportada somente após avaliada,
estabilizada e imobilizada adequadamente.
Não retire a vítima do local do acidente, salvo se o local em que ela se encontra possa causar
risco de vida para ela e para o socorrista. Ex.: carro que tenha risco de explosão, pista perigosa
e que não tenha como sinalizar com o carro, faróis e sem triângulo, podendo vir outro veículo e
ocorrer outro acidente.
Vítimas presas em ferragens devem ser retiradas por pessoas especializadas (ex:. bombeiros).
Evite movimentos desnecessários.
3. AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
A avaliação da vítima pode ser dividida em primária e secundária. É através dela que vamos
identificar as condições da vítima e poder eliminar ou minimizar os fatores causadores de risco
de vida.
A avaliação primária deve ser cuidadosa e respeitar uma rotina, como podemos ver abaixo:
Faça esta manobra: firme a cabeça da vítima com os joelhos ou solicite auxílio.
Projete o maxilar para a frente, agarrando-o firmemente e logo após para baixo. Esta manobra
fará com a boca se abra e possa ser visualizada seu interior, sem causar trauma de coluna
cervical.
Imobilize a coluna cervical, tendo o cuidado de não elevá-la e não colocando nada em
baixo (proteja-a com uma roupa dobrada) improvise um colar cervical.
Se a vítima não estiver respirando após a retirada do corpo estranho, mas está com
os batimentos cardíacos presentes, comece a respiração boca a boca. Realize esse
procedimento cerca de 16 vezes por minuto até ela voltar a respirar espontaneamente
Observe se há elevação do tórax ou abdomen quando você não está soprando ar para dentro
dos pulmões da vítima.
CIRCULAÇÃO:
1. Verifique se o coração da vítima está batendo.
2. Utilize os dedos indicador e médio e apalpe a artéria carótida no pescoço) ou a artéria
femural
( na virilha).
3. Se ausentes os batimentos, proceda a ressuscitação cárdio pulmonar (RCP).
4. Verifique se há hemorragias ou presença de sinais e sintomas que indiquem uma
hemorragia interna..
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:
1. Se ela estiver consciente, pergunte nome, telefone para contato,
endereço. Faça também perguntas que você possa avaliar se ela está
respondendo com coerência. Ex.: Que dia é hoje? É dia ou é noite?
Que bairro estás?
Somente após completar todos os passos da avaliação primária é que se parte para a
secundária, onde deve-se fazer a inspeção da cabeça aos pés, de forma a observar a presença
de alterações:
Estado de Choque
Fraturas
Objetos encravados
ALTERAÇÕES
Vários são os tipos de ferimentos com os quais você poderá se deparar num acidente ou
situação de emergência. Sabendo dos passos a serem seguidos (avaliação da vítima) será
mais fácil prestar um adequado socorro e evitar complicações ou pioras do quadro.
C) MÉTODO DE SYLVESTER
Este método é empregado quando não for possível aplicar a respiração boca a boca:
traumatismos graves de face, envenenamento por cianureto, ácidos e substâncias
cáusticas.Coloque a vítima deitada de costas.
1. Eleve o tórax, colocando algo por baixo dos ombros para que a cabeça fique inclinada
para trás
2. Ajoelhe-se e ponha a cabeça da vítima entre seus joelhos.
3. Segure os punhos da vítima, trazendo seus braços para cima e para trás.
4. Volte com os braços para a frente, cruzando-os e comprimindo-os sobre o peito (parte
inferior).
05 - PARADA CARDÍACA
PROCEDIMENTOS:
1. Inicie imediatamente a massagem cardíaca.
CONCEITO:
É a cessação dos batimentos cardíacos e da respiração.
Evitar a morte
ATENDIMENTO:
1. Posicionar a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima) em uma superfície dura
2. Incline a cabeça da vítima e tracione o queixo para trás. A elevação da mandíbula, com
extensão da cabeça, permite a livre passagem do ar.
3. Se 1 socorrista, realizar inicialmente 2 movimentos respiratórios e após 15 compressões
cardíacas. Não parar. Seguir esse ritmo até a chegada do socorro.
