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CLASSIFICAÇÃ O

DE RISCO
Instrª.: Ana Thais Martins C. Ribeiro
Classificação de Risco
• É um método utilizado nos serviços de urgência e
emergência, voltada para avaliar e categorizar os
usuários  que necessitam de atendimento prioritário.

• Esta classificação adota dispositivos que priorizam o


atendimento de acordo com quadro clínico com o
objetivo de aliviar o sofrimento e salvar vidas. Em
contraponto ao tradicional atendimento sem critérios
orientado somente  pela ordem de chegada.
Como surgiu a Classificação de Risco?
• Jean Dominique Larrey, cirurgião do exército Napoleônico -
responsável por criar o 1º modelo de classificação de risco.
• A partir desse método foi possível avaliar e separar de forma
rápida os soldados feridos na guerra. Sendo assim, os que
possuíam quadros mais graves eram priorizados no
atendimento médico para que pudessem retornar aos campos
de batalha.
• O modelo foi aperfeiçoado com o tempo e começou a ser
utilizado na população civil em  1960. O aumento da procura
por serviços de urgência levou a necessidade de estabelecer
parâmetros mais eficazes de atendimento.
• A gravidade dos ferimentos ou grau de dor se tornaram os
fatores determinantes para a classificação da prioridade de
tratamento.
Quais são as vantagens da aplicação
de uma classificação de risco ?

• Organização           
• Eficiência
• Redução de óbitos
• Maior satisfação do cliente e redução de erros
• Atendimento mais humanizado
4 principais Protocolos da
Classificação de risco
• Escala de triagem Australiana – ATS

• Índice da Gravidade de Emergência- ESI


(Emergency Severity Index)
• Escala Canadense de triagem e acuidade – CTAS

• Protocolo de Manchester
Escala de triagem Australiana
– ATS
• Protocolo com base em tempo máximo para atendimento e em cores 
foi criado na Austrália por volta de 1970. A Faculdade de medicina da
Austrália em 1990 a adotou como sistema oficial de triagem.
• Os fatores determinantes avaliados pelos enfermeiros vão
de sintomas a parâmetros clínicos e comportamentais.
• CATEGORIA  1 - O paciente corre risco de vida, o atendimento deve ser
imediato.
• CATEGORIA 2 - O risco de vida é iminente e o paciente deve ser
atendido em até 10 minutos.
• CATEGORIA 3 - Existe potencial ameaça à vida, o atendimento médico
pode esperar somente até 30 minutos.
• CATEGORIA 4 - Casos potencialmente sérios, tempo máximo até o
atendimento de 60 minutos.
• CATEGORIA 5 - Pacientes não-urgentes.
Índice da Gravidade de Emergência-
ESI (Emergency Severity Index)
• O ESI é um protocolo usado nos Estado Unidos desde 1999. O método ESI é
baseado em um  fluxograma específico utilizado para definir a classificação
prioritária de cada paciente. As instituições  devem decidir o tempo de
espera que não é determinado pelo protocolo.
• Deste modo, os cinco níveis de classificação deste protocolo são :
• 1° Nível  ou emergente- O paciente necessita de atenção médica imediata;
• 2° Nível ou urgente- é recomendável que o atendimento não demore mais
que 10 minutos para acontecer ou podem levar a complicações no quadro
clínico do paciente;
• 3° Nível- os sintomas podem ter ligação com doença aguda mas não há risco
de deterioração rápida dos mesmos;
• 4° Nível – São queixas de ordem crônicas, mas não apresenta risco à função
dos órgãos vitais;
• 5° Nível – Pacientes estáveis sem necessidades de recursos.
• Os pacientes são organizados nos níveis 3°, 4° e 5° de acordo com a
quantidade de recursos que necessitam.
Escala Canadense de triagem
e acuidade – CTAS
• Descrita pela primeira vez em meados da década de
1990, o protocolo canadense também visa o tempo-
alvo e utiliza cores em seu nivelamento.
• A classificação de cinco níveis é organizada conforme
mostro as seguir:
• 1) Azul – reanimação imediato;
• 2) Vermelho- emergente 15 minutos;
• 3) amarelo- urgente 30 minutos;
• 4) Verde- menos urgente 60 minutos;
• 5) Branco- não urgente 120 minutos.
Protocolo de Manchester
• É utilizado no Brasil desde 2008 e nasceu em 1996
no Reino Unido.
• Busca separar rapidamente os doentes em situação
de risco de morte dos pacientes estáveis. A dor é
um importante fator para classificar a urgência.
• O protocolo gerencia o risco clínico e o fluxo de
forma segura e responsável.
• Esse sistema dispõe de cinco categorias,
organizadas por nome, número, cor e tempo de
atendimento.
PROTOCOLO DE MANCHESTER
Classificação de risco

• Protocolo obstétrico

• Classificação de risco  pediátrico


(CLARIPED)
Classifique os riscos a seguir:
• 1- Paciente 35 anos, apresenta cefaleia intensa, náuseas,
relatando 2 episódios de vômitos em casa, com dormência em
MMS. PA 185/110mmhg. T 36,5º.
• 2- Paciente de 1 ano, com febre de 39,3º aferida na instituição de
saúde. Mãe refere ter administrado 5 gotas de dipirona por volta
de 30minutos antes de chegar na instituição.
• 3- Paciente 27 anos, refere dor abdominal intensa. PA 125/93. T
36,2º. Sem mais queixas.
• 4- Paciente 58 anos, apresentando sangramento intenso em
região abdominal (ferimento arma branca). Apresentando leve
confusão mental. SSVV não verificados.
• 5- Paciente 34 anos, G2, 36º semanas, apresentando
sangramento leve, refere ter feito esforço físico 1 dia antes. PA
146/99mmhg. T 35,º

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