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Choque é uma síndrome caracterizada pela incapacidade do sistema circulatóriode fornecer oxigênio aos tecidos, lavando
a disfunção orgânica. É fundamental o seu reconhecimento precoce para que a haja a correção, assim como é fundamental
tratar a causa de base.
NOTA!!!
Classificaçã o do choque
O choque pode ser mais bem definido como uma condição e quem a perfusão tecidual é inadequada para liberar
Do ponto de vista convencional, o processo fisiopatológico subjacente primário e o distúrbio subjacente são empregados
oxigênio e nutrientes para sustentar os órgãos vitais ea função celular
para classificar o estado de choque. Tipos de choques:
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Respostas hemodinâ micas
Os três principais componentes do sistema circulatório:
1. O volume sanguíneo
2. A bomba cardíaca
3. E a vasculatura
Ambos devem responder efetivamente aos sistemas de feedback neurais,químicos e hormonais complexos para
manter uma PA adequada e por fim, perfundir os tecidos orgânicos. A pressão arterial (PA) é regulada através de uma
complexa interação dos sistemas de feedback. Essa relação pode ser expressa por cálculos hemodinâmicos. O débito
cardíaco é determinado pelo volume sistólico (a quantidade de sangue ejetada na sístole) e pela freqüência cardíaca.
PRESSÃO DE PULSO
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ESTÁ GIOS DO CHOQUE
ESTÁGIO PROGRESSIVO – No segundo estágio do choque, os mecanismos que regulam a PA não conseguem mais
compensar, e a PAM cai abaixo dos limites normais. Os clientes estão clinicamente hipotensos; isto é definido com uma
PA sistólica inferior a 90 mmHg ou uma diminuição na PA sistólica de 40 mmHg do valor basal em diante. O cliente
apresenta sinais de declínio do estado mental
ESTÁGIO IRREVERSÍVEL OU REFRATÁRIO– O estágio irreversível (ou refratário) do choque representa o ponto no
continuum do choque no qual a lesão dos órgãos é tão grave que o cliente não responde ao tratamento e não consegue
sobreviver. Apesar do tratamento, a PA permanece baixa. A disfunção renal e hepática, composta pela liberação de
toxinas teciduais necróticas, cria uma acidose metabólica fulminante. O metabolismo anaeróbico contribui para uma piora
da acidose láctica. As reservas de ATP estão quase totalmente esgotadas, e os mecanismos para o armazenamento de
novos suprimentos de energia foram destruídos. A disfunção do sistema respiratório compromete a oxigenaçãoe a
ventilação adequadas, apesar do suporte ventilatório mecânico, e o sistema cardiovascular é ineficaz na manutenção de
uma PAM adequada para a perfusão. Quando a disfunção de múltiplos órgãos progride até a insuficiência completa dos
órgãos, a morte é iminente. Esta disfunção pode ocorrer como uma progressão no continuum do choque. (Smeltzer & Bare,
2016)
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CHOQUE HIPOVOLÊ MICO
O choque hipovolêmico é o tipo de choque mais comum, caracteriza-se por um volume intravascular diminuído, O
choque acontece quando existe uma redução no volume intravascular em torno de 15% a 25%,o que representa uma
perda de 750 a 1.300mL de sangue em uma pessoa de 70Kg. O choque pode ser causado por perdas de líquido
externas,como na perda sangüínea traumática,ou por deslocamento de líquidos internos,como na desidratação
grave,edema grave ou ascite.
Desidratação
Hemorragia
Sequestro de líquidos
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FISIOPATOLOGIA
TRATAMENTO
As principais metas no tratamento do choque hipovolêmico são:
Restaurar o volume intravascular para reverter a sequência dos eventos levando a perfusão tecidual inadequada.
No mínimo duas veias calibrosas são puncionadas para estabelecer o acesso para a administração de líquido. Se um
cateter intravenoso não puder ser inserido rapidamente, um cateter intraósseo pode ser utilizado para o acesso no
esterno, nas pernas, nos braços ou na pelve para facilitar a rápida reposição do líquido
A solução de lactato de ringer e a solução de cloreto de sódio a 0,9% são os líquidos cristaloides isotônicos comumente
utilizados. Se a hipovolemia ocorrer primariamente por causa de perda sanguínea, o American College of Surgeons (2008)
recomenda a administração de 3 mℓ de solução cristaloide para cada mililitro de perda sanguínea estimada. Essa é
denominada a regra de 3:1.
Os colóides (albumina,hetamido,dextrana) também podem ser utilizados. a dextrana não está indicada quando a causa do
choque for hemorragia; Soluções de hetamido ou dextrana não são indicadas para a administração de líquido, porque
esses agentes interferem na agregação plaquetária Os hemoderivados são uma alternativa entretanto, existe um risco
infeccioso e reacional, por isso será utilizado somente em casos sintomáticos
A Pré-carga deve ser aumentada, visto que quase sempre há hipovolemia absoluta ou relativa. A quantidade inicial de
fluidos deve ser de pelo menos 20mL/Kg e deve ser monitorizada pela diminuição da taquicardia, melhora do volume
urinário e do nível de consciência (segundo: M. Herlon; S. Ricardo. Emergências clínicas: Choque e hipotensão; pag. 83).
