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RESSUSCITAÇÃ O CARDIORRESPIRATÓ RIA E CEREBRAL

A PCR é a cessação súbita e inesperada das atividades ventricular útil e ventilatória, passível de reversão, em indivíduo
não portador de doença intratável ou em fase terminal (KNOBEL,2017)

DEFINE-SE RCPC:
Conjunto de manobras realizadas com o objetivo de manter, artificialmente, o fluxo arterial ao cérebro e a outros órgãos
vitais, até que ocorra a RCE.

CAUSAS DE PCR
As causas mais comuns associadas a PCR são descritas em regra mnemônica dos “5H 5T” extensamente utilizada a beira
do leito durante as manobras de RCPC, para uma abordagem rápida e sistematizada ao evento.

CAUSAS MAIS FREQUENTES DE PCR


5H 5T
 Hipovolemia  Tensão no tórax
 Hipóxia  Tamponamento cardíaco
 Hidrogênio (íon)  Toxinas
 Hipo/hipercalemia  Trombose pulmonar
 Hipotermia  Trombose coronária

DIAGNÓSTICO

A presença de inconsciência, ausência de respiração efetiva e ausência de pulso central (carotídeo ou femoral)
confirma uma situação de PCR.

Nos pacientes intubados, sedados e sob ventilação mecânica, o diagnóstico de PCR deve ser estabelecido pela ausência
de pulso central, uma vez que há dificuldade em se determinar os critérios de avaliação do nível de consciência e de
respiração espontânea. Dessa forma, o pulso central deve ser obrigatoriamente palpado nos pacientes que se encontram
nessas condições e apresentam alterações súbitas e inexplicáveis em seu quadro clínico, como impossibilidade em se
detectar a saturação periférica, a pressão arterial ou as variações do ritmo ao cardioscópio; relaciona-se esses achados
clínicos aqueles observados na monitorização.

CADEIA DA SOBREVIVÊNCIA

Nas diretrizes atuais publicadas em 2015, há a modificação da cadeia de sobrevivência para condições de ocorrência da
PCR intra-hospitalar, com a modificação do primeiro para um elo que simboliza a prevenção ou detecção precoce do
risco de ocorrência da PCR com elo que ressalta o valor de times de resposta rápida (TRR) que identifiquem
precocemente sinais e sintomas de gravidade (código amarelo) e executem intervenções que possam evitar a ocorrência
da PCR (código azul).

## As novas diretrizes de RCP 2015 ressaltam fortemente a implementação de TRR intra-hospitalares.

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Cadeia de sobrevivência para adultos (AHA).

(American Heart Association, 2017)

SUPORTE BÁ SICO DE VIDA (SBV)

Lembre-se que os protocolos de atendimento realizados de forma sistematizada, baseados no método mnemônico C-A-
B orientam as manobras de SBV. O objetivo é garantir a boa oxigenação cerebral, realizando manobras de compressões
torácicas e ventilação, que devem ser imediatamente iniciadas e realizadas até a chegada do SAV. A sequência de
eventos de uma PCR nos leva a melhor compreensão das ações que são necessárias para sua reversão

Você deverá suspeitar de PCR se o paciente não responder ou apresentar respiração anormal (gasping); verifique pulso
carotídeo ou femoral em até 10 segundos; caso não sinta o pulso iniciar imediatamente as manobras de RCPC colocando
a pessoa em uma superfície plana e rígida e use o DEA/DAE (desfibrilador externo automático), se disponível.

Manter a frequência de 30 compressões para duas ventilações; com um ou dois profissionais atuando nas manobras de
RCP. Realizar revezamento entre massageadores a cada dois minutos ou a cada cinco ciclos de 30 compressões e duas
ventilações.

