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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

COTIL

ENFERMAGEM EM
URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
Profa. Marilene Alice da Cunha dos Santos
COREN-SP: 20.921

CLASSES:
3.TENFMD– Curso Médio Técnico de Enfermagem
TENF-2 - Curso Técnico de Enfermagem

2022
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM NA
SALA DE EMERGÊNCIA

INTRODUÇÃO:

CONCEITOS:

PRONTO SOCORRO: é o local destinado ao atendimento das emergências e


urgências relativas à saúde.

EMERGÊNCIA: necessita de tratamento médico imediato, devido risco iminente de


vida ou por sofrimento intenso. Ex: PCR, hemorragias volumosas, IAM. Podem levar
a danos irreversíveis e até ao óbito. Existe risco de morte.

URGÊNCIA: necessita de assistência médica imediata, devido imprevisto de agravo


à saúde. Ex: . dores abdominais agudas, cólicas renais. Necessitam de atendimento
rápido, mas não existe um risco de morte iminente.

RECURSOS HUMANOS DO PS: médicos de várias especialidades:


clínicos, cirurgiões, pediatras, neurologistas, ortopedistas, equipe de enfermagem,
nutrição, limpeza, fisioterapia, segurança e pessoal administrativo. Todos
devidamente TREINADOS.

EQUIPE DE ENFERMAGEM: deve estar sempre preparada para atender as mais


variadas ocorrências. Os membros da equipe de enfermagem devem ter
conhecimento profundo em áreas clínicas e cirúrgicas, serem organizados,
dedicados, altruístas, responsáveis, éticos, atentos, ágeis, dinâmicos, interativos
comprometidos com a atualização dos estudos, devem ser hábeis na avaliação, no
julgamento e priorização, , bons ouvintes além de gostarem de atender situações
inesperadas e terem o desejo de trabalhar em Pronto Socorros.

RECURSOS MATERIAIS: equipamentos diversos, incluindo os de suporte básico


como talas para imobilização, colar cervical, cânula de Guedel, máscara de venturi e
ambú para ventilação, aparelhos de monitoração e desfibrilação
cardíaca, medicamentos, enfim todo o material necessário para a estabilização do
paciente.

OUTROS SERVIÇOS: devem também funcionar em plantão de 24 horas: Serviço de


Imaginologia (RX, TC=Tomografia Computadorizada, USG (Ultrassonografia), RM
(Ressonância Magnética),....,Banco de Sangue, Laboratório, Nutrição, Limpeza,
Administrativo e todos os demais de apoio.

ESTRUTURA HOSPITALAR: o PS deve estar agregado a uma estrutura


hospitalar, que permita a resolução definitiva do problema do paciente.
A SALA DE EMERGÊNCIA

Requisitos gerais:

1. Ser de fácil localização interna e externa.

2. Estar próximo da UTI, Centro cirúrgico, banco de sangue, laboratório e


serviços de Radiodiagnóstico. A porta no mínimo deve ter no mínimo 1,50m de
largura, devendo-se ter de preferência as portas de vai e vem.

3. Ser de dimensão ampla. De acordo com o Ministério da Saúde, a área deve ter
no mínimo 12m2, para hospitais de até 50 leitos é 24m 2 , para hospitais de até 150
leitos.

4. Teto, pisos, paredes devem ser de fácil limpeza, resistentes a água e


soluções germicidas, isento de ranhuras e frestas que possam abrigar partículas de
sujeira.

5. Deve ser provido de lavatórios estrategicamente posicionados.

6. Instalação elétrica deverá incluir iluminação geral e especial, tomadas,


sinalização e telefones. É imprescindível contar com fonte de energia alternativa
(gerador). As tomadas devem ser identificadas para circuito de 110 e 220V.

7. Deve ter garantida iluminação e ventilação naturais.

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS:

1. Deve ser provida de material suficiente, discriminado, quantificado, com “Check


List” dos ítens a serem verificados no início de cada plantão e após cada
atendimento como monitor, desfibrilador, aspirador, laringoscópio, ambú,
medicamentos, etc.

2. A guarda e disposição do material deve ser organizada em ordem alfabética,


ordem numérica crescente, padronização de cores, de fácil acesso, com
exceção dos psicotrópicos,

3. Kits”” ou bandejas dispostas próximos a maca ou ainda em carros ou


mesinhas móveis, previne o atropelo do pessoal circulando.

OS ACIDENTES

Visão geral
O relatório global sobre a segurança no trânsito de 2018 , lançado pela
OMS em dezembro de 2018, destaca que o número de mortes anuais no trânsito
atingiu 1,35 milhão. Lesões no trânsito são agora a principal causa de morte entre
pessoas de 5 a 29 anos. A carga é desproporcionalmente suportada por pedestres,
ciclistas e motociclistas, em particular aqueles que vivem em países em
desenvolvimento.
https://www.who.int/publications/i/item/9789241565684

OPAS - Folha informativa - Acidentes de trânsito


Atualizada em fevereiro de 2019
Sexo
Desde cedo, os homens são mais propensos a se envolver em acidentes de
trânsito do que as mulheres. Cerca de três quartos (73%) de todas as mortes no
trânsito ocorrem entre jovens do sexo masculino com menos de 25 anos – que têm
quase três vezes mais chances de morrer em acidentes de trânsito do que mulheres
jovens.

