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SUMÁRIO

1. Suporte Básico de Vida ......................................................................................... 3


2. Identificação Precoce e Triagem Adequada.................................... ...................... 5
3. Abordagem em paciente no pronto socorro............................................................8
4. Politraumatismo
.....................................................................................................13
Referência................................................................................................................ 16
1.Suporte Básico de Vida

Para que a vida possa ser preservada faz-se necessário que mantenhamos
um fluxo constante de oxigênio para o cérebro. O oxigênio é transportado para os
tecidos cerebrais através da circulação sangüínea. O coração é a bomba que
mantém esse suprimento e, se ele parar (parada cardíaca), ocorrerá à morte, a
menos que se tomem medidas urgentes de ressuscitação.
As manobras de reeanimação cardiopulmonar resumem-se na sequência de
origem norte-americana denominada “ABC da vida”, ao qual foi modificada em 2010
para “CAP”, a qual podemos adaptar a nossa língua:
C = Circulation = Circulação
A = Airway = Abertura das vias aéreas
B = Breathing = Respiração
Houve uma alteração na sequência recomendada para o socorrista que atua
sozinho para que ele inicie as compressões torácicas antes de aplicar ventilações
de resgate (C-A-B, em vez de A-B-C). O socorrista atuando sozinho deve iniciar a
RCP com 30 compressões, em vez de 2 ventilações, para reduzir a demora na
aplicação da primeira compressão.
• A freqüência de compressão deve ser, no mínimo, de 100/minuto (em vez
de “aproximadamente” 100/minuto).
• A profundidade de compressão, em adultos, foi alterada da faixa de 1 a 2
polegadas para, no mínimo, 2 polegadas (5 cm).

A correta aplicação das etapas da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)


poderá manter a vida até que a vítima se recupere o suficiente para ser transportada
para uma unidade hospitalar ou até que possa receber tratamento pré-hospitalar por
uma equipe especializada.
As manobras de suporte básico de vida (SBV) são diferentes das manobras
de suporte avançado de vida (SAV). Esta última consiste no emprego de
profissionais devidamente capacitados e no uso de equipamentos adicionais tais
como: monitores cardíacos, desfibriladores, terapêutica líquida intravenosa, infusão
de medicamentos, entubação orotraqueal, etc.
Atualmente, o conceito da “Corrente da Sobrevivência” da Associação
Americana do Coração, nos informa que as chances de sobrevivência das vítimas
de paradas cardíacas poderão crescer muito se observarmos os quatro elos da
corrente, ou seja:
1º Elo = ACESSO RÁPIDO AO SERVIÇO DE MÉDICO DE EMERGÊNCIA -
Compreende desde os primeiros sinais de um problema cardíaco, seu
reconhecimento, o acionamento de equipes especializadas através do fone 193 -
192, até o despacho de profissionais médicos ou socorristas para o atendimento da
emergência no local.
2º Elo = RCP IMEDIATA - As manobras de RCP são mais efetivas quando
iniciadas imediatamente após o colapso da vítima. É fundamental que se
desenvolvam programas de treinamento para capacitar as pessoas da comunidade
na identificação de problemas cardíacos, na forma de acionamento dos serviços de
emergência e na execução das manobras de RCP ao nível de suporte básico da
vida.
3º Elo = RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO - Uma rápida desfibrilação é o elo da
corrente que provavelmente represente a maior chance de sobrevivência numa
emergência cardíaca. A Associação Americana do Coração recomenda que as
manobras de desfibrilação externa sejam difundidas e que organizações como os
Corpos de Bombeiros sejam treinadas e equipadas com desfibriladores, de forma a
possibilitar seu emprego no menor espaço de tempo possível.
4º Elo = CUIDADOS AVANÇADOS SEM DEMORA - Este último elo, diz
respeito às manobras de suporte avançado, providenciadas no local da cena por
médicos ou paramédicos para o tratamento do problema cardíaco de forma mais
efetiva.
Fonte:
https://www.isaude.com.br/noticias/detalhe/noticia/voce-sabe-a-importancia-da-capa
citacao-da-populacao-em-reanimacao-cardiopulmonar/