As compressões serão realizadas colocando-se à região hipotenar de uma das mãos na linha mamilar sobre o osso
esterno, e a outra mão apoiada sobre o dorso da primeira (independente do número de socorrista). As compressões

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devem ser rápidas e fortes, sendo exercidas com o peso do corpo sobre os braços e mãos( não é para descansar o
corpo no tórax da vítima entre as compressões), a uma amplitude de compressão de no mínimo 5 cm e no máximo 6
cm ( 2 a 2,4 polegadas) em adulto.

Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas, a uma
frequência 100 a 120 /minuto (AHA, 2015). Caso a parada cardiorrespiratória seja testemunhada, ou seja, tenha
ocorrido a menos de 4 minutos, iniciar RCP e, se o desfibrilador externo automático (DEA) for disponibilizado, utilizá-lo
imediatamente. Caso você encontre o cliente inconsciente e não saiba ao certo por quanto tempo ele está nesta
condição, realize 2 minutos de RCP ou cinco ciclos de 30 compressões/duas ventilações, para depois utilizar o DEA.

Atendimento realizado em equipe, enquanto se instala o DEA outro mantém a RCP. Uma vez instalado, interromper a
RCP para a análise do ritmo pelo DEA.

OBSERVAÇÃO: Socorrista leigo sem treinamento devem fornecer RCP apenas com as mãos, devem continuar a RCP
até a chegada de um DEA ou do socorrista com treinamento adicional

C- CIRCULAÇÃO – BEBÊ E CRIANÇA

Definição

Bebês <1 ano até 29 dias

Crianças: 1 ano até a

Puberdade

Em bebê ou criança que não responde e não apresenta respiração (ou apenas com gasping), verifique o pulso (braquial
em bebê e carotídeo ou femoral em criança) em até 10 segundos; caso não o sinta ou estiver inseguro em relação a isso
inicie as compressões torácicas. Caso o profissional de saúde não detecte com rapidez o pulso a RCP deve ser iniciada.
Menos ênfase é colocada à verificação do pulso, pois dados adicionais sugerem que os profissionais de saúde não podem
determinar com rapidez e segurança a presença ou ausência de pulso (AHA, 2015). A responsividade em bebê é
avaliada tocando-se o membro inferior.

Na realização de RCP com um profissional iniciar com 30 compressões e em seguida duas ventilações; com dois
profissionais, realizar 15 compressões e em seguida duas ventilações. Manter essa proporção até a colocação da via
aérea avançada. Compressões torácicas eficazes exigem a aplicação de força capazes de comprimir o tórax no mínimo
um terço da dimensão anteroposterior do tórax, que corresponde, cerca de 4 cm na maioria dos bebês e 5 cm na
maioria das crianças.

Execute compressões se pulso menor ou igual 60 Bpm com sinais perfusão inadequada.

Crianças: utilizar as 2 mãos ou apenas 01 mão quando muito pequena.

Bebê: 01 socorrista 2 dedos no centro do tórax abaixo da linha mamilar 02 socorristas utilizar 02 polegares no centro
do tórax.

C- CIRCULAÇÃO - IDOSO

As calcificações de cartilagens costo-condrais podem provocar fraturas de costelas durante a realização da RCP

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C-C IRCULAÇÃO- GESTANTE

A prioridade para mulheres grávidas em PCR são a administração de RCP de alta qualidade e o alívio da pressão
Aortocava

Para realização adequada da RCP, faça tração (deslocamento manual para alívio da pressão Aortocava) do útero para
o lado esquerdo da cliente quando o fundo do útero for igual ou superior o nível do umbigo. Assim, você estará
descomprimindo a veia cava e tornando a manobra de RCP mais eficaz, melhorando a situação da mãe e do feto.
Lembre- se do princípio: se a mãe estiver bem, o feto também estará.

