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ATENDIMENTO PRÉ

HOSPITALAR

PROF. ANDREIA SOUZA


INTRODUÇÃO
 Atendimentopré hospitalar (APH) é o
atendimento emergencial em ambiente extra
hospitalar.

É destinado as vítimas de traumas, acidentes de


transito, acidentes do trabalho, violências
urbanas, mal súbitos etc.

 Visando
a sua estabilização clínica e remoção
para uma unidade hospitalar.
APH
É realizado pelo corpo bombeiro, SAMU
(serviço de atendimento móvel de urgência)
nos municípios. Os serviços conta com equipes
treinados em suporte básico e avançado.

 Asmanobras de salvamento são realizadas


visando retirar vitimas de uma situação hostil,
realizando a remoção da mesma para um local
seguro e adequado possibilitando o
atendimento de SBV.
DEFINIÇÃO E CONCEITO
 Primeiros socorros: é a assistência prestada
imediatamente ainda no local da ocorrência por
profissionais de saúde ou pessoas leigas com
treinamentos específicos sobre o assunto.

 Tendocomo objetivo principal, manter a vítima


com vida, minimizar as conseqüências o mais
próximo possível de sua normalidade até a
chegada socorro especializado.
DEFINIÇÃO E CONCEITO

 Socorro Básico: Esta modalidade pode ser


aplicada por qualquer pessoa treinado, neste
caso não há diagnóstico.

 Socorro Avançado: Atendimento que pode


fazer diagnóstico, manobras evasivas,
administrar medicamento.
DEFINIÇÃO E CONCEITO
 Urgência: Situação onde não há risco de vida,
ou seja, a vitima necessita de uma assistência
mediata.
 Emergência: Situação onde há risco de vida, ou
seja, a vitima necessita de uma assistência
imediata, sua vida corre risco iminente.
 Resgate: É ato de retirar uma ou mais vitima de
um local de difícil acesso utilizando de técnicas,
equipamentos e pessoal capacitado para esse
tipo de ocorrência.
ASPECTOS LEGAIS

Constituição Federal capítulo III


Da Segurança Pública
Art. 144. A segurança pública, dever do estado,
direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem publica e da
incolumidade das pessoa e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:
I. Política federal;
II. Política ferroviário federal ;
III. Política rodoviária federal;
IV. Políticas civis;
V. Políticas militares e corpos de bombeiros
militares;
ASPECTOS LEGAIS

 Portaria GM/MS nº 2048, de 5 de novembro de


2002.

 Ministrode Estado da Saúde, no uso de suas


atribuições legais, considerando que a área
Urgência e Emergência constitui em m
importante componente da assistência a saúde;

 REGULAMENTA O ATENDIMENTO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM TODOS OS
ESTADOS
ASPECTOS LEGAIS:ART.135 DO
CÓDIGO PENAL
 Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando
possível faz sem risco pessoal, á criança
abandonada o extraviada, o á iminente perigo; o
não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade.
 Pena: detenção de 01 a 06 meses o multa.

 Parágrafo único: A pena é aumentada de metade,


se a omissão resulta lesão corporal de natureza
grave, e triplica, se resulta em morte.
ASPECTOS LEGAIS:ART.135 DO
CÓDIGO PENAL
 Pena: detenção de 01 a 06 meses o multa.
 Parágrafo único: A pena é aumentada de metade,
se a omissão resulta lesão corporal de natureza
grave, e triplica, se resulta em morte.
 Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem
esteja necessitando, tendo 3 formas para faze lo
 Atender

 Auxiliar quem esteja atendendo

 Solicitar auxílio
ASPECTOS LEGAIS
 Consentimento Expresso: Através de gestos ou palavras
da vitima que esteja consciente a apta assumir
responsabilidade por seus atos.
 Incapaz: Menores de idade e pessoas com pessoas com
problemas mentais, não respondem juridicamente pelo
seus atos.
 Consentimento implícito: Neste caso a vítima esteja
inconsciente e sua vida esta correndo riscos. Da
mesma forma, se a vida de ma criança o pessoas com
problemas mentais.
 Abandono: Nunca interrompa o atendimento, antes que
alguém com nível igual ou superior de conhecimento ao
se assuma a responsabilidade.
ASPECTOS LEGAIS

 Negligência:
Abandonar a vitima, não realizar os
procedimentos necessários etc. ( quebra de
protocolo).

