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Bom trabalho!
Daniela e Juliana
Avaliação Diagnóstica Psicopedagógica Clínica
O termo diagnóstico tem origem em duas palavras gregas: diá, que significa
“por meio de, durante”, e gnosis, “referente ao conhecimento de”. Dessa forma,
entende-se que diagnóstico é o conhecimento ou determinação de uma característica
pela observação das suas manifestações. Já o termo psicopedagógico remete ao
conhecimento que articula a Psicologia e Pedagogia.
2. As funcionais.
Alguns caminhos
▪ Entrevista de devolução e
encaminhamento
(Edith Rubstein)
Para iniciar a avaliação da dificuldade de aprendizagem, é necessário
compreender o que é desenvolvimento infantil, ou seja, o desenvolvimento
cognitivo, psicológico, motor e emocional. Dessa forma, não basta ter instrumentos
de avaliação, é preciso saber para que serve cada instrumento, o que você será
observado em cada um e os parâmetros para realizar análise e comparação.
Nome: ________________________________________________________________________________________
Gostaria de fazer um trabalho comigo para verificarmos onde posso lhe ajudar?
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PROFISSIONAL
PARA REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
São partes no presente instrumento particular de Contrato de Prestação de Serviço
Profissional, de um lado, como CONTRATADO/A: ........................................................................
........................................................................................................................................................,
proprietário/a do Espaço Psicopedagógico ....................................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF .......................................................,
CF ..................................................., inscrito/a na Associação de Psicopedagogia – Seção
.........................., sob nº ......................., com certificado de pós-graduação Lato Sensu em
Psicopedagogia, registrado no .................................................................................................,
sob nº ..........................................., fls. ........................................, livro ........….....................……,
situado em ………....................................................………......................................................…
e, de outro, como CONTRATANTE: O/A Sr./a ...............................................................................
........................................................................................................................................................,
portador/a do RG .........................................................., CPF .......................................................,
residente e domiciliado/a na cidade de ..........................................................................................
............................................................., no ....................................................................................,
pelos serviços de atendimento Psicopedagógico pela profissional, o/a CONTRATANTE se
compromete pagar ao/à CONTRATADO/A a importância de R$ ..................................................,
............................................................................................... (reais) por cada encontro realizado.
O valor total referente aos atendimentos fica no valor mensal de R$ R$
.................................................., ........................................................................................ (reais).
NORMAS DE FUNCIONAMENTO:
Temos por finalidade o esclarecimento de alguns critérios básicos que englobam o êxito do
tratamento, a fim de estabelecer com esses procedimentos a igualdade de direito e deveres
que norteiam nossos interesses comuns.
DO PAGAMENTO
1. Deverá ser efetuado no primeiro dia de atendimento, o valor mensal pela quantidade total no
mês.
2. O não comparecimento deverá ser informado com antecedência de no mínimo 24 horas,
neste caso o valor é cobrado, tendo a possibilidade de reposição, mediante aos horários
disponíveis.
3. O tempo de duração são de 50 minutos, ficando o atraso na responsabilidade do cliente
4. O não comparecimento sem justificativa por duas sessões consecutivas, implicará, na
disponibilidade do horário.
5. Caso o não comparecimento seja do profissional, a sessão não será cobrada ou veremos a
possibilidade de reposição.
OBSERVAÇÕES
1. As sessões que incidirem nos dias feriados serão descontadas da mensalidade.
2. É necessário priorizar o dia e horário do seu atendimento, para que outras atividades não
venham interferir na terapia.
A SUA DEDICAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL
Cordialmente, ..................................................................................
[Psicopedago/a]
Estou ciente das normas de funcionamento.
__________________________________________
NOME DO CLIENTE
_______________________________________
ASSINATURA DO CLIENTE OU RESPONSÁVEL
O QUE É ANAMNESE?
É o levantamento de dados sobre todo histórico gestacional, familiar, social e
escolar do avaliado.
ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA
DADOS DO ALUNO
Nome:
Sexo: ( )F( )M
Naturalidade: Nacionalidade:
Nome da mãe:
Nome do pai:
Descreva os pais:
Religião da família:
DADOS DA ESCOLA
Escola:
Nível: fundamental ( ) médio ( ) superior ( ) Série:
Histórico da escola (missão, visão, valores e proposta pedagógica):
Sistema de avaliação:
Qual a queixa?
Amamentação? Peito ( )
(assimilação/acomodação, afetividade) Mamadeira ( )
Tem hora para comer? Sim ( ) Não ( )
Com que idade deixou as fraldas?
Como lidou com essa mudança?
ASPECTOS DE RELACIONAMENTO
A criança gosta de chamar a atenção para si? Sim ( ) Não ( )
Tem dificuldade de dividir brinquedos? Sim ( ) Não ( )
Apresenta mudança de comportamento variando o humor Sim ( ) Não ( )
sem motivo aparente?
Aceita ser disciplinado? Sim ( ) Não ( )
Respeita as regras impostas? Sim ( ) Não ( )
ASPECTO DE RACIOCÍNIO
A criança reconhece quando erra? Sim ( ) Não ( )
Tenta justificar os erros? Sim ( ) Não ( )
Presta atenção quando é solicitada? Sim ( ) Não ( )
Compreende o que é solicitado? Sim ( ) Não ( )
Acompanha o curricular escolar proposto? Sim ( ) Não ( )
ASPECTO DA LINGUAGEM ORAL
Presta atenção a detalhes quando faz a leitura? Sim ( ) Não ( )
Expressa seu pensamento com sequência lógica? Sim ( ) Não ( )
Apresenta inibição ao falar? Sim ( ) Não ( )
Troca letras ou fonemas ao falar? Sim ( ) Não ( )
Expressa suas ideias com segurança? Sim ( ) Não ( )
DADOS DA FAMÍLIA
Os pais brigam na frente da criança? Sim ( ) Não ( )
Corrigem a criança na frente dos outros? Sim ( ) Não ( )
Como é o critério de disciplina na família?
1. Consignas e Intervenções
▪ Consignas para pesquisa: “Para que serve isto, o que você fez, que
horas são, que cor você está utilizando?”.
▪ Temática: Consiste em tudo que o sujeito diz, o que terá, como toda conduta
humana, um aspecto manifesto e outro latente.
Dimensão afetiva
Alguns indicadores:
▪ Alterações no campo geográfico e o de consciência (distração, inadequação da
postura, fugas etc.)
1Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) consiste na capacidade que o organismo humano possui de
mudar a estrutura do seu funcionamento, considerando a inteligência como um processo dinâmico de
autorregulação apto para dar respostas aos estímulos ambientais.
▪ Ordem e escolha dos materiais. Aparecimento de condutas reativas (choro,
ansiedade etc.)
Dimensão cognitiva
Alguns indicadores:
▪ Leitura dos objetos e situação.
2. Postura do Examinador
▪ Lança mão de vários tipos de consignas para maior riqueza das observações.
▪ Caso o avaliado permaneça sem iniciativa, devemos lembrar também que esta
também é uma postura a ser analisada, é uma forma de agir frente a situações
novas, deve ser avaliada em seus vários fatores.
3. Formas de Registro
▪ Deve-se anotar tudo que ocorrer, postura, ações, palavras, frases etc.
4. Levantamento das Hipóteses
As hipóteses serão levantadas de acordo com as observações feitas durante a
entrevista. Levando-se em conta as três linhas de pesquisa que serão realizadas:
cognitiva, afetiva e orgânico-funcionais.
Material:
Crianças menores: massa de modelar, cubos, jogos de encaixe, livros.
Crianças maiores: folhas lisas, folhas pautadas, lápis, borracha, régua, compasso,
lápis de cor, canetinha, cola, livro, revista, jogos.