A- VIAS AÉREAS (VA) ADULTO

Iniciam-se as manobras de abertura das vias aéreas. Se não houver suspeita de trauma cervical, é realizada por meio da
inclinação da cabeça e levantamento do queixo. Em caso de suspeita de trauma, utilizar a técnica de elevação do ângulo
da mandíbula. Observe se há evidências de ruídos como roncos e estridores. Verifique se há sangue na boca, dentes
quebrados, dentaduras soltas, presença de conteúdo gástrico ou corpo estranho. Caso identifique qualquer problema, é
necessário corrigi-lo. Lembre-se que a principal causa de obstrução das vias aéreas em pessoa inconsciente é a queda da
língua. Utilize uma cânula orofaríngea, se necessário, para manter a permeabilidade das vias aéreas.

Relação compressão X ventilação em vias aéreas avançadas: 01 ventilação a cada 6 seg. ou 10 vent/min.

Recomendação: verificar se respiração e pulso ao mesmo tempo de maneira simultânea em até 10seg.

A - VIAS AÉREAS (VA) - BEBÊ E CRIANÇA

A cabeça da criança, por possuir região occipital proeminente, acaba favorecendo a flexão do pescoço, provocando
obstrução de VA em posição supina. A utilização de coxins facilitará a abertura das vias aéreas, com a manobra de
inclinação da cabeça e elevação da mandíbula. Diferenças anatômicas devem ser consideradas para realização da
reanimação: as vias aéreas são menores em diâmetro e mais curtas em relação às do adulto; a língua é maior em relação
à orofaringe; epiglote é longa, flexível e estreita em direção oposta ao eixo da traqueia; laringe está em posição cefálica
se comparada ao adulto (glote em C3 em bebês e C5 e C6 em adultos); cordas vocais têm fixação anterior; em menores
de 10 anos, a parte mais estreita das vias aéreas está abaixo das cordas vocais; e a laringe tem forma de funil.

Relação compressão X ventilação em vias aéreas avançadas: 01 ventilação a cada 6 seg. ou 10 vent/min.

B – BOA VENTILAÇÃO - ADULTO

O procedimento “ver, ouvir, sentir se há respiração” foi removido das etapas do algoritmo de SBV (AHA, 2015). Após a
primeira série de compressões torácicas iniciais, a via aérea é aberta e são aplicadas duas ventilações. Lembre-se que a
utilização da bolsa-valva-máscara é sempre a melhor indicação; escolha o tamanho do dispositivo adequado para melhor
abordagem de vias aéreas, relembrando princípios básicos.

Relação compressão X ventilação em vias aéreas avançadas: 01 ventilação a cada 6 seg. ou 10 vent/min.

B - BOA VENTILAÇÃO – BEBÊ E CRIANÇA

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As ventilações com via aérea avançada em bebê e criança seguem as mesmas orientações preconizadas para o adulto, ou
seja, 01 ventilação a cada 6 segundos.

RESUMO SUPORTE BÁ SICO DE VIDA (SBV)

Socorrista é encorajado a executar ao mesmo a avaliação da respiração e pulso.

Ênfase em RCP de alta qualidade com frequência, profundida de compressão torácica adequada, permitindo o retorno
total do tórax entre as compressões, minimizando as interrupções entre as compressões e evitando a ventilação excessiva.

A frequência as das compressões foi modificada para o intervalo de 100-120/min.

A profundidade das compressões em adultos foi modificada para pelo menos 2 polegadas(5cm) mas não deve ser
superior a 2,4 polegadas (6cm).

Para que retorno total da parede do tórax após cada compressão, devem evitar apoiar-se no tórax entre a compressões.

Em vias aéreas avançada ventilar 01 ventilação para cada 6 segundo.

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DIAGNÓ STICO DO RITMO E DESFIBRILAÇÃ O

Compreende a última etapa da sequência de atendimento do Suporte Básico de Vida, na qual se determinam as
modalidades de PCR pela monitorização do ritmo cardíaco e pela desfibrilação imediata nos casos de ritmos “h á” FV a
taquicardia ventricular sem pulso.

As pás do desfibrilador devem ser posicionadas corretamente, de modo que proporcione que maior corrente elétrica
possível liberada no choque possa atravessar o miocárdio em seu maior eixo de orientação elétrica e massa muscular.
Isso é obtido colocando-se a pá esternal a direita, em região infraclavicular e paraesternal, e a outra pá a esquerda, no
ápice cardíaco na linha axilar média, evitando-se o mamilo.