FATORES DE RISCO:

Vias rodoviárias inseguras: calçadas, ciclovias, uso do álcool na direção, falta de


capacete, cinto de segurança, sistemas de retenção para crianças.
Direção distraída: uso de celular no trânsito

Direção distraída: . O uso de um telefone ao dirigir diminui os tempos de reação


(principalmente o tempo de reação da frenagem, mas também a reação aos sinais
de trânsito) e dificulta que o condutor mantenha o carro na pista correta e guarde
as distâncias de segurança.- A opção de viva-voz nos veículos não é muito
mais segura do que os telefones à mão e as mensagens de texto durante a direção
aumentam consideravelmente o risco de um acidente.

Infraestrutura viária insegura

Veículos inseguros: Isso inclui exigir que os fabricantes de veículos cumpram as


regulamentações de impacto dianteiro e lateral, incluindo controle eletrônico de
estabilidade, airbags e cintos de segurança em todos os veículos.

Atenção inapropriada após acidentes: falta de melhorias na assistência no APH e


no intra hospitalar.

Cumprimento insuficiente das normas/leis de trânsito

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5147:acidentes-de-
transito-folha-informativa&Itemid=779

Em 2018, o índice brasileiro atingiu a triste marca de 23,4 mortes por 100 mil
habitantes, considerada muito alta. “No Brasil, 1 pessoa morre a cada 15
minutos por causa de acidentes de trânsito. A cada 2 minutos 1 ser humano
sofre sequelas por causa de ferimentos”, diz José Aurélio Ramalho, diretor-
presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária (Onsv).
A pandemia reduziu os índices de acidentes: Na comparação com o mesmo
período do ano anterior, o número de mortes em acidentes recuou 31% (68,
contra 99, em 2019). As ocorrências em ruas e avenidas das cidades caíram
40% e, nas estradas paulistas, a queda foi de 45%, incluindo rodovias
estaduais e federais.
O Brasil gasta R$ 50 bilhões ao ano em acidentes de trânsito (entre
gastos com saúde, indenizações e previdência)
* Fontes: Ipea, Observatório Nacional de Segurança Viária e InfosigaSP
https://mobilidade.estadao.com.br/mobilidade-com-seguranca/mortes-no-transito-brasileiro-
mata-1-pessoa-a-cada-15-minutos/

POLITRAUMATIZADO

“Toda vítima de acidente é considerada vítima de trauma”

Fala-se de politraumatismos se há duas ou mais lesões graves em pelo


menos duas áreas do corpo e, menos frequentemente, duas ou mais lesões graves
em uma área do corpo. É frequente que o politraumatizado sofra
múltiplas fraturas em múltiplos ossos, mas a condição vai muito além disso.
https://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/1332358/politraumatismo.htm

▪ para efeitos de atendimento, deve ser sempre considerado grave.

▪ necessitará de atendimento sistematizado, coordenado e disciplinado para


sobreviver o mais dignamente possível.

▪ o atendimento deve ser iniciado no local do acidente, prosseguir durante o


transporte e completar-se no hospital.

▪ estudos demonstram que uma boa porcentagem das pessoas mortas em


acidentes de trânsito apresentavam lesões que se tratadas em tempo hábil
evitariam a morte.

Todo o sistema de atendimento às emergências deve se preocupar


então com as seguintes fases: prevenção, atendimento pré-hospitalar, atendimento
hospitalar e reabilitação.

ATENDIMENTO INICIAL NA SALA DE EMERGÊNCIA


▪ O atendimento inicial de todos os pacientes dentro de uma sala de emergência
envolve as seguintes etapas:

1. PLANEJAMENTO
2. TRIAGEM
3. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
4. RESTABELECIMENTO DOS SINAIS VITAIS
5. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
6. REAVALIAÇÃO
7. TRATAMENTO DEFINITIVO

▪ PLANEJAMENTO: envolve aquisição e manutenção de materiais e


equipamentos indispensáveis para o atendimento e a formação de uma equipe
completa, bem treinada e bem sintonizada, para que todo o atendimento seja
bem sucedido.

▪ TRIAGEM: inicia-se no próprio local onde o acidente ocorreu, quando a cidade


dispõe de um atendimento pré-hospitalar. As vítimas serão estabilizadas pelo
suporte básico e encaminhadas por ordem de gravidade aos hospitais mais
adequados para cada caso. Nos hospitais, este mesmo processo também deve
ser realizado estabelecendo-se as prioridades (A,B,C,D,E), para quando há um
grande número de pacientes a serem atendidos e encaminhados.