Obs.: Para a respiração, puxe bastante ar e cole a sua boca na boca da vítima e insufle, até
que haja elevação do tórax. As narinas da vítima devem ser fechadas com os dedos polegar e
indicador, para evitar a saída do ar que está sendo insuflado.
5. Se possível faça uma proteção entre os seus lábios e os da vítima, pegue um pedaço de
saco plástico e fure com o dedo, coloque-o na boca da vítima, cada vez que você for
realizar a respiração, seus lábios não tocarão os da vítima.
6. O socorrista coloca-se num plano superior a vítima (ao lado, de joelhos), de tal modo
que seus braços em extensão, possam executar a manobra.
7. Apoiar uma das mãos sobre a metade inferior do esterno com os dedos refletidos e a
outra mão sobre a primeira.
8. Utilizar o peso do próprio corpo e manter os braços em extensão, aplicar uma pressão
que deprima o esterno cerca de quatro a cinco centímetros e retira-se subitamente a
compressão.
Observações em Crianças:
• Observar a força a ser exercida, utilizar apenas uma mão de acordo com o tamanho da
criança. Deprimir o tórax em torno de 3 cm.
• Utilizar a palma da mão para a realização da compressão cardíaca.
• Para a respiração, não insuflar demais, apenas o necessário para que haja elevação do
tórax.
07. ESTADO DE CHOQUE
CONCEITO:
Grave diminuição do fluxo sangüíneo e oxigenação, de maneira que se torna insuficiente para
continuar irrigando os tecidos e órgãos vitais do corpo. Pode levar a vítima a morte se não
revertido.
CAUSAS:
SINAIS E SINTOMAS:
ATENDIMENTO
1. Observar se não há objetos ou secreções na boca da vítima, de maneira que ela possa se
asfixiar com ele. Ex. bala, chiclete, prótese, etc.
2. Descobrir a causa do estado de choque (hemorragia interna, externa, queimadura, etc.)
3. Tentar eliminar a causa , ex.: estancar hemorragias.
4. Afrouxar as roupas, cintos.
5. Elevar os membros inferiores. Obs: se a vítima tiver suspeita de hemorragias no crânio ou
fratura nos membros inferiores não eleve-os.
6. Aquecer a vítima com um cobertor ou roupas, mantendo uma temperatura adequada, evite
abafá-la
7. Conversar com a vítima, se consciente.
8. Não dar líquidos para ela beber, pois vai interferir caso necessite de uma cirurgia e
também ela poderá se afogar, já que está com os reflexos diminuídos.
9. Mantê-la avaliada até a chegada do socorro médico
(avaliação primária e secundária).
Obs.: Se a vítima estiver vomitando sangue em jato, tem o risco de engolir este sangue
e ele pode ir para os pulmões. Proceda da seguinte maneira:
• não tendo suspeita de lesão da coluna cervical e a vítima podendo virar o pescoço para
o lado, mantenha-o lateralizado.
• na suspeita de lesão da coluna cervical, imobilize-a totalmente e vire-a (em bloco) para o
lado
08. QUEIMADURAS
Podem derivar de contatos com fogo, objetos quentes, água fervente ou vapor, com
substâncias químicas, irradiações solar ou com choque elétrico.
CONCEITO:
São lesões decorrentes da ação do calor sobre o organismo. Classificam-se em:
CONSIDERE:
• Pequeno queimado - menos de 10% da área corpórea
queimada.
• Grande queimado - mais de 10% da área queimada.
A GRAVIDADE DO CASO ESTÁ NA EXTENSÃO ATINGIDA E NÃO NO GRAU DE
QUEIMADURA. QUANTO MAIOR A ÁREA QUEIMADA, MAIS GRAVE O CASO!
QUEIMADURAS SOLARES -
Refresque a pele com compressas frias.
Faça a pessoa ingerir bastante líquido, mantendo-a na sombra, em local fresco e
ventilado.
Procure ajuda médica.
PROCEDIMENTOS GERAIS:
Prevenir o estado de choque.
Controlar a dor.
Evitar a contaminação.
Procurar o médico.
ATENDIMENTO:
Retire a roupa que não estiver grudada. Caso esteja grudada, não retire, pois
ocasiona graves lesões.
Retire objetos que possam ser removidos, correntes, relógio, etc. Se estiverem
grudados, não retire.
