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Bem-vindo (a) a mais uma aula do nosso curso. Nessa aula, vamos falar da DAC, Angina
Pectoris, Síndrome Coronariana Aguda e IAM
Boa aula!
1. INTRODUÇÃO
A doença arterial coronariana (DAC) é um tipo de distúrbio dos vasos sanguíneos que está incluída na
categoria geral da aterosclerose, que deriva de duas palavras gregas: athere (papa gordurosa) e skleros
(“duro”). Assim, a aterosclerose é a principal causa de DAC.
O mecanismo da DAC geralmente se relaciona à obstrução da luz da artéria coronária por uma placa
aterosclerótica, fazendo com que o fluxo sanguíneo se torne insuficiente para uma determinada região do
miocárdio, devido ao desequilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio.
A DAC pode se apresentar em sua forma crônica, como na angina estável, ou como uma síndrome
coronariana aguda (SCA), que engloba a angina instável (AI) e o infarto agudo do miocárdio (IAM).
2. FISIOPATOLOGIA DA ATEROSCLEROSE
Acredita-se que o processo comece na forma de estrias gordurosas de lipídios que são depositados na
túnica íntima das artérias, cujo desenvolvimento ao longo de muitos anos envolve uma resposta infamatória.
Os monócitos (macrófagos) são células inflamatórias atraídas para o local da lesão endotelial, onde fagocitam
lipídeos e se transformam em “células espumosas”, que transportam lipídeos para dentro da parede arterial.
Essas células ainda liberam mediadores químicos, que podem causar ainda mais lesão ao endotélio, atraindo
plaquetas e dando início ao processo de coagulação (SMELTZER et al., 2011).
As células musculares lisas dentro da parede do vaso proliferam e formam um revestimento fibroso
sobre um cerne repleto de lipídeo e infiltrado inflamatório. Esses depósitos são denominados ateromas ou
placas ateroscleróticas. Se o revestimento for fino e a inflamação for contínua, a lesão transforma-se na
denominada placa vulnerável. A placa rota constitui um foco para a formação de um trombo, que pode
obstruir o fluxo sanguíneo levando à síndrome coronariana aguda, que pode resultar em infarto agudo do
miocárdio (SMELTZER et al., 2011).
4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A DAC produz sintomas e complicações de acordo com a localização e o grau de estreitamento da luz
arterial, formação de trombo e obstrução do fluxo sanguíneo para o miocárdio. Esse comprometimento do
fluxo sanguíneo é habitualmente progressivo, resultando em isquemia. A angina de peito refere-se à dor
torácica que é produzida pela isquemia do miocárdio (SMELTZER et al., 2011).
1. CONCEITO
A angina é uma síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em qualquer das seguintes
regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, sendo tipicamente desencadeada
ou agravada com atividade física ou estresse emocional e atenuada com uso de nitroglicerina e derivados. A
angina usualmente acomete portadores de DAC com comprometimento de, pelo menos, uma artéria
epicárdica. Entretanto, pode também ocorrer em casos de doença cardíaca valvar, cardiomiopatia hipertrófica
e hipertensão não controlada.
Pacientes com coronárias normais e isquemia miocárdica relacionada ao espasmo ou disfunção
endotelial também podem apresentar angina. Além dela, há várias situações de dor torácica ou sintomas
manifestados nas regiões habituais de sua manifestação que possuem outros diagnósticos, como alterações
relacionadas ao esôfago, estômago, pulmão, mediastino, pleura e parede torácica. Uma vez excluídas possíveis
causas cardíacas, as orientações para a condução destes pacientes estão fora da abrangência desta diretriz.
2. TIPOS DE ANGINA
A isquemia do músculo cardíaco pode produzir dor ou outros sintomas, cuja gravidade varia desde uma
indigestão leve até uma sensação de sufocação ou de peso na parte superior do tórax, incluindo desde
desconforto até dor agonizante, acompanhada de intensa apreensão e sensação de morte iminente. A dor é,
com frequência, sentida profundamente no tórax, atrás do esterno (retroesternal). Tipicamente, a dor ou
desconforto é mal localizado e pode irradiar-se para o pescoço, a mandíbula, os ombros e a face interna dos
braços, habitualmente no braço esquerdo (SMELTZER et al., 2011).