SOLUÇÕES CRISTALOIDES
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Excesso de cristaló ides no doente grave:
Inibição da Motilidade intestinal Redução da capacidade de cicatrização de feridas
O acúmulo em tecido pulmonar predispõe o paciente á infecção do trato respiratório e ao edema pulmonar
(cardiogênico e não cardiogênico)
Soluçõ es coloides
ALBUMINA
Principal colóide natural ,contribui com aproximadamente 80% da pressão oncótica normal.
HUMANA
São derivados de Glicopeptinas, modificados pela substituição de moléculas naturais de
amido por radicais hidroxietil.Levam a redução de agregação plaquetária, ação direta na
SOLUÇÕES DE
redução do fator Von willebrand,fator VIII, firmeza do coágulo, oque acarreta aumento do
AMIDOHIDROXIETIL
tempo de protrombina e do tempo de
tromboplastina
Na maioria derivam de colágeno bovino.têm peso mlecular relativamente baixo, o que leva a um
SOLUÇÕES DE
baixo grau de expansão .
GELATINAS
Resulta da hidroxilação de polissacarídeos de fonte bacteriana, com soluções queapresentam
SOLUÇÕES DE
vários pesos moleculares,sendo os dois mais conhecidos o Dextran-40,diminuem a adesão
DEXTRAN
plaquetária e induzem fibrinólise
A posição de trendelenburg modificada é recomendada no choque hipovolêmico. A elevação das pernas promove
o retorno venoso
Elevação dos mmii em um ângulo de aproximadamente 20°,os joelhos ficam retos,o tronco fica horizontal e a
cabeça fica ligeiramente elevada
Corrigir a causa subjacente da perda de líquido o mais rapidamente possível
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TERAPIA FARMACOLÓ GICA
Quando a administração de líquidos falha em reverter o choque hipovolêmico,então os mesmos medicamentos fornecidos
na choque cardiogênico são empregados,porque o choque hipovolêmico não-revertido progride para insuficiência
cardiogênica.
Quando a causa subjacente da hipovolemia é a desidratação os medicamentos também são administrados para reverter a
causa da desidratação.por exemplos, a insulina é administrada a desidratação secundária a hiperglicemia,a desmopressina
(DDAVP) é administrada para o diabetes insípidos,os agentes antidiarréicos para a diarréia e os medicamentos
antiémeticos para o vômito.
O choque cardiogênico ocorre quando a capacidade do coração para se contrair e bombear o sangue está prejudicada e o
suprimento de oxigênio é inadequado para o coração e para os tecidos.
CHOQUE OBSTRUTIVO
É definido como choque que ocorre em consequência a uma obstrução mecânica ao débito cardíaco. As causas mais
comuns de choque obstrutivo incluem o Tamponamento Cardíaco, tromboembolismo Pulmonar e Pneumotórax
hipertensivo.
MANIFESTAÇÕ ES CLÍNICAS
Os pacientes em choque cardiogênico podem experimentar a dor da angina e desenvolver arritmias e instabilidade
hemodinâmica. Ao exame físico é comum o achado de vasoconstrição Periférica e oligúria. O débito cardíaco está
diminuído e as pressões de enchimento das câmaras cardíacas estão aumentadas.
o Alterações da consciência
o Extremidades frias e mal perfundidas
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índice cardíaco reduzido (<2,2L/min./m²) na presença de uma pressão
de capilar pulmonar elevada (>15mmHg)
Tosse
Disfagia
Rouquidão
Sinais específicos:
PULSO DE KUSSMAUL
Hipotensão Arterial com presença de pulso paradoxal, que é a diminuição maior que 10- 15mmHg da PAS associado a inspira
SINAL DE KUSSMAUL
TRÍADE DE BECK
TRATAMENTO
Consiste em realizar a Pericardiocentese, drenagem cirúrgica ou por punção do pericárdio.
FISIOPATOLOGIA
No choque cardiogênico, o débito cardíaco, que é uma função do volume sistólico e da frequência cardíaca, está
comprometido. Quando o volume sistólico e a frequência cardíaca diminuem ou se tornam erráticos, a PA cai e a perfusão
tissular fica reduzida. O suprimento de sangue para os tecidos e órgãos e para o próprio músculo cardíaco é inadequado,
resultando em comprometimento da perfusão tissular. Uma vez que o comprometimento da perfusão tissular influencia o
coração e prejudica sua capacidade de bombeamento, o ventrículo não ejeta totalmente seu volume de sangue durante a
sístole. Como resultado, há acúmulo de líquido nos pulmões. Essa sequência de eventos pode ocorrer rapidamente ou ao
longo de um período de dias.
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Diminuição da contratilidade cardiaca
Congestão pulmonar
Diminuição da perfusão
Diminuição
tissular sistêmica
da perfusão tissular coronaria
MANIFESTAÇÕ ES CLÍNICAS
Os pacientes em choque cardiogênico podem experimentar a dor da angina e desenvolver arritmias e instabilidade
hemodinâmicas
TRATAMENTO
As metas do tratamento do choque são:
Umas das necessidades do choque é tratar as necessidades de oxigenação do músculo cardíaco para garantir sua
capacidade continuada de bombear o sangue para outros órgãos. No caso choque cardiogênico coronário, o paciente pode
precisar de terapia trombolítica, angioplastia, cirurgia de enxerto de by-pass da artéria coronária, terapia com bomba por
balão intra- órtico ou algumas combinações desses tratamentos.