2. Identificação Precoce e Triagem Adequada


Para a intervenção e atuação de no SBV, o profissional deve se atentar para
realização de uma triagem adequada.
É um método de classificação de clientes para dar cuidados e transporte,
baseado na gravidade dos traumas ou doença. Consiste em realizar uma avaliação
sucinta dos clientes, a fim de determinar o nível e gravidade ou prioridade da
assistência ( Esse assunto vocês conseguiram vivenciar no módulo 1).
É o enquadramento de pacientes por categorias com base no diagnóstico e
prognostico. A triagem pré-hospitalar é o procedimento realizado por um profissional
habilitado para detectar com rapidez situações que ameaçam a vida e executar
ações que viabilizem a estabilização da funções vitais (ventilatória, circulatória e
neurológica), transportando a vítima para uma unidade de referência.
A triagem tem de ser prática e salvar o maior número de possível de vidas.
Os pacientes não permanecem sempre estáveis; portanto, é necessário atualizar a
triagem periodicamente.
Objetivo:
•Avaliar rapidamente todas as vítimas que se encontram em situação de
emergência e urgência;
•Determinar a prioridade dos cuidados, de acordo com o estado de saúde da
vítima;
•Dar acesso aos cuidados para as vítimas nas quais o estado de saúde
requer intervenção imediata e rápida;
•Reduzir os riscos de deteriorização do estado clinico pelos cuidados rápidos
ou uma observação apropriada;
•Diminuir a ansiedade, e melhorar a satisfação das vítimas e de seus
familiares através de informações pertinentes e de fácil compreensão;
•Diminuir as frustrações e inquietude da equipe;
•Reduzir os riscos de agressão contra a equipe ou outras pessoas no local de
atendimento;
•Melhorar o funcionamento do serviço de emergência e urgência.
Triagem inicial:
Para dimensionar os recursos necessários, triagem da gravidade de todas as
vítimas com identificação e separação das mesmas, triagem nas áreas de
prioridades na cena do evento e triagem na recepção do pronto-socorro.
A triagem inicial deve ser feita por meio de parâmetros simples e
rápidos,gastando, no máximo, até 60 segundos por vítima.
Existem vários protocolos de triagem no atendimento aos acidentes com
múltiplas vítimas.
O mais utilizado é o START (Simples Triagem e Rápido Tratamento), que já
está bem difundido no nosso meio.
Foi idealizado nos Estados Unidos na década de 80 e é fácil e rápido de ser
utilizado para a triagem de um grande número de vítimas.
Utiliza parâmetros fisiológicos de respiração, circulação e nível de
consciência, dividindo as vítimas em quatro categorias ou prioridades e utilizando
cartões coloridos para definir cada uma das prioridades:
•Óbito (Preto): Pacientes que não respiram, mesmo após manobras simples
de abertura da via aérea.
•Imediata (Vermelho): Respiração presente somente após manobras de
abertura da via aérea, ou respiração maior que 30 por minuto.
•Atrasada (amarelo): Pacientes que não se enquadram nem na prioridade
imediata e nem na prioridade menor.
•Menor (verde): Feridos que estão andando pelo local.

Classificação para triagem conforme o grau de prioridade:

1. Prioridade máxima (cor vermelha): Pacientes recuperáveis; lesões


muito graves; risco de vida nos primeiros 5 – 15 minutos.
Esta prioridade se aplica às vítimas que apresentam um problema que
acarrete a morte ou a perda de um membro ou órgão, se não forem atendidas
imediatamente por um médico.
2. Prioridade moderada (cor amarela): Pode aguardar; lesões graves;
sem risco de vida nas próximas 24 h.
Esta prioridade se aplica às vítimas que requerem cuidados rápidos para seu
estado clinico que geralmente não acarreta a morte, nem um déficit permanente ou
grave caso seja tratado imediatamente.
3. Prioridade Mínima (cor verde): Pode aguardar; lesões leves.
4. Não há prioridade (preta):Vítimas em óbito ou que não tenham chance
de sobreviver.
Esta prioridade se aplica quando uma avaliação ou tratamento é necessário,
mas o tempo não constitui no fator crítico.
Estes estados costumam evoluir lentamente e são tolerados após certo
tempo.
Tratamento:
O Tratamento das vítimas na cena do acidente é iniciado após a realização
da triagem e o conhecimento das necessidades de cuidados médicos de cada uma
delas.
As áreas de tratamento ou de prioridades são definidas conforme a gravidade
das vítimas em prioridade Vermelha, Amarela, Verde e Preto.
Essas áreas de prioridades serão identificadas por lonas ou bandeiras
coloridas nas cores das prioridades.
Alguns protocolos, ao invés de estabelecer áreas de prioridade, estabelecem
um posto médico único onde todas as vítimas serão encaminhadas.
Avaliação Primária e Reanimação:
X: Hemorragia Intensa
A: Abertura de vias aéreas e controle da coluna cervical
B: Boa Respiração e oxigenação
C: Circulação e controle de hemorragias
D: Descrição rápida do estado neurológico
E: Exposição do paciente para exame e tratamento

Transporte:
Princípios:
• Paciente correto
• Destino correto
• Momento correto
• Meio correto

Área de Transporte:
Viaturas:
• Velocidade máxima de 30 km \ h
• Sirenes desligadas
• Giroscópio e faróis acesos

3. Abordagem ao paciente em pronto socorro


A avaliação inicial do paciente traumatizado deve considerar quaisquer danos
que representem risco imediato de vida, principalmente os comprometimentos da
respiração e hemorragias.
O protocolo onde há uma sequencia sistematizada já adotada
internacionalmente que aborda o XABCDE do atendimento, tem como objetivo
estabelecer as prioridades no atendimento à vítima de traumas. Comi visto no
módulo passado.
O objetivo da avaliação inicial do politraumatizado deve visar àquelas
situações que representam risco imediato de vida resumida em obstrução das vias
aéreas, situação que comprometem a ventilação, a respiração e as hemorragias.
Como em qualquer outro atendimento em pronto-socorro, a prioridade é
garantir a competência respiratória e, conseqüentemente, a oxigenação cerebral e
sistêmica.
É fundamental acompanhar o quadro respiratório, considerando sempre que
a respiração normal apresenta-se sem ruídos.
Observa-se regularmente se a respiração está lenta ou rápida; superficial ou
profunda; de ritmo regular ou irregular; tranqüila ou ruidosa.

Observação: Deve-se ficar de prontidão caso sejam observados sinais que


antecedem uma parada respiratória (respiração superficial, lenta, irregular).

Após aspirar e limpar a cavidade oral, iniciar oxigenoterapia sob máscara


facial bem ajustada, se o paciente inconsciente apresentar dificuldades para respirar
ou tiver períodos de apnéia, colocar cânula de guedel e ventilar com ambu e
máscara, até que ele melhore. não havendo melhora, o médico poderá indicar a
entubação endotraqueal, cabendo à enfermagem providenciar o material.

C = Circulação:

O choque hipovolêmico provocado por hemorragia é uma causa freqüente de


morte pós-trauma. A hipovolemia é controlada por compressão na lesão, nos casos
de sangramentos visíveis, e por procedimentos cirúrgicos, nos casos de hemorragia
interna.
Em qualquer uma dessas situações, é necessária a imediata reposição de
líquidos e, para isso, são providenciados acesso venoso e coleta de amostra de
sangue para verificar tipagem, prova cruzada, hematócrito e hemoglobina.

Observe com atenção:


Nível de consciência:
Pacientes com hipovolemia podem apresentar alteração do nível de
consciência.

Cor da pele:
Observar se o paciente apresenta-se corado ou descorado. A palidez indica
perda de cerca de 30% do volume total de sangue circulante.

Pulso:
Prefira verificar o pulso carotídeo ou femoral, que são mais exatos, mais
fortes e, conseqüentemente, muito mais fáceis de palpar.

Sangramentos:
Devem ser identificados rapidamente e, quando forem externos, controlados
com compressão direta.

A pressão arterial, as freqüências cardíaca e respiratória e o volume urinário


precisam ser monitorados para avaliar a evolução e a resposta ao tratamento, que
devem ser registradas e notificadas ao médico.