O uso de corrente elétrica aplicada externamente para tratar a fibrilação ventricular foi descrito primeiramente em
1956. Desde então, a capacidade dos desfibriladores para reverter ritmos cardíacos fatais apresentou grande progresso.

O desfibrilador externo automático (DEA) é utilizado no SBV por profissionais habilitados, e pode ser operado por pessoa
leiga treinada. Tem como função analisar o ritmo cardíaco, reconhecer ritmo chocavel e orientar o usuário como
proceder. A desfibrilação é a aplicação de uma corrente elétrica sobre o músculo cardíaco, por um curto período de
tempo, para cessar o ritmo anormal. É indicado para fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso (TV).

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DESCRIÇÃ O RITMO

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TRATAMENTO DAS MODALIDADES DE PCR NO SAV

Para desfibrilação, utilizamos dois tipos de energia: a monofásica e a bifásica. Pelo uso de energia monofásica, o fluxo
de corrente passa pelo coração em uma única direção, geralmente utilizada em aparelhos mais antigos, sendo
recomendada a utilização de 360 joules.

Na bifásica, o fluxo de energia é aplicado em duas fases: a corrente se move em uma direção por um milissegundo e,
então, passa através do coração uma segunda vez no sentido oposto, sendo recomendada a utilização de 200 joules.

O DEA é um aparelho computadorizado, que é fixado por pás adesivas no tórax desnudo do paciente sem pulso. Ele
fornece mensagem sonora e visual que orienta o manuseio assim que é ligado. Nesse momento, mantenha-se afastado
do cliente; aguarde a análise do ritmo; aplique o choque, se recomendado; O não retorno do ritmo cardíaco normal
caracteriza a refratariedade da FV a desfibrilação, e as manobras de RCP (compressão torácica e ventilação)
sequenciadas devem ser mantidas por 2 minutos ou 5 ciclos de 30:2 após cada tentativa de desfibrilação, ocasião em que
o ritmo deve ser checado.

O DEA não deve ser utilizado na presença de água, portanto, em atendimentos em piscinas, lago e outros, retirar o
cliente da água antes do procedimento. Se o cliente apresentar melhora do quadro clínico, deve ser mantido em posição
de recuperação. As pás autoadesivas não devem ser retiradas até que o SAV assuma a continuidade do tratamento. Após
o uso devem ser descartadas.

Segundo as Diretrizes AHA 2015, é recomendado para bebê e criança o uso de desfibrilador manual ou um DEA equipado
com atenuador de carga pediátrico. Se não houver disponibilidade de nenhum dos dois, utiliza-se um DEA sem
atenuador de carga pediátrico. A aplicação de um choque de carga alta é preferível a nenhum choque (AHA, 2015)

Consiste na utilização de dispositivos invasivos para as vias aéreas, inserção de cateter venoso e utilização de drogas
vasoativas. Embora nessa etapa os recursos técnicos e materiais sejam muito maiores, o SBV é fundamental para o
atendimento da PCR. Fique atento às diretrizes da AHA 2015 para RCP e ACE; o algoritmo convencional de SAV para PCR
foi racionalizado para privilegiar a importância da RCP de alta qualidade, isto é, compressões fortes e rápidas, minimizar
as interrupções nas compressões e evitar ventilar excessivamente o paciente

Comprima com força >2pol (5cm) não ultrapassar 6cm (2,4 polegadas) e rapidez (>100 a 120 /min)] e aguarde o retorno
total do tórax.

Minimize interrupções nas com pressões. Evite ventilação excessiva. Alterne a pessoa que aplica as compressões a cada
dois minutos. Se sem via aérea avançada, relação compressão x ventilação de 30:2.

