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CENTRO UNIVERSITÁRIO

MAX PLANCK

Plano de Gerenciamento do Serviço de


Urgência e Emergência APH - Enfermagem 7°
Semestre

Indaiatuba, Abril de 2024


INTRODUÇÃO

O Atendimento Pré-Hospitalar (APH) refere-se aos cuidados


emergenciais e à assistência médica fornecida a pacientes fora do ambiente
hospitalar, geralmente no local do evento (como acidentes, residências, locais de
trabalho) ou durante o transporte até uma unidade de saúde. O objetivo principal do
APH é estabilizar pacientes com condições de risco de vida, minimizar as
consequências de lesões ou doenças agudas e garantir a transferência segura para
uma instalação capaz de fornecer
É crucial para a sobrevivência e a recuperação de pacientes em
situações de emergência. Intervenções rápidas e eficazes podem significar a
diferença entre a vida e a morte, além de poder reduzir significativamente a
gravidade das lesões e o tempo de recuperação. O APH também desempenha um
papel vital em desastres e situações de massa, onde a rápida triagem e tratamento
dos feridos são essenciais.
OBJETIVO

O objetivo principal do atendimento pré-hospitalar (APH) é identificar


rapidamente as situações em que se envolvem as vítimas. Deve ser rápido,
organizado e eficiente, de forma que permita tomada de decisões quanto ao
atendimento e à remoção das vítimas. Um atendimento pré hospitalar com eficiência
e rapidez salva vidas, pois além de prevenir o agravamento do quadro que poderiam
trazer consequências imediatas ao enfermo.

Alunas:
Alexia Bandini de Magalhães - RA: 52015942
Aline Santos Batista - RA: 52319459
Elaine Ribeiro - RA: 52217457
Giovana Guari de Almeida - RA: 52217616
Isabella Tavares Santana - RA: 52015850
Júlia Franco de Lima Silva - RA: 52016050
Laura Lima Ramos - RA: 52015865
Mariane Cristina Fermiano dos Santos - RA: 52016476
Roberta Ellen Godinho da Silva - RA: 52217792

Orientador:
Prof. Alexandro Marcos Menegocio.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
OBJETIVO
SUMÁRIO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DESENVOLVIMENTO

Território
O atendimento pré-hospitalar ou APH consiste no atendimento fora do
ambiente hospitalar, em geral em regime de urgência, sendo uma assistência
médica prestada antes de chegarem ao hospital. Entretanto, pode ocorrer em uma
variedade de locais, com o objetivo de fornecer essa assistência médica imediata da
melhor forma possível, tais como:
● Estradas/ruas: acidentes de trânsito infelizmente acontecem diariamente, e
os profissionais de saúde como paramédicos, técnicos de emergência e bombeiros
são acionados para o local do incidente;
● Incidentes domésticos;
● Locais públicos;
● Ambiente de trabalho;
● Eventos esportivos;
As ambulâncias são equipadas com suprimentos médicos e equipamentos
necessários para fornecer os devidos cuidados para as vítimas. Elas são enviadas
para a cena do acidente e podem ser o local onde o atendimento pré-hospitalar é
prestado ou servir como um meio de transporte para levar o paciente para uma
unidade de saúde.

Tipos de Serviços
O atendimento pré-hospitalar fixo é aquele que acontece em
estabelecimentos de saúde de menor complexidade. Esse atendimento promove
uma primeira assistência até que a vítima receba um atendimento mais completo.
Normalmente, esses atendimentos são feitos em unidades básicas de saúde,
unidades de pronto-atendimento ou centros médicos que lidam com casos menos
complexos. Após chegarem ao local da vítima, os socorristas prestam os primeiros
socorros e procuram estabilizar o paciente. Depois disso, a vítima é colocada na
ambulância e transportada para um serviço de saúde que tenha recursos para dar
continuidade ao atendimento. Dessa forma, haverá maiores chances de
sobrevivência.
Um dos exemplos mais comuns de atendimento pré-hospitalar móvel é o
Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). Além disso, os bombeiros e os
serviços particulares de urgência móvel também se enquadram nesse quesito. Além
de tudo o que foi dito, o APH móvel pode transportar uma vítima de um hospital para
o outro, especialmente se a situação dela for mais grave do que parecia.

Recursos Humanos
O objetivo da capacitação em APH: Atendimento Pré-Hospitalar é capacitar
os profissionais da área da saúde que desejam atuar como “Socorristas do SAMU“,
Bombeiros civis e militares, Condutores de veículos de emergência, Comissários de
voo, Voluntários da Defesa Civil, Técnicos em Segurança do Trabalho, Bombeiros
Voluntários, Brigadistas, Socorristas de Resgate Rodoviário”.Esses cursos incluem
treinamentos em técnicas de atendimento pré-hospitalar, avaliação de vítimas em
situações de emergência, controle de hemorragias, imobilização de fraturas, entre
outras habilidades essenciais para o trabalho do socorrista. Além disso, é necessário
ter uma boa saúde física e mental, uma vez que o trabalho de socorrista pode ser
bastante exigente e desafiador.Uma vez que se tenha concluído a formação básica
em primeiros socorros, é possível buscar especializações em áreas específicas,
como resgate em montanhas, atendimento em situações de incêndio, entre outras.

