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Hemorragias e

Estado de Choque
OBJETIVOS
Ao final desta lição os participantes serão
capazes de compreender tais conceitos e
aplicar os tratamentos:

1.Reconhecer e demonstrar quatro técnicas


diferentes para estancar hemorragias externas;
2.Enumerar cinco sinais e sintomas de choque
hipovolêmico e demonstrar as principais
providências no tratamento de vítimas de
choque hipovolêmico;
3.Indicar as regras na aplicação de curativos;
HEMORRAGIA

Reconhecimento precoce;

Não retarde o transporte


para hospital.
TOLERÂNCIA DOS ORGÃOS A
ISQUEMIA

Órgão Tempo de isquemia


Coração, cérebro e
4 a 6 minutos
pulmões
Rins, fígado e trato
45 a 90 minutos
gastrointestinal
Músculo, osso e pele 4 a 6 horas
COMPOSIÇÃO DO SANGUE
Definição de hemorragia: perda do volume
sanguíneo circulante pode ser ( interno ou externo ).

Mecanismos corporais de controle de hemorragias:

Vaso constrição: mecanismo de contração dos vasos


sanguíneos lesados que diminui a perda sanguínea.

Coagulação: mecanismo de aglutinação de plaquetas (


coágulo ) que obstrui a saída do sangue.
VASOS SANGUÍNEOS
PARTES INTERNAS DOS VASOS
TIPOS DE HEMORRAGIA
GRAU DA HEMORRAGIA
PERDA INTERNA DE SANGUE
ASSOCIADA A FRATURA
HEMORRAGIA EXTERNA
CURATIVOS
FIXAÇÃO DO CURATIVO
EXPOSIÇÃO DO FERIMENTO
COMPRESSÃO DIRETA MANUAL
COMPRESSÃO DIRETA MANUAL
UTILIZAÇÃO DA BANDAGEM

❑ Material utilizado para


fixar o curativo.

Exemplos:
bandagem triangular,
atadura de crepe, etc.
CONTROLE
TORNIQUETE
COMPLICAÇÕES - REMOÇÃO
IMOBILIZAÇÃO
HEMORRAGIA INTERNA
OBJETIVOS
Ao final desta lição os participantes serão capazes
de compreender tais conceitos e aplicar os
tratamentos:

✓Choque;
✓Classificação do estado de choque;
✓Choque neurogênico, Choque cardiogênico, Choque anafilático,
Choque séptico e Choque hipovolêmico;
✓Sinais e sintomas do estado de choque hipovolêmico;
✓Conduta no estado de choque hipovolêmico e neurogênico;
✓Conduta no estado de choque cardiogênico, séptico e anafilático;
✓Estado de choque;
✓Sinais de estado de choque;
✓Tratamento para o estado de choque;.
CHOQUE

Conjunto de alterações orgânicas


devido uma inadequada perfusão
e consequentes faltas de oxigênio
dos órgãos e tecidos.
CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO
DE CHOQUE
O Choque classifica-se de acordo com o
mecanismo predominante em:
❑CHOQUE NEUROGÊNICO;
❑CHOQUE CARDIOGÊNICO;
❑CHOQUE ANAFILÁTICO;
❑CHOQUE SÉPTICO;
❑HIPOVOLÊMICO.
CHOQUE NEUROGÊNICO
CHOQUE NEUROGÊNICO
Choque decorrente de uma lesão na medula
espinhal. Essa lesão leva a paralisia da parede
das artérias devido a interrupção da
comunicação com o sistema nervoso central,
causando uma imensa vasodilatação na
periferia do corpo da vítima. Há diminuição do
retorno do sangue venoso ao coração e
consequente queda do volume de sangue
bombeado pelo coração.
SINAIS MARCANTES NO
CHOQUE NEUROGÊNICO
❑Diminuição da pressão arterial;
❑Diminuição dos batimentos
cardíacos ( hipotensão com
bradicardia );
❑Pele rosada devido a vasodilatação
dos vasos sanguíneos na superfície da
pele.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
CHOQUE CARDIOGÊNICO
Trata-se de diminuição da circulação de oxigênio
inadequada dos órgãos e tecidos, graças a falência
do coração como bomba cardíaca.
No choque cardiogênico o volume de sangue no
corpo está mantido. No entanto, a quantidade de
sangue bombeado pelo coração está diminuída,
devido a falha do coração enquanto bomba
cardíaca. Comum nos casos de insuficiência
cardíaca e infarto agudo do miocárdio.
CHOQUE ANAFILÁTICO
CHOQUE ANAFILÁTICO

É uma reação alérgica aguda a medicamentos


( principalmente penicilina ), picadas de insetos,
comidas, e outros agentes.
Instala-se rapidamente, logo após o contato com
substância a qual a vítima é alérgica. Promove
liberação nos tecidos, de uma substância chamada
histamina que promove vasodilatação geral e
edema de glote causando insuficiência respiratória.
CHOQUE SÉPTICO
CHOQUE SÉPTICO
É um choque causado por toxinas liberadas por bactérias no
organismo humano.
Decorrente de estados infecciosos bacterianos graves onde
há liberação de toxinas que lesam as paredes dos vasos
sanguíneos, permitindo a saída de plasma do interior dos
vasos sanguíneos para o interior de tecidos, diminuindo o
volume de sangue circulante. Além disso, deve ser
considerado como mais um agravante, a possibilidade de
existência de infecção generalizada em órgãos vitais.
Obs: Normalmente não encontrado no pré-hospitalar.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
CHOQUE HIPOVOLÊMICO