No caso de choque cardiogênico não coronário, as intervenções concentram-se na correção da causa subjacente, como a
substituição de uma válvula cardíaca defeituosa, a correção de uma arritmia, a correção da acidose e dos distúrbios
eletrolíticos, ou o tratamento do pneumotórax hipertensivo
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INÍCIO DO TRATAMENTO DE PRIMEIRA LINHA
Fornecer oxigênio suplementar:Nos estágios iniciais do choque, é administrada suplementação de oxigênio por
cânula nasal (2 a 6 ℓ /min) para alcançar uma saturação de oxigênio superior a 90%. O monitoramento da
gasometria arterial, da oximetria de pulso e do esforço ventilatório ajuda a determinar se o cliente necessita de
um método de administração de oxigênio mais agressivo (incluindo ventilação mecânica).
Controlar a dor torácica: Sulfato de morfina IV Se um cliente se queixar de dor torácica, é administrada morfina IV
para o alívio da dor. Além de aliviar a dor, a morfina dilata os vasos sanguíneos. Isso reduz o esforço cardíaco por
meio da diminuição da pressão de enchimento cardíaco (pré-carga) e da redução da pressão contra a qual o
músculo cardíaco precisa ejetar sangue (pós-carga). A morfina também alivia a ansiedade do cliente.
Fornecer o suporte de líquido selecionado
Administrar os medicamentos vasoativos: - Administração de medicamentos vasoativos (restaurar e manter o
débito cardíaco adequado: DOPAMINA, DOBUTAMINA e NITROCLICERINA). No choque cardiogênico coronário, os
objetivos da terapia com medicamento vasoativo são melhorar a contratilidade cardíaca, diminuir a pré-carga e a
pós-carga ou estabilizar a freqüência cardíaca.
Controlar a frequência cardíaca com medicamentos ou implementando um marcapasso trans torácico ou IV
Implementar o suporte cardíaco mecânico (terapia de contra pulsação por balão intra- órtico, sistemas de
assistências ventricular ou by-pass cardiopulmonar extra corpóreo
Drogas utilizadas
DOBUTAMINA: catecolamina sintética com inotropismo sem alterar o cronotropismo. Promove aumento do fluxo
urinário através da melhora do débito cardíaco. Por não ativar receptor alfa l não mantém a pressão arterial,
podendo inclusive reduzir a pressão diastólica, o que exige a sua suspensão se o paciente se tomar hipotenso. A
dose é de 2,5- 10 ug/kg/min, e as características farmacocinéticas são semelhantes as da dopamina.
DOPAMINA: catecolamina ativadora de receptores alfa l, beta l e dopaminérgicos. Determina vasoconstrição nos
órgãos não vitais e dilatação do leito renal e coronariano, além de atividade inotrôpica positiva sem atividade
cronotrópica. Estes efeitos seletivos são dose dependente, isto é, de 2-5 ug/kg/min há aumento do fluxo
sanguíneo renal e coronariano e de 5-10 ug/kg/min inotropismo. Doses maiores aumentam a freqüência cardíaca
e contraem os vasos renais.
NORADRENALINA: Catecolamina natural com potente efeito constritor venoso e arterial (alfa dependente) e
modesto efeito inotrópico positivo (beta1 dependente) . A noradrenalina aumenta, predominantemente, a
pressão arterial pela elevação da resistência vascular sistêmica e pode não melhorar, ou até diminuir, o débito
cardíaco, Pode ser útil no choque cardiogênico por infarto agudo do miocárdio, porque aumenta a pressão na raiz
da aorta, melhorando a perfusão coronária.
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CHOQUE CIRCULATÓ RIO
O choque circulatório, também denominado choque distributivo, ocorre quando o volume intravascular fica
represado nos vasos sanguíneos periféricos. Essedeslocamento anormal do volume intravascular causa hipovolemia
relativa, pois não há retorno de sangue suficiente para o coração, o que leva à perfusão tissular inadequada. A capacidade
de contração dos vasos sanguíneos ajuda no retorno do sangue para o coração. O tônus vascular é determinado pelos
mecanismos regulatórios centrais, como na regulação da PA, e pelos mecanismos regulatórios centrais, como nas
demandas teciduais de oxigênio e nutrientes. Portanto, o choque circulatório pode ser causado por perda do tônus
simpático ou pela liberação de mediadores bioquímicos das células, que causam vasodilatação.
Os mecanismos variados que levam à vasodilatação inicial no choque circulatório fornecem a base para a
subclassificação adicional do choque em três tipos: séptico, neurogênico e anafilático. Estes subtipos de choque
circulatório causam variações na cadeia fisiopatológica de eventos e são explicados separadamente aqui. Em todos os tipos
de choque circulatório, a dilatação arterial e venosa maciça promove “represamento” periférico do sangue.
A dilatação arterial reduz a resistência vascular sistêmica. Inicialmente, o débito cardíaco pode estar alto, por causa
da redução da póscarga (resistência vascular sistêmica) e do aumento do esforço do músculo cardíaco para manter a
perfusão, apesar da vasculatura incompetente. O “represamento” do sangue na periferia resulta em diminuição do
retorno venoso, a qual leva à redução do volume sistólico e do débito cardíaco. A diminuição do débito cardíaco, por sua
vez, provoca queda da PA e, por fim, redução da perfusão tissular.
