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CURSO Técnico em
DISCIPLINA Primeiros socorros
PROFESSOR(A) Joubert leite
ALUNO (A)
APOSTILA 01 – INTRODUÇÃO E CONCEITOS INICIAIS
Recém-nascidos e bebês
Apóia – se a criança com a palma da mão, conforme a figura, sobre a coxa, mantendo
a cabeça mais baixa que o corpo, e aplicam-se 5 golpes na região dorsal, entre as
escápulas, com a mão em ― concha‖. Se não houver sucesso, pode-se alternar esta
manobra com as compressões torácicas. Ficar atento para a iminência de uma parada
respiratória (ausência de ar nos pulmões).
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
• Inconsciência.
• Ausência respiração ou gasping (respiração anormal e agonizante).
2° ATIVIDADE
10) Que tipo de técnica devo usar com a mascara no rosto do paciente em parada
respiratória?
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DNA
CURSO Técnico em
DISCIPLINA Primeiros socorros
PROFESSOR Joubert leite
ALUNO (A)
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA (P C R)
E
REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (R C P)
P.C.R: é o cessar da atividade elétrica e/ou mecânica do coração, o que não gera
circulação do sangue pelo organismo.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA:
Inconsciência; Ausência de
movimentos respiratórios ou gasping
(respiração anormal e agonizante);
Ausência de pulso carótideo .
Com base nisso, foi criado o conceito de Corrente da Sobrevivência, formada por 05
elos e que tem por objetivo oferecer, o mais rápido possível, o suporte necessário à vítima
de PCR, aumentando suas chances de sobrevivência.
obs 1: O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é instalado tão logo esteja disponível.
obs 2: As interrupções nas compressões torácicas devem ser mínimas.
obs 3: As ventilações devem ser realizadas com equipamento específico (reanimador
manual ou BVM: bolsa-válvula-máscara).
RCP em recém-nascidos
Mantém-se a freqüência de 30 compressões para 02 ventilação com 1 socorrista e 15
compressões para 2 ventilações. A compressão externa pode ser feita com dois dedos ou
com o polegar. Caso a respiração seja boca-a-boca, o volume de ar a ser insuflado deve
ser somente aquele armazenado nas bochechas do socorrista. O equipamento utilizado
deve ser próprio para recém-nascidos
O DEA não deve ser utilizado
“ INFORMAÇÕES SOBRE A RCP ”
Como funciona a RCP : O ar atmosférico é uma mistura gasosa que apresenta cerca
de 21% de O2 em sua composição. Em cada movimento respiratório usamos cerca de 04 a
05% de O2, restando 16 a 17% de O2 no ar expirado pelo socorrista, isto não é o ideal, mas
é o suficiente para se manter a vida enquanto o Resgate ou o SAV está a caminho. Se
tivermos em mãos o conhecimento, a autorização para utilizarmos os aparelhos automáticos
como um desfibrilador (AED) ou um aparelho mecânico como um cilindro de O2, que
armazena oxigênio sob pressão, para realizarmos a manobra de respiração artificial, a
vítima terá muito mais chances de sobreviver. Quando às compressões torácicas, elas
produzem uma pressão sobre a bomba cardíaca (coração), fazendo com que o sangue já
oxigenado pela respiração artificial, seja levado através do sistema circulatório para todos os
tecidos e órgãos do corpo. ERROS AO APLICAR A RCP: Hiperextensão do pescoço
inadequada: O ar não entra nos pulmões; não posicionar a mascara adequadamente; Não
dar as insuflações com moderação: Causa distensão gástrica; Não observar se o tórax da
vítima sobe; não selar devidamente a mascara sobre a boca da vítima; flexionar os braços.
Quando não se deve iniciar a RCP: Quando a vítima apresentar Rigor Mortis;
estiver decapitada; apresentar evidência de decomposição; apresentar coloração arroxeada
na parte do corpo próxima ao solo; estiver em local que oferece risco de morte; estiver em
parada cardiorespiratória a mais de 30 minutos, exceto em caso de pré-afogamento.
Ciclo 30 x 02 30 x 02 30 x 02 e 15x02
5 a 6 cm 4 a 5 cm de
Compressões 5 a 6 de profundidade
profundidade profundidade
Tempo entre as
05 a 06 seg. 03 seg. 03 seg.
Insuflações
OBS: Se o socorrista estiver sozinho, faça o “C”, “A”, “B” antes de ligar para o resgate. Se
estiver acompanhado no local, peça para ligarem para o SAMU assim que você constatar
inconsciência e retornar para dizer o que obteve como resposta do resgate.
3° ATIVIDADE
“É melhor ter o conhecimento e nunca precisar dele, que um dia precisar e não o ter”
Checadas para garantir que estejam livres (aberta e limpa) para que não ocorra obstrução.