Se a área atingida foi provocada por água fervente ou outros, lave em água corrente
abundantemente, pois alivia a dor.
Não utilize nenhum tipo de pomada ou produtos caseiros na área afetada pela
queimadura, somente água.
09. FERIMENTOS
CONCEITO:
É o rompimento da pele, podendo atingir camadas mais profundas do organismo,
órgãos, vasos sangüíneos e outras áreas. Pode ser provocado por vários fatores , dentre eles:
faca, arma de fogo, objetos perfuro-cortantes, arames, pregos, pedaços de metais, etc.
TIPOS:
D) Contusão: causada por pancadas sem corte. Golpes com martelo (hematoma = sangue
pisado).
ATENDIMENTO:
A) FERIMENTOS SUPERFICIAIS
1. Limpe com água e sabão.
2. Aplique um antiséptico (Povidine, Merthiolate, etc.).
3. Proteja com gaze ou pano limpo, fixando sem apertar.
Importante:
• Não retire farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento.
• Não toque o ferimento com os dedos ou materiais sujos.
• Procure o médico.
• Previna-se contra o tétano.
B) FERIMENTOS PROFUNDOS
1. Coloque a vítima em repouso.
2. Proteja o ferimento com compressa ou pano limpo, fixando-o sem apertar.
3. Cubra com compressa úmida os órgãos abdominais, caso expostos.
4. Evite estado de choque, aja com rapidez.
5. Remova imediatamente para o hospital.
Importante:
• Não recoloque os órgãos abdominais no lugar.
• Não retire faca, punhal, etc. presos no organismo.
• Não aperte muito o curativo para não prejudicar os movimentos respiratórios.
• Não dê líquidos.
1. Não retire objetos encravados, ( madeira, ferro, arame, vidros, galho, etc. ). A retirada
pode provocar lesões nos órgãos e graves hemorragias, pois libera o ponto de pressão
que está fazendo.
2. Proteja a área com pano limpo, sem retirar o objeto, fixando-o para evitar movimentação
durante o transporte.
3. Aguarde a chegada do socorro. Fique ao lado da vítima e conforte-a.
D) EM PERFURAÇÃO DE VÍSCERAS:
10 – HEMORRAGIAS
HEMORRAGIA INTERNA –
O sangue não aparece. Lesão de órgãos internos. Apresenta pulso fraco, pele fria e
pálida, suor abundante, sede, tontura, calafrio (sinais de choque).
É a que ocorre internamente, ou seja, não se enxerga o sangue saindo para fora, é mais
difícil de identificar. Algumas vezes, pode exteriorizar-se, saindo sangue em golfadas pela
boca da vítima.
Podemos suspeitar de hemorragia interna através do Estado de Choque, no caso de um
acident
HEMORRAGIA EXTERNA
É aquela que é visível, sendo portanto mais fácil identificar. Se não for prestado
atendimento, pode levar ao Estado de Choque. A hemorragia pode ser arterial ou venosa. Na
Arterial, a saída de sangue acompanha os batimentos cardíacos. Na Venosa, o sangue sai
contínuo.
1. Proteger-se com luvas (sempre que em contato com sangue ou fluidos corpóreos).
2. Iidentificar o local exato da hemorragia, o sangue espalha-se e podemos estar
realizando atendimento no local errado.
3. Colocar um pano limpo dobrado, no local do ferimento que ocasiona a hemorragia.
4. Colocar a atadura em volta ou fazer uma atadura improvisada, com tiras largas ou
cintos. Não utilizar objetos que possam causar dificuldade circulatória (arames,
barbante, fios, etc.). Faça um curativo compressivo, sem prejudicar a circulação daquele
membro.
5. Se a hemorragia for em braço ou perna, eleve o membro, só não o faça se houver
fraturas.
6. Dobre o joelho, se o ferimento for na perna, e o cotovelo, se for no braço.
7. Pressione a área com os seus dedos ponto de pressão) para auxiliar a estancar a
hemorragia.
8. Caso o sangue continue saindo mesmo após a realização do curativo compressivo, não
retire os panos molhados de sangue. Coloque outro pano limpo em cima e uma nova
atadura, evitando com isso, interferir no processo de coagulação.