CHOQUE SÉ PTICO
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS ELABORADOS PELO CONSENSO DE ESPECIALISTAS
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DEFINIÇÃ O CLÍNICA:
”Choque séptico passou a ser definido como presença de hipotensão com necessidade de vasopressores para
manter pressão arterial média ≥ 65mmHg associada a lactato ≥ 2mmol/L, após adequada ressuscitação volêmica.(
hiperlactatemia é um componente necessário, se disponível, para a definição de choque septico)
SÍNDROME DA DISFUNÇÃO ÓRGÂNICA: disfunção orgânica para preenchimento do critério de sepse o aumento
em 2 pontos no escore Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) como consequência da infecção.
Importante!!!!!
A presença dos critérios da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS)não é mais necessária para a definição.
“quick SOFA” (qSOFA). Trata-se de uma ferramenta a ser utilizada a beira do leito para identificar rapidamente pacientes
adultos com maior probabilidade deter desfechos clínicos desfavoráveis, se eles apresentarem infecção.
Assim, trata-se de uma ferramenta apenas para triagem, que procura identificar pacientes graves, e que não deve ser
utilizada para definição de sepse. O qSOFA fornece um alarme que significa “não perca tempo, se você ainda não fez nada,
por favor aja agora com rapidez”.
Ele é positivo quando o paciente apresenta pelo menos dois dos critérios clínicos a seguir:
NÃO MAIS SE USA SEPSE “GRAVE”, MAS APENAS “SEPSE”. SEPSE É SEMPRE GRAVE.
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SOFA ESCORE NA AVALIAÇÃ O DA INCIDÊ NCIA DE DISFUNÇÃ O ORGÂ NICA
SOFA ESCORE 0 1 2 3 4
RESPIRAÇÃO
PaO2/FiO2 >400 <400 <300 <200 <100
A)
COAGULAÇÃO
PLAQUETAS >150 <150 <100 <50 <20
10³/mm
DOPAMINA >15
DOPAMINA>5 OU
OU EPINEFRINA
HIPOTENSÃO DOPAMINA≤5 OU EPINEFRINA≤ 0,1
>0,1
CARDIOVASCULAR PAM >70 PAM <70 DOBUTAMINA OU
OU
B) QUALQUER DOSE NOREPINEFRINA
NOREPINEFRINA
≤0,1
>0,1
FÍGADO
BILIRRUBINA <1.2 1.2-1.9 2.0-5.9 6.0-11.9 >12.0
MG/DL
SNC
ESCALA DE >14 13-14 10-12 6-9 <6
COMA
DE GLASGOW
RENAL
CREATININA OU <1.2 1.2-1.9 2.0-3.4 3.5-4.9 <500 >5OU <200
DÉBITO URINÁRIO
A) COM SUPORTE VENTILATÓRIO B) AGENTES ADRENÉRGICOS ADMINISTRADOS POR PELO MENOS 1 HORA
(DOSES EM G/KG/MIN)
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MANIFESTAÇÕ ES DE HIPOPERFUSÃ O
Sistema nervoso central: Alteração do nível de consciência ,quadro confusionais ,agitação e etc.
Sistema cardiocirculatório Hipotensão arterial, tempo de enchimento capilar lentificado,extremidades frias ,
elevação dos níveis de lactato (> 2 mmol/l)
Pele Pele pegajosa, fria, livedo reticular e etc.
Sistema digestório/fígado Estase, hipomotilidade ,elevação de enzimas hepáticas ,alteração da
funçãohepática
Rins Oligúria (débito urinário < 0,5ml/kg/h) por mais de duas horas consecutivas, elevação de
escórias nitrogenadas, lesão renal aguda, necrose tubular aguda
Sistema hematológico
Plaquetopenia, alargamento dos tempos de coagulação ,tendências á diástese
hemorrágicas e etc
(Segundo: M. Herlon. Emergências clínicas: Sepse na Emergência; pag. 99)
TRATAMENTO
O primeiro pacote deve ser implementado nas primeiras três horas, incluindo coleta de lactato sérico e de hemocultura,
antes da administração de antibioticoterapia, seguido da administração de antibióticos de amploespectro e da
administração de cristaloides para reposição volêmica em pacientes hipotensos ou com lactato aumentado
Trata-se da adequada ressuscitação durante as seis horas iniciais, quando frequentemente o paciente
apresenta hipotensão e lactato aumentado.
Metas:
Pressão venosa central (PVC): 8 a 12 mmHg
PAM ≥ 65mmHg
débito urinário ≥ 0,5 mL/Kg/h
Saturação venosa mista (Svo²) > 70%
Hematócritos < 30% recomenda-se a transfusão sanguínea (concentrado de Hemácias)
Reposição volêmica com colóide ou cristalóide.iniciar com 100ml de cristalóide ou 300ml- 500ml de colóide,
durante a reposição monitorar a PVC cuja a meta é de 8-12mmHg.
Vasopressores: o uso de vasopressores tem como objetivo restaurar a perfusão tecidual e manter um
fluxo sanguíneo adequado as tecidos.tendo como parâmetro a PAM.
