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PRIMEIROS SOCORROS

Conjunto de medidas aplicadas às vítimas de lesões ou males súbitos, porém não


substitui o atendimento médico.

OBJETIVO:
Fornecer apenas uma assistência temporária à vítima, até que seja possível conseguir
auxílio médico profissional se necessário, ou até que a vítima possa se recuperar por si
só.

ASPECTOS LEGAIS
Para auxiliar uma vítima o socorrista deverá antes de tocar na pessoa, solicitar e obter
permissão.
Tocar em alguém sem permissão poderá ser considerado agressão e invasão de
privacidade, essa atitude poderá ser objeto de processo jurídico e indenizatório.

TIPOS DE CONSCENTIMENTOS:

Expresso: obtido por gestos ou por palavras de uma vítima que esteja consciente e
apta a assumir responsabilidade por seus atos.

Implícito: nos casos onde à vítima esteja inconsciente e com risco de vida. Porém, nos
casos com vítima com problema mental ou criança, o consentimento deverá ser
assumido como implícito e o socorro poderá ser efetuado, se no local não estiver um
responsável pela vítima que possa expressar consentimento.

ABANDONO
Uma vez que se inicie o socorro, o socorrista deverá ficar ao lado da vítima até que seja
substituído por alguém que possua condições de assumir os cuidados. O abandono
significa interromper o atendimento, antes que alguém com nível de treinamento
superior, ou igual ao seu assuma a responsabilidade.
MODALIDADES DE CULPA

Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

NEGLIGÊNCIA
Significa atender uma vítima sem observar as técnicas adequadas e os protocolos
estabelecidos, provocando com isso agravamento ou lesões adicionais.
Exemplos de negligência: Omitir socorro quando há obrigatoriedade implícita a função,
prestar socorro com qualidade de atendimento inferior à que seria possível, provocar
lesões adicionais ou agravar lesões existentes

IMPRUDÊNCIA
A imprudência acontece pela ação precipitada e sem cuidado. A pessoa não deixa de
fazer algo, não se trata de uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência,
a pessoa age, mas toma uma atitude diferente da qual se esperava.

IMPERÍCIA
A imperícia se classifica pela inaptidão, falta de qualificação técnica, teórica ou prática,
ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. Um socorrista sem
habilitação que realize uma tarefa de socorrista e cause deformidade em alguém pode
ser acusado de imperícia.

OBRIGATORIEDADE DO SOCORRO

Prestar socorro nem sempre significa tocar na vítima, mas sim, obter auxilio, chamar o
resgate e jamais deixar à vítima entregue a própria sorte.

OMISSÃO DE SOCORRO
Fica caracterizada se houver: falha em cumprir com a responsabilidade prevista em
regulamentações, como nos casos de empresas com seus funcionários, clientes etc...

Deixar de prestar socorro a quem não tenha condições de socorrer a si próprio ou


deixar de solicitar socorro a quem necessite, é crime previsto no código penal
brasileiro, artigo 135.
O BOM SOCORRISTA

Aquele que age sempre com boa fé durante uma situação de emergência, com a pura
intensão de ajudar à vítima, não esperando por qualquer compensação financeira ou
promocional, sem malícia, sem desvio de conduta, sem ofender convenções sociais,
sem maldade ou negligência, grosseria, mantendo-se sempre atualizado através de
cursos reconhecidos e aplicando os protocolos de primeiros socorros.

RECONHECENDO UMA EMERGÊNCIA

Reconhecemos uma emergência, percebendo que alguma coisa está errada, notando
mudanças na aparência, na atitude de alguém, ou de uma circunstância.

DECIDIR AJUDAR
Decidir ajudar é um processo que envolve fatores como: caráter, predisposição e
capacidade de lidar com vítimas. Esses componentes são aspectos individuais que
demandam tempo para se desenvolver.

Em algum momento você terá que decidir se irá ou não ajudar. Tomar essa decisão
durante a emergência é muito difícil, a menos que você tenha pensado no assunto
anteriormente, portanto, O MOMENTO PARA DECIDIR DEVE SER ANTES QUE A
EMERGÊNCIA OCORRA.

BIOSSEGURANÇA
Conjunto de medidas tomadas para evitar contaminação e transmissão de infecção.

SAÚDE: bem-estar físico, mental e social.


DOENÇA: alteração biológica do estado de saúde de um ser, manifestada por um
conjunto de sintomas perceptíveis ou não; de enfermidade, mal ou moléstia.

DOENÇAS INFECTO CONTAGIOSAS

Doenças causadas por microrganismos (bactérias, fungos e vírus) que são transmitidas
à outra pessoa através da água, alimentos, ar, sangue, fezes, fluidos corporais (sangue,
muco ou vômito) ou ainda, pela picada de insetos transmissores de doenças.
TRANSMISSÃO DE DOENÇAS INFECTO – CONTAGIOSAS
CONTATO DIRETO: Caracteriza-se pelo contato pessoa – pessoa, passa por gotículas
de saliva (expelidas pela tosse) por exemplo: beijo, relações sexuais ou diretamente
pela pele.

CONTATO INDIRETO: caracterizado pela transmissão por meio de alimentos, vetores


como mosquito para dengue ou malária, urina de rato para leptospirose etc, ou objetos
contaminados (roupas, equipamentos etc...)

PRINCIPAIS FORMAS DE CONTÁGIO NO ATENDIMENTO DE RESGATE

1 - Exposição direta aos olhos, boca e mãos do socorrista as secreções da vítima


2 - Inalação de vírus e bactérias no ambiente onde à vítima se encontra
3 - Acidente com agulhas contaminadas

CUIDADOS A SEREM TOMADOS PELO SOCORRISTA PARA NÃO


PROPAGAR O CONTÁGIO DURANTE A OCORRÊNCIA
Contaminação das mãos do bombeiro no contato direto com rádio de comunicação,
maçanetas, alça de sacola de material contaminado, puxadores de portas, macas etc...

PRECAUÇÕES PADRÃO USO DE E.P.I (EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO


INDIVIDUAL)

1 – Óculos

2 – Mascaras

3 – Luvas

4 – Avental

CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS COM AS PRECAUÇÕES PADRÃO

1 - Recolher no local da ocorrência, todo material utilizado para o atendimento à


vítima;

2 - Considerar toda vítima como provável fonte de transmissão de doença


infectocontagiosa;

3 - Trocar o uniforme, quando houver exposição direta com secreções da vítima.


PROCEDIMENTO PARA AVALIAÇÃO DE SEGURANÇA DO LOCAL
Em uma emergência avalie rapidamente o cenário, procurando por três aspectos:

1 - Perigos iminentes: que ameaçam sua segurança ou a de outras pessoas presentes


no local ,é muito importante, em qualquer situação de emergência verificar a segurança do
local antes de se aproximar de uma vítima, pois de nada adianta colocar sua integridade
em risco no desespero para salvar outra vida, e acabar se tornando vítima também. Esteja
sempre ciente de que não se deve socorrer outra pessoa estando sozinho, a não
ser que não haja outra maneira.

2 - A causa do problema: definido como “mecanismo de lesão” ou “cinemática do trauma”,


ou “natureza do mal súbito”;

3 - Número de vítimas.

POSTURA NO CONTATO COM A VÍTIMA

1 - Identificar-se como conhecedor de primeiros socorros;


2 - Respeitar a vítima caso ela não queira ser socorrida por você;
3 - Resguardar a intimidade da vítima;
4 - Evitar comentários desnecessários sobre a gravidade das lesões.

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA OU AVALIAÇÃO INICIAL

Exame realizado (sempre que a vítima estiver inconsciente).