▪ AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: Consiste na identificação e tratamento imediato dos


problemas que colocam o paciente em risco iminente de vida, seguindo uma
ordem de prioridades:

▪ X – Grandes Hemorragias

• A - Airway maitenance with cervical control = Vias Aéreas com controle da coluna
cervical;

• B - Breathing and ventilation = Respiração e ventilação;

• C - Circulation with Hemorrage control = Circulação e controle de hemorragias;

• D - Disability Neurologic status = Rápido exame neurológico e exame das


pupilas;

• E - Exposure = Exposição completa do paciente, proteção de hipotermia e


movimentação em bloco.

A - VIAS AÉREAS COM CONTROLE DA COLUNA CERVICAL:

Obstrução por corpos estranhos, sangue, secreções ou até mesmo a


própria língua, seja no transporte ou mesmo já no ambiente hospitalar, podem levar
o paciente ao óbito se as condutas de liberação e manutenção das vias aéreas não
forem tomadas. Sendo assim, na letra A, são mantidas condutas para manter a via
aérea pérvea, via aérea aberta, com caminho para o ar entrar e sair. São elas:

1. Manobras de Chin Lift (puxar o queixo) e Jaw Thrust (empurrar a mandíbula)


2. Colocação de cânula de Guedel em pacientes inconscientes
3. Aspiração de sangue e secreções com aspirador de ponta rígida
4. Estar sempre atento às indicações de orotraqueal, e providenciar material
adequado
5. Estar atento as indicações de cricotireoidostomia por punção e/ou cirúrgica e
providenciar material adequado
6. Via de regra: todo paciente com múltiplos traumatismos, com lesões aparentes
acima das linhas claviculares e, especialmente com alteração do nível de
consciência, deve ser considerado como portador de lesão em coluna cervical,
até que seja provado o contrário através do RX da coluna e exames específicos,
devendo portando ser mantido imobilizado adequadamente, com prancha rígida,
colar cervical e head block.
7. Oximetria de pulso: para verificar a saturação de O2 do paciente.

B - RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO:

Deve-se oferecer oxigênio úmido cerca de 3 a 5 litros/minuto se estiver


eupneico, se se estiver dispneico oferecer oxigênio com máscara, 12
litros/minuto e se estiver com apnéia iniciar ventilação com máscara e = BMV
(bolsa máscara válvula = ambú). Sendo assim, na Letra B, estando o caminho aberto
na letra A, observa-se a simetria do tórax durante respiração do paciente administra-
se o oxigênio para o paciente.
Nos pacientes politraumatizados frequentemente podemos encontrar
quatro situações que possam vir a comprometer uma adequada ventilação:
• Pneumotórax hipertensivo
• Contusão pulmonar
• Pneumotórax aberto
• Hemotórax maciço
Ao identificar tais problemas devemos providenciar os materiais
adequados para os procedimentos médicos, que virão a seguir, como por exemplo:
toracocentese (retirada do excesso de ar do espaço pleural através de um jelco
calibroso), drenagem de tórax (retirada de ar e/ou sangue do espaço pleural,
pericardiocentese (retirada de sangue do saco pericárdico).

C - CIRCULAÇÃO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS:

Entre as principais causas de morte por trauma, estão as hemorragias


com conseqüente hipovolemia. Portanto, é necessário sua identificação de
forma rápida. Sendo assim, na letra C, procura-se estancar os sangramentos, colher
exames e repor a volemia perdida através de soros e transfusões. Devemos:

• verificar pulsos carotídeos e femurais (na ausência de pulso iniciar a massagem


cardíaca)
• observar a presença de hemorragia externa
• utilizar as técnicas de contenção
• observar pulso, cor da pele, enchimento capilar (perfusão periférica), pressão
arterial e sudorese
• observar lesões que podem comprometer a circulação nos casos de trauma:
• lesões intra torácicas e intra abdominais
• fraturas de pélvis e/ou de fêmur, devido sangramento. A imobilização
diminui sangramento e dor no local.
• lesões penetrantes com comprometimento venoso e/ou arterial

Nesses casos, devemos iniciar as punções venosas necessárias e a colheita


de sangue para tipagem e exames e hidratação o mais rápido possível.
No protocolo de trauma, a reposição volêmica se dá através do SF0,9% e/ou
RL (Ringer Lactato).
A transfusão visa colocar o tipo sanguíneo do paciente. Não havendo essa
possibilidade, pode-se optar pelo sangue O negativo, considerado o tipo sanguíneo
doador universal.

D - AVALIAÇÃO DO ESTADO NEUROLÓGICO E AVALIAÇÃO DAS PUPILAS:

A avaliação nesta etapa do atendimento deve ser rápida e suscinta


observando-se os seguintes aspectos:

AVDN ou AVDI:
A - ALERTA
V - RESPOSTA AO ESTÍMULO VERBAL
D - RESPOSTA AO ESTÍMULO DOLOROSO
N - NENHUMA RESPOSTA ou INEXISTENTE

AVALIAÇÃO DAS PUPILAS: Nessa fase, observamos se as pupilas estão


ISOCÓRICAS (quando estão do mesmo tamanho), ANISOCÓRICAS (quando estão
com tamanhos diferentes e se estão FOTORREAGENTES ou NÃO. Ex: pupilas
isofotorreagentes, pupila D>E, 4:2mm, fotorreagente à D e menos fotorreagente à E.