Psicopedagogo:
Ponha o material sobre a mesa e peça para o aprendiz para iniciar a EOCA.
CHECK LIST
2. Identifique o material que está sobre a mesa (dar nome aos objetos)
Observador Sim ( ) Não ( )
Nomeia tudo Sim ( ) Não ( )
Apresenta dificuldade em lembrar-se dos nomes dos objetos Sim ( ) Não ( )
Possui fala infantilizada Sim ( ) Não ( )
3. Gostaria de saber o que você sabe fazer com o material que está sobre a mesa
Como é sua postura (ao sentar)?
Diagnóstico Operatório
Após intensas pesquisas, Jean Piaget e colaboradores, elaboraram as provas
do diagnóstico operatório que determinam o grau de aquisição de algumas noções
chaves do desenvolvimento cognitivo, tais como: noção de tempo, espaço,
conservação, causalidade, número etc.
Momento do Diagnóstico
1. Vínculo.
4. A ordem ou consigna.
5. A pergunta propriamente dita não precisa ser translúcida que dirija ou direcione
a resposta.
6. Resposta.
8. Pedido de argumentação.
Provas Horizontais
1. Seriação
2. Números pequenos
3. Dicotomia
▪ Quantidade e inclusão de classes
▪ Interseção de classes
▪ Transvasamento de líquidos
▪ Massa
▪ Peso
▪ Comprimento
▪ Espaço unidimensional
▪ Superfície
▪ Espaço bi e tridimensional
▪ Substâncias homogêneas
4. Qualificação da inclusão de classes: Esta prova pode ser realizada com flores,
como o original, ou com animais ou frutas, pois permite avaliação da qualificação
inclusiva a respeito das classes com os elementos das subclasses.
2
Bärbel Elisabeth Inhelder (1913-1997) foi uma psicóloga suíça mais conhecida por seu trabalho Jean Piaget e suas
contribuições para o desenvolvimento infantil.
6.5. Conservação de peso: Esta prova tem êxito no segundo nível das
operações concretas e indaga sobre o grau de aquisição da invariância de
peso.
Nome: ________________________________________________________________
Data: __________________________________________________________________
Idade cronológica: ___________________________________________________
Quadro de resultados esperados das provas conforme a idade
Não Conduta
Prova Conservação
conservação intermediária
Conservação de quantidades 4-5 anos 5-7 anos A partir de 7 anos
Classificação 4-5 anos 5-6 anos A partir de 6 anos
Seriação 3-4 anos 6 anos 7-8 anos
(Tateamento)
Inclusão de classes 5-6 anos 6-7 anos 7-8 anos
Transvasamento de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Composição quantidade de líquidos 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservação quantidade matéria 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservação de superfície 5-6 anos 6-7 anos A partir de 7 anos
Conservação de peso 6-7 anos 7-8 anos A partir 8-9 anos
Conservação de comprimento 6-7 anos 7-8 anos A partir 8 anos
Interseção de classe 4-5 anos 6 anos 7-8 anos
Conservação de volume 7-8 anos 9-10 anos 11-12 anos
Composição de pesos 7-8 anos 9 anos 10-12 anos
Combinação de fichas
Permutação de fichas
Nível Observações
Intuitivo global
Pré-operatório Intuitivo articulado
Operatório
Operatório-concreto Concreto hipotético
1ª Fase) GARATUJA
▪ Período Sensório-motor (0 a 2 anos de idade).
▪ A figura é inexistente, a criança utiliza a imaginação, por imaturidade da
coordenação motora, o desenho é desordenado.
2ª Fase) PRÉ-ESQUEMATISMO
▪ Período pré-operatório (2 a 7 anos de idade).
▪ A criança consegue fazer relação entre desenho, o pensamento e a realidade,
porém, os desenhos ainda são dispersos.
▪ As cores não possuem relação com a realidade, mas com os sentimentos.
▪ A figura humana está relacionada com a maturação da percepção e
desenvolvimento cognitivo.
3ª Fase) ESQUEMATISMO
▪ Período operatório-concreto (7 a 12 anos de idade).
▪ A criança começa a expressar suas experiências, a percepção começa a
amadurecer.
▪ Utiliza a linha como base e começa a perceber o espaço, o conceito de figura
humana, mas ainda apresenta exageros, omissões e as cores são relacionadas
ao estado de emoção.
4ª Fase) REALISMO
▪ Corresponde também ao período operatório-concreto (7 a 12 anos de idade).
▪ É a fase da transição das operações concretas para as formais.
▪ Nesta fase, a criança apresenta noção de espaço, abandona as linhas como
base, a figura humana apresenta roupas e formas.
5ª Fase) PSEUDONATURALISMO
▪ Período operatório-formal (+ de 12 anos de idade).
▪ Nesta fase, o adolescente não utiliza o abstrato e desenho espontâneo.
▪ O desenho segue a personalidade, utilizam formas da sua personalidade.
▪ O visual está relacionado com a realidade e suas emoções.
▪ O desenho assume a comunicação sem palavras, expressa sentimentos,
inteligência, nível da maturação neurológica.
3
Viktor Lowenfeld (1903-1960) foi professor de educação artística na Pennsylvania State University . Suas ideias influenciaram
muitos educadores de arte nos Estados Unidos do pós-guerra. Ele defendia que as "maneiras pelas quais crianças em diferentes
estágios de desenvolvimento artístico devem ser estimuladas por meios e temas apropriados, e (...) o currículo (...) guiado
principalmente por considerações desenvolvimentistas".
Rabiscação Longitudinal: A criança aprecia seus traçados e observa suas
produções (movimento intencional). Ela não abandona as garatujas,
mas já aparecem bolinhas, cruzes, quadrados etc. (símbolos
praticamente isolados).
5ª Fase) PSEUDOREALISMO
▪ 12 anos de idade em diante.
▪ O adolescente se preocupa com a perfeição e a profundidade do desenho, o
que torna esse mais elaborado.
4
Jorge Visca é um psicólogo social argentino, divulgador da Psicopedagogia no Brasil. Formulou a Epistemologia Convergente,
que concebe a atividade clínica voltada para a integração de três frentes de estudo da Psicologia: Psicogenética (Piaget),
Psicanálise (Freud) e Psicologia Social (Rivière).
mecanismos são saudáveis, porém, em excesso, podem demonstrar um problema
psicológico. Os mecanismos de defesa são vários, mas citaremos três deles:
➔ O Teste da Família
Tem o objetivo de avaliar como se dá o relacionamento global da família, bem
como em suas diferentes partes. É necessário deixar claro que antes de se
realizar esse teste é preciso investigar qual a visão que o aluno tem de família
e como se encontra sua família, visto que, nos dias atuais, há grande variação
na estrutura familiar, que outrora era formada basicamente por pai, mãe e
filhos. Atualmente, sabe-se que as famílias podem ser formadas por avós, mãe
e filhos; ou por mãe e filhos; por filhos de pais separados que casaram com
um novo cônjuge e assim por diante. Todas essas relações devem ser
conhecidas e esclarecidas para evitar distorções na análise do teste.
O procedimento do teste é o seguinte: É solicitado ao aluno que desenhe uma
família qualquer, que não a sua própria família, dessa forma liberamos o
aluno tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para falar de sua
família que pode ser representada como é na realidade ou como o ele mesmo
a idealiza. Posteriormente pedimos que dê nomes a cada um dos indivíduos
representados no desenho e que conte uma história sobre essa família.
➔ Teste Livre
Pode ser sobre algo que o aluno goste. Tem como objetivo observar o que faz
sentido emocional e concreto no dia a dia do aluno. A partir desse teste livre,
é possível conhecer um pouco mais as áreas de interesse dela no contexto
sócio afetivo.