Objetivo: determinar se existe alguma condição que ameace iminentemente a vida da
vítima e que requeira atendimento imediato empregando como método o DR ABCDE

D - danger;

R - responsive;

A – airway;

B – breathing;

C – circulation;

D – disability;

E – exposition.
(D) Segurança da cena e dos socorristas: Verificar se o local encontra-se seguro,
eliminando possíveis riscos ou riscos existentes, utilizando Equipamento de Proteção
Individual adequado

(R) Nível de consciência - Responsividade: Chamar a vítima pelo menos três vezes: Sr
ou Srạ, você está me ouvindo? Sr ou Srạ, você está bem? Ou chame-a pelo nome, se
souber; tocando em seus dois ombros, sem movimentá-la, caso a vítima abra os olhos, se
apresente informando seu nome e que é socorrista treinado, peça permissão para ajuda-
la

(A) Estabilizar a coluna cervical manualmente e permeabilizar as vias aéreas: Apoiar


manualmente a cabeça da vítima para evitar movimentação até a colocação do colar
cervical e fazer a abertura das vias aéreas de acordo com as condições da vítima.

(B) Verificar respiração: Abrir as vias aéreas da vítima através da manobra mais
adequada à situação presente (caso clínico ou trauma). Empregar a técnica de ver, ouvir
e sentir.

(C) Verificar circulação

(D) Realizar exame neurológico: Verificar abertura ocular, resposta verbal e


resposta motora na vítima o mais rápido possível, de preferência em até 30
segundos.

ANÁLISE SECUNDÁRIA

Processo ordenado que visa descobrir lesões ou problemas que, se não tratados,
poderão ameaçar à vida, através da interpretação dos achados na verificação dos
sinais vitais, exame físico e entrevista.

Divide-se em duas partes:

Objetiva: através do exame físico realizado da cabeça aos pés;

Subjetiva: por meio de dados colhidos em entrevista.


OBJETIVA: EXAME FÍSICO

Proceder ao exame físico seguindo à sequência (começando pela cabeça e indo em


direção aos pés), através de inspeção visual e apalpação, procurando pelos seguintes
sinais de lesão:

1 - Deformidades

2 - Ferimentos abertos

3 - Flacidez e inchaço

EXAME FÍSICO
CABEÇA:

1 - Ferimentos, deformidades (afundamento, abaulamento) ou crepitação óssea

2 - Secreção pela boca, nariz ou orelha

3 - Alterações no hálito (cetônico, produtos químicos etc...)

4 - Dentes ou próteses

PESCOÇO:

1) Ferimentos, deformidades ou crepitação óssea

2) Desvio de traqueia

3) Resistencia ou dor no movimento

TÓRAX E DORSO:

1) Sinais de contusão, feridas, deformidades ou crepitação óssea;

2) Respiração difícil;

3) Alteração de expansibilidade em ambos os lados.

ABDOME:

1) Sinais de contusão em quadrantes abdominais, eviscerações, ferimentos abertos,


hematoma.

2) Rigidez da parede abdominal.


PELVE E NÁDEGAS:
Ferimentos, deformidades ou crepitação óssea.

1) Dor à palpação;

2) Instabilidade óssea;

3) Comprometimento da movimentação de extremidades em decorrência de trauma


pélvico.

EXTREMIDADES INFERIORES E SUPERIORES:

1) Ferimentos, deformidades ou crepitação óssea;

2) Pulso distal (sensibilidade, motricidade, força muscular), perfusão capilar, coloração


e temperatura.

3) Resposta neurológica: (insensibilidade, formigamentos), para avaliar lesões nos


nervos;

4) Verificar temperatura e a coloração da pele, para avaliar lesão muscular.

ANÁLISE SUBJETIVA: ENTREVISTA

Se a vítima estiver consciente, primeiro obtenha histórico de saúde SAMPLE, com


alguém presente se possível para que melhor possa ajudar.

S: Sinais e sintomas: o que está errado? Qual a queixa princial?

A: alergias: você é alérgico a alguma coisa: alimentos, medicamentos, plantas pós,


picada de insetos;

M: medicamentos: usa algum medicamento? por qual motivo?

P: passado pertinente de histórico médico: já teve algum problema similar


anteriormente? Possui algum outro problema de saúde?

L: líquidos e sólidos ingeridos: quando foi a última vez que se alimentou? O que ingeriu?

E: eventos associados ao episódio de lesão ou mal súbito:

Lesão: como se machucou?

Mal súbito: qual foi a razão que levou isso a acontecer?


EXAME PUPILAR

O QUE É UMA PUPILA, FUNÇÃO E ONDE SE LOCALIZA?

Orifício localizada na parte média do olho, tem por função regular a quantidade de luz
que passa para a retina. O nome pupila vem do latim, pupilla – menininha), ou menina
dos olhos.

O QUE É E PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO PUPILAR?

Exame neurológico que poderá dar indicações fundamentais relativas ao funcionamento


cerebral.

AS PUPILAS PODEM SOFRER VARIAÇÕES DE TAMANHO:

1 - Quantidade de oxigênio que chega ao cérebro;


2 - Lesões intracranianas;
3 - Medicamentos;
4 - Drogas etc...
Devemos estar atentos a este exame pois segundo a lesão cerebral as pupilas podem
apresentar diferentes tamanhos.

No exame pupilar, devemos analisar cada olho, pois cada um desempenha um papel
importante na hora de reconhecer um problema.

O QUE DEVEMOS OBSERVAR NO EXAME DAS PUPILAS?

1 - Observar a reação das pupilas à luz, classificando-as em: reativas ou arreativas;


2 - Observar a simetria entre as pupilas classificando-as em: isocóricas ou anisocóricas;

3 - Observar o tamanho das pupilas classificando-as em: midriáticas (midríase) ou


mióticas (miose).

ESTADO DAS PUPILAS

ISOCÓRICAS: pupilas iguais e são fotorregagentes – Provável Causa: normal


ANISOCÓRICAS: uma dilatada e outra contraída – Provável Causa: acidente vascular
cerebral (AVC) – traumatismo cranioencefálico (TCE).
MIOSE: as duas pupilas contraídas e não reagem a luz -Provável Causa: lesão no
sistema nervoso central (SNC), abuso no uso de drogas.
MIDRÍASE: as duas pupilas dilatadas - Provável Causa: ambiente com pouca luz,
hipóxia, abnóxia grave, estado de choque, parada cardíaca, hemorragia grave, t.c.e,
óbito.
SINAIS VITAIS

São sinais que mostram o funcionamento e as alterações da função corporal:

Pulso (frequência cardíaca – FC);

Respiração (frequência respiratória - FR);

Temperatura (T);

Pressão arterial (PA).

PULSO:
Nome dado à pequena dilatação sensível das artérias, produzida pela corrente
circulatória.

ARTÉRIAS ONDE PODEMOS AFERIR A PULSAÇÃO:


1- Carótida (pulso central)
2 - Braquial
3 - Radial
4 - femoral
5 - Poplítea
6 - Pediosa

FATORES QUE AUMENTAM O PULSO:


1 - Emoções
2 - Digestão
3 - Banho frio
4 - Exercícios físicos
5 - febre e doenças agudas
*Os medicamentos usados para controle da pressão arterial diminuem

AVALIAÇÃO DO PULSO:
RÍTMICO: pulsa com regularidade;
ARRÍTIMICO: pulsa sem regularidade.

TIPOS DE PULSO:
Bradisfígmico: lento
Taquisfígmico: acelerado
Dicróico: causa impressão de dois batimentos.
TERMINOLOGIA PARA AFERIÇÃO DO PULSO:

Nomocardia: frequência normal

Bradicardia: frequência abaixo do normal

Bradisfigmia: pulso fino e bradicardio

Taquicardia: frequência acima do normal

Taquisfigmia: pulso fino e taquicardico.

