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COMPLICAÇÕES DA

ANESTESIA
RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
• Este período é considerado crítico, considerando-se que o cliente
estará, inicialmente, sob efeito da anestesia geral, raquianestesia,
peridural ou local. Nessa circunstância, apresenta-se bastante
vulnerável às complicações.
• * Náuseas e vômitos: São transtornos frequentes no pós-operatório
imediato que, além do desconforto que provocam, podem trazer
complicações como: aspiração do vômito e desequilíbrio hidro-
eletrolítico (desidratação).
Causas:
• Efeito dos anestésicos especialmente na anestesia geral
• Deglutição de sangue e secreções em cirurgias de nariz e garganta
Não observação de jejum pré e pós-operatório
Cuidados de enfermagem:
• Manter a cabeça voltada para o lado para evitar a aspiração
• Fazer higiene oral após cada episódio de vômitos
• Não administrar nada por via oral, enquanto persistirem as náuseas e vômitos
• Observar e anotar frequência, quantidade e aspecto da eliminação
• Manter paciente e ambiente higienizado Observar o funcionamento da SNG
usada para drenagem.
* Dor: Seu aparecimento deve ser esperado depois de qualquer
cirurgia, principalmente nas primeiras 48 horas. Causas: Traumatismo
cirúrgico – devido agressão ao organismo Ansiedade, nervosismo.
Cuidados de Enfermagem:
• Detectar situações que favoreçam o aparecimento de dor como: faixas apertadas,
retenção urinária, posicionamento inadequado Fazer mudanças de decúbito
• Identificar o tipo, localização e intensidade da dor, avaliando movimentação,
respiração, tosse, etc.
• Observar sinais de palidez, sudorese, náuseas, vômitos, frequência respiratória,
limitação de movimentos, agitação
• Fazer massagem de conforto
• Administrar analgésicos conforme prescrição
• Respeitar a tolerância e o limiar de dor de cada paciente
*Hemorragias: Perda anormal de sangue.
Classificação:
Primária – ocorre durante a cirurgia.
Secundária – ocorre no pós-operatório como resultado de afrouxamento de
sutura, infecção, rompimento ou erosão de vasos sanguíneos.
Externa – o sangramento se exterioriza pela ferida através de um orifício natural
(boca, nariz, ânus, uretra, vagina, etc.)
Interna – o sangue escoa para dentro de uma cavidade fechada (crânio, tórax,
abdome). É a mais grave.
Sinais e sintomas de hemorragia interna:
• Se a hemorragia evoluir sem tratamento, o débito cardíaco
diminui, a pressão arterial e venosa caem e o paciente está
próximo da morte.
• Paciente apreensivo e agitado.
• Pulso rápido e fino
• Dispnéia
• Sede intensa.
Hipotensão: Pele fria; úmida e pálida, oligúria;
Cuidados de enfermagem:
• Avisar o médico imediatamente qualquer anormalidade
• Controlar sinais vitais rigorosamente e anotar.
• Controlar diurese.
• Se a hemorragia foi externa, fazer compressão direta sobre o local do
sangramento utilizando gazes, compressas e ataduras esterilizadas; e em
caso de sangramento na boca e nariz, aspirar e deixar a cabeça
lateralizada.
Hipóxia: Caracteriza-se por deficiência da oxigenação dos aparelhos,
órgãos e sistemas.
Sinais e sintomas: Cianose, Dispnéia, Mal estar, Agitação, Sensação de
sufocamento.
Causas:
• Depressão respiratória causada por anestésicos e outros medicamentos.
Obstrução de vias aéreas superiores por sangue ou secreções.
• Quedas ou relaxamento da língua
• Respiração inadequada devido a dor, posição, etc.
Cuidados de enfermagem:
• Aspirar secreções de orofaringe, traqueostomia, tubo endotraqueal
Examinar a boca para verificar se existe algo obstruindo
• Colocar em posição adequada para favorecer respiração (Fowler)
• Oxigenar com ambú se necessário
• Incentivar respirações profundas
• * Infecções respiratórias: Afetam principalmente pacientes idosos e
debilitados.
• Causas:
• Presença de infecção pré-operatória da boca, nariz e garganta que
mais tarde atinge pulmões devido menor resistência do paciente.
• Acúmulo de secreção devido a posição inadequada, medo de tossir e
respiração superficial.
• Pacientes que permanecem muito tempo acamados, imobilizados.
Cuidados de enfermagem:
• Aspirar secreções de orofaringe, traqueostomia, tubo endotraqueal
• Colocar em posição adequada para favorecer respiração (Fowler)
• Incentivar respirações profundas e exercícios respiratórios
• Realizar higiene oral
Distensão abdominal: É ocasionada por acúmulo de gases e fezes, no
estômago e intestinos. Frequentemente em cirurgias abdominais.
Causas:
• Diminuição do peristaltismo intestinal durante 24 a 48 horas
dependendo do tipo e extensão da cirurgia.
• Imobilidade do paciente no pós-operatório.
• Falta de preparo intestinal adequado no pré-operatório.
• Alimentação inadequada no pós-operatório.
*Retenção urinária: É frequente no pós-operatório, especialmente em
pacientes submetidos a cirurgias abdominais e órgãos pélvicos (útero,
bexiga, ovário, etc.)
Causas:
• Traumatismo operatório (espasmo do esfíncter vesical)
• Posição inadequada (deitado no leito)
• Bloqueio psicológico (medo de sentir dor, timidez)
• Infecção das vias urinárias
• Uso prolongado de sonda vesical
Cuidados de enfermagem
• Proporcionar ambiente e posição confortável (colocar biombo, deixá-lo
sozinho).
• Estimular a micção usando métodos como: aplicação de bolsa de água
quente, abrir torneira, irrigação do períneo com água morna, etc.)
• Encaminhá-lo ao banheiro
• Se não conseguir urinar, solicitar avaliação de SVA
• Anotar volume de cada micção e volume de líquidos ingeridos
• Observar posicionamento do coletor e fluxo da sonda vesical de demora
instalada.
Embolia, TVP e outros problemas circulatórios
Causas: Imobilidade, estados pós-operatórios, idade avançada;
Cuidados de enfermagem:
• Oxigenoterapia, anticoagulantes (heparina EV) e trombolíticos
• Manter acesso venoso
• Controlar sinais vitais rigorosamente
• Observação rigorosa do paciente
• Manter o paciente calmo
TEMPO DESTINADO PARA COPIAR O CONTEÚDO DE DRENAGEM.
LOGO MAIS IREI EXPLICAR O CONTEÚDO.
ATENÇÃO: AULA ENVIADA PARA O REPRESENTANTE DE TURMA
OBRIGADA

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