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Doenças

Cardiovasculares
Infarto Agudo do Miocárdio e
Doenças Infecciosas do
Coração

Saúde do Adulto
Prof.ª Enf.ª Gleicy Moura
Objetivos da Aula

1. Conceituar a Infarto Agudo do Miocárdio;

2. Conhecer as principais doenças infecciosas do


coração;

3. Aprender as formas de diagnóstico e tratamento;

4. Conhecer os principais tipos de cuidados em


enfermagem para essas patologias;
O que é IAM?

▪ O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), ou ataque


cardíaco, é a morte das células de uma região
do músculo do coração (necrose miocárdica)
resultante de obstrução aguda de uma artéria
coronária;

▪ Compromete predominantemente o ventrículo


esquerdo, mas a lesão pode estender-se ao
ventrículo direito ou aos átrios.
Principal Causa do IAM

Aterosclerose

▪ Doença em que placas de gordura se acumulam no interior das


artérias coronárias, chegando a obstruí-las. Na maioria dos
casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas
placas, levando à formação do coágulo e interrupção do
fluxo sanguíneo.
Principal Causa do IAM

▪ O músculo cardíaco precisa de um


fornecimento constante de sangue rico
em oxigênio. As artérias coronarianas,
que se ramificam da aorta assim que
esta sai do coração, fornecem esse
sangue;

▪ A falta de fornecimento de sangue a


qualquer tecido é denominada isquemia.
É causado pelo estreitamento pela
aterosclerose ou pela obstrução total
de uma artéria coronária por êmbolo
ou trombo.
Principal Causa do IAM

▪ Se o fornecimento for reduzido


extremamente ou cortado por mais de
alguns minutos, o tecido cardíaco
morre;

▪ A redução do fluxo sanguíneo


também pode ser resultante de
hemorragias.
Fatores de Risco para IAM

▪ Os principais inimigos são:

▪ Tabagismo
▪ Colesterol em excesso
▪ Hipertensão descontrolada
▪ Obesidade
▪ Estresse
▪ Depressão
▪ Diabetes
▪ Consumo de sódio

Obs.: Os diabéticos tem 2 a 4


vezes mais chances de sofrer um
infarto.
Sintomas

▪ O principal é dor ou desconforto precordial,


podendo irradiar para as costas, rosto, braço
esquerdo e, raramente, o braço direito;

▪ Costuma ser intenso e prolongado, acompanhado


de sensação de peso ou aperto sobre tórax;

▪ Esses sintomas podem ser acompanhados de


sudorese fria e pegajosa, palidez, falta de ar,
tonturas/sensação de desmaio, dor epigástrica,
taquipneia, náuseas e/ou vômitos;

▪ Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta


de ar.
▪ Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ocorrer sem sinais
específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-
estar súbito apresentado por esses pacientes;

▪ Cerca de um terço das pessoas que têm um ataque cardíaco não


têm dor no peito;

▪ Os mais afetadas são: mulheres ou pessoas que não são brancas,


com mais de 75 anos, com insuficiência cardíaca ou diabetes e
que tiveram um acidente vascular cerebral;

▪ Os lábios, mãos ou pés podem focar ligeiramente cianóticos.


Diagnóstico
Diagnóstico

▪ Outros testes podem ser


usados quando o ECG e as
medições de marcadores
cardíacos não fornecerem
informações suficientes,
são eles:

▪ Ecocardiograma;
▪ Cintilografia;
▪ Holter;
▪ Teste ergométrico;
▪ Angiografia coronária.
Angiografia coronária
Diagnóstico

“Os profissionais de saúde precisam


estar atentos para um diagnóstico
precoce, tendo em vista que esta é
uma das maiores causas de
mortalidade. O atendimento imediato,
ao cliente infartado, garante a sua
sobrevivência e/ou uma recuperação
com um mínimo de sequelas”
Tratamento
Angioplastia coronária
Cirurgia de Revascularização do
Miocárdio
Cuidados de Enfermagem

▪ Proporcionar um ambiente adequado para o


repouso físico e mental;
▪ Fornecer oxigênio e administrar opiáceos
(analgésico e sedativo) e ansiolíticos
prescritos para alívio da dor e diminuição da
ansiedade;
▪ Prevenir complicações, observando sinais
vitais, estado de consciência, alimentação
adequada, eliminações urinária e intestinal e
administração de trombolíticos prescritos;
Cuidados de Enfermagem

▪ Auxiliar nos exames complementares, como


eletrocardiograma, dosagem das enzimas no
sangue, ecocardiograma, dentre outros;

▪ Atuar na reabilitação, fornecendo informações


para que o cliente possa dar continuidade ao
uso dos medicamentos, controlar os fatores de
risco, facilitando, assim, o ajuste
interpessoal, minimizando seus medos e
ansiedades;

▪ Repassar tais informações também à família.