ANORMALIDADES DE PULSO:

FREQUÊNCIA CAUSADOR DE ALTERAÇÕES


Rápido e forte Hipertensão, susto, medo.
Rápido e fraco Hemorragia, desidratação.
Ausente Parada cardíaca, lesão arterial.

PADRÃO DE NORMALIDADE:

IDADE FREQUÊNCIA MÉDIA


Idoso 60 – 70
Adulto 60 – 80
Criança 80 – 120
Lactante 115 – 130
Recém nascido 130 - 140

OBS: Recém-nascido ou bebê é a denominação clínica usada em pediatria dada a


todas as crianças desde o nascimento até atingirem os 28 dias de vida. A partir desta
data e até ao fim do primeiro ano de vida, a criança passa a ser designada por lactente.

RESPIRAÇÃO:

Conjunto de ações que permitem a absorção do oxigênio e a expulsão do gás carbônico


pelos seres vivos.

Inspiração: entrada de oxigênio


expiração: Eliminação de dióxido de carbono

A principal função da respiração e suprir as células do organismo de oxigênio e retirar


o excesso de dióxido de carbono.
TIPOS DE RESPIRAÇÃO:
Apnéia: ausência de movimentos respiratórios

Eupnéia: movimentos respiratórios normais

Dispnéia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios

Bradpnéia: frequência reduzida dos movimentos respiratórios

Taquipnéia: frequência acelerada dos movimentos respiratórios

Ortopnéia: dificuldade de respirar sem estar com o tórax ereto

Hiperpnéia ou hiperventilação: frequência e/ ou amplitude aumentada dos


movimentos respiratórios

FREQUENCIA RESPIRATÓRIA NORMAL:

RESPIRAÇÃO EM REPOUSO
ACIMA DE 8 ANOS 12 A 20 RPM
ENTRE 1 E 8 ANOS 20 A 40 RPM
ABAIXO DE 1 ANO 40 A 60 RPM
*RPM – Respirações Por Minuto

TEMPERATURA

A temperatura em que o indivíduo se encontra, é mantida entre a produção e perda de


calor pelo organismo.

TERMINOLOGIA:
HIPOTERMIA TEMPERATURA ABAIXO DE 35°C
AFEBRIL 36,1°C – 37,2°C
FEBRIL 37,3°C – 37,7°C
FEBRE 37,8°C – 38,9°C
PIREXIA 39°C – 40°C
HIPERPIREXIA ACIMA DE 40°c
PRESSÃO ARTERIAL:

Pressão arterial é a força exercida do sangue dentro das artérias e vasos do sistema
circulatório.
O primeiro número, ou o de maior valor, é chamado de sistólico, e corresponde à
pressão da artéria no momento em que o sangue foi bombeado pelo coração. O
segundo número, ou o de menor valor é chamado de diastólico, e corresponde à
pressão no momento em que o coração está relaxado após uma contração.

VALORES DE REFERENCIA:
IDOSO 160 / 100 MMHG
ADULTO 120 / 80 MMHG
12 ANOS 108 / 67 MMHG
6 ANOS 95 / 62 MMHG
4 ANOS 85 / 60 MMHG
MMHG milímetros de mercúrio

FATORES DE VARIAÇÃO:
1 - Posição do paciente
2 - Atividade física
3 - Problemas com o aparelho

FATORES QUE ALTERAM A PRESSÃO ARTERIAL:

1 - Doença cardíaca
2 - TCE (traumatismo craniano encefálico)
3 - TRM (traumatismo raquimedular)
4 - Doença relacionada aos rins
5 – Diabetes
6 - Hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo)

SINAIS EVIDENTES DE ÓBITO

Apontamos os seguintes sinais de óbito evidente:

1 – Rigidez cadavérica: enrijecimento total do corpo impedindo qualquer movimento

2 – Decapitação: retirada da cabeça do individuo

3 – Esmagamento total de cabeça ou tórax: absoluto esmagamento dessas partes

4 – Calcinação: queimar-se completamente

5 – Carbonização: queimar-se absolutamente até a eliminação


6 – Seccionamento do tronco: corte onde exista à separação do tronco

7 – Putrefação: decomposição

8 – Despostejamento: separação do corpo em pedaços

9 – Livor mortis: Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou arroxeadas em partes do


cadáver que, mostra uma falta total de sangue em zonas de declive ou de acumulação
de sangue.

PROCEDIMENTOS NO ATENDIMENTO DE ÓBITO EVIDENTE

1 - Cobrir e proteger o cadáver com lençol descartável ou saco de despojos

2 - Solicitar serviços competentes para providências legais

3 - Preservar o local até chegada do policiamento local

4 - Preservar as informações das vítimas, fornecendo-as somente a autoridades

5 - Preservar a imagem da vítima tentando evitar fotos e filmagens pela imprensa

SISTEMA RESPIRÁTÓRIO

É o conjunto de órgãos que permite a captação de oxigênio e a eliminação de dióxido


de carbono produzido em nosso organismo.

FUNÇÃO:
1 - Realizar as trocas gasosas (hematose)

2 - Regular o PH sanguíneo

3 - Receptores para olfato

4 - Filtrar aquecer e umedecer o ar respirado

RESPIRAÇÃO: Conjunto de ações que permitem a absorção do oxigênio e a expulsão


do gás carbônico pelos seres vivos.

INSPIRAÇÃO: A inspiração é o processo de entrada do ar para dentro do organismo.

EXPIRAÇÃO: Evento que promove a saída do ar dos pulmões, que tinha entrado pelo
processo de inspiração. Ocorre quando expelimos (jogamos fora) o ar do nosso corpo.
PULMÃO:

Principal órgão da respiração sendo, um direito e outro esquerdo.

São de aspectos moles, esponjosos e dilatáveis. Estão contidos na cavidade torácica e


ente eles existem um espaço chamado mediastino.

ALVÉOLOS PULMONARES:

Os alvéolos pulmonares são pequenas estruturas encontradas nos sacos alveolares,


constituindo a última porção da árvore brônquica.

Nos alvéolos pulmonares ocorre a hematose que é o processo de trocas gasosas que
ocorre nos capilares sanguíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão de gases:
oxigênio e dióxido de carbono.

PLEURA:

Membrana que envolve o pulmão. É constituída por dois folhetos, parietal e visceral.

MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO:

Os principais músculos da respiração são: o diafragma que separa a cavidade torácica


da abdominal e os músculos intercostais, que estão situados entre as costelas.

O SISTEMA RESPIRATÓRIO É COMPOSTO PELOS SEGUINTES ÓRGÃOS:


1 - Nariz
2 - faringe
3 - laringe
4 - Traqueia
5 - brônquios
6 - Bronquíolos
7 - Pulmões
8 - alvéolos pulmonares
9 - Pleura
10 - Músculos da respiração
SINCOPE E LIPOTIMIA

LIPOTIMIA: é a sensação de desmaio, sem que esse ocorra.

SÍNCOPE OU DESMAIO: sincope é uma rápida perda da consciência com incapacidade


de se manter de pé popularmente chamada de desmaio.

QUANDO ACONTECE?

Normalmente quando o fluxo sanguíneo não atinge de forma suficiente o cérebro.


Cada crise pode durar até três minutos e geralmente à vítima retorna do desmaio por si
só.

O ESTADO MAIS PROFUNDO E DEMORADO DE INCONSCIÊNCIA É COMUMENTE


CHAMADO DE COMA.

CAUSAS:
1 - Insuficiência de oxigenação no cérebro

2 - Hipoglicemia

3 - Reação vagal

4 - Emoções fortes

5 - Queda de pressão arterial

6 - Problemas cardíacos

7 - Desidratação

8 - Sangramentos

9 - Doenças ou distúrbios como: epilepsia, avc/ave etc...