9. Evite usar torniquete, pois ele pode levar a amputação cirúrgica de membro se não for
afrouxado corretamente e no tempo certo.
10. Se a hemorragia for abundante, pegue uma camisa ou um cinto, coloque um pouco
acima da hemorragia e de um nó e puxe, fique segurando firme, isso vai diminuir a
chegada de sangue ao local. Esse método é para substituir o torniquete, e não causa
lesões circulatórias, pois cada vez que o socorrista cansar e tiver que "tomar fôlego", vai
diminuir a pressão e aquela área será irrigada com sangue arterial.
HEMORRAGIAS GRAVES
ATENDIMENTO
HEMORRAGIA DO PULMÃO
ATENDIMENTO
1. Coloque a vítima em repouso e recostada.
2. Acalme-a, não a deixe falar.
3. Procure o médico imediatamente.
HEMORRAGIA NASAL
ATENDIMENTO
MANIFESTAÇÕES: Enjôo, náusea, vômito com sangue tipo "borra de café", palidez.
ATENDIMENTO
1. Deite o paciente de costas.
2. Aplique saco de gelo ou compressa gelada sobre o estômago.
3. Remova imediatamente para o hospital.
Importante:
• Não dê nada pela boca.
MANIFESTAÇÕES:
• Falta de ar.
• Temperatura corporal elevada.
• Dor de cabeça.
• Enjôo.
• Tonteira, pele quente e avermelhada.
• Pulso rápido.
• A vítima cai desmaiada.
ATENDIMENTO
12 - DESMAIO
CAUSAS: Emoções súbitas, fadiga, choque, local mal ventilado, fome, Fome,Insolação,
Inadequado recebimento de circulação e oxigênio no cérebro, Dor intensa, etc.
MANIFESTAÇÕES: Palidez, transpiração abundante, visão nublada, tonteira, pulso fraco e
rápido, Perda dos sentidos
ATENDIMENTO:
PREVINA-SE DO DESMAIO:
13 - CONVULSÃO
CONCEITO
SINAIS E SINTOMAS
• Agitação psicomotora
• Espasmos musculares (contrações) ou não
• Salivação intensa ("bába")
• Perda dos sentidos
• Relaxamento dos esfíncteres, podendo urinar e evacuar, durante a convulsão.
ATENDIMENTO:
Estado Pós-Convulsivo:
É o que ocorre após a convulsão. A vítima pode apresentar algum destes sintomas:
• sono
• dificuldade para falar
• palavras sem nexo
• sair caminhando sem direção, etc.
• Não deixe a vítima sozinha nesta fase, pois ela pode atravessar a rua e ser atropelada.
Importante
• Não jogue água sobre a vítima.
• Não dê tapas.
• Não tenha receio: a saliva de um epiléptico não transmite a doença.
14 - ENVENENAMENTO
CAUSAS: As causas são variadas. As mais comuns são por uso de medicamentos, ocorrendo
em todas as idades.
MANIFESTAÇÕES: Depende do que foi ingerido, inalado ou do contato com a pele, bem como
da quantidade. Os sinais e sintomas mais comuns são queimaduras nos lábios e na boca, hálito
com cheiro da substância ingerida, vômitos, alteração da pulsação, perda de consciência,
convulsões e, eventualmente, parada cárdio-respiratória.
ATENDIMENTO:
Observação: a indução ao vômito é feita através da ingestão de uma colher de sopa de xarope
de Ipeca e um copo de água, ou estimulando a garganta com o dedo.
Se a pessoa estiver inconsciente ou tendo convulsões, não induza ao vômito. Aplique, se
necessário, a respiração cárdio-pulmonar e procure socorro médico imediato.
15 - AFOGAMENTO
AFOGAMENTO:
Afogar-se não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas vezes até um bom nadador
se vê em apuros por algum problema imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma onda mais
forte. Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança na água sem saber
nadar. E pode ocorrer, ainda, uma inundação ou enchente, daí surgindo vítimas de afogamento.
Grau I ou Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d'água, ao
menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar a água,
apenas apresenta-se: Nervoso, Cefaléia (dor de cabeça), Pulso rápido, Náuseas/vômitos,
Pálido , Respiração e Trêmulo. Primeiros Socorros: Muitas das vezes, o afogado é retirado da
água, não apresentando queixas. Neste caso, a única providência é registrá-lo e orientá-lo. O
Repouso e o Aquecimento.