Recursos Materiais
Para o APH é necessário ter vários materiais para todos os tipos de urgência
e emergência que podemos atender, por isso uma ambulância deve ter o máximo de
materiais possíveis para poder ajudar nos atendimentos.
Dentro da ambulância deve conter:
● Oxigênio portátil e Oxigênio da viatura;
● Ambu infantil e ambu adulto;
● Vácuo para aspirador;
● Caráter tipo óculos infantil e adulto;
● Máscara não reinalante;
● Máscara de Venturi;
● Sondas de aspiração de todos os tamanhos;
● Chicotes para O2;
● Látex para aspiração;
● Cânula de guedel N° 0, 1, 2, 3, 4, 5;
● Caixa de máscara descartável;
● Máscaras N95;
● Pacote de avental;
● Caixa de luvas, vários tamanhos;
● Gases estéril;
● Pacote de gaze;
● Compressa estéril;
● Ataduras 10,15,30 cm;
● Manta térmica;
● Pacote com lençóis descartável para maca;
● Colar cervical tamanho: Infantil, PP, P, M, G, GG;
● Talas tamanho: PP, P, M, G, GG;
● Prancha;
● Kit de tirantes;
● Cinto aranha infantil e adulto;
● KED infantil e adulto;
● Álcool 70%
● Água oxigenada;
● SF 0,9%;
● Seringas de vários tamanhos;
● Kit parto;
● DEA;
● Agulha de vários calibres;
● Monitor de múltiplos parâmetros;
● Bolsa com diversas medicações, contendo as principais
medicamentos: transmin, adrenalina, morfina, dobutamina, nipride,
tridil, noradrenalina, midazolan, fentanil, etomidato, narcan, penicilina
entre outros.
● Diversos tamanhos de abocath;
● Equipo simples e equipo de bomba;
● Bolsa para entubação contendo: tubos com vários tamanhos, máscara
laríngea, laringoscópio de vários tamanhos, cadarço para fixação do
TOT.
● Bolsa com os aparelhos dos SSVV e glicemia capilar, contendo:
estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro, glicosímetro, fita
reagente, lanceta, oxímetro;
● Ventilador mecânico;
● Bomba de medição.

Fluxo de funcionamento APH


O fluxo pode variar de acordo com a situação em que estamos prestando o
atendimento, porém temos que seguir o seguinte plano:
Recepção da Chamada de Emergência: O fluxo começa quando uma
chamada de emergência é feita para o serviço de APH.
Triagem Telefônica: O operador de atendimento de emergência realiza uma
triagem telefônica para avaliar a gravidade da situação. Fazendo perguntas para
determinar a natureza do problema, a localização e outras informações relevantes
para enviar à equipe apropriada.
Despacho da Equipe: Com base na triagem telefônica, uma equipe de APH é
despachada para o local da emergência. Isso pode incluir ambulâncias, veículos de
resgate, ou até mesmo helicópteros de emergência em casos graves
Avaliação Inicial: Quando a equipe de APH chega ao local da emergência,
eles realizam uma avaliação inicial da situação e do paciente. Sendo o seguinte
passos:
● Avaliação do local do atendimento;
● ​Medidas de proteção individual;
● Posicionamento do socorrista;
● ​Exame primário rápido;
● (Consciência, respiração e circulação) e completo;
● ​Exame secundário.
Podendo seguir o seguinte método para avaliação inicial do paciente:
PQRST – é um outro método de coleta de dados em urgências e
emergências.
P – Provocativo ou paliativo
Q – Qualidade
R – Região
S – Severidade
T – Tempo
Necessário também avaliação primaria:
X - Hemorragia exsanguinante – contenção de hemorragia externa grave.
A - Abertura das vias aéreas superiores
B - Boa ventilação
C - Circulação
D - Neurológico
E - Exposição

Estabilização e Tratamento: Com base na avaliação inicial, a equipe de APH


começa a estabilizar o paciente e fornecer tratamento imediato. Isso pode incluir
administração de medicamentos, técnicas de ressuscitação, imobilização de lesões,
controle de hemorragias, entre outros procedimentos.
A avaliação secundária é composta por três fases: o exame físico, os dados
vitais e os sinais de apoio.
Transporte para o Hospital: Depois que o paciente é estabilizado, ele é
transportado para o hospital mais adequado para receber cuidados especializados.
A equipe de APH continua a monitorar e fornecer tratamento durante o transporte.
Transferência de Cuidados: Ao chegar ao hospital, a equipe de APH transfere
os cuidados do paciente para a equipe médica do hospital. Eles fornecem um
relatório detalhado sobre a situação do paciente, os tratamentos administrados e
outras informações relevantes.
Documentação: Após a transferência de cuidados, a equipe de APH completa
a documentação necessária, incluindo registros de atendimento, relatórios de
incidentes e outras informações pertinentes.
É importante ressaltar que cada passo desse fluxo de funcionamento é
realizado de forma rápida e eficiente, priorizando a segurança e o bem-estar do
paciente em emergências. Além disso, as equipes de APH geralmente trabalham em
coordenação com outros serviços de emergência, como bombeiros e polícia, para
garantir uma resposta integrada e eficaz às emergências.