PROCEDIMENTOS:
1 - Monitorar sinais vitais
2 - Afrouxe as roupas da vítima
3 - Estancar possíveis hemorragias
4 – Posicionar a vítima em, posição lateral de descanso.
ATENÇÃO:
Se você perceber que a vítima estiver querendo vomitar

1 - Peça socorro;

2 - Nunca de álcool ou qualquer outra substância para à vítima cheirar, isso pode piorar
à vítima se ela for alérgica a alguma substância.

SISTEMA CARDIOVASCULAR

O Sistema Cardiovascular é responsável por transportar todas as substâncias dentro do


nosso organismo e é formado pelo:

Sangue: (espécie de tecido conjuntivo)

Vasos sanguíneos: (canais condutores)

Coração: (bomba propulsora)

SANGUE

O sangue é responsável pelo transporte de substâncias: (nutrientes, gases, gás


carbônico e toxinas), também pela regulação e proteção de nosso corpo.

É formado por plasma, glóbulos vermelhos (hemácias) glóbulos brancos (leucócitos) e


plaquetas.

O plasma é responsável pela maior parte do volume sanguíneo, nele ficam nossos
nutrientes. Os glóbulos vermelhos (hemácias) levam o oxigênio aos tecidos, enquanto
os glóbulos brancos ou (leucócitos) são as nossas células de defesa, combatem as
infecções, as plaquetas são responsáveis por estancar os sangramentos.

VASOS SANGUÍNEOS:

Nos vasos sanguíneos temos as artérias, arteríolas, veias, vênulas e capilares.

As artérias e arteríolas afastam do coração. As arteríolas é uma ramificação das artérias.


As veias vêm para o coração. As vênulas são vasos com diâmetro menor que as veias,
e os capilares são vasos com diâmetro menor que as vênulas e estão logo abaixo da
pele. As veias possuem as paredes mais finas que as paredes das artérias.

Os vasos sanguíneos têm na sua composição entre outros itens, uma grande parte de
fibras elásticas.

CORAÇÃO

O coração é um órgão oco responsável pelo bombeamento do sangue em todo nosso


organismo, possui três camadas:

PERICÁRDIO: camada externa;

MIOCÁRDIO: é o musculo cardíaco;

ENDOCÁRDIO: é a membrana interna do coração.

LOCALIZAÇÃO

Está localizado na cavidade torácica entre os dois pulmões em um espaço chamado


mediastino.

COMO É

É um órgão tretracavitário ou seja: possui quatro câmaras sendo as duas superiores


chamadas de átrios e as duas inferiores de ventrículos.

Os átrios são câmaras receptoras do sangue, os ventrículos são câmaras propulsoras


ou seja: retiram o sangue do coração.
MOVIMENTOS DO CORAÇÃO

O movimento de contração do coração é chamado de (sístole) e o movimento de


relaxamento é chamado de (diástole).

SONS DO CORAÇÃO

Bulha cardíaca é o nome dado aos sons do coração e é produzida pelas válvulas
cardíacas.

ARTÉRIAS QUE IRRIGAM O CORAÇÃO

As artérias que irrigam o coração são as coronárias.


SANGRAMENTOS

Hemorragia ou sangramento é a perda de sangue do sistema cardiovascular.


Geralmente parece pior do que é na realidade. Porém é possível estancar a maioria das
hemorragias apenas comprimindo-as.

TIPOS DE HEMORRAGIAS
Interna: Na hemorragia interna o sangue perdido vai para dentro do organismo e não
é visível.
Externa: o sangue vai para fora do organismo se tornando visível.

CLASSIFICAÇÃO

ARTERIAL: O sangue jorra de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, pulsa em


sincronia com as batidas do coração por isso é a mais grave hemorragia que existe. A
perda de sangue é rápida e abundante.

VENOSA: O sangue sai de uma veia. O sangramento é de cor escura.

CAPILAR: Sai dos capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva que o sangue
arterial, e o fluxo é lento.

SANGRAMENTO DE BRAÇOS E PERNAS

PROCEDIMENTOS:
COMPRESSÃO DIRETA: Faça pressão direta sobre o sangramento, usando uma gaze
limpa ou pano limpo; se não dispuser de uma compressa, use sua própria mão (vestida
com luva). Se a hemorragia não parar, acrescente mais compressas por cima da
primeira comprimindo com maior força até parar de sangrar.

ELEVAÇÃO DE MEMBROS: cabe em elevar o membro afetado para acima do nível do


tórax, essa pratica normalmente é usada em combinação com a compressão direta para
controlar a hemorragia.

COMPRESSÃO INDIRETA (PONTOS DE PRESSÃO): É realizada usando uma


pressão da mão do socorrista para comprimir uma artéria distante do ferimento. Este
procedimento é executado frequentemente na artéria braquial e femoral.
HEMORRAGIA PELO NARIZ

PROCEDIMENTOS:
Peça para a pessoa respirar pela boca e comprimindo os dois lados das narinas com a
pessoa sentada e inclinada para frente, se possível em local fresco e arejado.
Se o sangramento continuar comprima com mais força.
Nunca peça para ela elevar a cabeça, pois assim, ela estará engolindo o sangue,
podendo até mesmo vomitar.

HEMORRAGIA PELA BOCA

A hemorragia na boca normalmente pode ser estancada por pressão.


O sangramento pela boca poderá ser mais grave se o sangue ou dente quebrado
bloquear as vias aéreas, ou se você não puder alcançar a área com hemorragia, isso
poderá causar problemas respiratórios.

PROCEDIMENTOS:

1 - Com as mãos calçadas com luvas, aplique pressão contra o local do ferimento
usando compressas;

2 - Peça ajuda sempre se o sangramento não parar ou se a vítima apresentar


dificuldades para respirar.

HEMORRAGIA INTERNA

PROVAVEIS CAUSAS:

1 - Lesão por acidente automobilístico, que de altura;

2 - Lesão no abdome e tórax;

3 - Impacto causado por outras pessoas, lesões em esportes;

4 - Falta de ar após lesão;

5 - Expectorando ou vomitando sangue após lesão;

6 - Sinais de choque;

7 - Ferimento causado por faca ou arma de fogo.


SINTOMAS:

1 - Pele fria e pálida,

2 - Sudorese profunda;

3 - Pulso rápido e fraco;

PROCEDIMENTOS:

1 - Deite a vítima e faça com que ela permaneça imóvel;

2 - Peça ajuda;

3 - Verifique se existem sinais e previna o choque;

4 - Se a pessoa precisar de RCP faça.

ESTADO DE CHOQUE

O que é choque? É de uma insuficiência no sistema cardiovascular.


Acontece quando o sistema circulatório não consegue enviar sague adequadamente a
uma ou mais partes do organismo. Isso é causado por algum motivo, esse motivo vai
classificar o choque.
Nos adultos o choque se apresenta com maior frequência quando alguém:

1 - Perde muito sangue, em especial plasma que é a parte liquida do sangue, e


líquidos extracelulares, de forma externa interna ou ambos;

2 - Problemas relacionados ao coração, em especial o miocárdio (músculo do


coração);

3 - Possui uma reação alérgica grave.

TIPOS DE CHOQUE:
CHOQUE CARDIOGÊNICO: CAUSA: Insuficiência miocárdica. O coração fica
comprometido causando a insuficiência de sangue. (TODO CHOQUE CAUSADO
DIRETO NO CORAÇÃO É CARDIOGÊNICO).

CHOQUE DISTRIBUTIVO: Vem da distribuição de sangue pelo corpo.


