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Avaliação Inicial ao paciente

traumatizado
Enf. Gabriel Vieira Rosa
A abordagem inicial da vítima inclui as
seguintes etapas:

1. PREPARAÇÃO: A caminho do local de ocorrência (após o


acionamento do meio de emergência);

2. AVALIAÇÃO DO LOCAL E SEGURANÇA;


3. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA;
4. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA;
5. TRANSPORTE;
• Para uma Unidade de Saúde adequada às necessidades especificas
da vítima;
• O início do transporte da vítima para a Unidade de Saúde deve ser
ocorrer o mais precocemente possível. (Se vítima CRÍTICA até 7-10
minutos); Reavaliar a vítima regularmente, seguindo o esquema
• XABCDE.

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Exame da vítima divide-se em duas partes: avaliação primária
e avaliação secundária.
As prioridades durante o exame de uma vítima são as seguintes:
• Garantir a segurança da vítima, de terceiros e da equipe durante toda a intervenção;
• Identificar e corrigir as situações que implicam risco de vida;
• Não agravar o estado da vítima;
• Limitar o tempo no local ao mínimo necessário para estabilizar a vítima, iniciar a correção
das situações que carecem de intervenção e preparar o seu transporte em segurança;
• Recolher informações relevantes: SAMPLE (Sinais e sintomas, alergias, medicações em uso, passado
médico, líquidos ingeridos, eventos relacionados ao trauma).

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A VÍTIMA ESTÁ CONSCIENTE / RESPONSIVA?

 Se a vítima estiver verbalizando, ela estará com as vias aéreas pérvias;


 Se apresente (NOME);
SIM  Explique quem é você e que você irá ajudar;
 Pergunte se ela se lembra do ocorrido, se desmaiou...

 Chame em voz alta;


 Ver, ouvir e sentir;
NÃO  Utilize de estímulos por pressão para verificar a responsividade da vitima;
 Iniciar o protocolo CAB ou XABCDE

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As seguintes 5 etapas constituem a avaliação inicial
Vitima crítica ou não crítica?
ou primária da vítima, pela seguinte ordem de
prioridade: • Impacto violento na cabeça, pescoço,
tronco ou pélvis;
• Incidente de aceleração e/ou
X. Controle de Hemorragias exsanguinantes desaceleração súbita (colisões,
explosões e outros; sobretudo se
A. Airway: Permeabilização da Via Aérea com controle da coluna Cervical; resultante desse incidente existir
alguma vítima cadáver);
B. Breathing: Ventilação e Oxigenação; • Queda superior a 3 vezes a altura da
vítima;
C. Circulation: Assegurar a Circulação com controle da Hemorragia; • Queda que envolva impacto com a
cabeça;
D. Disability: Disfunção Neurológica; • Projeção ou queda de qualquer meio
de transporte motorizado ou a
propulsão;
E. Expose/Environment: Exposição com controle de Temperatura. • Acidentes de mergulho em águas
rasas.

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AVALIAÇÃO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTENSAS
• Ao identificar uma hemorragia identifique a sua extensão, pois em muitos casos,
somente a compressão com gaze e atadura não serão eficazes.
• Em casos de grandes hemorragias em membros, poderá ser realizado um
torniquete afim de diminuir o fluxo sanguíneo e reestabelecer a homeostasia;
• Diminuição da pressão arterial
• Diminuição da perfusão tissular
• Alterações na coagulação:
• Alterações hormonais;

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AVALIAÇÃO E CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTENSAS

INTERVENÇÕES DOSE DE CONHECIMENTO


X HEMORRAGIA EXSANGUINANTE - Compressão direta no local;
- Curativos Compressivos; Segundo a NAEMT (2018) se a
- Curativos por preenchimento; hemorragia grave não for controlada
- Agentes hemostáticos o mais rápido possível, o potencial
para o paciente evoluir a morte
- Utilização de torniquetes
aumenta dramaticamente.

Segundo Luz et al (2012), pacientes


de trauma com sangramento
externo grave podem desenvolver
uma distúrbio de coagulação
característico e complexo, onde
fatores etiológicos múltiplos como
diluição, consumo, acidose,
hipotermia, deficiência na utilização
do fibrinogênio e dissolução
exacerbada do coágulo
(hiperfibrinólise) são responsáveis
pelo seu desenvolvimento.