1. CONCEITO
A síndrome coronariana aguda (SCA) é considerada uma situação de emergência, caracterizada pelo
início abrupto de isquemia miocárdica, que resulta em morte do miocárdio se não forem realizadas as
intervenções definitivas imediatamente. A SCA abrange a angina instável, o infarto agudo do miocárdio (IAM)
sem supra desnivelamento do segmento ST (IAMSST) e o infarto agudo do miocárdio com supra
desnivelamento do segmento ST (IAMST). Independentemente do caso, existe um profundo desequilíbrio
entre o aporte e a demanda de oxigênio do miocárdio (SMELTZER et al., 2011).
2. FISIOPATOLOGIA
A fisiopatologia das SCA está relacionada com a placa aterosclerótica instável ou vulnerável, cuja ruptura
é o grande fator responsável pela trombose aguda devido à grande exposição do sangue aos fatores pró-
coagulantes existentes abaixo do endotélio (SALLUM; PARANHOS, 2010).
Quando a ruptura da placa é superficial e a obstrução arterial não é total, denomina-se SCA sem supra
desnivelamento do segmento ST, ocorrendo por isquemia da área afetada (angina instável) ou infarto
subendocárdico (IAMSST) (SALLUM; PARANHOS, 2010).
Em IAM ocorre a destruição permanente de uma área do miocárdio, geralmente devido à ruptura
profunda e extensa de uma placa aterosclerótica com subsequente oclusão total do lúmen da artéria e lesão
transmural. Nesses casos, ocorre uma elevação típica do segmento ST no eletrocardiograma (ECG),
caracterizando o IAMST (SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTZER et al., 2011).
IDADE
↑ DO COLESTEROL
Homens> 45 e HISTÓRIA FAMILIA TABAGISMO
LDL E HDL ↓
Mulheres > 55
OBSIDADE
HAS SEDENTARISMO
DM
4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O principal sinal de apresentação na maioria dos pacientes com SCA é a dor torácica, que surge
subitamente e continua, apesar da medicação e do repouso. Os pacientes também podem apresentar uma
combinação de sinais e sintomas (SMELTZER et al., 2010), são eles:
Cardiovasculares: palpitação, presença de B3 e B4, início recente de sopro, distensão venosa jugular
e alterações do ECG;
Respiratórias: falta de ar, dispneia, taquipneia e estertores (de o IAM tiver causado congestão
pulmonar);
Gastrintestinais: náuseas e vômitos;
Geniturinários: redução do débito urinário;
Cutâneos: pele fria, pegajosa, sudoreica e pálida (devido à estimulação simpática);
Neurológicos: ansiedade, inquietação e tonturas.
Quanto à localização da dor torácica, normalmente ocorre na região do precórdio ou do epigástrio e os
locais de irradiação vão desde a região supraumbilical até a mandíbula, incluindo a região cervical, ombros e
membros superiores; é mais comum para o membro superior esquerdo, acompanhado ou não de parestesia,
mas pode migrar para qualquer localização do tórax, região epigástrica ou dorso (SALLUM; PARANHOS, 2010).
No que diz respeito aos biomarcadores cardíacos, sua presença indica que houve dano ao miocárdio
com morte celular. Os níveis de CK começam a subir cerca de 6 horas depois do IAM, com pico por volta das
18 horas, retornando ao normal com 24 a 36 horas. A fração CK-MB é específica para lesão do miocárdio
(LEWIS et al., 2013).
Os níveis sérios de cTnI e cTnT aumentam 4 a 6 horas após o início do IAM, com pico de 10 a 14 horas,
retornando ao valor basal em 10 a 14 dias. Já a mioglobina é liberada na circulação dentro de 2 horas após um
IAM, com picos em 3 a 15 horas, retornando ao normal em 24 horas devido à rápida excreção renal (LEWIS et
al., 2013).
Para a confirmação do diagnóstico de um IAM o ECG de 12 derivações deve ser obtido dentro de 10 min
a partir do momento em que o paciente se queixa de dor e chega ao serviço de emergência. Para uma maior
acurácia, deve-se providenciar a coleta de amostras para a investigação dos biomarcadores cardíacos e
enzimas que incluem a creatinoquinase (CK total e CK-MB), mioglobina e a troponinas (I e T) (SMELTZER et
al., 2011).