Advertências Necessárias
A interpretação de cada uma das provas projetivas deve ser feita em função
do sujeito em particular e do total de informações que se obteve.
Os critérios para interpretação sugeridos para cada prova devem somar-se aos
critérios gerais para a interpretação das provas projetivas.
Coordenação fina
Diadococinesia (Marionetes)
Capacidade de executar movimentos rápidos, repetidos e alternados. Testes de
diadococinesia podem avaliar tanto a fala quanto os membros superiores.
Cópia
▪ Coloque a folha na horizontal e ofereça lápis colorido.
▪ Peça para que a criança pegue o lápis e copie o que está vendo.
Coordenação Global
▪ Andar – Ande pela sala livremente
▪ Correr – Corra numa determinada direção
▪ Pegar e arremessar a bola com as duas mãos, em seguida com uma, e depois
com a outra mão.
Equilíbrio Dinâmico
▪ Andar em uma linha reta
▪ Andar em uma linha curva
▪ Andar com um pé na frente do outro
Equilíbrio Estático
▪ Ficar parado com os pés e os braços ao longo do corpo de olhos fechados (10
segundos).
▪ Ficar num pé só (perna dobrada na altura do joelho para trás, permanecer
por 10 segundos). Repetir com o outro pé.
Dissociação
▪ Abrir e fechar as mãos juntas
▪ A criança sentada com as mãos sobre a mesa faz o movimento com a
esquerda e a direita.
▪ Abrir e fechar as mãos alternadamente.
▪ Dissociação entre mão direita e mão esquerda: a criança bate as duas mãos
sobre a mesa e depois só a direita, novamente as duas e depois só a direita.
▪ Dissociação entre mãos e pés: bater um pé e bater palmas, bater o outro e
bater palmas.
Lateralidade
▪ Qual a sua mão direita?
▪ Qual a sua mão esquerda?
▪ Qual seu pé direito?
▪ Qual seu pé esquerdo?
▪ Qual seu olho direito?
▪ Qual minha mão esquerda?
▪ Qual minha mão direita?
Coloque a:
▪ Mão ESQUERDA no olho DIREITO
▪ Mão DIREITA no olho ESQUERDO
▪ Mão ESQUERDA na orelha DIREITA
▪ Mão DIREITA na orelha ESQUERDA
▪ Mão esquerda no olho ESQUERDO
▪ Mão DIREITA no olho ESQUERDO
Esquema Corporal
▪ Peça à criança reconhecer as partes do corpo em si e no examinador.
Se a criança tiver mais de 6 anos solicitar mais detalhadamente.
Orientação Espacial
Pesquisar com a criança noções de espaço
▪ O que tem acima de você?
▪ O que tem abaixo de você?
▪ O que tem à sua frente?
▪ O que tem atrás de você?
▪ De que lado seu está o objeto?
Orientação Temporal
Noção de velocidade
▪ Peça para a criança andar devagar
▪ Peça para a criança andar bem depressa
▪ Peça para a criança andar de pressa e você faz o mesmo percurso a passos
lentos e pergunta quem chegou primeiro e por quê?
▪ O que anda mais depressa: o coelho ou a tartaruga?
▪ Como você chega primeiro em um lugar, correndo ou pulando?
Noção de tempo
▪ O que você estava fazendo antes de vir aqui?
▪ Qual o exercício que você fez antes deste?
▪ Para você entrar numa sala em que a porta está fechada, o que você precisa
fazer?
▪ O que você fez depois que entramos aqui?
▪ O que você faz depois que põe o pijama?
▪ O que você faz antes do almoço?
▪ O que você faz depois do almoço?
Ritmo
▪ Peça à criança que bata com o lápis sobre a mesa no ritmo dela
▪ Peça à criança que bata com o lápis na mesa em um ritmo lento e depois mais
rápido.
▪ Peça à criança que escute bem e faça como o examinador. Suspenda após
quatro estruturas erradas. (colocar um anteparo para que a criança não veja o
lápis enquanto bate).
Ensaio O O
1ª sequência OOO
2ª sequência OO OO
3ª sequência O OO
4ª sequência O O O
5ª sequência OOOO
6ª sequência O OOO
7ª sequência OO O O
8ª sequência O O O O
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/ ______
Examinador: _________________________________________
História da escrita
A escrita, enquanto sistema semiótico usado para representar de forma
gráfica a linguagem verbal, foi construída pela humanidade durante milhares de
anos.
Esse breve histórico permite afirmar que a linguagem escrita é fruto de uma
construção do homem, calçada nas necessidades de comunicação e perpetuação
desta linguagem.
No processo descrito por Ferrero, as crianças percebem que para cada som,
há uma determinada forma. As fases do processo são:
– Segunda fase: A hipótese é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas
diferentes. A criança procura combinar as letras que é capaz de reproduzir.
– Terceira fase: São feitas tentativas de dar valor sonoro para cada uma das letras
que compõe a palavra. Nessa fase, a criança usa formas gráficas para escrever
palavras com duas sílabas.
– Quarta fase: Ocorre a transição da hipótese silábica para a alfabética. Nessa fase,
ela concebe que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das
palavras, embora, não a façam corretamente.
– Quinta fase: A criança atinge o estágio da escrita alfabética. Ela compreende que
para cada um dos caracteres da escrita há valores menores que a sílaba. A criança é
capaz de formar a representação de inúmeras sílabas, mesmo daquelas sobre as
quais não tenha se exercitado.
TABELA 1: CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PARA APLICAÇÃO DA PROVA ESCRITA DE QUATRO PALAVRAS E
UMA FRASE SEGUNDO FERREIRO E TEBEROSKY (1991)
1ª Etapa Desenho do objeto de forma livre, Desenhando o objeto a criança inicia sua
Pictográfica não havia convenção construção gráfica representativa
Organização sequencial
▪ Histórias em tirinhas
▪ Completar sentenças
▪ Avaliar as funções executivas, a atenção, a concentração, memória
Processamento auditivo
▪ Ritmos/sons
▪ Palavras simétricas
▪ Memória
Processamento visual
▪ Figuras incompletas
▪ Figura/fundo
▪ Reconhecimento de figuras e imagens
Processamento visuoespacial
▪ Copiar letras e palavras
▪ Compreensão de comando do enunciado
▪ Organização espacial
Idade Observação
Até 2 meses Chora e movimenta o corpo
2 a 3 meses Produz sons
4 a 7 meses Pronuncia sílabas
8 a 12 meses Forma os primeiros vocábulos
12 a 18 meses Apresenta vocabulário de 10 a 50 palavras
2 anos Forma frases de 3 a 4 palavras
3 anos Compreende quase tudo que ouve
4 a 5 anos A linguagem da criança é parecida com a do adulto
Postura do profissional
– Escrita unigráfica: Caracteriza-se por utilizar só uma grafia para cada palavra ou
frase a representar. Cada linha representa uma palavra ou frase.
▪ A quantidade é constante
▪ O repertório pode ser fixo (utilizado na mesma grafia)
▪ O repertório pode ser variável
A (brigadeiro) F (suco)
L (pipoca) C (bis)
– Escrita sem controle de quantidade: Precede o ato de escrever. Para cada palavra
escreve-se uma linha com muitos símbolos, geralmente, iguais, tomando como
referência o início e o fim da linha. É determinada pela observação que é o limite do
papel que controla a quantidade de sinais a serem utilizados. Exemplos:
1. Borboleta
2. Peixe
Fonte: nivelesdeescr.blogspot.com/2015/10/niveles-de-escritura-1.html
Escritas fixas
Estas escritas se utilizam grafias convencionais (na sua totalidade ou com
pouquíssimas exceções) e pelo controle de qualidade desta grafia (não usa uma só
letra, nem um número indeterminado). Não apresenta a exigência de diferenciar os
sinais ao representar nomes diferentes. Cada letra não possui ainda valor sonoro
por si só. Assim, a leitura permanece realizada de modo global (Picolli; Camini,
2013). Predomina a escrita em letra de imprensa maiúscula (Multieducação).