 Imprudência:Agir sem usar os equipamentos de


segurança etc.

 Imperícia:
Agir sem conhecimento, sem
treinamento etc.
ASPECTOS LEGAIS: NR 07

 NR 07 Item 7.5 Dos Primeiros Socorros

 Todo estabelecimento deverá estar equipados


com material de primeiros socorros,
considerando a característica da atividade
desenvolvida, manter esse material guardado
em local adequado e aos cuidados de pessoas
treinadas para este fim.
ETICA NO APH
A ética e a humanização na realização dos primeiros socorros:
É conjunto de valores, que se tornam deveres em
determinadas culturas ou grupos, sendo expressos
em ações.

A ética profissional, mais conhecida como


deontologia, caracteriza-se como conjunto de
normas ou princípios que tem por fim orientar as
relações profissionais, destes cidadãos, com
instituições a que servem, entre outros, como os
códigos de éticas da enfermagem e da medicina.
A ÉTICA E A HUMANIZAÇÃO NA REALIZAÇÃO
DOS PRIMEIROS SOCORROS

 Paraatendimento pré hospitalar de qualidade o


socorrista deverá possuir alem do equilíbrio
emocional e da competência técnica cientifica.

 Uma competência ética alicerçada nos valores


humanísticos, pois humanizar a atendimento
não é apenas chamar a vitima pelo nome ou por
sorriso nos lábios constantemente, mas também
compreender seus medos, angústias,
inseguranças e desconfianças, prestando apoio
e atenção permanente.
ETICA

 Não focalizar somente o objeto traumático, para


não limitar apenas as questões físicas, mas
também aos aspectos emocionais cujos danos
podem tornar se irremediáveis;
 Manter sempre contato com vitima,
comunicação, confiança;
 Prestar atenção nas queixas;
 Manter vitima sempre que possível informada,
quanto aos procedimentos a serem adotados;
 Respeitar a privacidade;
DIREITOS DA VITIMA

A vitima tem direito de recusar o atendimento.


No caso de adultos, esse direito existe quando
estiver consciente e orientado;
 No caso de crianças, a recusa do atendimento
pode ser feita pelo pai, mãe ou responsável
legal.
 O dialogo é imprescindível, é através dele que o
socorrista poderá convencer a vitima ou
parentes aceitarem o socorro.
TELEFONES DE EMERGÊNCIAS

 193 Corpo de bombeiro: Em casos de incêndios,


afogamento, altura, presos em ferragens etc.

 192 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (


SAMU): Mal súbitos, acidentes, traumas,, apoio junto ao
corpo de bombeiros;

 190 Policia Militar: em casos específicos, ex.


transtornos psíquicos (Agressores).
ACIONANDO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA
 Existe padrão reconhecido internacionalmente,
através de códigos, razão pela qual sempre é
solicitado, algumas informações básicas para
que o médico regulador possa tomar uma
decisão próxima da realidade no envio da
equipe adequado.
ACIONANDO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

 Identifique-se / nome, telefone;


 Identifique o tipo de ocorrência;
 Identifique o local , se possível deixar alguém
sinalizando a chegada da equipe;
 Numero de vitimas;
 Sinalize o local;
 Ajude se puder;
 Toda vez que um socorrista realizar um
atendimento, ele levará em consideração dois
fatores iniciais:
 1. Esta consciente ou não?
 2. è evento traumático ou clinico?
ANÁLISE DA CENA/
BIOSSEGURANÇA

 Prioridade: segurança do profissional uso de


EPIs.
 Sinalização: Isolamento.
 Observação: Risco existentes

 Biossegurança: A transmissão de doenças


infecto contagiosas se dá de várias formas. Para
se prevenir é necessário sempre seguir as
normas de segurança recomendada pela OMS,
fazendo uso dos EPIs, (Óculos, luvas,
mascaras)
BIOSSEGURANÇA
A biossegurança deverá estar baseada em:
 Programa de controle;
 Responsabilidades;
 Identificar os riscos biológicos;
 Qualificar;
 Treinamentos;
 Vacinação;
 Acompanhamento com históricos;
 Registros etc.
 Uso de EPIs.
REFERENCIAS
 American Hert association Guidelines 2010; for
cardiopulmonary ressucitation and emergency
cardovascular Care;

 Constituição federal consolidação das leis do trabalho Nr


06 e 07 da portaria 3214/78 do tem. Código de transito
brasileiro portaria 2048 do ministério da saúde.

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