ESCALA DE COMA DE GLASGOW: algumas escolas médicas aplicam essa escola


na avaliação primária. Outras, a aplicam na avaliação secundária, devido envolver
mais tempo na sua avaliação.

E - EXPOSIÇÃO DO PACIENTE, PROTEÇÃO DE HIPOTERMIA E


MOVIMENTAÇÃO EM BLOCO:

O paciente deve ser completamente despido para que sejam


pesquisados outros sinais não visíveis na primeira avaliação. Para avaliação da
região dorsal do paciente, a coluna precisa ser mantida ereta, então, precisa-se
movimentá-lo em bloco. No APH o paciente vítima de trauma é protegido com uma
manta térmica para evitar hipotermia e no intra-hospitalar, ela é retirada e substituída
por lençóis e cobertores, sendo descoberto a seguir, apenas as áreas que precisam
ser expostas, como por exemplo, para punções e sondagens. A hipotermia prejudica
o prognóstico do paciente.
4 - RESTABELECIMENTO DOS SINAIS VITAIS: após fazermos o ABCDE do
trauma, deveremos sempre checar as manobras de desobstrução de vias aéreas,
manutenção da ventilação adequada e manutenção de padrões circulatórios
adequados ou seja, voltaremos ao ABCDE, quantas vezes forem necessárias. Na
primeira hora pós trauma, denominada GOLDEN HOUR, por ser realmente a HORA
DE OURO DO TRAUMA, onde o paciente tem mais chances de sobreviver,
deveremos sempre checar: Pulso (volume, frequência, ritmo), Pressão Arterial,
sentir se o paciente está hipotérmico no tato, pois nesse momento, não utilizaremos
termômetro, devido várias manipulações necessárias no horário do atendimento.
Também não contaremos a FR, mas observaremos a coloração do paciente e a
simetria da expansão torácica.

5 - AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA:
• Após a avaliação primária, em que o nosso paciente já se estabilizou, iniciaremos
a avaliação secundária, em que é feito um exame completo e detalhado da
cabeça aos pés, observando a presença de ferimentos cortantes e penetrantes,
fraturas, hematomas e qualquer sinal que evidencie uma piora do paciente.
Deveremos manter:

• a proteção contra a hipotermia


• a monitoração dos sinais vitais
• a avaliação neurológica, podendo ser através da aplicação da Escala de Coma
de Glasgow
• a pesquisa do mecanismo do trauma, se não ficou bem esclarecido

• Nessa fase, faz-se também o preparo do paciente para os novos exames


solicitados e o questionamento sobre o SAMPLA: que envolve saber se o
paciente tem ALERGIA, se ele faz uso de MEDICAMENTOS ROTINEIROS, se
ele tem ALGUMA DOENÇA DE BASE (PASSADO MÉDICO), se ele ingeriu
LÍQUIDOS e alimentos antes do trauma e qual o AMBIENTE em que ocorreu o
acidente.

6. - REAVALIAÇÃO:

O paciente deve ser reavaliado continuamente através da monitorização


cardíaca, oximetria de pulso, pressão arterial, frequência e qualidade respiratória,
padrão neurológico e débito urinário, até que se estabeleça o tratamento definitivo,
UMA SITUAÇÃO IMPORTANTE E NECESSÁRIA: estando na letra C, se o
paciente apresentar êmese (letra A), eu devo voltar à letra A e aspirar, porque a
gravidade e risco de morte é maior na letra A, depois B, depois C e assim por diante.

7 - TRATAMENTO DEFINITIVO:

Após a estabilização do paciente, o mesmo poderá ser encaminhado


para a Clínica de Especialidades, UTI, Centro Cirúrgico ou para outro hospital.

ABC DO TRAUMA
“A SALVAÇÃO DE UMA VIDA DEPENDE NÃO SÓ DAQUILO QUE DEVERIA TER
SIDO FEITO E NÃO FOI, COMO TAMBÉM DAQUILO QUE FOI FEITO
ERRONEAMENTE.”

Trata-se de um protocolo que agiliza o atendimento do paciente politraumatizado:


X – Controle de Hemorragias exsanguinolenta grave (PHTLS
-9a.edição)
A - vias aéreas e controle da coluna cervical
B - Respiração e ventilação
C - Circulação com controle de hemorragia
D – Avaliação Neurológica Rápida
E- Exposição do paciente/controle da hipotermia

A – manutenção das vias aéreas com proteção da coluna cervical Todo


paciente politraumatizado deve ser cuidado como um potencial portador de lesão de
coluna cervical especialmente aqueles com lesões multissistêmicas, rebaixamento
de nível de consciência e traumatismo fechado acima da clavícula.
B – Respiração e ventilação
Oxigenação:
- Observar expansão torácica
- Procurar sinais de: Hemotórax Pneumotórax,
Pneumotórax hipertensivo Pneumotórax aberto,
tamponamento cardíaco
- Fraturas, Contusões
C - Circulação com controle das hemorragias:
A hemorragia é a principal causa de mortes pós-traumáticas Avaliar cor da
pele
Pulso - Pressão Arterial
Acesso venoso - Coleta de Sangue
Monitorização