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Capnografia quantitativa com forma de onda. Se ETCO < 10mmHg, durante 20 minutos péssimo prognóstico tente
melhorar a qualidade da RCP podendo após avaliação cessar a RCP.

Metas Hemodinâmicas: Manter PAM > 65 mmhg, PAS >90 mmHg.

Naloxone: Pacientes com dependência de opioide em parada respiratória, leigos e profissionais podem administrar a
droga por via Intranasal 2mg ou IM 0,4mg podendo repetir a dose após 4 minutos.

Vasopressina X Epinefrina, não oferece nenhuma vantagem como substituta da epinefrina, com isso a vasopressina saiu
do algoritmo.

Controle direcionado da temperatura (CDT) Todos pacientes adultos comatosos com RCE pós PCR manter temperatura
32ºC a 36ºC por pelo menos 24h. (não é aconselhável o resfriamento extra hospitalar)

Em crianças comatosas ressuscitadas deum PCREH os responsáveis pelo tratamento devem manter 5 dias de
normotermia (35,0ºC-37,5ºC) ou em 2 dias de hipotermia contínua inicial (32ºC-34ºC).

Evitar ativamente febre , paciente comatoso pós CDT podem causar danos neurológicos.

Não é recomendado atropina para intubação traqueal em crianças com intuito de evitar a bradicardia.

Amiodarona ou Lidocaína são igualmente aceitáveis para FV refratária ao choque e TVSP

Tratamento medicamentoso pós-PCR: Lidocaína e B-Bloqueador, pode-se considerar o início ou a continuação da


Lidocaína e do B-Bloqueador uso imediato para PCR causada por FV/TVSP

ALGORITMO DE CIRCULAR DE SAVC

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(American Heart Association, 2017)

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QUESTÕ ES

1. (IBADE - 2017 - SEJUDH - MT – Enfermeiro) No atendimento a um recém-nascido com quadro de parada


cardiorrespiratória, a técnica considerada mais eficiente para realização da compressão cardíaca é:
a) 2 polegares na metade superior do esterno, acima da linha mamilar.
b) 1 dedo na metade inferior do esterno, abaixo da linha mamilar.
c) 1 dedo na metade superior do esterno, acima da linha mamilar.
d) 2 polegares no terço inferior do esterno, abaixo da linha mamilar.
e) 2 dedos no terço superior do esterno, acima da linha mamilar.

2. (COPERVE - UFSC - 2018 - UFSC - Técnico em Enfermagem) Assinale a alternativa que corresponde à
avaliação inicial de um indivíduo vítima de Parada Cárdiopulmonar (PCP) em ambiente hospitalar.
a) Nível de responsividade, abertura de via aérea, ventilação, circulação e desfibrilação, se necessário.
b) Verificação de irresponsividade e/ou gasping, compressões cardíacas, ventilação e desfibrilação, se houver
ritmo chocável.
c) Verificação de irresponsividade e ou gasping, temperatura, pulso, respirações e pressão arterial.
d) Nível de responsividade, oxigênio, reposição de volume endovenoso, sinais vitais e nível de consciência.
e) Nível de irresponsividade e/ou gasping, oxigenação, compressão cardíaca e sinais vitais

3. (CESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário – Enfermagem) Julgue o item subsequente, relativo ao suporte básico de
vida. No paciente adulto com suspeita de parada cardíaca, a verificação da frequência cardíaca deve ser feita
nos pulsos braquial ou femoral.
a) Certo
b) Errado

4. (IBGP - 2017 - CISSUL - MG - Técnico de Enfermagem) Segundo recomendações da American Heart


Association (AHA), acerca do Suporte Básico de Vida para profissionais de saúde, a relação entre compressões
torácicas e ventilações a serem aplicadas em um atendimento por dois socorristas a uma vítima adulta, em
PCR, é
a) 5:1.
b) 15:2.
c) 30:1.
d) 30:2.