• Pulso fino, rápido, irregular: sinal de hipovolemia


• Pulso ausente: sinal de PCR, indicando que o paciente necessita de
reanimação imediata.

D = Estado neurológico:
O quadro neurológico deve ser avaliado, considerando-se principalmente o
nível de consciência e a manutenção de movimentos e respostas normais aos
estímulos táteis.
Com o objetivo de buscar caminhos diagnósticos e acompanhar a evolução
do paciente, são verificados o nível de consciência e o aspecto das pupilas.
Verifique: Nível de consciência:
Se o paciente está alerta, reagindo a voz e a dor, confuso ou agitado, não
respondendo a estímulos externos intensos.
Escala de Coma e Trauma - Glasgow (ECG) É usada a nível universal, são
tabelas usadas para medir nível de consciência e gravidade do trauma, funcionando
como parte integrante da avaliação inicial evolutiva da vítima do trauma.
Fonte:
https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/acidente-vascular-cerebral-(AVC)-no-adu
lto/glasgow

Coma: um paciente é definido em como quando não tem abertura ocular (1


ponto), não obedece a comandos verbais (1 a 5 pontos) e não articula palavras (1 a
2 pontos).

Isto significa que todos os pacientes com escala de coma menor ou igual que
a 8 pontos estão em coma.
Severidade do trauma crânio encefálico (TCE):
• TCE grave – escala de coma menor ou igual a 8;
• TCE moderado – escala de coma entre 9 e 12;
• TCE leve – escala de coma entre 13 e 15.
Pupilas:
Entraram na avaliação da escala de coma de glasgow recentimente. Logo
deve-se avaliar a resposta a reação à luz, coordenação e movimento dos olhos.

Normalmente, as pupilas tem o mesmo tamanho, isto é, são isocóricas. Se


tem tamanhos diferentes, são denominadas anisocóricas.
Caso estejam exageradamente dilatadas, denomina-se midríase, e se, estão
anormalmente contraídas, dá-se o nome de miose.

Se não existir contração pupilar ou se esta for diferente de pupila para pupila,
poderá indicar sofrimento do sistema nervoso central.

Reatividade das pupilas:

Miose
Midríase
Anisocória

E = Exposição:
Durante o atendimento a vítima precisa ser completamente examinada, o que
exige que suas roupas sejam retiradas.
Entretanto, com o objetivo de preservar a intimidade e diminuir o risco de
hipotermia, esse procedimento deve ser realizado de maneira cuidadosa, evitando
que todo o corpo do paciente fique exposto ao mesmo tempo.
Princípios do atendimento de emergência:
• Manter uma via aérea pérvia e proporcionar ventilação adequada,
empregando, quando necessário, medidas de ressuscitação;
• Avaliar a presença de traumatismo torácico com subseqüente
obstrução de vias aéreas;
• Controlar a hemorragia e suas conseqüências;
• Avaliar e restaurar o débito cardíaco;
• Prevenir e tratar o choque, manter ou restaurar uma circulação
eficiente;
• Proteger as feridas com gazes esterilizadas;
• Monitorizar os sinais vitais freqüentemente;
• Colocar o oxímetro de pulso
• Se profissional de saúde deve puncionar acesso venoso:
o 2 se necessário com abocath de grosso calibre em veias
periféricas,
o colhendo amostra de sangue para hematócrito, tipagem
sanguínea e prova cruzada, especialmente nos casos de hemorragias;
o instalando Ringer Lactato, aquecido a 39º C, já que este se
aproxima da composição eletrolítica e da osmolaridade plasmática.
o É importante se conhecer o mecanismo do trauma;
• Retirar as roupas do paciente, usando tesoura para cortá-las, para
evitar o agravamento das fraturas e causar mais dor a ele;
• Manter o paciente protegido com cobertores aquecidos;
• Utilizar maca com grades de proteção para evitar quedas e
agravamento do estado do paciente;
• Permanecer sempre junto do paciente, observando alterações que
possam ocorrer.