Controle das hemorragias com pressão direta ou por intervenção cirúrgica


Sondagem Orogástrica
Toque retal - Sondagem vesical de demora LPD ou
USG
Transfusão sanguínea inclui Concentrado de Hemáceas, Plasma e Plaquetas

AVP - COLETA EXAMES - VENÓCLISE PUNÇÃO INTRA-ÓSSEA


PUNÇÃO INTRAÓSSEA BIG DISPOSITIVO AUTOMÁTICO DE PUNÇÃO
INTRAÓSSEA

LOCAIS PARA PUNÇÃO:


Crianças:
Tíbia, Fêmur, Úmero e Calcâneo
Adultos:
Tíbia, Clavícula, Esterno, Maléolo Medial e Crista Ilíaca

D - Avaliação Neurológica Rápida:


A – alerta
V - resposta a estímulo verbal D -
só responde a dor
N - não responde a qualquer estímulo + Exame das pupilas

E – Exposição com controle da hipotermia e movimentação em bloco


Radiografias e estudos diagnósticos
Tórax
Pelve
Coluna cervical, torácica, cervical e sacral LPD ou
ultra-sonografia abdominal

AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: SAMPLA


1. Realizar a entrevista SAMPLA (com o paciente, familiares ou
terceiros)
SINAIS E SINTOMAS:
● Nome e idade;
● Queixa principal;
● S: verificação dos sinais vitais:
● respiração (frequência, ritmo e amplitude);
● pulso (frequência, ritmo e amplitude);
● pressão arterial;
● pele (temperatura, cor, turgor e umidade).

D – Avaliação Secundária
História do paciente:
-S: sinais e sintomas
-A : alergia
-M: medicação
-P: passado médico
-L: ingestão de líquidos e alimentos
-A: ambiente do acidente: mecanismo do trauma
* Exame físico minucioso

ESCALA DE COMA DE GLASGOW


Medidas Auxiliares ao Exame Secundário:
Tomografia
Estudos radiológicos contrastados
Radiografia das extremidades
Endoscopias e ultrassonografias

PRIMEIROS SOCORROS; PROTOCOLO START e INCÊNDIO

● O QUE O SOCORRISTA DEVE FAZER? 3 S


1º - AVALIAR A CENA ( SCENE)
2º - AVALIAR A SEGURANÇA DA CENA
3º - AVALIAR A SITUAÇÃO

CINEMÁTICA DO TRAUMA
É O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CENA DE UM ACIDENTE, PARA
DETERMINAR QUAIS LESÕES, PODEM TER OCORRIDO DA RESULTANTE
DE FORÇAS

AVALIAR A CENA
● COLISÃO CAMINHÃO X CARRO? (MESMO SENTIDO?
SENTIDOS CONTRÁRIOS? VEÍCULO PARADO?)
● PRODUTOS PERIGOSOS? SENTIDO DO VENTO?
● NÚMERO DE PESSOAS ENVOLVIDAS?
● RISCO DE INCÊNDIO?
● QUAL A CLIENTELA ? (CRIANÇAS, TURISTAS?)
● FAF? FAB?
● CAPOTAMENTO? (CINTO DE SEGURANÇA?)
● QUAL A CINEMÁTICA DO TRAUMA?

MECANISMO DE TRAUMA
● IMPACTO FRONTAL: deformidade do volante, marca do joelho no painel,
fratura em “olho de touro”.
● POSSÍVEIS PADRÕES DE LESÕES: fratura de coluna cervical (movimento
de chicote na região cervical), tórax instável, contusão miocárdica,
pneumotórax, secção de aorta (lesão de desaceleração), lesão de baço ou
fígado, fratura posterior: luxação de quadril e/ou joelho, TCE.

REPOUSO X VELOCIDADE
ÓRGÃOS – PESO EM REPOUSO:
● Fígado: 1.700mg
● Coração: 300g
● Rim: 300g
● Cérebro 1.500g
● Baço: 150g
PESO NO MOMENTO DA DESACELERAÇÃO BRUSCA A 100Km/h:
● Fígado: 47 Kg
● Coração: 8kg
● Rim: 8Kg
● Cérebro: 42Kg
● Baço: 4Kg
"SABER ONDE PROCURAR LESÕES, É TÃO IMPORTANTE QUANTO
SABER, O QUE FAZER APÓS ENCONTRÁ-LAS”

SEGURANÇA
● TEM QUE ISOLAR A ÁREA? QUANTOS METROS?
● SINALIZAR O LOCAL?
● AFASTAR CURIOSOS?
● DESLIGAR O POLO NEGATIVO DA BATERIA?
● TEM VAZAMENTO DE COMBUSTÍVEL OU OUTRO PRODUTO?
SITUAÇÃO
● O QUE TEM QUE SER PROVIDENCIADO?
● CHAMAR POLÍCIA? 190
● CHAMAR DEFESA CIVIL? 199
● CHAMAR O SAMU? 192
● CHAMAR O BOMBEIRO? 193
● SINALIZAR COM CONES? A QUE DISTÂNCIA?
● QUEM PODE SINALIZAR?
● AGUARDAR BOMBEIRO?
● VAI PRECISAR DE CORDA, CABO DE AÇO?
● COMO ESTABILIZAR DETERMINADO CARRO?
● COMO REMOVER A VÍTIMA?