O sangue circula por artérias, arteríolas, veias, vênulas, e capilares.
O choque distributivo tem tudo a ver com (VASO DILATAÇÃO), que ocorre pela
diminuição do tônus vascular .
TÔNUS VASCULAR: é a capacidade que o vaso sanguíneo tem de se manter
semicontraído.
O CHOQUE DISTRIBUTIVO É DIVIDIDO EM 3 TIPOS:
1° CHOQUE NEUROGÊNICO:
CAUSA: ruptura da medula espinhal.
Ex: trauma raquimedular, onde causa a falta de resistência periférica, causando assim
a vasodilatação periférica.

2° CHOQUE ANAFILÁTICO:
CAUSA: antígeno (toda substância capaz de iniciar a produção de um anticorpo
especifico), provocando uma alergia.
Em uma alergia nosso organismo libera substâncias para combate-la, causando assim
a vasodilatação.

3° CHOQUE SÉPTICO:
CAUSA: septicemia (infecção generalizada).
Micro-organismos como: vírus, bactérias ou fungos invadem nosso corpo. Esses
micro-organismos fazem com que nosso corpo libere substâncias para combater essa
invasão, causando a vaso dilatação.

CHOQUE OBSTRUTIVO:
CAUSA: obstrução mecânica de fluxo sanguíneo.
Exemplo: embolia pulmonar, leva a obstrução dos vasos pulmonares, causando a
vaso dilatação.

CHOQUE HIPOVOLÊMICO:
CAUSA: perda de sangue, plasma (parte liquida do sangue), ou líquidos
extracelulares. Exemplo: grandes hemorragias externas ou internas.
Em uma dengue hemorrágica, o paciente pode vir a ter um edema de pulmão e perder
plasma.
HIPOVOLEMIA: é a perda total ou parcial de sangue, caracterizada principalmente
pela perda de plasma.
RESUMO GERAL:

TIPO DO CHOQUE CAUSA


CARDIOGÊNICO INSUFICIÊNCIA DA BOMBA CARDÍACA.
VASODILATAÇÃO, PERDA DO TONUS
DISTRIBUTIVO
VASCULAR
OBSTRUÇÃO MECÂNICA DO FLUXO
OBSTRUTIVO
SANGUINEO
HIPOVOLÊMICO PERDA DE SANGUE, PLASMA E LIQUIDOS

SINAIS:
1 - A vítima se sente fraca, tonta ou tem a sensação de que vai desmaiar, sente sede;

2 - Diminuição da pressão arterial

3 - Age de forma agitada e confusa

4 - A pele pode ficar pálida ou acinzentada

5 - Pulso bradicardio (frequência abaixo do normal)

6 - Respiração lenta e superficial

7- Olhar sem brilho, as vezes apresenta midríase (dilatação das pupilas)

PROCEDIMENTOS:

1 - Peça socorro

2 - Ajude a pessoa a se deitar de costas (se possível)

3 - Cubra a pessoa em choque para mantê-la aquecida

4 - Veja se à vítima precisa de RCP faça, não sabendo fazer a RCP, faça somente
compressões torácicas

5 - Monitore sinais vitais


QUEIMADURAS

Queimadura é toda lesão causada por agentes: térmicos, químicos, elétricos, biológicos
ou radioativo sobre a pele.

CAUSAS
Agentes Térmicos: Exposição solar, fogo, vapores, eletricidade, líquidos quentes,
ferro aquecido, óleo quente, altas ou baixas temperaturas.

Agentes Químicos: Soda caustica, ácido, solventes etc...

Agentes Elétricos: Eletricidade.

Agentes Biológicos: Urtiga, água viva, taturanas.

Agentes Radioativos: Raios ultravioletas ou infravermelhos, exposição ao nêutron ou


arma nuclear.

CLASSIFICAÇÃO
As queimaduras são classificadas segundo sua profundidade, os médicos usam
também as designações: superficial, parcial ou total.

1° GRAU OU SUPERFICIAL: atinge apenas a camada superficial da pele


(EPIDERME).

O que caracteriza a queimadura de 1° grau?

1 - Vermelhidão na região

2 - Leve inchaço com dor

3 - Não apresenta bolhas d’água (FLICTEMA)


2° GRAU OU PARCIAL: penetra até todas as camadas da pele: (epiderme, derme e
hipoderme).

Características:

1 - O local apresenta aspecto úmido;

2 - Presença de flictema.

3 - Inchaço e dor intensa.

3° GRAU OU TOTAL: além de atingir todas as camadas da pele, tecidos, gorduras,


músculos e ossos, apresenta cor pérola acinzentada.

Geralmente não apresenta dor devido sua profundidade, porque são destruídas as
terminações nervosas responsáveis por sentir dor.

EXTENSÃO: a extensão da queimadura é calculada por porcentagem e para medir a


extensão da área queimada usamos a regra dos nove

ADULTO
CABEÇA 9%
MEMBROS SUPERIORES 9% CADA
TRONCO 18% CADA LADO
GENITAIS 1%
MEMBROS INFERIORES 18% CADA

CRIANÇA
CABEÇA 18%
MEMBROS SUPERIORES 9% CADA
TRONCO 18% CADA LADO
MEMBROS INFERIORES 14% CADA
PROCEDIMENTOS EM QUEIMADURAS DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAUS
Os procedimentos ao atender vítimas de queimaduras devem priorizar e reduzir: (a dor,
prevenir infecções e desidratação).

1 - Resfrie o local o quanto antes em água fria (não gelada). Deixe correr água fria sobre
a queimadura aproximadamente de 10 a 45 minutos até que pare de doer

2 - Remova jóias e adereços o mais rápido possível. Poderá ocorrer inchaço e


garroteamento dificultando a remoção

3 - Se desejar cubra a queimadura com gaze (NÃO ADERENTE)

4 - Remova roupas que não tenham aderido à pele

5 - Administre água sem provocar náusea

PROCEDIMENTOS EM QUEIMADURAS DE TERCEIRO GRAU:

1 - Peça por ajuda

2 - Cubra com compressa estéril seca não aderente

3 - Atenda para o choque

4 - Encaminhe ao serviço médico

PROCEDIMENTOS PARA QUEIMADURA QUÍMICA COM PRODUTOS NÃO


DILUÍDOS

1 - Escove a área atingida antes de lavar

2 - Lave com abundância entre 10 e 45 minutos

3 - Remova jóias e adereços

4 - Nunca tente neutralizar

5 - Encaminhe o paciente para atendimento médico

NUNCA APLIQUE ÁGUA SOB PRESSÃO, ISSO ENVIARÁ O PRODUTO PARA


ÁREAS MAIS PROFUNDAS
EM GRANDES QUEIMADURAS OU SE A PESSOA ESTIVER EM CHAMAS

Para grandes queimaduras

1 - Peça ajuda

2 - Remova jóias e roupas que não tenham aderido à pele

3 - Verifique sinais vitais e se existem sinais de choque, não havendo, previna-o

SE A PESSOA ESTIVER EM CHAMAS

1 - Peça ajuda

2 - Oriente à vítima para que deite no chão, cubra a face com as mãos e role, havendo
possibilidade, use um cobertor para abafar e extinguir o fogo

3 - Atenda para o choque

QUEIMADURAS ELÉTRICAS: mesmo uma queimadura moderada provocada por


eletricidade pode provocar danos graves aos órgãos.

Uma corrente de 1.000 volts ou mais é considerada como alta voltagem, mas 110 volts
pode ser fatal.

NOTA: A corrente elétrica passa através do corpo. Esse tipo de lesão se caracteriza
pelos dois ferimentos que produz, um na entrada e outro na saída da corrente.
A eletricidade além de poder queimar o corpo tanto por dentro como por fora, pode
também causar uma PCR (parada cardiorrespiratória), disfunção cardíaca e outras
lesões.