– Escrita fixa: A mesma série de letras, na mesma ordem, serve para representar
diferentes nomes. A criança nesta subcategoria já adquiriu grafias convencionais,
mas não usa para reproduzir diferenças objetivas em sua escrita. Exemplos:
A L N I (brigadeiro)
A O 8 (borboleta)
A L N I (pipoca)
A O 8 (mar)
A L N I (suco)
A O 8 (gato)
A L N I (bis)
Escritas Diferenciadas
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)
H R U M (brigadeiro)
A S G K (pipoca)
O N B J (suco)
C F T V (bis)
R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)
– Escritas diferenciadas com valor sonoro inicial e/ou final: As diferenciações entre
escritas se representam plenamente desenvolvidas nesta categoria, com o
acréscimo de um dado importante, que é a presença de letra com correspondência
sonora (uma só letra, quase sempre a primeira). Esta categoria é uma zona
intermediária entre a ausência de correspondência sonora (nível pré-silábico). No
entanto, a letra que inicia a escrita não é fixa nem aleatória, mas tem relação com o
valor sonoro da primeira sílaba da palavra (prenúncio do nível silábico). Além disso
a quantidade e o repertório são variáveis. Exemplos:
I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)
2. NÍVEL SILÁBICO
A S R O M T
su co bri ga dei ro
B U D R
pi po ca bis
I T M O P Q A R O G I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
B H D O P O K U O B I
bri ga dei ro pi po ca su co bis
B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
I O K U (suco)
I S I S (bis)
3. SILÁBICA - ALFABÉTICA
Nessa fase, a criança ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora
escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais nítida nas sílabas complexas.
Exemplos:
B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)
4. ALFABÉTICA
BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/ ______
Diante de duas cartelas escritas MESA e CADEIRA, pergunte à criança onde está
escrito CADEIRA.
( ) Acertou ( ) Errou
Como você sabe?
Diante do par de palavras PÉ e DEDO, o examinador fala: Onde você acha que está
escrito DEDO?
( ) Acertou ( ) Errou
Por que?
PROVA DE LEITURA SEM IMAGEM
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança uma lista de palavras e pergunte: O que você acha que
está escrito em cada linha da ficha?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
1.3 Níveis
( ) Não utiliza o referencial
( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita em relação ao tamanho do objeto
( ) Preocupa-se com a extensão da palavra escrita e da emitida oralmente, sem a
correspondência sonora
( ) Preocupa-se com alguns sons da palavra escrita que já conhece
Leitura da palavra com algumas falhas, reformula o produto em função da
( )
compreensão da mesma
( ) Leitura correta da palavra
Observações:
PROVA DE LEITURA COM IMAGEM
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
1. Leitura de Palavras
1.1 Apresente à criança 7 fichas onde existem uma figura familiar e um texto abaixo
de cada imagem. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Não
Onde? ( ) Apontou ( ) Não apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.3 Níveis
( ) Texto e desenhos não são diferenciados
( ) O texto é considerado como uma etiqueta do desenho: nele figura o nome do
objeto desenhado; há diferenciação entre texto e desenho
( ) As prioridades do texto fornecem indicadores que permitem sustentar a
antecipação feita a partir da imagem
Observações:
LEITURA DE ORAÇÕES
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
2. Leitura de orações
2.1 Apresente à criança 4 fichas com imagem e texto. Pergunte:
Há algo para ler? ( ) Sim ( ) Não
Onde? ( ) Apontou ( ) Não apontou
O que está escrito?
1.
2.
3.
4.
2.3 Níveis
( ) Desenho e escrita não estão diferenciados
( ) Diferenciação entre escrita e desenho
( ) Inicio de consideração de algumas propriedades gráficas do texto
( ) Busca de uma correspondência termo a termo, entre fragmentos gráficos e
segmentações sonoras
Observações:
OBSERVAÇÃO DE LEITURA
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
Série: ________________________________ Idade: ________________________________
Acrescenta palavras
Salta linhas
Substitui palavras por outras conhecidas ou
inventadas
Inverte sílabas ou palavras
Observações:
LEITURA COMPREENSIVA
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
Série: ________________________________ Idade: ________________________________
Reconheceu Lembrou
Compreensão
Sim Não Sim Não
Detalhes
As ideias principais
Ações em sequência
Relações de causa e efeito
Traços dos personagens do texto
COMPREENSÃO DE TEXTO
Velocidade da leitura
( ) Rápida
( ) Lenta
( ) Média
( ) Com ritmo
( ) Sem ritmo
Característica da leitura
( ) Expressiva
( ) Sílaba por sílaba
( ) Vacilante
( ) Palavra por palavra
Atitude
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenação ocular
( ) Assinala a linha com o dedo
( ) Movimenta a cabeça enquanto lê
( ) Movimenta apenas os olhos, com coordenação ocular
Tipos de erro
( ) Omite letras/palavras
( ) Troca letras/palavras
( ) Acrescenta letras ou sílabas
( ) Pula linha sem percepção do fato
( ) Substitui palavras por outras
( ) Não obedece à pontuação
Compreensão de leitura
( ) Compreende o que lê
( ) Compreende apenas parte do que lê
( ) Não compreende o que lê
HABILIDADES DA ESCRITA
Incompreensível e ilegível? ( ) Sim ( ) Não
Falta orientação espacial? ( ) Sim ( ) Não
Faltam sinais de pontuação nas palavras? ( ) Sim ( ) Não
Faltam sinais de pontuação no texto? ( ) Sim ( ) Não
Inversão de letras? ( ) Sim ( ) Não
Há omissão de letras? ( ) Sim ( ) Não
Há aglutinação? ( ) Sim ( ) Não
Confusão de letras ou fonemas parecidos? ( ) Sim ( ) Não
Tem postura ao escrever? ( ) Sim ( ) Não
AVALIAÇÃO DA VERBALIZAÇÃO
Atém-se a detalhes? ( ) Sim ( ) Não
Possui repertório vocabulário? ( ) Sim ( ) Não
Expressa pensamento com lógica? ( ) Sim ( ) Não
Apresenta inibição ao falar? ( ) Sim ( ) Não
Troca letras ou fonemas? ( ) Sim ( ) Não
Fala muito baixo? ( ) Sim ( ) Não
Expressa-se de maneira confusa? ( ) Sim ( ) Não
Conta história com começo, meio e fim? ( ) Sim ( ) Não
Fala em ritmo adequado? ( ) Sim ( ) Não
INCLUSÃO DE CLASSES
Faz quantificação? ( ) Sim ( ) Não
Responde acertadamente as perguntas de subtração? ( ) Sim ( ) Não
Responde assertivamente a quantificação inclusiva? ( ) Sim ( ) Não
INTERCESSÃO DE CLASSES
Compreende as perguntas de intersecção e inclusão? ( ) Sim ( ) Não
Hesita responder? ( ) Sim ( ) Não
Responde bem todas as perguntas? ( ) Sim ( ) Não
ESPAÇO UNIDIMENSIONAL
Consegue reproduzir a torre exclusivamente pela apreciação ( ) Sim ( ) Não
visual e global?
A percepção visual diminui e começa a usar o próprio corpo ( ) Sim ( ) Não
como elemento de medida?