CENA DE UM CARRO COM UM FIO ENERGISADO SOBRE ELE


● O QUE FAZER?
● QUAL A CENA?
● QUALA SEGURANÇA DO LOCAL?
● QUAL A SITUAÇÃO?
ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS
● PROTOCOLO START – Simples Triagem e Rápido Tratamento:
● CÓDIGO VERDE- CONSEGUEM ANDAR
● CÓDIGO AMARELO – NÃO CONSEGUEM ANDAR
● CÓDIGO VERMELHO- RESPIRAM MAL, ESTÃO COM
SANGRAMENTO, CONFUSAS?
● CÓDIGO CINZA: NÃO RESPIRAM MESMO APÓS MANOBRA DE CHIN
LIFT E JAW THRUST
ATENDENDO A VÍTIMA
● SOCORRER E NÃO SÓ CORRER
PACIENTES CLÍNICOS COMO DIABÉTICOS, HIPERTENSOS,
DESIDRATADOS, .............................. ENCAMINHAR
● VÍTIMAS DE TRAUMA
SEGUIR O ABC DO TRAUMA PARA DEPOIS ENCAMINHAR

COMO ABORDAR A VÍTIMA?


● AJOELHAR AO LADO DA VÍTIMA
● MÃOS NOS OMBROS
● OLÁ, PODE ME OUVIR?
● SOU SOCORRISTA.
● POSSO TE AJUDAR?
● QUAL O SEU NOME? O QUE ACONTECEU?
● CHAMAR 3 VEZES
● VER(TORAX) – OUVIR(som) – SENTIR(ar)
( NA PCR NÃO SE FAZ MAIS O VER , OUVIR E SENTIR)
● 4’ - em anóxia inicia a lesão cerebral
● 10’ – morte cerebral

ABC DO TRAUMA
● SOU OBRIGADO A SOCORRER? ART.135 DO CÓDIGO PENAL FALA
DE OMISSÃO DE SOCORRER: VE E NÃO INFORMAR
● COMO COLOCAR O COLAR CERVICAL?
● COMO COLOCAR MEU PACIENTE EM PRANCHA RÍGIDA?
● COMO MOBILIZAR MEU PACIENTE?

CONDUTA PENAL:
● Art. – 135: DEXAR DE PRESTAR ASSISTÊNCIA, QUANDO POSSÍVEL
FAZÊ-LO SEM RISCO PESSOAL, À CRIANÇA ABANDONADA OU
EXTRAVIADA, OU A PESSOA INVÁLIDA OU FERIDA, AO DESEMPARO OU
EM GRAVE E IMINENTE PERIGO OU NÃO PEDIR, NESSES CASOS, O
SOCORRO DA AUTORIDADE PÚBLICA.
● PENA: detenção de 1ano e 6 meses ou multa.
● PARÁGRAFO ÚNICO: a pena é aumentada de metade, se da omissão
resulta lesão corporal de natureza grava e triplicada, se resulta a morte.
● IMPORTANTE: o fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que
a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante
para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
KED – KENDRICK EXTRICATION DEVICE

PCR
● ADULTO: MASSAGENS: OXIGENAÇÕES 30:2
CRIANÇA – COM EXCESSÃO DO RN
● CRIANÇA>30 dias: 2 SOCORRISTAS: 15:2
CRIANÇA: 1 SOCORRISTA: 30:2
RN: 3:1

OXIGENAÇÃO
● VÍTIMA DE TRAUMA: NÃO MEXER A REGIÃO CERVICAL(
PESCOÇO) MANOBRAS DE CHIN-LIFT E JAW THRUST
● VÍTIMA SEM TRAUMA: POSSO HIPEREXTENDER A REGIÃO
CERVICAL

TRANSPORTE: Vítima de trauma / Vítima sem trauma


FERIMENTO
● SUTURA: ÁGUA E SABÃO + PROTEÇÃO
● ESCORIAÇÃO: ..................................
● EVISCERAÇÃO: UMEDECER + PROTEGER + NÃO INTRODUZIR
● TRAUMATOPNÉIA: ............