4. Politraumatismo
Os acidentes de trânsito são as principais causas de vítimas com diagnóstico
de politraumatismo.

Todo acidente que envolve um indivíduo, uma via de acesso (rua, avenida) e
uma forma de condução (carro, moto, bicicleta e outros) é considerado acidente de
trânsito.

Encaixam-se nessas condições os acidentes automobilísticos e ciclísticos, e


os atropelamentos.
Politraumatismo é o nome que se dá ao conjunto de lesões sofrido por um
indivíduo em um determinado acidente, então é considerado um paciente
politraumatizado aquele que sofre uma agressão externa resultando em uma ou
várias lesões que ponham em risco a vida.
Estas lesões podem ser provocadas por violência externa, o que determina
habitualmente alterações ósseas, articulares, dérmicas, vasculares e outras lesões
internas, que será conveniente pesquisar e avaliar desde a recepção do individuo.
O paciente nessa situação necessita de atendimento por uma equipe
multiprofissional, incluindo várias especialidades médicas, sob a coordenação de
um responsável.

Alterações do nível de consciência pode significar má perfusão cerebral por


obstrução das vias aéreas, trauma torácico, hipovolemia ou TCE.

Descartando-se essas possibilidades, a alteração de consciência pode ser


relacionada com intoxicações exógenas, como por uso de drogas ou álcool.

O que fazer no local do acidente:


•Sinalizar o local para evitar novos acidentes.
oFazer a sinalização com "triângulos" próprios, troncos ou galhos de árvores,
coisas do gênero.
•Chamar o socorro médico.
•Verificar e analisar as condições em que se encontra a vítima.
oSe houve mais de uma vítima, fazer uma rápida análise e priorizar quem
precisa de atendimento mais urgente.
•Tentar afastar os curiosos, pedir ajuda a alguns deles e mantê-las em seu
comando.
oÉ importante que haja apenas uma voz de comando.
•Atender a vítima de acordo com a gravidade das lesões e as condições
gerais dela.
oUma vítima que apresenta sangramento, às vezes, não é tão grave quanto
uma vítima que não tem lesão aparente, pois pode ter algum trauma fechado, que
acaba sendo mais importante que o sangramento, às vezes somente superficial.

Observação:
• Avaliar a parte respiratória, concomitantemente, avaliar o nível de
consciência.
• As vítimas conscientes podem responder onde há lesão, ou onde
estão feridas.
o Mantê-las afastadas do local em que houve o acidente, e deitadas.
• As vítimas inconscientes devem ser também afastadas do local e
mantidas deitadas, lateralizadas, evitando aspiração, se houver vômito.
• Manter as vias aéreas sempre livres e ficar atento a esta condição.
• Tomar cuidado ao remover a vítima do local.
o Imobilizar a coluna cervical, a fim de evitar dano maior.
• No caso de vítimas inconscientes e idosas verificar se faz uso de
próteses, e retirá-las rapidamente, evitando o risco de sufocamento ou
engasgamento, o mesmo com crianças que fazem uso de aparelhos ortodônticos,
retirá-los imediatamente.
• Se necessário, se houver certeza de que a vítima se encontra em
parada respiratória ou cardiorrespiratória, proceder ressucitação cardiopulmonar
(R.C.P).
•Verificar se há hemorragia.
o Em caso positivo, manter o membro elevado e pressionado por
alguns minutos.
•Verificar se há fraturas e fazer imobilização.

Assistência de Enfermagem na Hospitalização:

•Manter o paciente em maca própria.


o Em caso de transferência removê-lo em bloco.
•Manter as vias aéreas livres, se for necessário instalar O2 sob máscara com
até 10 litros/minuto.
•Fazer uma rápida análise do quadro do paciente.
•Verificar sinais vitais, monitorar e instalar oxímetro de pulso.
•Retirar vestimentas e analisar melhor toda a área exposta.
•Puncionar acesso venoso de grosso calibre, colher sangue para amostra de
banco de sangue e laboratórios, e manter hidratação conforme a orientação médica.
•Limpar os ferimentos com S.F. 0,9%.
•Dar continuidade ao plano de cuidados traçado pela enfermeira responsável
pela sala de emergência e equipe atuante.
•Transferir o paciente para o local predeterminado.
Referencias

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