TOCANDO EM ALGUÉM FERIDO POR ELETRICIDADE

1 - Peça ajuda

2 - Garanta sua segurança. Desligue o fio da tomada, o disjuntor ou a chave geral, em


seguida avalie sinais vitais

3 - Suspeite de lesão na coluna ou cabeça


4 - Atenda para o choque

5 - Chegando socorro: Imediatamente encaminhe o paciente para o atendimento médico

ALTA TENSÃO

Se a lesão por eletricidade for causada por alta tensão, com um fio de transmissão
caído, à eletricidade poderá atravessar tudo o que tocar (mesmo um pedaço de pau).

Em caso de alta voltagem, chame os eletricistas do prédio, ou até mesmo à companhia


de energia elétrica, efetuando o corte de energia, faça os seguintes procedimentos:

PROCEDIMENTOS

1 - Nunca toque em uma vítima antes de ter a certeza de que a energia está cortada

2 - Peça ajuda

3 - Avalie sinais vitais

4 - Atenda para o choque

5 - Cuide da queimadura como térmica

6 - Procure atendimento médico imediato

NUNCA USE

1 - Pasta de dentes, gelo, óleo de cozinha, clara de ovo, manteiga ou qualquer outro
produto;

2 - Não retire tecidos grudados;

3 - Nunca perfure bolhas, elas protegem contra infecção. Se as bolhas romperem, cubra
a área e siga instruções médicas.
DIABETES MELLITUS

O QUE É?

É uma doença crônica caracterizada pela alta concentração de glicose no sangue,


resultado da baixa capacidade do organismo de produzir ou utilizar a insulina.

A insulina é um hormônio sintetizado pelo pâncreas, mais precisamente nas células β


das ilhotas de langerhans, sua função é transportar à glicose para dentro das células.

QUANTOS TIPOS DE DIABETES EXISTEM?

Cinco tipos:

1 - Tipo 01

2 - Tipo 02

3 - Diabetes gestacional

4 - Diabetes tipo lada

5 - Diabetes mody

TIPO 1

Considerada a mais grave pois é causada pela destruição das células que produzem
insulina, ou seja: total ausência de produção de insulina.

Geralmente essa doença acontece na infância ou adolescência e o paciente terá que


usar insulina sempre.

TIPO 2

Acomete adultos obesos ou com excesso de peso.

Nesse tipo de diabetes, existe uma resistência à insulina, ou seja, a insulina não
consegue entrar nas células, ficando acumulada no sangue provocando danos nos
nervos, rins, vasos sanguíneos e órgãos.
HIPOGLICEMIA

É a baixa quantidade de glicose no sangue.

As autoridades médicas (American Diabetes Association) listam os seguintes sintomas


de hipoglicemia como emergência diabética que requer atendimento em emergências
médicas:

SINTOMAS

1 - Alteração comportamental, como confusão ou irritabilidade;

2 - Sonolência;

3 - Tremedeira;

4 - Sudorese, palidez;

5 - Fome, sede ou fraqueza;

6 - Eventualmente inconsciência.

PROCEDIMENTOS

Se a vítima puder se sentar e engolir, ministre algo que contenha açúcar para comer ou
beber:

1 - Suco natural de frutas

2 - Açúcar

3 - Mel

4 - Refrigerantes

ATENÇÃO: tenha certeza que a substância administrada tenha açúcar. Produtos


dietéticos não contem açúcar.
HIPERGLICEMIA

É o oposto da hipoglicemia, ocorre quando o organismo está com alta concentração de


glicose no sangue.

Essa condição pode ser provocada por insuficiência de insulina, excesso de alimento,
inatividade, enfermidade, estresse, ou a combinação desses fatores.

SINTOMAS

A crise se apresenta gradualmente:

1 - Tontura

2 - Sede intensa

3 - Micção frequente

4 - Pele avermelhada

5 - Vômito

6 - Hálito com odor de vinagre ou doce

7 - Respiração pesada

8 - Eventualmente inconsciência

PROCEDIMENTOS

1 - Peça ajuda

2 - Encaminhe o paciente para atendimento médico

DIFERENÇAS ENTRE TIPO 1 E TIPO 2


TIPO 1
o pâncreas não consegue produzir
insulina
Tipo 2
CAUSAS o pâncreas produz insulina, mas, o
organismo desenvolve resistência à
ação desse hormônio
TIPO 1
destruição das células β – pancreáticas
por rejeição do próprio organismo ou por
causa desconhecida
CARACTERÍTICA
TIPO 2
o pâncreas produz insulina, mas o
organismo desenvolve resistência à
ação desse hormônio

TIPO 1
100% dos casos
PREVALÊNCIA
TIPO 2
90% dos casos

TIPO 1
à partir da infância e da
MAIOR
adolescência
INCIDÊNCIA
TIPO 2
geralmente a partir dos 30 anos

TIPO 1
abrupta, com sintomas de sede
excessiva, alta frequência urinaria,
cansaço, perda acentuada de peso,
hálito adocicado
MANIFESTAÇÃO
TIPO 2
mais lenta e na maioria das vezes é
assintomática, ou com sensações de
fome sede constantes além de cansaço
frequente

TIPO
aplicações de insulina
CONTROLE TIPO 2
medicamentos por via oral e ou
aplicações de insulina
AVC/AVE

O QUE É?

Acidente nos vasos sanguíneos que fazem a irrigação no sistema nervoso central
(SNC).

O AVC / AVE, é dividido em dois subtipos:

1 - Isquêmico

2 - Hemorrágico

COMO OCORRE O AVC/AVE ISQUÊMICO?

No acidente vascular isquêmico, uma área do cérebro/encéfalo, deixa de receber


sangue por causa de um bloqueamento em um vaso no cérebro.

COMO OCORRE O AVC/AVE HEMORRÁGICO?

Já no acidente vascular hemorrágico, ocorre um extravasamento de sangue porque um


vaso se rompe dentro do cérebro ou no espaço meníngeo.

SINTOMAS DO AVC/AVE

1 - Paralisia em um lado do corpo

2 - Dificuldade para falar e compreender

3 - Dificuldade visual com um ou dois olhos

4 - Dificuldade para caminhar, tontura

5 - Dor de cabeça intensa e súbita sem causa

6 - Fraqueza ou entorpecimento súbito da face, braço ou perna


PROCEDIMENTOS

1 - Peça ajuda

2 - Anote a hora em que os sinais do AVC/AVE apareceram pela primeira vez

3 - Monitore sinais vitais

4 - Encaminhe à vítima com urgência para o hospital

CRISES CONVULSIVAS

EPILEPSIA

Doença neurológica não contagiosa onde existe uma alteração temporária e reversível
do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou
distúrbios metabólicos

CONVULSÃO: atividade elétrica anormal do cérebro

CAUSAS

1 – Traumatismo craniano

2 – Hipoglicemia

3 – Lesões relacionadas ao calor

4 – Envenenamento

5 - Hipertermia em crianças abaixo de 4 anos

6 - Intoxicações por álcool, medicamentos

7 - Infecções por hiv, meningites

8 – Epilepsia

9 - Traumatismo crânio encefálico

10 - Tumor cerebral etc...


SINAIS E SINTOMAS

1 - Perda da consciência e queda ao solo

2 - Contrações musculares violentas

3 - Pode ocorrer palidez intensa e lábios azulados

4 - Pode haver eliminação de fezes e urina

5 - Dentes travados e salivação

PROCEDIMENTOS

1 – Certifique-se que o local é seguro

2 – Retire móveis ou outros objetos do caminho

3 – Coloque uma almofada, toalha ou blusa debaixo da cabeça da pessoa

4 – Afrouxe as roupas, observe a respiração e controle o tempo de duração

5 – Lateralize a vítima para que ela não afogue com a saliva

APÓS A CRISE CONVULSIVA

1 - Veja se a pessoa necessita de R.C.P

2 – Monitore sinais vitais

3 - Não ofereça bebidas ou alimentos para pessoa, pois os movimentos podem aparecer

4 – Deixe que a vítima descanse (é comum a vítima sentir sonolência,

dor de cabeça e confusão mental).