FRATURA
● CHECAR PULSO, PERFUSÃO SANGUÍNEA, MOTRICIDADE E
SENSIBILIDADE DA REGIÃO (PPMS antes e após imobilização)
● IMOBILIZAR COMO ENCONTROU – ARTICULAÇÃO DISTALE
PROXIMAL

CORPO ESTRANHO
● OUVIDO: INSETO (utilizar facho de luz em ambiente escuro próximo ao
ouvido ou 2 gts de óleo que pode ser de cozinha para anular o batimento
das asas do inseto). SEMENTE: levar ao hospital. Não colocar nenhum
líquido.
● NARIZ: FEIJÃO, SEMENTE: manter a calma e pedir para assoar o nariz.
● OLHO: CISCO: (lavar, encaminhar s/n). OBJETO ENCRAVADO, OLHO
EXPOSTO: ocluir os olhos e encaminhar ao hospital. PRODUTO
QUÍMICO: lavar com água abundante por 20 min. e depois encaminhar
ao hospital.
● GARGANTA: MOEDAS, BALAS, ALIMENTOS: fazer a manobra de
Heimlich. EM GESTANTES E OBESOS: são feitas 5 compressões torácicas
rápidas, 2 dedos acima do apêndice xifóide
● GARGANTA: MOEDAS, BALAS, ALIMENTOS: Em bebês
realiza-se 5 tapas secos entre as escápulas, com a criança apoiada no
antebraço, inclinado para baixo, em decúbito ventral. A seguir são realizadas
5 compressões entre os mamilos da criança.
Repete-se esses procedimentos até ocorrer a desobstrução ou até a
chegada ao hospital.

EXTINTORES
● Água Pressurizada: resfria superfície e profundidade,
espalha líquidos e é condutora de eletricidade.
● Espuma: ideal para líquidos combustíveis, pois ocupa a superfície e impede
o contato com o oxigênio.
● PQS: abafa e impede o contato com o oxigênio
● CO2: abafa, ocupa o lugar o oxigênio e é expelido em baixa temperatura.

CLASSES DE INCÊNDIO
● A: papel, madeira, tecidos – direcionar água pressurizada na base do fogo
(RESFRIAMENTO – Água, espuma, PQS, CO2 – só no início ).
● B: líquidos inflamáveis – não deixam resíduos: gasolina, querosene, óleo
(EXTINÇÃO-CO2, PQS E ESPUMA).
● C: equipamentos elétricos energizados – transformadores,.computadores -
(CO2), PQS pode mas danifica equipamentos, ESPUMA não pode pq pode
provocar curto circuito.
● D: metais combustíveis – Zn, Mg, Al+++ ,Na, K, roda de titânio (1500 graus C)-
(ABAFAMENTO: de preferência areia, limalha de ferro), ou PQ para metais.
● K: óleos e gordura de cozinha. Utilizar Pq umedecido. OBS:
PQS danifica classe A, computadores (classe C).
PQS e CO2 apontar o difusor para a base do fogo, movimentando de um lado
para outro.

EXTINTORES
● ABC: abafa e atua nas classes A, B e C
● PQS especial: abafa – classe D
● Não utilizar água em material elétrico e nem em produtos químicos tais
como pós de alumínio, Mg, carbonato de K, pois reagem de forma violenta
com a água.

RESGASTE ABORDAGEM DO PACIENTE

AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DO TRAUMA


● X= Hemorragia exsanguinolenta
● A = Airway maitenance with cervical espine control (Vias Aéreas com
Controle da Coluna Cervical)
● B = Breathing and Ventilation (Respiração e Ventilação)
● C = Circulation with Hemorrage control (Circulação com controle de
Hemorragias)
● D = Disabiliy Neurologic status (Incapacidade Exame Neurológico)
= Avaliação Neurológica rápida e avaliação das pupilas
● E = Exposure (Exposição completa do Paciente
ABORDAGEM DO PACIENTE

● Na primeira abordagem do paciente do paciente o profissional deve


fazer algumas perguntas.
● RESPOSTA ADEQUADA = perfusão cerebral adequada e vias aéreas
desobstruídas.
● RESPOSTA INCOERENTE ou AUSENTE = má perfusão
cerebral e/ou comprometimento das vias aéreas.

DEVEMOS NOS LEMBRAR QUE:


1. Agitação sugere hipóxia.

2. Sonolência sugere hipercapnia ou hipercabia.


3. Cianose indica hipóxia.

4. Sons anormais como roncos e gargarejo, podem estar associados a obstrução


da orofaringe.

5. Disfonia sugere obstrução da laringe.

POSICIONAMENTO:
● O socorrista deve posicionar-se sempre que possível, do lado oposto ao
que está virada a cabeça do paciente, estando atento
para um correto posicionamento, a fim de evitar que algo
ou alguém o desequilibre.
● Com os joelhos no chão, segure firmemente os ombros do
paciente, apresente-se e faça pelo menos três perguntas simples como:

1. O(A) senhor(a) está me ouvindo?

2. O que aconteceu?

3. Qual o seu nome?


OBS: história de trauma acima da linha das clavículas = potencialidade à
fratura da coluna cervical.

● PRANCHA RÍGIDA: posição de cavalheiro e movimentação em bloco.