A intervenção farmacológica inicial visa a diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio e o
retardo do processo de obstrução coronariana (SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTZER et al., 2011):
Os trombolíticos são usados no tratamento de alguns pacientes com IAM e as opções disponíveis
atualmente no Brasil são: estreptoquinase, alteplase e tenecteplase. A finalidade dos agentes trombolíticos
consiste em dissolver o trombo de uma artéria coronária (trombólise), possibilitando novamente o fluxo
sanguíneo através da artéria (reperfusão), minimizando o tamanho do infarto e preservando a função
ventricular (SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTTZER et al., 2011). O tempo ideal desde a admissão até a
administração do trombolítico é < 30 min (tempo porta-agulha).
Devido ao importante risco de sangramento, a terapia trombolítica traz consigo uma série de cuidados
que devem ser implementados pelo enfermeiro e sua equipe, conforme explanado por Smeltzer et al. (2011):
Minimizar o número de vezes em que se realiza a punção da pele do paciente;
Evitar injeções intramusculares;
Coletar o sangue para exames laboratoriais quando iniciar a linha IV;
Iniciar as linhas IV antes da terapia trombolítica, designar uma linha a ser usada para a coleta de
amostras de sangue;
Evitar o uso contínuo do manguito de pressão arterial não invasivo;
Monitorar à procura de arritmias agudas e hipotensão;
Monitorar quanto à reperfusão: resolução da angina ou das alterações agudas do segmento ST;
Verificar sinais e sintomas de sangramento: diminuição dos valores do hematócrito e hemoglobina,
redução da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca, extravasamento ou protrusão nos locais
de procedimentos invasivos, dor lombar, fraqueza muscular, alterações no nível de consciência, queixas
de cefaleia;
Tratar o sangramento importante interrompendo a terapia trombolítica e quaisquer anticoagulantes;
aplicar pressão direta e notificar imediatamente o médico;
Tratar o sangramento menor através da aplicação de pressão direta, quando acessível e apropriado;
continuar o monitoramento.
O paciente com IAMST pode ser levado diretamente ao setor de hemodinâmica para uma intervenção
coronária percutânea (ICP) imediata. O procedimento é realizado para abrir a artéria coronária ocluída em 90
minutos (tempo porta-balão) após a chegada a um hospital que tenha hemodinâmica a fim de promover a
reperfusão para a área que foi privada de oxigênio. Geralmente, realiza-se a ICP com a colocação de stent(s)
revestido(s) com fármaco (LEWIS et al., 2013; SALLUM; PARANHOS, 2010; SMELTTZER et al., 2011).
As vantagens da ICP incluem:
Fornecer uma alternativa à intervenção cirúrgica;
É realizada com anestesia local;
O paciente recebe alta com 24 h após o procedimento;
O tempo de internação é de cerca de 1 a 3 dias, em comparação com a internação por 4 a 6 dias na
cirurgia de revascularização;
O paciente pode retornar ao trabalho cerca de 5 a 7 dias após a ICP (LEWIS et al., 2013).
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Indicações:
Dor torácica por mais de 20 min, que não é aliviada pela nitroglicerina
Elevação do segmento ST em, pelo menos, duas derivações que estão na mesma área do coração
Menos de 6h desde o início da dor (de modo ideal dentro da primeira hora)
Contraindicações absolutas:
Sangramento ativo;
Hemorragia interna ativa ou diátese hemorrágica (excluindo a menstruação)
Distúrbio hemorrágico conhecido
História conhecida de aneurisma cerebral ou malformação arteriovenosa
Neoplasia intracraniana conhecida (primária ou metastática)
Acidente vascular cerebral isquêmico recente (nos últimos 3 meses)
Traumatismo facial ou craniano significativo nos últimos 3 meses
Suspeita de dissecção de aorta
Cirurgia de grande porte recente
Contraindicações relativas/cautela:
Úlcera péptica ativa
Uso atual de anticoagulantes
Gravidez
Acidente vascular isquêmico há mais de 3 meses, demência ou doença intracraniana conhecida que não se encaixa nas
contraindicações absolutas
Cirurgia (incluindo cirurgia ocular a laser) recente (em 3 semanas) ou punção de vasos não compressíveis
Doenças sistêmicas graves (p. ex. câncer terminal/avançado, doença hepática/renal grave)
Hipertensão grave não controlada (PA > 180/110 mmHg) em vigência ou hipertensão crônica grave mal controlada
Reanimação cardiopulmonar traumática ou prolongada (> 10 mm)
2. COMPLICAÇÕES DO IAM
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4. CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA
A classificação de killip permite avaliar a gravidade da insuficiência ventricular nos pacientes com IAM e
classifica o risco de mortalidade
4 Choque cardiogênico
81%
PAS< 80 sem resposta ao volume
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que estiver acompanhando, pois o material é atualizado e ampliado mensalmente.