No choque hipovolêmico há redução


do volume circulante com perda de
sangue e com isso, a volemia torna-se
instável.
Comuns nos casos de grandes
hemorragias ( externas ou internas ),
queimaduras extensas, desidratação.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
SINAIS E SINTOMAS DO
ESTADO DE CHOQUE
HIPOVOLÊMICO
❑TAQUIPNÉIA: respiração rápida e superficial;
❑TAQUICARDIA: pulso rápido e fraco;
❑Pele fria, pálida e úmida;
❑Face pálida e posteriormente cianótica;
❑Sede intensa;
❑HIPOTENSÃO: queda da pressão arterial;
❑SUDORESE;
❑ANSIEDADE: confusão mental;
❑Fraqueza muscular e distúrbios visuais.
CONDUTA NO ESTADO DE
CHOQUE HIPOVOLÊMICO E
NEUROGÊNICO
❑Efetuar análise primária e secundária e tratar os
problemas em ordem de prioridade;
❑ A vítima deve ser mantida em decúbito dorsal
horizontal;
❑ Com suprimento de oxigênio;
❑ Aquecida com cobertor térmico ou manta
aluminizada;
❑ Monitorar os sinais vitais constantemente.
CONDUTA NO ESTADO DE
CHOQUE CARDIOGÊNICO,
SÉPTICO E ANAFILÁTICO

❑ Efetuar a análise primária e secundária e tratar os


problemas em ordem de prioridade.
❑ A vítima deve ser mantida em decúbito dorsal com a
cabeceira ou prancha elevada aproximadamente 20 cm;
❑ Com suprimento de oxigênio;
❑ E aquecida com cobertor térmico ou manta aluminizada;
❑ Monitorar os sinais vitais constantemente.
OBSERVAÇÕES

❑ Vítimas inconscientes requerem posicionamento


em decúbito dorsal horizontal ( DDH ) para
aplicação de manobras manuais para liberação de
vias aéreas e inserção de cânula orofaríngea;
❑ Nunca ofereça líquidos para ingestão para uma
pessoa com sinais ou sintomas de choque;
❑ Pode-se aliviar a sede da vítima umedecendo
seus lábios com uma gaze embebida em água.
ESTADO DE CHOQUE

É um quadro grave, de aparecimento súbito,


caracterizado por um colapso do sistema
circulatório. A função do sistema circulatório é
distribuir sangue com oxigênio e nutrientes para
todas as partes do corpo. Quando isso, por qualquer
motivo deixa, de ocorrer e começa faltar oxigênio
nos tecidos corporais, acontece o que denominamos
de estado de choque, ou seja, as células começam a
entrar em sofrimento, e se essa condição não for
revertida, as células acabam morrendo.
ESTADO DE CHOQUE

Em todos os casos, os resultados são exatamente os


mesmos. Existe circulação insuficiente de sangue
através dos tecidos para fornecer nutrientes e
oxigênio necessários a ele. Todos os processos
corporais ficam afetados. Quando uma pessoa esta
em choque, suas funções vitais diminuem e se as
condições que causam o choque não forem
interrompidas e revertidas imediatamente, logo
ocorrerá a morte.
OBSERVAÇÃO !!!

O choque que se segue a um acidente


traumático, é frequentemente
resultante de perda sanguínea.
Existem diferentes tipos de choque,
no entanto, no atendimento pré-
hospitalar o socorro é sempre
idêntico.
SINAIS E SINTOMAS DO
ESTADO DE CHOQUE
❑ PULSO ACELERADO;
❑ RESPIRAÇÃO RÁPIDA E SUPERFICIAL;
❑ PALIDEZ DA PELE E MUCOSAS, PELE PÁLIDA E ÚMIDA;
❑ AGITAÇÃO, ANSIEDADE;
❑ SEDE INTENSA;
❑ NÁUSEAS OU VÔMITOS;
❑ PRESSÃO ARTERIAL ABAIXO DO LIMITE DE
NORMALIDADE;
❑ PERDA DE CONSCIÊNCIA.
IMPORTANTE

❑ NUNCA OFEREÇA LÍQUIDOS PARA


INGESTÃO PARA UMA PESSOA COM
SINAIS E SINTOMAS DE ESTADO CHOQUE;
❑ PODE-SE ALIVIAR A SEDE DA VÍTIMA
UMEDECENDO SEUS LÁBIOS COM UMA
GAZE EMBEBIDA EM ÁGUA.
TRATAMENTO PARA O ESTADO
DE CHOQUE
❑ Posicione a vítima deitada sobre a prancha longa;
❑ Mantenha as vias aéreas desobstruídas e a estabilização da coluna
cervical;
❑ Controle sangramentos e imobilize fraturas;
❑ Mantenha a vítima aquecida, colocando cobertas, manta
aluminizada ou agasalhos;
❑ Afrouxe as roupas proporcionando maior conforto pra vítima;
❑ Monitorar a frequência cardíaca e a pressão sistólica, avaliando a
vítima durante todo o tempo.
TRATAMENTO PARA O ESTADO
DE CHOQUE
fim

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