2ª escolha;epinefrina,fenilepinefrina e vasopressina
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Caso a Svo² não alcançar os avanços necessários, o uso de Dobutamina é necessário, nessa fase é importante a
mensuração do lactato sérico (VALOR: 0,7 – 2,3 mmol/L) (sangue arterial), essencial para o diagnóstico de sepse grave, por
ser um marcador de hipoperfusão tecidual. (Segundo. Renata; W. Iveth. 2011, p. 424)
Controlar Rigorosamente a glicemia capilar: manter <150mg/dL, pacientes hiperglicêmicos devem receber
insulina endovenosa contínua, com controle de glicemia capilar no máximo 2 horas.
Utilização de baixas doses de corticosteroides: trabalhos publicados recentemente demonstraram que baixas
doses reduziram o risco de morte em pacientes com choque séptico que desenvolveram insuficiência Adrenal.
Instituir estratégia ventilatória protetora: utilizar ventilação mecânica com 6mL/Kg de volume corrente quando o
paciente está em SARA e a uma pressão de platô inferior a 30 cm H²o
Utilizar Drotrecogina Alfa (ativada): (antitrombótico, anti-inflamatório e pró-fibrinolítico) é indicada para
pacientes com disfunções múltiplas de órgãos, induzida pela sepse, com alto risco de mortalidade.
CONTRAINDICAÇÕ ES:
sangramento interno ativo
Acidente vascular cerebral hemorrágico recente
Cirurgia intracraniana
traumatismo craniano
Inotrópicos: Administração de Dobutamina em pacientes com disfunção miocárdica costuma apresentar bons
resultados quando em baixo débito cardíaco.
Hemocomponentes : Hemoglobina <7g/dL a transfusãodehemácias énecessária para aumentar a oferta de
oxigênio aos tecidos.
Sedação e analgesia: redução diária de sedação, diminui a incidência de Pneumonia associada a ventilação
mecânica (PAVm)
Profilaxia de tromboembolismo venoso (TVP): Administração de heparina não fracionada de 2-3 vezes ao dia a
não ser que haja distúrbios de coagulação.
PACOTE DE 1 HORA
Medir o nível de lactato. Medir novamente se lactato inicial maior que 2 mmol/L
Obter hemoculturas antes de iniciar antibioticos
Iniciar antibioticos de amplo espectro
Ressuscitação volemica com 30 ml/Kg de cristaloide para hipotensão ou lactato >4 mmol/L
Iniciar vasopressores se paciente hipotenso durante ou após ressuscitação volêmica para manter PAM >65 mmHg
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MEDIR O NÍVEL DE LACTATO
Aumentos no nível sérico de lactato podem refletir a hipóxia tecidual, aceleração da glicólise aeróbica causada pelo excesso
de estimulação beta-adrenérgica ou outras causas associadas a piores desfechos.
Se o lactato inicial estiver elevado (> 2 mmol/L), ele deve ser medido novamente dentro de 2 a 4 horas para guiar a
ressuscitação para normalizar o lactato em pacientes com níveis elevados de lactato como um marcador de hipoperfusão
tecidual.
APLIQUE VASOPRESSORES
Se a pressão arterial não for restabelecida após a ressuscitação fluídica inicial, os vasopressores devem ser iniciados dentro
da primeira hora para atingir a pressão arterial média (PAM) de ≥ 65 mmHg. Esta é uma das principais mudanças nos
pacotes, pois anteriormente os vasopressores entravam apenas no pacote de 6h. Porém, a restauração urgente de uma
pressão de perfusão adequada para os órgãos vitais é uma parte fundamental da ressuscitação. Isso não deve ser
atrasado.
TERAPIA NUTRICIONAL:
A suplementação nutricional deverá ser iniciada dentro das primeiras 24 horas depois da admissão na UTI. As alimentações
enterais são preferidas á via parenteral por causa do risco de infecção iatrogênica associada aos cateteres
O choque neurogênico culmina na má perfusão tecidual pela perda súbita do tônus vascular. Tônus vascular é um estado
de ligeira contração mantido nos vasos sanguíneos pelo sistema nervoso autônomo, e é crucial para a manutenção da PA e
da PEC. A perda desse tônus de forma sistêmica causa dilatação das arteríolas - diminuição da RVP -, e das vênulas -
diminuindo o retorno venoso. Esse desequilíbrio hemodinâmico causa o choque, semelhante ao anafilático e ao séptico.
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O choque neurogênico ocorre devido à injúria no centro vasomotor no sistema nervoso central. Tal injúria pode ser
proveniente de anestesia geral profunda (por excessiva depressão do centro vasomotor), uso de drogas ou fármacos que
deprimem o sistema nervoso central, anestesia espinhal (por bloqueio da descarga simpática acima da medula espinhal)
ou por lesão cerebral difusa que cause paralisia vasomotora (MARSON et al., 1998).
ETIOLOGIA
Perda de controle autonômico por:
Lesões medulares
Trauma Raquimedular
Traumatismo Craniano
Anestesia regional
Lesão do sistema nervoso
Uso de drogas e ainda, estados de hipoglicemia
Efeito depressor de medicamento
MANIFESTAÇÕ ES CLÍNICAS
No choque neurogênico, o sistema simpático não é capaz de responder aos estressores corporais. Portanto, as
características clínicas do choque neurogênico são os sinais de estimulação parassimpática:
TRATAMENTO
O tratamento consiste restaurar o tônus simpático,quer através da estabilização de uma lesão requimedular,quer no caso
da anestesia espinhal,através do posicionamento apropriado do paciente.