Grau II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por vez,
repercussão no Aparelho Cárdio Circulatório, mas consciência mantida, os sintomas são:
Ligeira Cianose, Secreção Nasal e Bucal com pouca espuma , Pulso Rápido, Palidez,
Náuseas/vômitos, Tremores, Cefaléia. Primeiros Socorros: Repouso, Aquecimento, Oxigênio
e observação no CRA.
Grau III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas: Cianose, Ausento
de secreção Nasal e Bucal, Dificuldade Respiratória, Alteração Cardíaca, Edema Agudo do
Pulmão, Sofrimento do Sistema Nervoso Central. Primeiros Socorros: Deitar a vítima em
decúbito dorsal e em declive. Aquecimento, Hiper - estender o pescoço, Limpar secreção Nasal
e Bucal, Providenciar remoção para CRA.
Existem dois tipos de materiais que servem para auxiliar a retirar da água uma vítima de
afogamento:
• materiais nos quais a vítima pode agarrar-se para ser resgatada: cordas,
pedaços de pau, remo, etc.;
• materiais que permitem que a vítima flutue até chegar o salvamento: barcos,
pranchas, bóias, etc.
ATENDIMENTO:
Evidentemente ninguém irá atirar-se à água ao primeiro grito de socorro que ouvir. Você deve
proceder de modo exposto a seguir.
Providencie uma corda, barco, bóia ou outro material que possa chegar até a vítima.
1. Caso não disponha de nada disso, parta para outras alternativas. Se souber nadar bem,
procure prestar socorro adequadamente. Verifique a existência ou não de correnteza ou
de água agitadas.
3. Uma vítima de afogamento pode estar desacordada quando o salvamento chegar. Se não
estiver inconsciente e desacordada, certamente estará em pânico e terá grande
dificuldades de raciocinar.
4. Procure segurá-la por trás, de forma qual a mesma não possa se agarrar a você e impedi-
lo de nadar.
5. Quando você chegar à margem com a vítima, seu trabalho de salvamento ainda não terá
terminado. Caso o afogado esteja consciente e só tenha engolido um pouco de água,
basta confortá-lo e tranquilizá-lo. Se estiver sentindo frio, procure aquecê-lo.
16 - CHOQUE ELÉTRICO
O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar
distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória.
Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) - a de
entrada e de saída da corrente elétrica. A vítima pode ficar "presa" ao condutor elétrico ou ser
projetada a distância.
ATENDIMENTO:
2. Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de
corrente, como um cabo de vassoura, tábua, corda seca, cadeira de madeira ou bastão de
borracha.
Importante:
• Não toque na vítima até que esteja separada da corrente.
17 - CORPOS ESTRANHOS
Pequenas partículas de poeira, areia, limalha, grãos diversos, sementes ou pequenos insetos
podem penetrar nos olhos, nariz ou ouvidos.
ATENDIMENTO:
A) NARIZ
B) OLHOS
1. Faça a vítima fechar os olhos para que as lágrimas lavem e removam o corpo estranho.
2. Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro
fisiológico ou de água morna no olho atingido.
3. Pegue a pálpebra superior e puxe para baixo sobre a inferior, descolando a partícula.
4. Retire o corpo estranho com cuidado, tocando-o de leve com a ponta úmida de um lenço
ou algodão.
5. Não retire o cisco se estiver sobre o globo ocular e/ou encravado no olho
6. Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze, sem apertar, e procure
um médico.
7. Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica.
8. Se não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por
exemplo, um copo) e procure ajuda médica imediata.
C) OUVIDO
Penetração de pequenos insetos:
1. Pingue algumas gotas de óleo mineral ou azeite no ouvido, para imobilizar e matar o
inseto.
2. Mantenha a vítima deitada de lado, com o ouvido afetado para cima,por 5 a 10 minutos.
3. Mude de posição para facilitar o escoamento do óleo com o inseto morto.
4. Não remova o corpo estranho com pinça, arame, palito ou qualquer instrumento.
5. Se não sair com facilidade, procure o médico.
D) GARGANTA
Faça a vítima tossir com força para desalojar o corpo estranho.