Atividades desenvolvidas no APH;


● Prestar os primeiros socorros;
● Verificar sinais de apoio;
● Estabilizar a vítima;
● Prevenir complicações maiores após o acidente;
● Encaminhá-lo ao hospital;
● Manter um excelente atendimento à vítima até a chegada ao hospital.

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ATENDIMENTO EM CRISES


CONVULSIVAS EM ADULTOS
1. DEFINIÇÃO: Existem várias formas de manifestações clínicas das crises
convulsivas e a mais importante no aspecto de atendimento de emergência são as
crises generalizadas tônico-clônicas.
2.EXECUTANTE: Médicos, enfermeiros e Técnicos de Enfermagem.
3.OBJETIVO: Prestar atendimento imediato a pacientes em crises
convulsivas.
4.ATENDIMENTO A SEREM SEGUIDOS:
4.1 Equipe de enfermagem a chegada ao local:
● Isolar a cena, para que não haja tumulto;
● Realizar coleta de histórico/dados do paciente;
● Manter-se calmo e acalmar familiar;
● Lateralizar paciente, evitando que haja engasgo ou aspiração de
secreção;
● Colocar algo macio embaixo da cabeça protegendo o paciente;
● Retirar objetos ao alcance do paciente;
● Afrouxar roupas ( gravatas, camisa de botões) deixando o pescoço
livre de qualquer incômodo;
● Não o agarre na tentativa de mantê-lo quieto. Não se oponha aos seus
movimentos apenas o proteja de traumatismos;
● Aguarda até que o episódio acabe;
● Verificar sinais vitais;
● Realizar e escala de Glasgow;
● Realizar exame físico;
● Realizar colocação de colar cervical e pranchamento s/n;
● Oferta oxigênio s/n;
● Realizar transporte do paciente s/n.
Conclusão
Finalizado o trabalho, pode-se concluir que o atendimento pré-hospitalar se
faz extremamente importante nos meios urbanos, pois realiza o auxílio de vítimas
que passam por episódios com exigência de atendimento urgente ou emergencial
antes de chegar ao hospital.
Este tipo de atendimento salva vidas em casos de urgência e emergência,
nos quais o tempo levado para os pacientes serem atendidos pode ser
determinante. Outro fator que deve ser ressaltado é que o APH também é
importante para prevenir agravamentos de quadro, que poderiam trazer
consequências imediatas ao paciente.
Portanto é crucial que o profissional enfermeiro conheça e se aprofunde no
plano de gerenciamento do APH para estar pronto e apto para melhor atender seus
pacientes.
Referências Bibliográficas
1. MARRA, Alexandre R. Junho de 2023. Disponível em:
https://vidasaudavel.einstein.br/qual-a-importancia-do-atendimento-pre-hospitalar/#:~
:text=O%20atendimento%20pr%C3%A9%2Dhospitalar%20salva,trazer%20consequ
%C3%AAncias%20imediatas%20ao%20enfermo - Acessado em: 08 de Abril de
2024.
2. CASANOVA, Dr. Antônio Britto. APH - SAIBA O QUE É O ATENDIMENTO
PRÉ HOSPITALAR - EMERCOR. Disponível em:
https://emercor.com.br/aph-saiba-o-que-e-o-atendimento-pre-hospitalar-emercor/ -
Acessado em: 30 de Março de 2024.
3. CRUZ, Alexandra Roberta. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: UMA
ABORDAGEM SOBRE A FORMAÇÃO ESPECÍFICA DO ENFERMEIRO. 2014.
Disponível em:
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9MWHKB/1/tcc_alexandra_final.pdf
- Acessado em: 09 de Abril de 2024.
4. FELIPELG. O que é o Atendimento Pré-Hospitalar (APH)? CETS.
Disponível em: https://cets.com.br/blog/o-que-e-aph/> . Acessado em: 09 de Abril de
2024.
5. DIAS, Amanda. O que é o Método START? IESPE - Pós-graduação e
Extensão. Disponível em: <https://www.iespe.com.br/blog/o-que-e-o-metodo-start/> .
Acessado em: 09 de Abril de 2024.
6. Acesso Restrito – CBMDF. www.cbm.df.gov.br. Disponível em:
<https://www.cbm.df.gov.br/downloads/edocman/legislacoes/manuaisoperacionais/m
anual%20aph.pdf>.
7. Artigo da Secretaria de Saúde da PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO
BERNARDO DO CAMPO. Disponível em:
https://guiadeservicos.saobernardo.sp.gov.br/guia-de-servicos/formularios/ambulanci
a-tipo-d.pdf - Acessado em 30 de Março de 2024.

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