INTOXICAÇÃO X ENVENENAMENTO

Qualquer substância nociva que, quando introduzida no organismo, provoca alterações


em um ou mais sistemas fisiológicos. A diferença está no tipo e quantidade da
substância ingerida ou absorvida pelo organismo da vítima.

Intoxicação é o efeito de uma determinada substância no organismo causando


alterações fisiológicas mais leves, já no envenenamento estas alterações fisiológicas
são tão extremas que destroem células ou tecidos da vítima.

VÍAS DE CONTÁGIO

INJETAVÉL: Corrente circulatória

ABSORÇÃO: Pele e mucosas

OCULAR: Olhos

ORAL: Ingestão

RESPIRATÓRIA: Inalação

SINAIS E SINTOMAS

1 - Queimação ao redor da boca

2 - Alterações do ritmo cardíaco e respiratório

3 - Alterações pupilares

4 - Sintomas neurológicos

5 - Sintomas gastrointestinais

COMO IDENTIFICAR

1- Verifique se o local é seguro antes de se aproximar

2- Veja se há produtos derramados ou vazando em algum recipiente próximo da vítima

3- Procure sinais que alertem a existência de venenos nas proximidades

4- Se a vítima estiver consciente, telefone imediatamente para o centro de controle de


intoxicações mais próximo ou serviço médico
INFORMAÇÕES

1 - Qual o nome do veneno? Obs: você pode descrevê-lo caso não saiba o nome?

2- Qual a quantidade de veneno a pessoa tocou, inalou ou ingeriu?

3- Qual a idade da pessoa?

4- Qual o peso aproximado da pessoa?

5- Quando ocorreu o envenenamento?

6- Como a pessoa está se sentindo agora?

NUNCA

1 - Tente provocar vômito

2 - Administre água ou leite sem a devida orientação médica, como nos casos de
cápsulas e comprimidos que ao se diluir aumentam ainda mais a velocidade de
passagem do estômago para o intestino

CEATOX: Centro de Assistência Toxicológica 0800 0148 110

PARADA RESPIRATÓRIA – PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA –


RESSUSCITAÇÃO CÁRDIOPULMONAR (RCP)

PARADA RESPIRATÓRIA: Desaparecimento dos movimentos respiratórios.

CAUSAS DA PARADA RESPIRATÓRIA:

1) Língua

2) Objetos estranhos

3) Inchaço

4) Espasmos

5) Vômito
LÍNGUA: o relaxamento dos tecidos moles e da língua poderá, ao relaxar obstruir as
vias aéreas, (a língua é a causa mais comum de obstrução de vias aéreas).

OBJETOS ESTRANHOS: em geral os alimentos são a principal causa. As vias aéreas


de vítimas inconscientes também podem vir a ser obstruídas por vômito, secreção e
dentes quebrados.

INCHAÇO: reação alérgica (anafilaxia) e queimaduras por fumaça, ou produtos


químicos, podem provocar edema das mucosas das vias aéreas impedindo a passagem
do ar.

ESPASMOS: água ingerida repentinamente pode provocar espasmo da glote. Esse tipo
de reação acomete pelo menos 10% das vítimas de afogamento, conhecido como
“afogamento a seco”.

VÔMITO: a maioria das vítimas de parada respiratória vomita, portanto, ao aplicar a


RCP, pressuponha sempre a possibilidade de vômito.

SINTOMAS DA PARADA RESPIRATÓRIA

1 - Inconsciência

2 - Ausência de movimentos respiratórios

3 - Cianose (cor azul arroxeada dos lábios, unhas não obrigatórias)

4 - Dilatação das pupilas (não obrigatória)

PROCEDIMENTOS

Na parada respiratória a vítima não respira, mas apresenta pulso. Nesse caso faça um
dos seguintes métodos:

EM VÍTIMAS ADULTAS: 1 ventilação a cada 5 segundos.


PARA CRIANÇAS E LACTENTES: faça 1 ventilação a cada (4) segundos.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Parada cardiorrespiratória (P.C.R), é o momento em que cessam os batimentos


cardíacos e a respiração da vítima.

RCP - RESSUSCITAÇÃO CÁRDIORRESPIRATÓRIA

R.C.P significa ressuscitação cardiopulmonar.

Consiste em: comprimir uma região do tórax onde se localiza o coração e ministrar
ventilações a alguém, cujo coração tenha parado de bombear sangue.

RCP DE QUALIDADE

1 - O sucesso da RCP depende da velocidade com que é feita;

2 - Compressões fortes e rápidas de no mínimo 100 p/minuto, deprimindo 5 cm e no


máximo 7 cm, permitindo o retorno total do tórax.

MAS ATENÇÃO!!!
Tente não interromper as compressões por mais de (10 segundos, mesmo
quando administrar ventilações).

COMPRESSÕES: Comprimir o tórax com força e rapidez é a parte mais importante da


RCP. Comprimindo o tórax você bombeia sangue para o cérebro e coração.
As compressões são muito importantes e executa-las de maneira correta é cansativo.
Quanto mais cansado você estiver, menos eficazes serão as compressões.

VENTILAÇÕES: Você deverá aplicar as insuflações apenas com ar suficiente para


fazer o tórax da vítima subir.
Insuflações fortes podem provocar ruptura de pulmão além de enviar ar para
dentro do estômago causando uma distensão gástrica.

Se ao fazer uma ventilação o tórax da vítima não se elevar, deixe a cabeça retornar à
posição normal, em seguida libere as vias aéreas outra vez, depois faça uma nova
ventilação. Certifique de que o tórax se eleve.
ATENÇÃO! Ao perceber que a vítima não responde e não respira, inicie os esforços
para ressuscitação imediatamente. Danos graves ocorrem ao cérebro se não houver
oxigênio.

DE 0 - 4 MINUTOS: DANOS AO CÉREBRO SÃO MENOS PROVÁVEIS SE A R.C.P


FOR INICIADA.

DE 4 - 6 MINUTOS: DANOS AO CÉREBRO SÃO POSSÍVEIS.

DE 6 - 10 MINUTOS: DANOS AO CÉREBRO SE TORNAM MAIS PROVÁVEIS.

MAIS DE 10 MINUTOS: DANOS GRAVES OU MORTE DO CÉREBRO.

PROCEDIMENTOS PARA RCP EM ADULTO


1 - Avalie a respiração e o pulso carotídeo por 10 segundos

2 - Peça ajuda informe que à vítima não responde e não respira

3 - Certifique-se de que à pessoa está deitada com as costas sobre uma superfície
firme e plana

4 - Retire as roupas que atrapalham

5 - Coloque o calcanhar da mão sobre a metade inferior do esterno. Coloque o


calcanhar da outra mão sobre a primeira mão

6 - Comprima em linha reta, no mínimo de 5 cm e no máximo de 7 cm, em uma


frequência de no mínimo 100 compressões por minuto. Após cada compressão, (deixe
o tórax retornar à sua posição normal)

7 - Faça uma série de 30 compressões por 2 ventilações, sendo, 1 por segundo e, após
5 séries, verifique se à vítima está com pulsação, se não estiver, faça a R.C.P até a
chegada do socorro

PROCEDIMENTOS PARA RCP EM CRIANÇAS E BEBÊS

1 - Avalie a respiração e o pulso carotídeo por 10 segundos;


2 - Faça uma série de 30 compressões por 2 ventilações de 1 segundo cada e após 5
séries, verifique se à vítima está com pulsação. Comprima em linha reta, no mínimo de
5 cm e no máximo de 7 cm, (em bebês comprima 4 cm) em uma frequência de no
mínimo 100 compressões por minuto. Após cada compressão, (deixe o tórax retornar
à sua posição normal);

3 - Peça ajuda, informe que a vítima não responde e não respira;

4 - Faça a R.C.P até a chegada do socorro.