Causas comuns de obstrução das vias aéreas são: língua, dentes danificados ou
quebrados e dentaduras, vômitos, sangue e outras secreções, etc. Se obstruída, precisa ser
liberada inicialmente por métodos manuais (elevação do mento ou tração da mandíbula no
trauma). Deve-se remover o excesso de sangue, substâncias orgânicas e corpos estranhos.
O primeiro passo é administrar, de maneira eficaz, oxigênio aos pulmões, para ajudar
a manter o processo metabólico aeróbico. A hipoxia (baixos nível de oxigênio no sangue)
pode resultar na ventilação inadequada dos pulmões e levar a falta de oxigenação nos
tecidos. Uma vez que a via aérea esteja livre, a qualidade e a quantidade da ventilação
devem ser avaliadas: Verifique se o doente está respirando.
V . O . S
SENTIR – o ar no rosto.
Se não estiver ventilando (apnéia), Assegure que as vias aéreas estejam livres,
inicie imediatamente a ventilação assistida continue a ventilação assistida. Se estiver
com um dispositivo de bolsa- válvula- ventilando, estime a adequação da frequência
máscara (BVM) com oxigênio suplementar e da profundidade da ventilação para
antes de continuar a avaliação. determinar se esta movimentado ar suficiente
e avalie a oxigenação. Forneça oxigênio
suplementar através de uma máscara facial.
Rapidamente observe a elevação do tórax e,
se estiver consciente, ouça-o para verificar se
é capaz para falar uma frase inteira, sem
dificuldade.
A frequência respiratória pode ser dividida em níveis:
2
Devemos verificar pulso, retorno capilar, para avaliar como esta a circulação. Pode
ocorrer que a vítima esteja com hemorragia interna ou externa. Deve-se identificar e
controlar a hemorragia. O socorrista pode, então, obter uma estimulação global adequada
do débito cardíaco e do estado de perfusão do doente.
Capilar: Causada por escoriações Arterial: Lesão que lacera uma artéria.
que lesionam capilares abaixo da Hemorragia mais importante e, também a
superfície da pele. Geralmente diminuí ou mais difícil de ser controlada. Caracterizada
cessa antes da chegada do socorro. por um sangue vermelho vivo que jorra.
Mesmo uma ferida perfurante pequena pode
Venosa: Camada mais profunda do produzir uma hemorragia que ameaça a vida.
tecido e, normalmente é controlada
mediante uma pressão direta moderada
no local. Em geral, não ameaça vida, a
não ser que a lesão seja grave, ou a
hemorragia não seja controlada.
3
local? Se sim, o socorrista deve fazer novas tentativas para estabelecer uma relação.
Durante a avaliação o histórico ajuda a determinar se a vítima ficou inconsciente em algum
momento desde a ocorrência da lesão. Se tem substância tóxicas envolvida ou se tem
alguma doença que possa reduzir o nível de consciência ou provocar o comportamento
excessivo.
O rebaixamento do nível de consciência alerta o socorrista para quatro
possibilidades
oxigenação Cerebral diminuída (causada por hipóxia // hipoperfusão). Lesão do
SNC (sistema nervoso central). Intoxicação por drogas ou álcool. Distúrbios metabólicos
diabetes, convulsão, parada cardíaca.
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PROFESSOR(A) Joubert leite
ALUNO (A)
QUEIMADURAS
É a lesão causada por ação de calor ou de outras radiações, frio, produtos químicos,
friquição, etc. sobre o organismo. As queimaduras, além de provocarem intensa dor local,
podem causar choque e levar a vítima à óbito, dependendo do estado e da extensão da
área atingida.
OBS.: A regra dos nove é precisa somente para adultos. Em crianças pequenas, a
cabeça vale 18 % e cada membro inferior vale 14 %.
Terceiro e Quarto Grau: (Muito Profunda) Atinge todos os apêndices da pele, ossos,
músculos, nervos, vasos, pouca ou nenhuma dor, úmida, cor branca, amarela ou marrom,
não cicatriza espontaneamente, necessita de enxerto.
“Queimaduras Químicas”
“Queimadura térmica” 1° grau esfriar com água fria de 10 a 30 minutos. Dar água para
vítima beber. Não aplicar unguento, manteiga, pasta de dente, vaselina, etc. 2° grau ASC (área
de superfície corporal) mais de 20% adulto ou 10% na criança ou idoso? Não. Aplicar água fria
de 20 a 40 minutos; cobrir com gaze úmida estéril; remover roupas, jóias e adereços; não
remover material aderido a queimadura. Procure atendimento definitivo caso precise. 3º e 4°
Grau: Avaliar A, B, C, D, E corrigindo os problemas; atente para o choque; remover roupas,
jóias e adereços; Não remover material aderido a queimadura. Cubra a área queimada com
gaze seca estéril; Eleve os membros queimados. Procure atendimento definitivo
imediatamente.
5° ATIVIDADE