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Avaliação e Orientação Neuropsicopedagógica

Unidade II
VD1

Profa. Eva Mendes


Unidade II: Técnicas de avaliação psicopedagógica (parte 1)
 Conteúdo que veremos nesta Unidade:

Brincar na
Provas
Observação Entrevista avaliação
projetivas
psicopedagógica
Técnicas de avaliação psicopedagógicas
 A avaliação psicopedagógica emana de uma queixa ou solicitação de intervenção
e avaliação inicial.
 Ao pensarmos em avaliação psicopedagógica é preciso verificar os aspectos
pedagógico, cognitivo e afetivo-social que estão influenciando no processo do
aprender do avaliado (WEISS, 2008).

 “O olhar e a escuta psicopedagógica” denominados em


ouvir atentamente os participantes do processo visando
a formulação de hipóteses sobre determinados fatos,
situações e contextos é fundamental para a avalição em
psicopedagogia.

 A observação é um dos primeiros recursos de


investigação e avaliação psicopedagógica.
A observação
 Por que observar?

 Conhecer, perceber necessidades e relações estabelecidas, colher dados e


informações para uma possível intervenção.

 A observação é um meio direto de estudar os fenômenos tais


como se apresentam; possibilita o registro de dados,
simultaneamente com a ocorrência.

 O psicopedagogo precisa:

ESCUTAR, OLHAR, OBSERVAR,


ANALISAR, REGISTRAR.
A observação
 De qual modo?

ESCUTAR OLHAR OBSERVAR ANALISAR REGISTRAR

Método:

 Conhecer previamente o que observar.


 Planejar a forma de registro.
 Verificar fenômenos não esperados.
 Analisar e avaliar dados obtidos pela observação.
A observação
 Sistemática, quando decorre de uma intencionalidade definida, ou seja, quando
procura seguir um roteiro preparado antecipadamente.

 Assistemática ou ocasional, quando o observador registra ocorrências que vão


acontecendo são apreendidos fatos significativos não previstos anteriormente.

 Os conteúdos observados devem ser registrados de imediato, a fim de que não


se percam aspectos importantes.
Observação
 INDIVIDUAL

 GRUPAL – Quando realizada em pequenos grupos para entendimento de uma


situação-problema ocorrida no grupo de atendidos.

 A observação é uma técnica valiosa, contínua e abrangente que contribuirá para o


entendimento da demanda de solicitação.

 Busca uma visão global, ecológica e sistêmica e poderá


abranger os variados sujeitos envolvidos no contexto de
sua realização.
Observação
 “Oferece elementos para contextualizar o problema, pois possibilita um acesso direto
aos processos de ensino e aprendizagem nas suas diversas dimensões [...];
 Oferece elementos de relativização, pois permite comparar a realização do aluno em
torno da qual se estrutura o processo de avaliação psicopedagógica com a de seus
colegas de aula;
 Oferece elementos de realismo, no sentido de que permite estabelecer com maior
precisão a capacidade de mudança do contexto.” (SOLÉ, 2001, p.199)
 A partir das observações, o psicopedagogo pode buscar, nas práticas individuais,
identificar facilidades e dificuldades no processo do aprender.
 Após a observação direta, o psicopedagogo
levantará hipóteses sobre a situação que se apresenta e
poderá, a partir disso, escolher os próximos instrumentos
de avaliação que serão utilizados para melhor
entendimento da situação. É traçada uma primeira linha
de investigação para as hipóteses.
Registro de observação – Sugestão
Questão para reflexão

 Diante do exposto, qual a importância da observação para o processo de avaliação


psicopedagógica?
Sugestão de materiais para reflexão da resposta

 Livro-texto: Unidade 2.1: A observação direta, organizada e sistemática.


 COMA, R.; ÁLVAREZ, L. Técnicas e instrumentos de avaliação psicopedagógica.
In: SÁNCHEZ-CANO, M.; BONALS, J. Avaliação psicopedagógica. Porto Alegre:
Artmed, 2008, p. 32-63.
ATÉ A PRÓXIMA!

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