QUANDO PARAR A RCP?


Somente se à vítima voltar da parada cardiorrespiratória (PCR), o socorro especializado
chegar, ou exaustão

RESUMO DE R.C.P. PARA ADULTOS CRIANÇAS E BEBÊS:


ELO DA NOVA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DA
AMERICAN HEART ASSOCIATION

I.A.M – INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO

ATAQUE CARDÍACO: O ataque do coração ou Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a


morte do músculo cardíaco.

COMO OCORRE: Normalmente isso ocorre como resultado da obstrução de uma


artéria coronária.

HÁBITOS QUE AUMENTAM A CHANCE DE UM INFARTO

1 - Sedentarismo

2 - Tabagismo

3 - Diabetes

4 - Pressão alta

5 - Maus hábitos alimentares


SINAIS

1 - Desconforto no centro do tórax que perdura por vários minutos ou até horas, podendo
desaparecer e retornar. Pode ser uma sensação desconfortável de pressão, sensação
de aperto no peito ou dor. Se alguém tiver uma sensação desconfortável no tórax, pense
em ataque cardíaco

2 - Desconforto em outras áreas da parte superior do corpo: Os sintomas podem incluir


dor ou desconforto em um ou ambos os braços, nas costas, pescoço, mandíbula ou
abdômen

3 - Falta de ar

4 - Outros sinais: podem aparecer calafrios, náusea ou sensação de desmaio

PROCEDIMENTOS

1 - Faça com que a vítima se acalme, auxilie a se posicionar de maneira confortável


para reduzir a demanda do coração: coloque o paciente sentado reclinado com apoio
nas costas, apoio sob os joelhos ligeiramente flexionados

2 - Peça ajuda

3 - Se a pessoa não for alérgica à aspirina, não apresentar hemorragia grave nem sinais
de AVE/AVC, dê-lhe uma aspirina (2 aspirinas de dose baixa ou 1 aspirina normal)

4 - Se a vítima necessitar de RCP faça, se não souber, faça somente as compressões


torácicas

ATENÇÃO!

É MELHOR QUE A PESSOA NÃO VÁ SOZINHA AO HOSPITAL.


PERMANEÇA COM ELA ATÉ QUE ALGUÉM COM TREINAMENTO IGUAL A
VOCÊ OU MAIS AVANÇADO CHEGUE E ASSUMA O SOCORRO.
OVACE

O QUE É?
Obstrução de vias aéreas por corpo estranho

CAUSA
A asfixia é provocada por alimento ou outro objeto preso na via aérea, na garganta. O
objeto impede que o ar chegue aos pulmões.

ASFIXIA LEVE X GRAVE

BLOQUEIO
SE ALGUEM NAS VIAS VOCÊ DEVE
AÉREAS

❖ Permanecer ao lado e deixá-


❖ Conseguir emitir sons LEVE
lo tossir

❖ Se a respiração da pessoa for


❖ Conseguir tossir alto LEVE preocupante, telefone
pedindo ajuda.

❖ Não conseguir
respirar ou tossir sem
ou
❖ Agir rapidamente

❖ Não conseguir GRAVE


❖ Siga os procedimentos para
caminhar ou produzir
asfixia em adulto
som ou

❖ Fizer o sinal de asfixia

SINAL DE ASFIXIA: SEGURAR O PESCOÇO COM UMA OU AMBAS AS


MÃOS
MANOBRA DE HEIMLICH
Se alguém estiver gravemente asfixiado, administre compressões ligeiramente acima
do umbigo. Como uma tosse, cada compressão expulsa o ar dos pulmões, isso ajuda
a remover o objeto que está bloqueando as vias aéreas.

PROCEDIMENTOS PARA ASFIXIA EM ADULTO

ETAPA AÇÃO
Se desconfiar que alguém esteja asfixiado, pergunte: “está com
1 dificuldade de respirar?”. Se a pessoa acenar que sim, diga-lhe que você
vai ajudar.
Fique atrás da pessoa. Abrace a pessoa de modo que suas mãos fiquem
2
na parte da frente do corpo dela.
3 Feche uma das mãos.
Coloque a mão fechada com o lado do polegar ligeiramente acima do
4
umbigo da pessoa e bem abaixo do esterno.
Agarre a mão fechada com a outra mão e faça compressões rápidas para
5
dentro e para cima do abdome da pessoa.
Faça compressões até que o objeto seja expulso e a pessoa possa
6
respirar, tossir ou falar ou até que pare de responder.

PROCEDIMENTOS PARA ASFIXIA EM ADULTO QUE DEIXA DE RESPONDER

ETAPA AÇÃO
Verifique se ela necessita de RCP. Faça a RCP se necessário, se não
1
souber faça somente compressões.
Verifique se ela necessita de RCP. Faça a RCP se necessário, se não
2
souber faça somente compressões.
Continue a ECP até que ela fale, se mexa ou respire, ou até que alguém
3
com treinamento mais avançado chegue e assuma o socorro.
COMO SOCORRER UMA CRIANÇA EM ASFIXIA QUE DEIXA DE
RESPONDER

ETAPA AÇÃO
1 Deite a criança sobre uma superfície firme e plana.
2 Bata no ombro e grite.
3 Grite por ajuda.
4 Verifique a respiração.
5 Administre 30 compressões.
Após 30 compressões, abra as vias aéreas. Se perceber o objeto na boca
6
retire-o.
7 Administre duas ventilações.
Repita a execução de séries de 30 compressões e 2 ventilações,
8
inspecionando a boca quanto a objetos após cada série.
9 Após 5 séries de 30 compressões e 2 ventilações, telefone pedindo ajuda.
Administre séries de 30 compressões e 2 ventilações, inspecionando a
boca quanto a objetos após cada série de compressões, até que a criança
10
comece a responder ou que alguém com treinamento mais avançado
chegue e assuma o socorro.

COMO SOCORRER UM BEBÊ EM ASFIXIA

ETAPA AÇÃO
Segure o bebê com o rosto voltado para baixo em seu cotovelo. Sustente
1
a cabeça e a mandíbula do bebê com a mão.
Dê até 5 pancadas nas costas com o calcanhar da outra mão, entre as
2
escápulas do bebê.
Se o objeto não for expelido após 5 pancadas nas costas, vire o bebê de
3
frente, sustentando a cabeça.
Administre até 5 compressões torácicas, usando 2 dedos da outra mão
4
para comprimir o tórax da mesma maneira em que RCP.
Repita as 5 pancadas nas costas e as 5 compressões torácicas até que o
5
bebê consiga respirar, tossir, chorar ou deixe de responder.
COMO SOCORRER UM BEBÊ EM ASFIXIA QUE DEIXA DE RESPONDER

ETAPA AÇÃO
Coloque o em decúbito dorsal, sobre uma superfície acima do chão como
1
uma mesa.
2 Bata no ombro e grite
3 Grite por ajuda
4 Verifique a respiração
5 Comprima o tórax 30 vezes
Após 30 compressões, abra as vias aéreas. Percebendo o objeto na boca,
6
retire-o.
7 Administre duas ventilações.
Repita a execução de séries de 30 compressões e 2 ventilações,
8
inspecionando a boca quanto a objetos após cada série de compressões.
Após 5 séries de 30 compressões e 2 ventilações, telefone para o serviço
9
médico.
Administre séries de 30 compressões e 2 ventilações, inspecionando a
boca quanto a objetos após cada série de compressões, até que o bebê
10
comece a responder ou que alguém com treinamento mais avançado
chegue e assuma o socorro.

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