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CHOQUE ANAFILÁ TICO
É uma resposta sistêmica a uma reação de hipersensibilidade. Ocorre após exposição a uma substância a que a
pessoa é extremamente sensível. vasodilatação disseminada causada pela liberação de substancias decorrentes de uma
crise alérgica (histamina e bradicinina)desencadeada por reações mediadas pela imunoglobulinas-E (IgE)
Pode ocorrer após injeção de vacinas, drogas, penicilinas, ferrão de abelha e substâncias que contenham iodo, usadas
como meio de contraste para exames radiológicos, pode surgir em minutos e ser fatal O choque anafilático e considerado
distributivo, secundário a modifcação do tônus vascular. Possui também importante componente hipovolêmico,
caracterizado pelo aumento da permeabilidade vascular com extravasamento de liquido para o terceiro espaço, ativação
do sistema renina-angiotensina e liberação de catecolaminas, com efeitos clínicos variáveis. Alguns pacientes exibem
elevações anormais da resistência
MANIFESTAÇÕ ES CLÍNICAS
A anafilaxia apresenta três características de definição
TRATAMENTO
O tratamento requer a remoção imediata do antígeno, a administração de medicamentos restauram o tônus vascular e o
fornecimento do suportede emergência dasfunções básicas de vida.
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Questõ es
1. ( IFB - 2017 - IFB - Professor - Enfermagem Segurança do Trabalho) Assinale a opção que preenche corretamente
a lacuna do texto abaixo. O ocorre devido à redução do volume intravascular por causa da
perda de sangue, de plasma ou de água perdida em diarreia e vômito.
a) Choque hipovolêmico.
b) Choque anafilático.
c) Choque cardiogênico.
d) Choque séptico.
e) Choque neurogênico.
2. (IBGP - 2017 - CISSUL - MG – Enfermeiro) Uma equipe de Suporte Avançado de Vida do SAMU está atendendo uma
vítima de mergulho em águas rasas com traumatismo raquimedular e com quadro de choque neurogênico, dos
achados semiológicos abaixo. Assinale aquele achado que MELHOR caracteriza o quadro e permite a diferenciação
clínica dos demais tipos de choque.
a) Taquicardia.
b) Pele fria e úmida.
c) Bradicardia.
d) Hipotensão.
3. (FEPESE - 2017 - SES-SC – Enfermeiro) O choque pode ter várias classificações. Assim, segundo a etiologia, é
chamado de distributivo, obstrutivo, cardiogênico e hipovolêmico. Relacione as colunas abaixo:
( ) É caracterizado pela falência do coração como bomba cardíaca, pela diminuição da força de
1. CHOQUE
contração, diminuição do débito cardíaco e aumento da pressão venosa central, gerando a má
DISTRIBUTIVO
perfusão tecidual.
2. CHOQUE ( ) Ocorre devido à alteração da tonicidade da parede do vaso, provocando seu relaxamento,
OBSTRUTIVO levando à hipotensão.
4. CHOQUE
( ) Pode ocorrer por diarreia de difícil controle, poliúria, queimaduras extensas e desidratação.
HIPOVOLÊMICO
a) 2 • 1 • 3 • 4
b) 2 • 4 • 3 • 1
c) 3 • 1 • 2 • 4
d) 3 • 2 • 1 • 4
e) 4 • 3 • 2 • 1
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4. (CESPE - 2018 - EBSERH - Enfermeiro - Terapia Intensiva Pediátrica)Tendo em vista que choque é a situação clínica
resultante do desequilíbrio entre a oferta de oxigênio e nutrientes e a demanda metabólica dos tecidos, julgue o
próximo item, relativo a esse assunto. O choque hipovolêmico caracteriza-se por volume intravascular insuficiente
relativamente ao espaço vascular. Os sinais clínicos desse tipo de choque são: bradicardia, pressão arterial normal
(choque compensado) ou diminuída (choque descompensado), aumento da pressão de pulso, pulsos finos, tempo
de enchimento capilar prolongado (> 2 s), pele fria, pálida ou marmórea; diaforese; alteração do estado mental e
oliguria.
a) Certo
b) Errado
5. (NUCEPE - 2019 - FMS – Enfermeiro) O choque cardiogênico ocorre, quando a capacidade do coração de contrair e
bombear o sangue está comprometida e o suprimento do oxigênio é inadequado para o coração e os tecidos. O
enfermeiro precisa conhecer a fisiopatologia do choque para melhor planejar o seu cuidado. Fazem parte os
eventos, EXCETO:
a) Diminuição da contratilidade cardíaca.
b) Diminuição do volume sistólico e do débito cardíaco.
c) Congestão pulmonar.
d) Diminuição da perfusão coronariana.
e) Aumento da perfusão tissular sistêmica.
6. (AOCP - 2018 - Prefeitura de Belém - PA – Enfermeiro)O objetivo primário no tratamento deste tipo de choque
consiste em melhorar a função miocárdica. As arritmias devem ser tratadas prontamente. É necessário ser
cauteloso ao iniciar volume e a dobutamina pode ser usada. Esse tratamento refere-se a qual tipo de choque?
a) Choque anafilático.
b) Choque hipovolêmico.
c) Choque distributivo.
d) Choque obstrutivo.
e) Choque cardiogênico.