ESPAÇO BIDIMENSIONAL
Utiliza o material para medir o ponto? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza apenas como medida? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza as duas dimensões para medir? ( ) Sim ( ) Não
ESPAÇO TRIDIMENSIONAL
Somente realiza cálculos visuais? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza várias medidas? ( ) Sim ( ) Não
Utiliza argumentos válidos com facilidade? ( ) Sim ( ) Não
COMBINAÇÃO DE FICHAS
Consegue descobrir possibilidades das diversas combinações? ( ) Sim ( ) Não
As combinações são incompletas? ( ) Sim ( ) Não
Consegue descobrir várias combinações? ( ) Sim ( ) Não
PERMUTAÇÃO DE FICHAS
Consegue perceber as possibilidades de permutação? ( ) Sim ( ) Não
Realiza permutas incompletas? ( ) Sim ( ) Não
Consegue fazer as permutações? ( ) Sim ( ) Não
CONCLUSÃO:
Pronúncia
A pronúncia correta das palavras ou frases é um pré-requisito muito
importante para aprendizagem da linguagem escrita. Deve ser avaliado de acordo
com a idade cronológica, com seu estágio de desenvolvimento, levando isto em
conta, se a criança apresenta dificuldades de pronunciar corretamente as palavras
poderá vir a encontrar obstáculos na aprendizagem da leitura escrita; por outro
lado, se apresenta problemas em associar sons que ouve com movimentos
articulatórios necessários para sua reprodução oral pode-se esperar que também
apresente dificuldades em associar os sons falados e ouvidos ao movimento gráfico
da linguagem escrita
É melhor percebida depois dos sete anos, no período de alfabetização.
Vocabulário
É a capacidade de falar palavras conhecendo seu significado com base na
própria existência. Crianças que apresentam reduzido vocabulário oral poderão
apresentar problemas na compreensão dos materiais lidos por que nem tudo que
vai conseguir decodificar terá correspondência com sua experiência vivida (para
compreender tem que ter vocabulário – leitura é sua interpretação).
Sintaxe Oral
Habilidade de formular oralmente frases com sintaxe correta. Implica na
perfeita elaboração mental das unidades básicas do pensamento, que são as frases
(elaborar uma frase corretamente). Ao elaborar a frase mentalmente e articulá-la, a
criança deve respeitar a ordem dos vocabulários, os tempos verbais, concordância
nominal etc. Quando a criança apresenta dificuldades na sintaxe oral,
possivelmente, terá na linguagem escrita a mesma dificuldade caracterizada por
condições das palavras ou pronomes, mudança na ordem de apresentação dos
vocábulos e outros erros de gramática.
– Disortografia: Não tem sintaxe escrita por que não teve sintaxe oral
anteriormente.
Amostra da Linguagem Oral
Objetivo: Observar como se dá a expressão oral do indivíduo a vista de uma gravura
(recepção visual x expressão oral)
Consigna: “Olhe estas figuras. Escolha a que mais gostou. Agora me conte uma
história sobre ela”.
Análise qualitativa:
▪ Se a história tem sentido
▪ Se existe sequência lógica temporal
▪ Se existe relação entre fatos e gravuras
▪ Se há fantasia ou realidade
▪ Se há alterações fonoarticulatórias
▪ Como é o vocabulário: rico, pobre, limitado, adequado a idade e ao meio,
repetitivo
▪ Sintaxe (verificar o uso correto de advérbios, pronomes, substantivos,
concordância verbal, como a criança utiliza)
▪ Como a criança articula as palavras
▪ Troca de palavras
▪ Anotar como a criança fala.
Importante! Ofertar o máximo de seis ou sete gravuras. Usar este teste no final da
avaliação.
Memória
Memória de frases: 6 frases apresentadas que a criança deverá repetir.
Consigna: “Direi algumas frases e gostaria que você os repetisse para mim. Pode
repetir só o que você lembrar. Vou dizer só uma vez, por isso preste atenção”.
Conceituação
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos são indicados pela criança.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e gostaria que no final de cada uma delas você
me dissesse se o que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, pode ou não
acontecer e porque você achou ou não absurdo este fato”.
Definição de palavras: Palavras que a criança deverá repetir por gestos usos,
descrição etc.
Consigna: “Vou perguntar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
Adaptação: GOLBERG, Clarissa. A evolução psicolinguística e suas implicações na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
PARTE 1
PARTE 2
MEMÓRIA PARTE 2A
Memória: Memória de frases.
Consigna: “Eu vou dizer uma frase e gostaria que você a repetisse, pode repetir o que
você lembrar, eu direi uma vez somente, por isso preste atenção”.
MEMÓRIA PARTE 2B
Memória: Memória de dígitos. Conjunto de dígitos para a criança repetir. Anotar a
ordem que foi dita pela criança.
Consigna: “Agora eu direi alguns números e gostaria que você, como fez com as
frases, me repetisse”.
1) 3-8-6
2) 2-7-5
3) 9-0-4
4) 7-3-2
5) 3-4-1-7
6) 6-1-5-8
7) 7-2-0-9
8) 1-5-8-6
9) 9-4-7-3-1
10) 8-4-2-3-9
11) 5-2-1-8-3
12) 7-0-4-9-6
MEMÓRIA PARTE 2C
Memória: Memória de relatos. 3, 4, 5 e 6 fatos que a criança deve repetir e anotar
os relatos.
Consigna: “Eu vou contar algumas histórias bem pequenas e gostaria que você
repetisse, se possível usando as mesmas palavras”.
CONCEITUAÇÃO
PARTE 3A
Identificação dos absurdos: 6 frases onde os absurdos deverão ser apontados pela
criança. Anotar as respostas.
Consigna: “Vou dizer algumas frases e no final de cada uma delas você me dirá se o
fato que aconteceu na frase é absurdo ou não, isto é, não pode acontecer ou se pode
acontecer e porque você achou que é absurdo ou não este fato”.
PARTE 3C
Definição de palavra: Palavras que a criança deve definir por gestos, usos,
descrições etc. Anotar.
Consigna: “Vou apresentar o que é tal objeto e você me responderá o que souber”.
1) Tesoura. _________________________________________________________________________________
2) Chave. ____________________________________________________________________________________
3) Fruta. ____________________________________________________________________________________
4) Casa. _____________________________________________________________________________________
6) Barco. _____________________________________________________________________________________
PARTE 3D
Organização sintático-semântica: 23 lâminas com 4 desenhos, a criança deve
identificar o desenho que melhor se adapte a palavra dita pelo examinador. Verificar
os erros e anotar.
Consigna: “Vou dizer algumas palavras soltas e gostaria que você formasse frases
usando todas as palavras que eu disser”.
CRIANÇAS DE 5 A 6 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 14 De 14 a 17 De 17 a 20 Acima de 20
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 62 De 62 a 73 De 73 a 84 Acima de 84
CRIANÇAS DE 7 ANOS
Grupo Grupo Médio Grupo Médio Grupo
Inferior Inferior Superior Superior
IA Abaixo de 16 De 16 a 19 De 19 a 22 Acima de 22
II Abaixo de 20 De 20 a 24 De 24 a 28 Acima de 28
III Abaixo de 27 De 27 a 32 De 32 a 37 Acima de 37
I A + II + III Abaixo de 64 De 64 a 75 De 75 a 86 Acima de 86
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DO DESEMPENHO LÓGICO MATEMÁTICO
Nome: _______________________________________________ Data: ______/ ______/
Série: ________________________________ Idade: ________________________________
Psicopedagogo/a: _________________________________________________________________
Motivo da Observação:
Técnicas operatórias:
Adição simples de unidades
Adição simples de dezenas
Adição simples de centenas
Subtração simples
Subtração com recurso
Multiplicação com unidades
Multiplicação com dezenas ou centenas
Divisão simples
Divisão até o passo
Atividades de resolução de situações problema:
Raciocínio Operação Resposta Outros recursos
Envolvendo uma operação
Envolvendo mais
operações
Sem dados numéricos
Geometria:
Provas operatórias:
Parte 1: Instruções
Você fará um teste de atenção com três fases. Veja o exemplo abaixo para
executar a primeira fase do teste. Há uma figura na parte superior (uma cruz) e uma
sequência com várias figuras na parte inferior (quadrados, círculos, triângulos,
retângulos, estrelas e cruzes).