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5. (FEPESE - 2017 - SES-SC – Enfermeiro) Em caso de Parada Cardiorrespiratória em adultos, o correto é que
o socorrista aplique compressões torácicas na frequência de:
a) 60 a 80/minuto, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão.
b) 80 a 100/minuto, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão.
c) 100 a 120/minuto, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão.
d) 120 a 140/minuto, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão.
e) 120 a 160/minuto, permitindo o retorno total do tórax após cada compressão.

6. (FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo ) Um profissional de saúde encontra um
bebê de 9 meses em parada cardiorrespiratória em um ambiente extra hospitalar e realiza o Suporte Básico de
Vida. Sobre esse assunto, considere:
I. A relação compressão-ventilação sem via aérea avançada na presença de 1 socorrista é de 15:2.
II. A frequência de compressão é de 80 a 100/minuto.
III. A profundidade da compressão é cerca de 4 centímetros.
IV. O posicionamento da mão na presença de 2 ou mais socorristas é a técnica dos dois polegares
no centro do tórax, logo abaixo da linha mamilar.

De acordo com as Diretrizes da American Heart Association 2015 para Reanimação Cardiopulmonar − RCP está
correto o que se afirma em

a) I, II, III e IV.


b) I e II, apenas.
c) III e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) II e III, apenas.

7. (IADES - 2019 - AL-GO - Técnico em Enfermagem do Trabalho) Em uma situação de parada cardiorrespiratória,
qual mnemônico deve ser utilizado para descrever os passos simplificados do atendimento de suporte básico
de vida?
a) ABC
b) CBA
c) BAC
d) CAB
e) BCA

8. (FEPESE - 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC – Enfermeiro) Dentre as recomendações da cadeia da sobrevivência


do suporte básico de vida no atendimento de uma parada cardiorrespiratoria (PCR) no ambiente extra-
hospitalar, assinale a alternativa correta no que se refere à prioridade no momento do atendimento após ter
sido identificada a PCR e chamado o serviço de atendimento médico.
a) olhar, ouvir e sentir
b) sentir, olhar e ouvir

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c) desfibrilação e intubação
d) ressuscitação precoce e desfibrilação
e) ventilação e depois compressões torácicas

9. (UFMA - 2019 - UFMA – Enfermeiro) Considerando a Diretriz de 2017, da American Heart Association, sobre
qualidade da reanimação cardiopulmonar, é correto afirmar que:
a) Durante a reanimação cardiopulmonar a profundidade das compressões torácicas deve ser de, no mínimo,
uma polegada (4 cm).
b) Em vítima com via aérea avançada, o socorrista pode realizar uma ventilação a cada 6 segundos, enquanto
são aplicadas compressões torácicas contínuas.
c) Em vítima com via aérea avançada o socorrista deve administrar 30 compressões torácicas e duas ventilações,
sendo as compressões interrompidas para ventilar.
d) Umas das formas de reconhecimento da parada cardiorrespiratória é a verificação da pulsação radial em caso
de vítima adulta.
e) Na reanimação cardiopulmonar no adulto, as compressões torácicas são realizadas com uma mão sobre a
região precordial.

10. (INSTITUTO AOCP - 2018 - SES-PE - Analista em Saúde - Enfermeiro Uteísta) De acordo com as diretrizes de 2015
da American Heart Association (AHA), em uma Parada Cardiopulmonar (PCR) de adultos presenciada, onde há
desfibrilador externo automático (DEA) disponível, deve-se, imediatamente,
a) realizar ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com compressões torácicas o mais rapidamente possível.
b) usar o desfibrilador (DEA) o mais rapidamente possível.
c) procurar ajuda médica.
d) solicitar suporte avançado de vida e cuidados pós – PCR.
e) administrar adrenalina a cada 3 minutos.

11. (CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário – Enfermagem) Nas situações de parada
cardiorrespiratória em que um socorrista se encontra sozinho, o primeiro passo recomendado ao iniciar a
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) é realizar:
a) Ventilação.
b) Compressão torácica.
c) Punção do acesso venoso periférico.
d) Posicionamento da vítima em decúbito lateral para facilitar a ventilação.