Doenças
Infecciosas do
Coração
Endocardite

▪ Processo infeccioso do interior do


coração causada por bactérias, fungos
ou outros microrganismos que penetram
no sangue e se deslocam até o coração;

▪ A infecção pode ser no revestimento das


câmaras cardíacas ou nas válvulas
cardíacas, principalmente no tecido
cardíaco anormal (defeito congênito);

▪ Pode danificar as válvulas cardíacas


de modo que não funcionem direito e
causem insuficiência cardíaca.
Endocardite

▪ Como essa bactéria chega ao sangue?

▪ Intervenções odontológicas;
▪ Colocação e retirada de sondas;
▪ Endoscopia digestiva alta; Intubação
orotraqueal;
▪ Infecção da pele, como celulite ou
um abscesso cutâneo;
▪ Infecção do trato urinário;
▪ Acesso IV por um longo período de
tempo.
Quem corre risco de desenvolver?

▪ Idosos

▪ Pessoas com baixa imunidade

▪ portadores de cateteres e próteses


valvares

▪ Nascidos com problemas no coração

▪ Usuários de drogas endovenosas

▪ Histórico de endocardite
Sintomatologia
Diagnóstico

EXAME DE
ECOCARDIOGRAFIA SANGUE
Tratamento

ANTIBIÓTICO
Cuidados de Enfermagem
▪ Cuidados relacionados às manifestações
apresentadas e à gravidade da doença;
▪ Manter o cliente de forma mais confortável
possível, favorecendo o sono e repouso
adequados;
▪ Controle da febre → resfriamento corporal
(compressas e bolsas frias) e
administração de líquidos e antitérmicos
prescritos;
▪ Controlar a função cardíaca → avaliar o
pulso, observar sinais de fadiga, dispneia
e inquietação;
Miocardite

▪ É a inflamação do tecido muscular do coração


(miocárdio) que causa a morte do tecido,
decorrente de processo infeccioso de origem
viral, parasitária, radioativa ou por agentes
tóxicos e outras drogas;

▪ Muitos casos são idiopáticos;

▪ A inflamação pode se disseminar pelo músculo


cardíaco ou ficar confinada a uma ou poucas
áreas;
▪ Complicações: ICC, arritmias graves e letais,
hipertrofia do ventrículo.
Doença de Chagas
Manifestações Clínicas
Cuidados de Enfermagem

▪ Controlar os sinais vitais, como pulso,


temperatura, para avaliar a evolução da
doença;
▪ Observar sinais de toxicidade digitálica
(arritmia, anorexia, náusea, vômitos,
bradicardia, cefaleia e mal estar), pois essas
pessoas são sensíveis;
▪ Estimular o uso de meias elásticas e a prática
de exercícios passivos para diminuir o risco
de embolias decorrentes de trombose venosa;
▪ Orientar evitar esportes competitivos e
consumo de álcool.
Doença Reumática

“Processo inflamatório difuso que


acomete as articulações, o tecido
subcutâneo, o sistema nervoso
central, a pele e o coração, podendo
atingir todas as faixas etárias”.

Infecções
Por
Streptococcus
Doença Reumática
Sintomatologia
Tratamento

ANTIBIÓTICO
Cuidados de Enfermagem

▪ Aliviar a dor articular por meio da


administração de analgésicos prescritos;
▪ Orientar a manutenção de equilíbrio entre
repouso e as atividades da pessoa;
▪ Monitorizar a P.A e o pulso antes e após a
atividade física (interrompida caso haja dor
no peito, aumento da FC, pulso irregular,
queda de pressão arterial, vertigem e/ou
dispneia);
▪ Incentivar dieta rica em carboidratos e
proteínas e a ingestão de líquidos.

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