7. (UFLA - 2018 - UFLA – Enfermeiro) De acordo com Smeltzer e Bare (2011), o choque hipovolêmico consiste em um
conjunto de sintomas provocados por uma diminuição aguda do volume de sangue intravascular a tal nível que
não é possível manter a perfusão tissular, ou seja, a quantidade de sangue dentro do sistema vascular é
insuficiente para manter um fluxo de sangue adequado ao abastecimento nutricional e de oxigênio das células.
Diante do exposto, marque a alternativa que apresenta os sinais e sintomas mais característicos do início de um
quadro de choque hipovolêmico.
a) Palidez cutânea, aumento da frequência respiratória, aumento da frequência cardíaca e diminuição do
débito urinário.
b) Diminuição da frequência cardíaca, aumento da frequência respiratória, aumento do débito urinário e pele fria.
c) Aumento do débito urinário, hipotensão, palidez cutânea e aumento da frequência cardíaca.
d) Diminuição da frequência respiratória, pele fria, hipotensão e palidez cutânea.
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8. (IADES - 2019 - AL-GO - Enfermeiro do Trabalho) É atribuição do Enfermeiro conhecer as características do choque
hipovolêmico associado à perda sanguínea e saber classificá-las. Qual é a porcentagem de perda de volume
circulante que ainda mantém os sintomas clínicos óbvios em pacientes saudáveis?
a) Mais de 40%
b) 16 a 30%
c) 28%
d) 35%
e) 15%
9. (CESPE - 2018 - EBSERH - Enfermeiro - Terapia Intensiva Pediátrica) Tendo em vista que choque é a situação clínica
resultante do desequilíbrio entre a oferta de oxigênio e nutrientes e a demanda metabólica dos tecidos, julgue o
próximo item, relativo a esse assunto. A vítima de choque anafilático apresenta vasodilatação sistêmica, aumento
da permeabilidade capilar com hipovolemia relativa e vasoconstricção pulmonar. Nesse caso, os sinais e sintomas
incluem agitação, náuseas e vômitos, urticária, angioedema, desconforto respiratório com estridor ou sibilos,
hipertensão e bradicardia.
a) Certo
b) Errado
10. (CESPE - 2018 - EBSERH - Enfermeiro - Terapia Intensiva) Com referência ao choque séptico, julgue o item que se
segue. O escore qSOFA tem os seguintes componentes: rebaixamento de nível de consciência, frequência
respiratória igual ou superior a 22 irpm e pressão arterial sistólica inferior a 100 mmHg.
a) Certo
b) Errado
11. (IBADE - 2017 - IABAS - Enfermeiro I – Plantonista) Paciente deu entrada no serviço de emergência com sinais de
choque. Estava lúcido e orientado, apresentando arreflexia, pele rosada e seca, pressão arterial = 100x60 mmHg,
frequência cardíaca = 50 bpm e enchimento capilar < 2 segundos. Esses sinais e sintomas são sugestivos do
seguinte tipo de choque:
a) neurogênico.
b) anafilático.
c) cardiogênico.
d) hipovolêmico.
e) séptico.
12. (COTEC - 2019 - CISRUN - MG – Enfermeiro) O choque hipovolêmico, também conhecido como choque
hemorrágico, acontece quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o coração deixe de ser
capaz de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas graves em vários órgãos do corpo
e colocando a vida em risco. São sinais e sintomas do choque:
a) Frequência cardíaca menor do que 100 bpm.
b) Enchimento capilar menor do que 2 segundos.
c) Pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg.
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d) Frequência respiratória menor do que 10 irpm.
e) Pele pálida, quente e com sudorese intensa.
13. (CONSULPAM - 2019 - Prefeitura de Quadra - SP – Enfermeiro) Paciente em atendimento pré-hospitalar por
Equipe do SAMU, é diagnosticado com choque hipovolêmico classe II. De acordo com esta classificação, marque a
alternativa correta, de acordo com os parâmetros para a mesma:
a) Quantidade de sangue perdido < 750 mL (< 15%); Frequência cardíaca < 100 bpm; Frequência ventilatória 14-20;
PA arterial normal; SNC/estado mental ansiedade discreta.
b) Quantidade de sangue perdido 1500-2000mL (30- 40%); Frequência cardíaca 120-140 bpm; Frequência
ventilatória 30-40; PA arterial diminuída; SNC/estado mental ansiedade, confusão.
c) Quantidade de sangue perdido 750-1500mL (15- 30%); Frequência cardíaca 100-120 bpm; Frequência ventilatória
20-30; PA arterial normal; SNC/estado mental ansiedade leve.
d) Quantidade de sangue perdido > 2000mL (> 40%); Frequência cardíaca > 140 bpm; Frequência ventilatória >35;
PA arterial diminuída; SNC/estado mental confusão, letargia.