12. (COMPERVE - 2018 - SESAP-RN – Enfermeiro) Em janeiro de 2018, um meio de comunicação nacional noticiou:
Uma grávida foi baleada na cabeça durante uma tentativa de assalto em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
(...) foi levada para a UPA e, em seguida, para o Hospital Geral onde está internada em estado gravíssimo. O
bebê nasceu, mas também está em estado grave. (Disponível em:<https://g1.globo.com> Acesso em: 25 jan.
2018)

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Considerando o caso apresentado, em que houve uma parada cardiorrespiratória (PCR) da gestante, analise as
orientações abaixo.
I Nos casos de gestantes, a sequência da reanimação deve ser A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas)
com a finalidade de melhorar a oxigenação para a criança.
II Se a altura do fundo uterino for igual ou superior ao nível do umbigo, o deslocamento manual do útero para a
esquerda pode ser benéfico para o alívio da compressão aortocava durante as compressões torácicas.
III Na reanimação, os profissionais devem colocar a paciente grávida em uma inclinação lateral de 30º para a
esquerda com apoio para a pelve e o tórax, com o objetivo de ajudar na descompressão da artéria aorta.
IV A cesariana perimorte deve ser considerada após 4 minutos da PCR materna ou dos esforços de
ressuscitação (para PCR não presenciada), se não houver retorno da circulação espontânea materna.

Em relação às orientações da American Heart Association (2015) sobre as situações especiais em ressuscitação
para PCR durante a gravidez, estão corretas as condutas que constam nos itens
a) I e II.
b) II e IV.
c) I e III.
d) lll e lV.

13. (CESPE - 2018 - EBSERH - Enfermeiro - Área: Urgência e Emergência) No que diz respeito à parada
cardiorrespiratória (PCR) e à ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de indivíduo adulto, julgue o item que se
segue, considerando as diretrizes da American Heart Association, suas alterações e atualizações. Na PCR com
ritmo de fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular sem pulso registrado no monitor cardíaco, deve-se
desfibrilar a vítima com choque único na potência máxima do aparelho (360 J, no monofásico, e 200 J, no
bifásico).
a) Certo
b) Errado

14. (UFMT - 2017 - UFSBA – Enfermeiro) Em relação à Parada Cardiorrespiratória (PCR) e manobras de Reanimação
Cardiopulmonar (RCP), segundo as diretrizes da American Heart Association (AHA – 2015), analise as afirmativas.
I - A Cadeia de Sobrevivência no atendimento à PCR/RCP em ambiente intra-hospitalar contempla: vigilância e
prevenção, reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência, RCP imediata e de qualidade,
rápida desfibrilação e suporte avançado de vida e cuidados Pós- PCR. II - A qualidade das compressões torácicas
externas (CTE) é enfatizada na RCP de qualidade com frequência entre 100 e 120 CTE por minuto e uma
profundidade de 5 cm no adulto. III - A desfibrilação precoce é indicada na RCP, sendo orientada a desfibrilação
com a carga máxima do desfibrilador monofásico ou bifásico em casos de ritmos chocáveis (Assistolia e
Fibrilação Ventricular). V - O uso de adrenalina é indicado em todos os ritmos de PCR, exceto em Atividade
Elétrica Sem Pulso (AESP), em que existe um ritmo elétrico mínimo, mas insuficiente para a realização do
automatismo elétrico cardíaco. V - O uso da Atropina é indicado apenas em caso de Bradicardia Refratária e a
Amiodarona em casos de PCR com ritmos chocáveis e após a desfibrilação. Estão corretas as afirmativas
a) II, III e IV.
b) I, II e V.
c) III, IV e V.
d) I, III e IV.

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GABARITO
1. D 2. B 3. B 4. D
5. C 6. C 7. D 8. D
9. B 10. B 11. B 12. B
13. A 14. B

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