● KED: Kendrick Extrication Device
● IMOBILIZAÇÃO CERVICAL: em duas pessoas colocar o colar cervical
e os apoios laterais.
● MANOBRA DE CHIN-LIFT: colocar uma das mãos abaixo da mandíbula,
puxando o queixo para frente. O polegar da mesma mão aperta o lábio
inferior para abrir a boca. O mesmo pode ainda, ser colocado, com cuidado,
atrás dos incisivos.
● MANOBRA DE JAW THRUST: Tríplice Manobra. Região hipotenar das
mãos na região malar, dedos na articulação
temporo-mandibular e o polegar na região do queixo. Com esses pontos de
apoio empurra-se a mandíbula para frente.
● ASPIRAÇÃO: com aspirador de ponta rígida (risco de lesão da placa
cribiforme, base do crânio).
● REMOÇÃO MANUAL DE OBJETOS DA BOCA: introduzir os dedos
lateralmente aos dentes, alcançando internamente a articulação mandibular
e realizando a rápida remoção do obstrutor (Cuidado para não introduzí-lo
mais ainda).
● PACIENTES TORPOROSOS, EM COMA, SONOLENTOS:
introduzir cânula de Guedel.
● ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
● CRICOTIREOIDOSTOMIA
● A primeira máscara laríngea (ML) foi inventada pelo Dr. A.I.J. Brain,
anestesiologista inglês, em 1981 a partir de exaustivos estudos anatômicos
da laringe humana.
● Inicialmente empregada apenas para acessar a via aérea em
anestesias convencionais, rapidamente se consagrou como
equipamento indispensável na manipulação da via aérea difícil.

Sua ponta se aloja sobre o esfíncter esofagiano superior.


A continuidade aérea entre as vias aéreas inferiores e o exterior se faz através de
um tubo, de forma análoga a uma sonda endotraqueal.
COMBITUDE

EXTRICAÇÃO DE VEÍCULOS
1 - Chave de Rauteck: retira rapidamente e sem equipamento, vítima de acidente
automobilístico do banco dianteiro. Está indicada em situações de risco de
incêndio ou explosão.
RETIRADA DE CAPACETE: As vitimas por acidentes de motocicleta,
devem ter o capacete retirado antes da chegada da ambulância somente
se houver inconsciência.
· Fixe a cabeça, solte a jugular do capacete, mantenha a fixação enquanto
tira o capacete.
· Após retirar o capacete mantenha a fixação da cabeça e coloque o colar
cervical.

● Oxigênio úmido 3 a 5 l/min – eupneico


● 12l/min – dispneico
● COMPROMETIMENTOS:

1. Pneumotórax Hipertensivo

2. Contusão Pulmonar

3. Pneumotórax Aberto

4. Hemotórax Maciço
● Na persistência da hemorragia, inicie a compressão direta da artéria que irriga
a região. Os principais pontos arteriais são os braquiais, femorais e temporais
superficiais.


IMOBILIZAÇÕES

RESULTADO: Após longas semanas de tratamento a mão voltou a


normalidade, só restando as cicatrizes. Foi alterado o tipo de Fluido hidráulico
em uso.
D Avalia5âo Neurolégica Râpida-AVDN

Lantema mini 1D0D

E ^ EXPOSI$AO E CONTROLE DE HIPOTERMIA


OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos
• Quando suspeitar ou critérios de inclusão: Episódio testemunhado (ou
referido) de engasgo com tosse e/ ou sinais de sufocação. Conduta:
• 1. Avaliar a severidade
• Obstrução leve: Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue
tossir, falar e respirar
• Obstrução grave: Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não
respirar ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência.
obstrução grave em paciente responsivo - executar a manobra de Heimlich:
• posicionar-se por trás do paciente, com seus braços à altura da crista ilíaca.
• posicionar uma das mãos fechada, com a face do polegar encostada na parede
abdominal, entre apêndice xifóide e a cicatriz umbilical;
• com a outra mão espalmada sobre a primeira, comprimir o abdome em
movimentos rápidos, direcionados para dentro e pra cima); (em j) e
• repetir a manobra até a desobstrução ou o paciente tornar-se não responsivo.
• obs: em pacientes obesas e gestantes no último trimestre, realize as
compressões sobre o esterno (linha intermamilar) e não sobre o abdome.
• obstrução grave em paciente irresponsivo:
• posicionar o paciente em decúbito dorsal em uma superfície rígida;
• diante de irresponsividade e ausência de respiração com pulso,
• executar compressões torácicas com objetivo de remoção do corpo estranho.
MANOBRAS EM BEBÊS
• O bebê é colocado em decúbito ventral, com a barriga encostada no
antebraço do socorrista.
• São realizadas 5 tapas secos entre as escápulas. A criança é então passada
para o outro braço de forma que as costas da criança fiqem apoiadas no
antebraço do socorrista. A seguir, são feitas 5 compressões entre os mamilos
da criança. Repetir até que o objeto possa sair. Pinçar com os dedos o objeto
que estava obstruindo.
• considerar o transporte imediato mantendo as manobras básicas de
desobstrução. 4. Realizar contato com a Regulação Médica ou com o Hospital.
Iniciar RCP se houver PCR. No adulto: 30 compressões para 2 ventilações. Na
criança mantém 30:2 se estiver sozinho e 15:2 se estiver em duas pessoas.

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