Observe que, na sequência de figuras, foram riscadas aquelas que são iguais à
figura da parte superior. Exemplo:
Na folha seguinte haverá uma outra figura na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem
iguais à figura da parte superior.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você
puder.
Parte 2. Instruções
Nesta segunda fase, haverá duas figuras na parte superior da folha, como no
exemplo abaixo. Observe que, na sequência de figuras, foram riscados os pares que
são iguais ao da parte superior. Exemplo:
Na folha seguinte haverá outras duas figuras na parte superior e uma outra
sequência na parte inferior. Como no exemplo, procure e risque os pares de
figuras que forem iguais ao da parte superior.
Lembre-se de que você deverá riscar somente os pares exatamente iguais ao
modelo, ou seja, que estiverem na mesma ordem. Você também terá um minuto
para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você puder.
Parte 3. Instruções
Esta é a terceira e última fase do teste. Veja o exemplo abaixo para executá-la.
Há uma figura no início de cada linha e uma sequência com várias figuras
(quadrados, círculos, triângulos, retângulos, estrelas e cruzes). Foram riscadas, em
cada linha, as figuras que são iguais à primeira figura da linha.
Exemplo:
Abaixo haverá outras linhas, sempre com uma figura inicial e uma sequência
de figuras. Como no exemplo, procure e risque as figuras que forem iguais à
primeira figura de cada linha.
Você terá um minuto para realizar a atividade. Faça o mais rápido que você
puder.
ORIENTAÇÃO TEMPORAL
Nome: _____________________________________________________________________________
Idade: _________________ Escolaridade: _______________________________________
Data de avaliação: ______/ ______/ (adequar questões conforme faixa etária)
Seu Nome
Você sabe seu endereço?
Como é o nome de seu pai?
Quantos anos ele tem?
E o dia do aniversário dele?
Qual o nome da sua mãe?
Quantos anos ela tem?
E o dia do aniversário dela?
Ela Trabalha?
O que ela faz?
Você mora com que?
Você tem irmãos? Quantos?
O nome e a idade deles
Com qual você gosta de brincar? Por quê?
Com qual você não gosta de brincar? Por quê?
O que você mais gosta de comer e beber?
Com o que você mais gosta de brincar?
Que esporte você mais gosta?
Você torce por algum time? Qual?
Que programa de TV você mais gosta? Você assiste sempre?
Você tem amigos?
O nome deles?
Onde vocês brincam?
Pessoas de quem você gosta?
Porque?
Pessoas de quem você não gosta? Por quê?
TESTE DE SNELLEN (“E” MÁGICO) *
Tampa-se um olho da criança com um papel, e depois o outro. Este teste vai
medir a acuidade visual de ambos os olhos.
Sintomas Físicos
Se existe acúmulo de secreção nos cílios Observada
Se os olhos estão inchados (conjuntivite) ( )
Se as pálpebras estão inflamadas ou vermelhas ( )
Se existe secreção ( )
Falta de coordenação na focalização dos olhos ( )
Sensibilidade anormal à luz ( )
Comportamentos e reclamações
Esfrega os olhos constantemente Observada
Tenta melhorar a imagem ( )
Apresenta tontura ou náusea após ler ou escrever ( )
Nistagma ( )
Reclama que os olhos estão queimando ou coçando ( )
Depois que chove muito, o chão fica todo molhado ( ) Sim ( ) Não
O trem de carga carrega muitos passageiros e só anda nos trilhos ( ) Sim ( ) Não
O avião é mais rápido que o navio porque voa e o navio não ( ) Sim ( ) Não
Os pintinhos nascem sempre de ovos, mas os gatinhos nascem da
( ) Sim ( ) Não
barriga da mãe
Eu gosto de ir ao cinema, lá estudamos muito ( ) Sim ( ) Não
1) Caiu!
2) Papai chegou.
11)O trânsito estava tão violento que um automóvel bateu numa árvore.
12)Escorriam lágrimas dos olhos de Martinha enquanto ela ouvia aquela triste
melodia.
Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua
volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez?
Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela
última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê
que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como
acabou. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o
poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.
Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser
também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e
lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E
vemos? Não, não vemos. Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem
olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de
ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o
próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às
pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se
instala no coração o monstro da indiferença.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre
para uma corrida. A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos,
porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu
cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu
finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Profissional: _________________________________________________________________________
Área de atendimento: ______________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________
Idade do paciente: _________________________________________________________________
Queixa: ____________________________________________________________________________
TESTE DA ORALIDADE
Idade Palavras lidas Número de palavras lidas em 5 minutos
7a8 50 a 60
8a9 60 a 85
9 a 10 85 a 110
10 a11 110 a 125
11 a 12 125 a 135
12 a 13 135 a 145
Observação: Crianças com dislexia costumam ler menos de 60 palavras por minuto.
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
AVALIAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Materiais:
▪ Canudo ou miçangas
▪ Barbante ou fio de nylon
▪ Tesoura
Total de pontos:
Conclusão:
MODELO DE PROVA PARA PERCEPÇÃO VISUAL
Faça igual
TESTE DE LATERALIDADE
Psicopedagogo/a:
Conclusão:
MODELO DE PROVA ESPACIAL/TEMPORAL
Hoje é ________________________________________?
Se hoje fosse _____________________________, quantos dias faltam para sábado?
Se agora fosse _____________________________, quantos horas faltam para chegar às dez horas?
Que horas você acorda?
Que horas você almoça?
Que horas você janta?
Que horas você dorme?
Quantos dias tem a semana?
Quantos meses tem o ano?
Sabe me falar as horas do relógio?
Conclusão:
MODELO DE PROVA DE DISCALCULIA
Nome: _____________________________________________________________________________
Idade: _________________ Série: _________________
TESTE DE DISGRAFIA
A letra pode ser “feia” por causa de um comprometimento na coordenação
motora ou por ou percepção, sendo assim, é necessário fazer observações:
Total de pontos:
Conclusão:
MODELO DE DISORTOGRAFIA
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
TESTE DE DISORTOGRAFIA
(Não é letra feia! É o erro da escrita)
O Psicopedagogo deve pedir ao paciente para elaborar uma redação, pois por
meio dela é possível observar a escrita e os erros ortográficos.
Total de pontos:
Conclusão:
MODELO DE PROVA DISCALCULIA
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
TESTE DE DISCALCULIA
Total de pontos:
Conclusão:
ENCAMINHAMENTO:
▪ Psiquiatra
▪ Psicólogo
▪ Neurologista
▪ Neuropsicopedagogo
▪ Psicopedagogia
▪ Nutricionista
▪ Psicoterapia
▪ Clínica Médica
▪ Outros: ______________________________________________________________________
INDICAÇÃO:
EXEMPLO HIPOTÉTICO 1
RELATÓRIO PSICOPEDAGÓGICO
O _______________________________________________________ (NOME DO ALUNO/PACIENTE),
_______________ (IDADE), está em acompanhamento psicopedagógico na/o ____________________
(NOME DA CLÍNICA) por apresentar ________________________________________________ (QUEIXA);
Foi encaminhado pela escola por apresentar dificuldade em respeitar regras, não aceitar
ser contrariado, não se relacionar bem com os pares, não gostar de dividir brinquedos.