Importante: Se não conseguir tossir com força, falar ou chorar, é sinal de que o objeto está
causando asfixia.
18 - ASFIXIA
ATENDIMENTO:
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê 4 pancadas
fortes no meio das costas, rapidamente com a mão fechada. A sua outra mão deve
apoiar o peito do paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus braços ao redor da
cintura da pessoa. Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o
abdômen da vítima, ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas.
Agarre firmemente o pulso com a outra mão e exerça um rápido puxão para cima.
Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência rápida.
Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê 4
pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o resto
do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e abaixo da
caixa torácica. Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento ascendente. Se
necessário, repetir 4 vezes.
Aproximadamente 1% das picadas de cobras venenosas são fatais quando a vítima não é
socorrida a tempo. Mesmo que seja impossível reconhecer a cobra que causou o acidente, é
necessário procurar hospital, enquanto mantém-se a vítima deitada e calma.
1. Ofidismo
1.1. Como prevenir acidentes
a) o uso de botas de cano alto ou perneira de couro,
botinas e sapatos evita cerca de 80% dos acidentes;
b) cerca de 15% das picadas atinge mãos ou
antebraços. Usar luvas de aparas de couro para manipular
folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar
as mãos em buracos;
c) cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros
e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas
de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros;
d) onde há rato há cobra. limpar paióis e terreiros, não
deixar amontoar lixo. Fechar buracos de muros e frestas de
portas;
e) evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos,
telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor das casas,
que atraem e abrigam pequenos animais que servem de
alimentos às serpentes.
Não fazer
.não fazer torniquete ou garrote;
.não cortar o local da picada;
.não perfurar ao redor do local da picada;
.não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes;
.não oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos.
c) limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, numa faixa de um a dois
metros junto das casas.
d) sacudir roupas e sapatos antes de usá-los pois as aranhas e escorpiões podem se esconder
neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo;
e) não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de
escorpiões sob dormentes da linha férrea; O uso de calçados e de luvas de raspas de couro
pode evitar acidentes;
j) vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar
rodapés despregados, colocar saquinhos de areia nas portas, colocar telas nas janelas;
l) fastar as camas e berços das paredes. Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem
no chão. Não pendurar roupas nas paredes; examinar roupas principalmente camisas, blusas e
calças antes de vestir. Inspecionar sapatos e tênis antes de usá-Ios;
m) acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser
mantidos fechados, para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os
escorpiões;
3. Abelhas e vespas
c) evitar a aproximação dos ninhos quando as vespas estiverem em intensa atividade, cujo o
pico é atingido geralmente entre 10 e 12 horas;
e) evitar a aproximação dos locais onde as vespas estejam coletando materiais: hortaliças e
outras plantações, onde procuram por lagartas e outros insetos para alimentar sua prole; flores
(coleta de néctar); galhos, troncos e folhas (coletam fibras para construir ninhos de celulose);
locais onde haja água principalmente em dias quentes, outras fontes de proteína animal e
carboidratos tais como frutas caídas, caldo de cana-de-açúcar (carrinhos de garapeiros),
pedaços de carne e lixo doméstico;
1. .em caso de acidente, provocado por múltiplas picadas de abelhas ou vespas, levar o
acidentado rapidamente ao hospital e alguns dos insetos que provocaram o acidente;
2. .a remoção dos ferrões pode ser feita raspando-se com lâminas, evitando-se retirá-Ios com
pinças, pois provocam a compressão dos reservatórios de veneno, o que resulta na inoculação
do veneno ainda existente no ferrão.
Os acidentes por lepidópteros têm sido, de modo geral, subnotificados, o que dificulta seu
real dimensionamento. A Ordem Lepidóptera conta com mais de 150.000 espécies, sendo que
somente algumas são de interesse médico no Brasil.
A quase totalidade dos acidentes com lepidópteros decorre do contato com lagartas,
recebendo esse tipo de acidente a denominação de erucismo (erucae = larva) , onde a lagarta
é também conhecida por taturana ou tatarana, denominação tupi que significa semelhante a
fogo (tata = fogo, rana = semelhante).
As principais famílias de lepidópteros causadoras de erucismo são Megalopygidae,
Saturniidae e Arctiidae.
