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Em Enfermagem em
Urgência e Emergência.
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HEMORRAGIA E CHOQUE
OBJETIVOS:
Ao final desta aula o aluno devera ser capaz
de:
Enumerar os principais sinais ou sintomas
indicativos de uma hemorragia e choque;
Citar e demonstrar 3 diferentes técnicas para
controlar hemorragias externas;
Descrever passo a passo o tratamento do doente
acometido por choque.
HEMORRAGIA E CHOQUE
Hemorragia
É o extravasamento de sangue para fora dos
vasos ou do coração e é sempre patológico,
exceto durante a menstruação/dismenorréia. As
hemorragias podem ser internas ou externas,
espontâneas ou provocadas (nos ferimentos),
suas causas podem encontrar-se tanto em lesões
da parede vascular de natureza inflamatória,
traumática ou tumoral.
HEMORRAGIA
Classificação clínica
A hemorragia poderá ser externa ou interna.
Hemorragia Externa:
Ocorre devido a ferimentos abertos/penetrantes
(FAF, FAB);
Hemorragia interna:
Geralmente não é visível, porém é bastante
grave, pois pode provocar choque e levar a
vítima a morte/ trauma contusos.
HEMORRAGIA EXTERNA
Sinais e sintomas:
Agitação;
Palidez cutânea;
Sudorese intensa;
Pele Fria pegajosa;
Taquicardia (FC acima de 100 bpm);
Hipotensão;
Sede;
Astenia.
HEMORRAGIA INTERNA
Sinais ou sintomas:
Os mesmos da Hemorragia externa, e;
Perda de sangue ou fluidos pelo Nariz ou ouvido;
Vômito ou tosse com presença de sangue;
Rigidez ou espasmos dos músculos abdominais;
Dor abdominal;
Sangramento pelas genitálias ou ânus.
ESTIMATIVA DE PERDA SANGUÍNEA
NUMA FRATURA
Classificação Anatômica
COMPRESSÃO DA
ARTÉRIA BRAQUIAL
COMPRESSÃO DA
ARTÉRIA FEMURAL
PONTOS ARTERIAIS
TEMPORAL
CARÓTIDA
BRAQUIAL
ULNAR
RADIAL
FEMURAL
POPLÍTEA
TIBIAL
PEDIAL
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Choque
É a incapacidade do sistema respiratório de
fornecer O2 aos tecidos. É um estado de
hipoperfusão tecidual generalizada com
hemácia oxigenadas.
Sinais de hipoperfusão tecidual:
Alteração de nível de consciência;
Alterações respiratórias;
Alterações cardiovasculares;
Oligúria;
Redução da perfusão periférica.
Fases do choque
Resposta compensatória:
Aumento da FC e contratilidade;
Vasoconstrição venosa (aumento do
retorno venoso);
Vasodilatação arterial;
Redistribuição de fluxo sanguíneo
(vísceras, pele e músculos versus
coração, pulmão e cérebro).
Fases do choque
Fase de descompensarão
Hipotensão
PA=DC x RVS
Hipovolemia Sepse
ICC Anafilaxia
Arritmias Lesão medular
Fase da irreversibilidade
Perda da vasoconstrição –
extravasamento de plasma;
Redução da RVS e DC;
Extravasamento para o pulmão – SARA;
Necrose tubular aguda;
Translocação intestinal.
Classe I Classe II Classe III Classe IV
Perda sanguínea (ml) Até 750 750 - 1500 1500 - 2000 2000
Frequência
respiratória. 14 - 20 20 – 30 30- 40 35
PHTLS
SENSIBILIDADE DAS CELULAS A FALTA DE
OXIGÊNIO
CAUSAS DO ESTADO DE CHOQUE
As causas estão relacionadas ao coração, aos vasos
sanguíneos ou ao volume de sangue circulante.
Coração:
Causas:
* Perda sanguínea secundária hemorragia
(interna ou externa) e;
* perda de líquidos e eletrólitos.
Choque Hipovolêmico
Volume sanguíneo
diminuído
Retorno venoso
diminuído
Volume sistólico
diminuído
Débito cardíaco
diminuído
Perfusão tecidual
diminuído
Quadro clínico - Sinais e sintomas
Neurológico: ansiedade, agitação,
confusão mental, estupor, coma, midriase;
Cardiovascular: taquicardia, hipotensão,
pulso filiforme, perfusão periféricas
lentificada (> 3 segundos);
Respiratório: dispneia, taquipneia,
bradipneia, respiração de Kussmaul;
Pele: pele fria, pegajosa, úmida;
Renal: oligúria, sede;
Tratamento
Gasometria arterial:
PH: 7,35-7,45
PaO2: 60-80mmHg
PaCO2: 35-45mmHg
HCO3: 22-26 mEq/l
BE: -2 à +2
SatO2: 95-100%.
Parâmetros importantes:
Lactato: < 2 mmol
SavO2: > 70%
REFERÊNCIAS
ATLS. Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos. 7.ed. Editora
Elsevier , 2004.