O paciente foi submetido a testes de Provas Cognitivas e de Projeção familiar. No
teste de provas Cognitivas não apresentou dificuldade de aprendizagem, pelo contrário,
apresentou muita facilidade para aprender, entretanto, no teste de projeção familiar,
revelou alguns traços que devem ser observados e acompanhados, pois o paciente tem
idade inferior a sete anos:
– Fuga ao meio e desajuste emocional;
– Introversão e fraco índice de socialização; tensão;
– Agressividade, insegurança e medo e sentimento de vazio.
Com base nos resultados, a família foi orientada a não brigar na frente da criança,
não usar a violência na educação e disciplina, a mudar a alimentação e o horário de dormir
da criança, precisa de no mínimo oito horas, também foi solicitado para não permitir uso de
jogos ou desenhos que apresentassem cenas de violência, para que tenha o seu
desenvolvimento emocional e psicológico num meio ambiente que não estimule a violência,
pois desde pequena idade teve contato com vários jogos que eram impróprios para sua
idade e para o bom desenvolvimento das funções executivas, bem como para êxito da
intervenção psicopedagógica. Os pais foram orientados a realizarem uma reeducação da
rotina e da conduta familiar.
Os profissionais do concluíram que o paciente tem traços das patologias CID F.84
associado ao F.90, mas devido a pouca idade ainda é cedo para fechar o diagnóstico,
necessitando refazer após os oito anos de idade. Porém, independentemente do laudo
médico e de outros profissionais da área de saúde, o papel da família é fundamental para o
bom resultado da intervenção, por isso, os familiares foram orientados da importância do
meio ambiente para o desenvolvimento saudável e dos estímulos sensórias, emocionais,
motores, cognitivos.
Para que a criança tenha bom desenvolvimento, é necessário estímulos de
socialização, utilização de regras, hábitos saudáveis, hierarquia familiar e de atividades
diárias para habilitar as funções cerebrais ao desenvolvimento e maturação. A socialização
deve ser estimulada com brincadeiras, jogos, arte, atividade física. Deve-se trabalhar as
frustrações, a insegurança, o medo e com atividades e jogos que favoreçam o equilíbrio
emocional, além de acompanhamento psicológico.
O (NOME DA CLÍNICA) acredita que a família é a base para que em qualquer
intervenção o resultado seja positivo. O caso do Dr. Fallon, neurocientista da Universidade
da Califórnia nos EUA, é uma prova concreta de que o gene não é determinante na conduta
da pessoa, mas sim o meio ambiente onde está inserida.
I. Identificação:
Nome:
Idade: anos
Data de nascimento: _______ / _______ / _______
Escolaridade:
Repetência:
Instituição:
Filiação - Pai:
Mãe:
Encaminhamento: Escola/Coordenação pedagógica
Localidade:
- Testes Projetivos
Teste da Pareja Educativa
Teste Vínculo escolar
- Testes Pedagógicos
Avaliação de leitura e escrita
Análise do material escolar
Anamnese com a mãe e o pai
- Testes Operativos
Intercessão de classes
Conservação de superfície
Conservação de matéria
Separação de palitos
Combinação de fichas
Teste de memória de curto prazo
Esquema corporal
Lateralidade
Tamanho
Quantidade
Discriminação Visual
Discriminação Auditiva
verbalização da Palavra
Analise - Síntese
Coordenação Motora Fina
Provas de Orientação temporal
Teste de memória auditiva
b) ASPECTOS PEDAGÓGICOS
Leitura: Nível pré-silábico, dificuldades para seguir a leitura na sequência.
Escrita: Apresenta traçado forte, troca de fonemas e vogais.
Raciocínio matemático: Dificuldades para lembrar o passo a passo, ausência de
quantificação de inclusão de classes, seriação com anteparo.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES)
c) ASPECTOS AFETIVOS-SOCIAIS
Em ambiente escolar, apresenta desatenção, agitação e impulsividade.
Remexe-se na cadeira com frequência, agita as mãos.
Apresenta inconstância de humor, irritação nos períodos de provas.
Dificuldades para se organizar e planejar.
Tem dificuldade em seguir regras, esperar a sua vez.
Dificuldades para organizar as atividades escolares.
Envolve-se em situações perigosas sem avaliar riscos e consequências.
(DESCREVA SUAS OBSERVAÇÕES DURANTE AS APLICAÇÕES)
Orientações Psicopedagógicas
Refazer o processo de alfabetização, com material adaptado de acordo com a
necessidade da criança.
Atividades Educacional Propostas
Reabilitação de leitura
Reabilitação da escrita.
Intervenção para técnica de concentração e memória.
a) ORIENTAÇÃO À ESCOLA:
Escola e pais devem trabalhar juntos para orientar o aluno. É preciso rever assuntos
que não aprendeu.
Estimular sua autoestima, elogiá-lo quando houver progresso, por mínimo que seja.
Fazer o contato visual ao passar-lhe uma informação, certificar se compreendeu o
ponto de partida dos temas que estão sendo aplicado.
Trabalhar com agenda.
b) ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA:
Descreva e pontuem aos pais quais são as responsabilidades e intervenções
familiares.
DADOS ESCOLARES
Nome:
Endereço:
Data em que foi fundada:
Modalidade de ensino:
Número de funcionários especializados e atribuição:
Número de funcionários técnicos e atribuição:
Número de alunos:
Número de alunos por turma:
Proposta pedagógica: objetivos de ensino
Orientação Educacional: modelo teórico e prática
Orientação Religiosa:
RELATÓRIO
Descrever tudo que observou, todos os dados levantados, as hipóteses, enfim,
relatar tudo que foi feito e fechar com uma conclusão.
MODELO ESCALA M-CHAT
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
Pontos: ________________________________
Conclusão:
ESCALA DE TRAÇOS AUTÍSTICOS
Esta escala, embora não tenha o escopo de avaliar especificamente uma
função psíquica, é utilizada para avaliação de uma das patologias mais importantes
da Psiquiatria Infantil, o Autismo. Seu ponto de corte é de 15. Pontua-se zero se
não houver a presença de nenhum sintoma, 1 se houver apenas um sintoma e 2 se
houver mais de um sintoma em cada um dos 36 itens, realizando-se uma soma
simples dos pontos obtidos.
Manipulação do ambiente
▪ O problema da manipulação do ambiente pode apresentar-se em nível mais
ou menos grave, como, por exemplo, não responder às solicitações e manter-
se indiferente ao ambiente. O fato mais comum é a manifestação brusca de
crises de birra passageira, risos incontroláveis e sem motivo, tudo isto com o
fim de conseguir ser o centro da atenção.
▪ Não responde às solicitações.
▪ Mudança repentina de humor.
▪ Mantém-se indiferente, sem expressão.
▪ Risos compulsivos.
▪ Birra e raiva passageira.
▪ Excitação motora ou verbal (ir de um lugar a outro, falar sem parar).
Mímica inexpressiva
▪ A inexpressividade mímica revela a carência da comunicação não verbal.
Pode apresentar, desde uma certa expressividade, até uma ausência total de
resposta.
▪ Se fala, não utiliza a expressão facial, gestual ou vocal com a frequência
esperada.
▪ Não mostra uma reação antecipatória.
▪ Não expressa através da mímica ou olhar aquilo que quer ou o que sente.
▪ Imobilidade facial.
Distúrbios de sono
▪ Quando pequeno dorme muitas horas e, quando maior, dorme poucas horas,
se comparado ao padrão esperado para a idade. Esta conduta pode ser
constante, ou não.
▪ Não quer ir dormir.
▪ Levanta-se muito cedo.