Família megalopygidae
Família saturniidae
Nesta família se incluem as lagartas do gênero
Lonomia sp, causadoras de síndrome hemorrágica,
popularmente conhecidas por orugas ou rugas (Sul do
Brasil) , beijus-de-tapuru-de-seringueira "
As lagartas de satunúdeos apresentam "espinhos"
ramificados e pontiagudos de aspecto arbóreo, de
veneno nos ápices.
Apresentam tonalidades esverdeadas, exibindo no
dorso e laterais, manchas e listras. Muitas vezes
mimetizam as plantas que habitam.
Saturnídeo -Automeris sp. (Foto: R. Moraes)
Família arctiidae
1.1. a) Dermatite urticante causada por contato com lagartas de vários gêneros
Acidente extremamente comum em todo o Brasil, resulta do contato da pele com lagartas
urticantes sendo, em geral, de curso agudo e evolução benigna. Fazem exceção os acidentes
com Lonomia sp. Não se conhece exatamente como agem os venenos.das lagartas.
Sinais e Sintomas
As manifestações são predominantemente do tipo
dermatológico, dependendo da intensidade e extensão do
contato.
Inicialmente, há dor local intensa, edema, eritema e,
eventualmente, prurido local. Existe infartamento ganglionar
regional característico e doloroso. Nas primeiras 24 horas, a
lesão pode evoluir com vesiculação e, mais raramente, com
formação de bolhas e necrose na área do contato. Acidente
com lagarta na mão e tronco: edema, eritema nas áreas de
contato.
Além do trauma mecânico provocado pela introdução das espículas, postula-se a presença de
fatores tóxicos que, até agora, praticamente não foram estudados.
Sinais e Sintomas
As vítimas, em quase sua totalidade, são homens que se acidentarn durante o trabalho de
coleta da seiva das seringueiras. Mais de 90% dos acidentes comprometem as mãos, sendo a
direita a mais atingida. O dedo médio é o mais lesado e a terceira articulação interfalangeana a
mais comprometida.
Sinais e Sintomas
Para alguns acidentados, persiste o edema na área lesada, habitualmente a face dorsal
dos dedos, que progride a ponto de provocar tumefação das articulações interfalangeanas. Há
limitação transitória dos movimentos articulares dos dedos comprometidos, com incapacitação
funcional temporária na maioria dos acidentados. Nesse limitado grupo de indivíduos, ao edema
crônico segue-se fibrose periarticular que imobiliza progressivamente a articulação atingida,
levando ao quadro final de anquilose, com deformações que simulam a artrite reumatóide
o mecanismo pelo qual a toxina da Lonomia sp induz à síndrome hemorrágica não está
esclarecido.
Algumas frações do veneno foram isoladas, tais como fosfolipase, substância caseinolítica
e ativadora de complemento, não se conhecendo exatamente o seu papel no envenenamento
humano.
Verifica-se hipofibrinogenemia atribuída a uma atividade fibrinolítica intensa e persistente,
associada a uma ação pró-coagulante moderada. A ação do veneno parece também estar
associada à diminuição dos níveis de fator XIII, responsável pela estabilização da fibrina e
controle da fibrinólise.Não se observa alteração nas plaquetas.
Sinais e Sintomas
4.1. 1. Hylesia
4.1.2. Pararama
4.1.3. Lonomia
a) os acidentes ocorrem geralmente na manipulação de
troncos de árvores frutíferas e jardinagem (seringueiras,
araticuns, cedro, figueiras-do-mato, ipês, pessegueiros,
abacateiros, ameixeiras, etc.) .Verificar previamente a
presença de folhas roídas na copa, casulos e fezes de
lagartas no solo com seu aspecto típico, semelhante a
grãos dessecados de pimenta-do-reino.
Saturnídeo -Lonomía oblíqua. (Foto: R. Moraes)
Sinais e Sintomas
b) ao perceber que um potó pousou sobre a pele, não se deve tocá-lo, mas tentar expulsá-lo
de uma vez, soprando energicamente sobre ele, e lavar imediatamente a área de contato, com
água abundante e sabão.
4.5. Peixes
Acidentes humanos provocados por peixes marinhos ou fluviais são denominados de ictismo.