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As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas comentadas em vídeo) - estude por elas
para ser aprovado (a).
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1) (Prefeitura de Cortês-PE/ IDEST/2014) Com relação à administração da terapia trombótica no I.A.M., são
contra indicações absolutas, exceto:
a) Sangramento ativo.
b) Distúrbio hemorrágico conhecido
c) História de A.V.C. hemorrágico
d) Cirurgia ou trauma importante recente
e) Até 6 horas do início da dor
COMENTÁRIOS:
Os trombolíticos são usados no tratamento de alguns pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM),
cuja finalidade consiste em dissolver o trombo em uma artéria coronária possibilitando novamente o fluxo do
sangue através da coronária (reperfusão), minimizando o tamanho do infarto e preservando a função
ventricular.
Possui as seguintes indicações:
Dor torácica por mais de 20 min, que não é aliviada com nitroglicerina;
Elevação do segmento ST em, pelo menos, duas derivações que estão na mesma área do coração;
Menos de 6h desde o início da dor.
Possui as seguintes contraindicações absolutas:
Sangramento ativo;
Distúrbio hemorrágico conhecido;
Histórico de acidente vascular encefálico hemorrágico;
Histórico de malformação dos vasos intracranianos;
Cirurgia de grande porte ou traumatismo recentes;
Hipertensão não controlada;
Gravidez.
Isto posto, o gabarito da questão é a letra E.
.
2) (MPE-RS/ MPE-RS/2014) O infarto agudo do miocárdio foi responsável por 60.080 óbitos no Brasil em 2004,
sendo a principal causa isolada de morte no país. São manifestações clínicas do infarto agudo do miocárdio:
a) anorexia, dor torácica, febre e sepse.
b) dor torácica, sudorese intensa, dispneia, náuseas e vômitos.
c) dor torácica, hipoglicemia e hipertensão arterial.
d) prostração, febre e edema.
e) diarreia, poliúria e câimbras.
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A dor torácica surge subitamente e é contínua (pode irradiar para o membro superior esquerdo, região
epigástrica, mento e dorso), apesar do repouso e do uso de medicamento (nitroglicerina). Os pacientes podem
apresentar uma combinação de sintomas, incluindo dor torácica, falta de ar, indigestão, náuseas e ansiedade.
Podem ter pele fria, pálida e úmida (sudorese intensa).
Portanto, a resposta correta é a letra C.
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8) (CNEN/IDECAN/2014) O acidente vascular encefálico (AVE) consiste na perda súbita da função cerebral em
decorrência da ruptura do aporte sanguíneo para uma região do cérebro. As lesões são provocadas por um
enfarte devido à isquemia ou à hemorragia, resultante do comprometimento da função cerebral. Assinale, a
seguir, as complicações mais comuns do AVE.
a) Paraplegia, angina e anemia
b) Xantoma, hiperlipidemia e pneumonia aspirativa
c) Tromboembolismo venoso, uremia e diverticulose
d) Úlcera de decúbito, paraplegia e erupção cutânea
e) Pneumonia aspirativa, úlcera de decúbito e tromboembolismo venoso
COMENTÁRIOS:
Existem inúmeros problemas e alterações provocados pelo acidente vascular encefálico, dentre eles:
Alterações das funções motoras: alterações do tônus, perda do mecanismo de controle postural.
Alterações da função sensorial: déficits sensoriais superficiais, propioceptivas e visuais. A diminuição da
sensibilidade superficial (tátil, térmica e dolorosa) contribui para o risco de autolesões (como as úlceras por
pressão).