14. (UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2018 - UFAL – Enfermeiro) JLC, 34 anos, sexo masculino, vítima de trauma provocado
por arma de fogo na região abdominal. Levado para a Unidade de Saúde da Família, necessita do primeiro
atendimento para, então, ser transportado até a unidade de referência. Ao exame físico, o enfermeiro detectou
que os ferimentos de JLC podem representar risco de ocorrência de choque hipovolêmico, uma vez que o
sangramento pode estar oculto numa avaliação inicial. Sabe-se que esse tipo de choque requer cuidados
imediatos, os quais o enfermeiro precisa ter em mente para atendimento. São sinais de choque hipovolêmico:
a) taquicardia, cianose, pele fria e úmida.
b) bradicardia, pele rosada, seca e quente.
c) taquicardia, enchimento capilar preservado e cianose.
d) pele seca, hipertensão e enchimento capilar preservado.
e) bradicardia, hipotensão e enchimento capilar preservado.
15. (FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Apodi - RN – Enfermeiro) O choque é uma condição clínica que pode ser definida
como uma síndrome caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório fornecer oxigênio e nutrientes aos
tecidos, de forma a atender as suas necessidades metabólicas. Os tipos de choque classificados como distributivos
são:
a) séptico e cardiogênico.
b) anafilático e hipovolêmico.
c) anafilático, séptico e neurogênico.
d) anafilático, séptico e cardiogênico.
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16. (CESPE - 2018 - EBSERH - Enfermeiro - Área: Urgência e Emergência) Acerca do choque e da reposição volêmica,
julgue o item que se segue. Na classificação do choque hipovolêmico, a classe IV aplica-se a vítimas que
apresentem perda sanguínea de 750 mL a 1.500 mL e frequência cardíaca de 100 bpm a 120 bpm.
a) Certo
b) Errado
17. (IF-TO Prova: IF-TO - 2019 - IF-TO - Técnico em Enfermagem) O choque é uma condição com risco de vida em razão
das diversas causas subjacentes. Caracteriza-se pela perfusão tissular inadequada que, quando não tratada,
resulta em morte celular. O choque pode ser classificado por etiologia e pode ser descrito como: choque
hipovolêmico, choque cardiogênico, choque circulatório ou distributivo e choque obstrutivo. Para facilitar a
análise dos sinais e sintomas, o choque é separado por estágios: compensatório, progressivo e irreversível. São
sinais e sintomas do choque no estágio progressivo:
a) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (>150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores;
ausência de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; consciente; com acidose metabólica.
b) Pressão sistólica (>80-90 mmHg); batimentos cardíacos (<150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores;
presença de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica.
c) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (>150 bpm); respiração normal; sem estertores; presença
de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica.
d) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (<150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores;
ausência de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica.
e) Pressão sistólica (<80-90 mmHg); batimentos cardíacos (>150 bpm); respirações rápidas e superficiais; estertores;
presença de petéquias na pele; débito urinário de 0,5 ml/kg/h; letárgico e com acidose metabólica.
18. (COSEAC- UFF 2018) Em relação ao choque hipovolêmico, avalie se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas
a seguir:
I Quando 30% do volume circulante é perdido, os pacientes geralmente começam a apresentar os sinais iniciais do
choque: bradicardia, hipotensão e ansiedade.
II Perda sanguínea excedendo 40% do volume total circulante do corpo ameaça a vida de maneira imediata e se
manifesta como um paciente mentalmente alterado, hipotenso e oligúrico.
III Uma advertência importante sobre o choque é que a pressão sanguínea e a frequência cardíaca podem ser
indicadores pouco confiáveis em pacientes que recebem betabloqueadores.
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19. (UFF-COREMU-2019) Com relação ao choque, é correto afirmar que:
a) No choque hipovolêmico, ocorrem distúrbios que causam obstrução mecânica ao fluxo sanguíneo através
do sistema circulatório central.
b) No choque distributivo, ocorre perfusão e oxigenação inadequadas aos órgãos e tecidos, graças à falência da
bomba cardíaca por uma disfunção miocárdica.
c) No choque obstrutivo, ocorre a redução absoluta e geralmente súbita do volume sanguíneo circulante em
relação a capacidade do sistema vascular.
d) No choque séptico, ocorre a fase hiperdinâmica ou "quente" em que o paciente fica hipertérmico, com
pele quente e avermelhada, aumentando as frequências cardíaca e respiratória.
20. (RESIDÊNCIA ENFERMAGEM- UERJ- 2019) O choque é uma síndrome em que observa-se desequilíbrio entre a
oferta e o consumo do oxigênio tecidual e celular, podendo ser classificado de acordo com seu padrão
hemodinâmico. Partindo dessa premissa, a correlação entre classificação e causa que está correta é:
a) distributivo – hipotireoidismo
b) distributivo – lesões valvares
c) cardiogênico – hipertireoidismo
d) cardiogênico – pneumotórax hipertensivo
21. (CONSULPLAN- 2018- ENFERMEIRO) O Ministério da Saúde lançou, em 2016, um Protocolos de Suporte Básico de
Vida. De acordo com estes, marque a alternativa que apresenta dois sinais e sintomas de choque:
a) Pressão arterial aumentada (PAS≥90mmHg) e nível de consciência alterado.
b) Enchimento capilar < 2s e frequência cardíaca diminuída.
c) Frequência respiratória alterada (< 8 ou > 28 mrm) e Coloração pele Pálida ou cianótica.
d) Temperatura da pele aumentada e Enchimento capilar > 2 seg.
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Gabarito
1. A 2. C 3. C
4. B 5. E 6. E
7. A 8. E 9. B
10. A 11. A 12. C
13. C 14. A 15. C
16. B 17. E 18. D
19. C 20. A 21. D