Algumas espécies provocam acidentes por ingestão (acidente passivo) , enquanto outras por
ferroadas ou mordeduras (acidente ativo) .Os acidentes ativos ocorrem quando a vítima invade
o meio ambiente destes animais ou no seu manuseio.
Na Amazônia existem ainda peixes que produzem descarga elétrica e outros que penetram em
orifícios naturais dos banhistas.
Os acidentes traumáticos ou vulnerantes são causados por dentes, rostros e acúleos sem
ligação com glândulas de veneno, determinando na superfície do corpo humano soluções de
continuidade, de extensão e profundidade variáveis. Entre eles, temos: espadarte (Xiphios
gladius), piranhas (fam. Serr'asalmídae) e tubarões. Os candirus (VandeUÍtl cirrhosa) são
peixes pequenos e que podem penetrar em qualquer orifício natural de banhistas nos rios da
Amazônia, produzindo acidente traumático.
Os acidentes por descarga elétrica são provocados por contato com peixes que possuem
órgãos capazes de produzir eletricidade. Entre eles, estão o poraquê (Electrophorus electricus )
e a arraia treme-treme (Narcine brasiliensis) .
Acidente Acantotóxico
Acidente Sarcotóxicos
Os acidentes denominados de ciguatera e o tetrodontóxico produzem manifestações
neurológicas e gastrintestinais. A sintomatologia neurológica é a primeira a aparecer. Em
poucas horas o paciente queixa-se de sensação de formigamento da face, lábios, dedos das
mãos e pés, fraqueza muscular, mialgias, vertigens, insônia, dificuldade de marcha e distúrbios
visuais. Com o agravamento das manifestações nervosas, ãparecem convulsões, dispnéia,
parada respiratória e morte, que pode ocorrer nas primeiras 24 horas.
A sintomatologia gastrintestinal instala-se em seguida ao início das manifestações neurológicas
e é caracterizada por náuseas, vômitos, dores abdominais e diarréia.
A recuperação clínica do envenenamento por peixes pode se estender de semanas a meses.
a) evitar banhos em águas sabidamente habitadas por candirus, piranha, poraquês, arraias
ou tubarões;
b) manusear cuidadosamente os peixes na sua retirada do anzol ou da rede.
ATENDIMENTO
• .lavar o local com água;
• .fazer compressas de água morna.
20 - FRATURA
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, queda ou esmagamento.
MANIFESTAÇÕES
• Dor intensa no local
• edema (inchaço)
• coloração roxa no local da fratura
• membro ou local afetado fica em posição disforme (braço, perna, etc.), anatomicamente
mal posicionado.
• dificuldade para movimentar o membro ou ausência de movimentos
• presença ou não de pulso (pulsação arterial) no membro.
ATENDIMENTO
A) FRATURA FECHADA
1. Mantenha a vítima em repouso.
2. Proteja a região lesada com um pano ou algodão, para evitar danos à pele.
3. Imobilize de modo que a tala atinja as duas articulações próximas à fratura.
4. Utilize para imobilização tábua, papelão, tiras de pano.
5. Amarre as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza, sem apertar.
6. Remova a vítima para o hospital após imobilização.
IMPORTANTE: Não tente colocar o osso quebrado no lugar.
B) FRATURA EXPOSTA
1. Mantenha a vítima em repouso.
2. Controle a hemorragia.
3. Proteja o ferimento usando gaze, lenço ou pano limpo.
4. Imobilize a região fraturada.
5. Remova para o hospital.
ATENDIMENTO
MANIFESTAÇÕES:
1. Dor violenta
2. Deformação do local.
3. Impossibilidade de movimentação.
ATENDIMENTO
22 - ENTORSES
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as
articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.
23 - CONTUSÕES
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais
semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve
hemorragia sob a pele (hematoma).
Amarre delicadamente o membro machucado (braços ou pernas) a uma superfície, como uma
tábua, revista dobrada, vassoura ou outro objeto qualquer.
Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar muito para não dificultar a circulação
sanguínea.
www.shoppingsaude.com.br/servicos/geral/socorros.htm
www. webciencia.com.com/16_copyright.htm
www.advir.com.br/desbravadores/material_primeirossocorros.asp
www.drgate.com.br/capa.php