Alterações da função perceptiva: os distúrbios podem ser a nível da figura de fundo, posição no espaço,
constância da forma, percepção da profundidade, relações espaciais e orientação topográfica, apraxia e
agnosia.
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10. (EBSERH Nacional/Instituto AOCP/2015) O infarto agudo do miocárdio possui como uma de suas
principais características:
a) o acometimento principalmente de homens com menos de 45 anos.
b) a elevação rapidamente das enzimas hepáticas.
c) a dor leve e com menos de 10 minutos de duração.
d) o fato de a pressão diastólica sempre se elevar a níveis superiores a 180 mmHg.
e) a existência de oclusão de uma artéria ou ramo de coronária.
COMENTÁRIOS:
Vamos analisar item por item e identificar o que está errado:
a) O acometimento principalmente dos homem com MAIS de 45 anos
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11. (Exercito do Brasil/ EsFCEx / 2015) Milhares de brasileiros morrem por ano em consequência das doenças
cardiovasculares, dentre elas destacam-se o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e a Insuficiência Coronariana
(angina). Existem várias situações clínicas e patológicas dessas doenças que podem gerar uma situação de
urgência e emergência. Assinale a alternativa correta acerca do atendimento de emergência a indivíduos em
situação de IAM e angina:
a) manter o paciente em jejum por até 12 horas para evitar o vômito.
b) manter vias aéreas permeáveis, com uso de O2, sob cateter nasal até 2 litros/minuto.
c) a analgesia e sedação podem ser necessárias durante as crises de angina e infarto em virtude do estresse
causado.
d) manter o paciente deitado, em decúbito lateral esquerdo, com a cabeceira ligeiramente elevada.
e) o uso de nitratos durante as crises de angina e infarto não aliviam a dor, mas podem prevenir novas crises.
COMENTÁRIOS:
Vejamos item por item:
a) manter o paciente em jejum por até 12 horas para evitar o vômito. FALSO
b) manter vias aéreas permeáveis, com uso de O2, sob cateter nasal até 2 litros/minuto. FALSO. O aporte
de O2 deve ser intenso, e não apenas 2 litros/minuto.
d) manter o paciente deitado, em decúbito lateral esquerdo, com a cabeceira ligeiramente elevada.
FALSO
e) o uso de nitratos durante as crises de angina e infarto não aliviam a dor, mas podem prevenir novas
crises. FALSO
Desta forma obtemos o gabarito correto: C.
12. (Prefeitura de Gravataí - RS/ MAKIYAMA / 2015) Um trabalhador de 40 anos, vítima de infarto agudo do
miocárdio, foi encaminhado para o pronto socorro. Ele foi admitido consciente e com sudorese, referindo
intensa dor precordial. Após atendimento inicial, apresentou parada cardiorrespiratória. Foi realizada
avaliação primária seguida de avaliação secundária, e ele foi levado para sala de emergência. Havia o
enfermeiro, duas auxiliares de enfermagem e dois médicos atendendo tal paciente. Diante desse quadro,
assinale a alternativa CORRETA quanto à sequência da avaliação secundária.
a) Ajudar na intubação endotraqueal, rever o acesso venoso, preparar as medicações solicitadas para parada
cardiorespiratória e fazer o diagnóstico diferencial.
b) Ajudar na aspiração endotraqueal, preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória,
providenciar acesso venoso e fazer o diagnóstico diferencial.
c) Preparar as medicações solicitadas para parada cardiorrespiratória, fazer massagem cardíaca, ventilar o
paciente com máscara e fazer o diagnóstico diferencial.
d) Ajudar na intubação endotraqueal, massagem cardíaca, providenciar o acesso venoso e ajudar na aspiração
endotraqueal.
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Caro colega,
Chegamos ao final de nossa aula.
Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês!
Profº. Rômulo Passos
Profª. Raiane Bezerra
Profª. Tainá Santiago
20
1. E
2. B
3. C
4. D
5. C
6. C
7. C
8. E
9. B
10. E
11. C
12. A
REFERÊNCIAS
1. SMELTZER, S.C.; BARE, B.G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ª ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
2. LEWIS, S. L.; et al. Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica - Avaliação e Assistência Dos Problemas
Clínicos. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
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