▪ Sono irregular (em intervalos).
▪ Troca ou dia pela noite.
▪ Dorme poucas horas.
Alteração na alimentação
▪ Pode ser quantitativa e/ou qualitativa. Pode incluir situações, desde aquela
em que a criança deixa de se alimentar, até aquela em que se opõe
ativamente.
▪ Seletividade alimentar rígida (por exemplo, come o mesmo tipo de alimento
sempre).
▪ Come outras coisas além de alimentos (papel, insetos).
▪ Quando pequeno não mastigava.
▪ Apresenta uma atividade ruminante.
▪ Vômitos.
▪ Come grosseiramente, esparrama a comida ou a atira.
▪ Rituais (esfarela alimentos antes da ingestão).
▪ Ausência de paladar (falta de sensibilidade gustativa).
Falta de atenção
▪ Dificuldades na atenção e concentração. Às vezes, fixa a atenção em suas
próprias produções sonoras ou motoras, dando a sensação de que se
encontra ausente.
▪ Quando realiza uma atividade, fixa a atenção por curto espaço de tempo ou é
incapaz de fixá-la.
▪ Age como se fosse surdo.
▪ Tempo de latência de resposta aumentado. Entende as instruções com
dificuldade (quando não lhe interessa, não as entende).
▪ Resposta retardada.
▪ Muitas vezes dá a sensação de ausência.
Falta de iniciativa
▪ Busca constantemente a comodidade e espera que lhe deem tudo pronto. Não
realiza nenhuma atividade funcional por iniciativa própria.
▪ É incapaz de ter iniciativa própria.
▪ Busca a comodidade.
▪ Passividade, falta de interesse.
▪ Lentidão.
▪ Prefere que outro faça o trabalho para ele.
Hiperatividade/ Hipoatividade
▪ A criança pode apresentar desde agitação, excitação desordenada e
incontrolada, até grande passividade, com ausência total de resposta. Estes
comportamentos não têm nenhuma finalidade.
▪ A criança está constantemente em movimento.
▪ Mesmo estimulada, não se move.
▪ Barulhento. Dá a sensação de que é obrigado a fazer ruído/barulho.
▪ Vai de um lugar a outro, sem parar.
▪ Fica pulando (saltando) no mesmo lugar.
▪ Não se move nunca do lugar onde está sentado.
Ignora o perigo
▪ Expõe-se a riscos sem ter consciência do perigo.
▪ Não se dá conta do perigo.
▪ Sobe em todos os lugares.
▪ Parece insensível à dor.
▪ Aparecimento antes dos 36 meses (DSM-IV).
TDAH ESTÁ DIVIDIDO EM: DESATENTO, HIPERATIVO/IMPULSIVO E MISTO
Escala para diagnóstico de TDAH em crianças aplicada aos pais e professores*
(MTA-SNAP-IV)
Parâmetros Nada Um Bastante Demais
pouco
Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou
1 comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou
tarefas
Tem dificuldade para manter atenção em tarefas ou
2
atividades de lazer
Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente
3
com ele
Não segue instruções até o fim e não termina os
4
deveres da escola, tarefas ou obrigações
5 Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em
6
tarefas que exigem esforço mental prolongado
Perde coisas necessárias para atividades (brinquedos,
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livros, deveres de escola, lápis etc.)
8 Distrai-se facilmente com estímulos externos
9 É esquecido em atividades do dia-a-dia
10 Mexe bastante com as mãos, pés ou na cadeira
11 Sai dos lugares onde se espera que fique sentado
Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas
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em situações inapropriadas
Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em
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atividades de lazer de forma calma
Não tem parada e, frequentemente, está “a mil por
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hora”
15 Fala em excesso
Responde às perguntas de forma precipitada, antes de
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terem sido terminadas
17 Tem dificuldade de esperar sua vez
Interrompe os outros ou se intromete (nas conversas,
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jogos, brincadeiras)
19 Descontrola-se
20 Discute com adultos
Desafia ativamente ou se recusa a atender pedidos ou
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regras dos adultos
22 Faz coisas que incomodam os outros de propósito
23 Culpa os outros pelos seus erros e mau comportamento
24 É irritável ou facilmente incomodado pelos outros
25 É raivoso e ressentido
26 É rancoroso ou vingativo
*A escala validada para português tem 26 quesitos, em inglês apenas 20
A pontuação é a seguinte: nada = 0 / apenas um pouco = 1 / bastante = 2 / demais = 3
O escore é calculado, somando os pontos e dividindo por 26 (número de quesitos)
Escala para diagnóstico de TDAH em adultos (entrevista com paciente) *
(ASRS-18) Adult self report scale
Às Muito
Parâmetros Nunca Raro Frequente
vezes frequente
1 Com que frequência comete erros por falta de
atenção em projeto chato ou difícil?
2 Com que frequência tem dificuldade para
manter atenção nos trabalhos chatos ou
repetitivos?
3 Com que frequência tem dificuldade para se
concentrar no que as pessoas dizem, mesmo
quando estão falando diretamente para você?
4 Com que frequência deixa um projeto pela
metade depois de já ter feito as partes mais
difíceis?
5 Com que frequência tem dificuldade para os
trabalhos que exigem organização?
6 Quando precisa fazer algo que exige muita
concentração, com que frequência você evita ou
adia o início?
7 Com que frequência coloca as coisas fora do
lugar ou tem dificuldade de encontrar as coisas?
8 Com que frequência se distrai com atividades ou
barulho?
9 Com que frequência tem dificuldade para
lembrar de compromissos?
10 Com que frequência fica se mexendo na cadeira,
balançando mãos ou pés quando tem que ficar
sentado algum tempo?
11 Com que frequência se levanta em reuniões ou
outras situações que deveria ficar sentado?
12 Com que frequência se sente inquieto ou
agitado?
13 Com que frequência tem dificuldade para
relaxar ou sossegar quando tem tempo livre?
14 Com que frequência se sente ativo demais e
tendo que fazer as coisas como se estivesse
“com o motor ligado”?
15 Com que frequência se percebe falando demais
em situações sociais?
16 Com que frequência se percebe terminando as
frases das pessoas antes delas?
17 Com que frequência tem dificuldade para
esperar em situações nas quais cada um tem sua
vez?
18 Com que frequência interrompe os outros
quando eles estão ocupados?
MODELO DE PROVA DE ALTAS HABILIDADES
Profissional: __________________________________________________________________________________
Área de atendimento: _______________________________________________________________________
Data: ______________________________________ Hora: ______________________________________
Nome do paciente: _________________________________________________________________________
Queixa: _____________________________________________________________________________________
A CRIANÇA:
Aprendeu a ler antes de entrar na escola?
Sozinha: 7 pontos | Com ajuda: 5 pontos
Total de pontos:
DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS
Nome
Psicopedagoga
CBO: 239425
Atestado
Nome: ______________________________________________________________________________________
Data de nascimento: _______________________________ Idade: _____________________________
DANIELA JANSSEN
www.danielajanssen.com.br
Daniela Janssen
psicopedagoga_campinas
www.facebook.com/PedagogiaePsicopedagogia
JULIANA ARANHA
www.julianaaranha.com
ju_psicopedagoga_campinas
www.facebook.com/jupsicopedagogacampinas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AUSUBEL, D.P. A Aprendizagem Significativa: A teoria de David Ausubel. São Paulo: Moroes,
1992.
BRUNNET, J. Uma nova teoria da aprendizagem. 2º edição. Rio de Janeiro: Bloch, 1973.
FIORI, N. Neurociências Cognitivas. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2008. Disponível em:
www.revistaneurociencias.com.br/edições/2009/RN%20/17%2002/14pdf. Acesso em:
2/2/2016.
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991.