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RESSUSCITAÇÃO CARDIO PULMONAR

Nos casos de Parada Cárdio Respiratória, constatado na Análise Primária, em


se tratando de vítimas de Casos Clínicos, ou seja, com Exceção dos casos de traumas e
afogamentos, estando à vítima sendo atendida por 02 (dois) Bombeiros, devemos proceder,
de acordo com a mudança no Protocolo elaborado pela “American Heart Association” no final
de 2017.
As novas Diretrizes da AHA, recomendam que exista uma alteração no
processo A-B-C (via aérea, respiração e compressões torácicas) para C-A-B (compressões
torácicas, via aérea e respiração) em procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) em
adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos).
Na maioria das paradas assistidas, as vítimas apresentavam fibrilação
ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV), ambos sem pulso. Nestes casos a sequência
A-B-C, em muitos casos acaba sendo atrasada, devido a dificuldade que o bombeiro encontra
em abrir a via aérea, para dar início as ventilações de resgate. Com a alteração para C-A-B as
compressões torácicas serão iniciadas mais cedo o que não trará problemas para ventilação
já que o atraso será mínimo.
As compressões são enfatizadas para profissionais de saúde treinados ou
não.

Se a pessoa que for realizar RCP não tiver treinamento ela deverá aplicar
apenas compressões torácicas com ênfase em "comprimir forte e rápido" o centro do tórax.

Na população treinada, os profissionais intra e extra hopitalar, a aplicação de


compressões torácicas e ventilações de resgate são indicadas em vitimas de PCR.
As Diretrizes não recomendavam ações distintas para socorristas treinados ou
não treinados, elas enfatizam somente que o socorrista que não estiver disposto a aplicar
ventilações ou que não estiver preparado para tal, deverá aplicar somente compressões
torácicas.

Eliminação do procedimento "Ver, ouvir e sentir se há respiração";

Este procedimento foi removido da sequência de avaliação da respiração após


abertura da via aérea.

A respiração será verificada quando o bombeiro for verificar se o paciente está


respondendo. Se o bombeiro estiver sozinho, após 30 compressões deverá aplicar duas
ventilações de resgate.
O procedimento era usado para verificar a existência de respiração após a
abertura das vias aéreas.

Frequência de compressões torácicas: mínimo de 100/min;

O esterno adulto deve ser comprimido, no mínimo, 02 polegadas = 05 cm.


O esterno de criança deve ser comprimido, de 1e1/2 polegadas a 02
polegadas (entre 04 e 05 cm).

É importante que nós profissionais de saúde, sempre procuremos nos


atualizar e nos manter por dentro dos protocolos que regem nossa profissão.

E como buscamos sempre o bem estar de nossos paciente as atualizações


são sempre importantes.
Obs.: Esse procedimento não excluiu o procedimento onde se realiza 30
compressões, 02 ventilações por 05 ciclos.

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