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CONTROLE DE HEMORRAGIAS EXTENSAS COM O USO DE
TORNIQUETES PROFISSIONAIS
• Aplique 5 centimetros acima da ferida(nunca em cima da lesão);
• Não coloque o dispositivo sobre articulações como cotovelos e joelhos;
• Aperte o torniquete até o sangramento parar;
• Palpe o pulso, na ausência do mesmo é sinal que o fluxo sanguíneo foi
interrompido
• NÃO REMOVA O TORNIQUETE E TÃO POUCO AFROUXE;
• Deve permanecer no máximo por 2h

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TORNIQUETES RECOMENDADOS PELO COTCCC

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VIA AÉREA COM PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
• Avaliar a via aérea do paciente, se ele consegue verbalizar, se há deformidades
anatômicas importantes que levem a alteração da respiração;
• Presença de sangue ou secreções
• Alterações na voz como rouquidão (comum em pacientes com queimaduras de VA)
• Sons Ruidosos
• Queda da base da língua
• Corpo estranho como dentes, próteses e alimentos;
• Trauma de face importantes;

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VIA AÉREA COM PROTEÇÃO DA COLUNA
CERVICAL
• Abordagem
• Aspiração de secreções e sangue
• Elevação do mento
• Elevação da mandíbula
• Colocação de canula orofaríngea(guedel)
• Remoção do corpo estranho

• Canula Nasofaringea
• Dispositivos Supraglóticos: Mascara Laringea, Tubo laríngeo e
combitubo
• Cricotireoidostomia por punção

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VIA AÉREA COM PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL

INCLINAÇÃO DA CABEÇA
Manobra indicada ao paciente não trauma
TRAÇÃO DA MANDÍBULA
Manobra indicada ao paciente vítima de trauma

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AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
• Inspeção do tórax
• Dificuldade pra respirar
• Assimetria de tórax durante respiração
• Utilização de musculatura acessória, tiragem intercostal, retração
fúrcula esternal ou batimento de asa de nariz
• Fratura de arcos costais
• Ferimentos penetrantes
• Enfisema subcutâneo
• Ausculta pulmonar
• Desvio de traqueia
• Intervenções
• Colocar oxímetro de pulso;
• Ofertar oxigênio suplementar SN;
• Realizar curativo três pontas em casos de perfuração e suspeita de
pneumotórax;

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AVALIAÇÃO DA CIRCULAÇÃO SANGUINEA
• Hemorragias externas de menor intensidade
• Avalie se há outros sangramentos com menor vazão sanguínea;
• Realize técnica correta de curativo para estancar a hemorragia venosa;
• Abdômen
• Avalie se há alterações no abdômen da vitima (dor, rigidez a palpação,
equimoses e etc)
• Avalie a pelve, se houver crepitações ósseas deverá ser realizado
a estabilização da pelve;
• Circulação
• Verifique a pele: Está Fria, Quente, Seca ou úmida?
• Perfusão: O tempo de enchimento capilar esta superior >2 segundos?
• Pulso: Palpe as artérias radiais. Verifique se o pulso esta filiforme, cheio
rítmico, dicrótico, paradoxal ou colapsante(martelo d’agua)
• Coração
• Realize Ausculta do coração SN(Depende da clinica do paciente e da gravidade, é mais
viável realizar no atendimento secundário);
• Utilização de USG FAST também é eficaz para determinar debito cardíaco e realizar
diagnósticos de enfermagem;
• Abafamento das bulhas cardíacas é sugestivo de tamponamento cardíaco;

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AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA (ESCALA DE COMA DE
GLASGOW)
• Para avaliação neurológica da vitima de trauma, devemos utilizar da escala de
Glasgow;
EXPOSIÇÃO DA VITIMA
• Devemos expor a vitima, removendo roupas que possam estar ocultando
outras lesões;
• Tome cuidado ao expor a vitima, pois outras pessoas podem ver partes intimas
e isso pode acarretar em sérios problemas processuais no futuro;
• Remova adornos como relógios, pulseiras, brincos e principalmente anéis;
• Cubra a vitima com manta térmica de alumínio. A perda de calor para o meio
externo é uma causa de PCR, portanto não podemos negligenciar a assistência;
• Realize estabilização óssea;

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EXPOSIÇÃO DA VITIMA
• Devemos expor a vitima, removendo roupas que possam estar ocultando
outras lesões;
• Tome cuidado ao expor a vitima, pois outras pessoas podem ver partes intimas
e isso pode acarretar em sérios problemas processuais no futuro;
• Remova adornos como relógios, pulseiras, brincos e principalmente anéis;
• Cubra a vitima com manta térmica de alumínio. A perda de calor para o meio
externo é uma causa de PCR, portanto não podemos negligenciar a assistência;
• Realize estabilização óssea;

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ACABOU
?
NÃO!
VIA AÉREA COM PROTEÇÃO DA COLUNA CERVICAL
• Avaliar a via aérea do paciente, se ele consegue verbalizar, se há deformidades
anatômicas importantes que levem a alteração da respiração;
• Presença de sangue ou secreções
• Alterações na voz como rouquidão (comum em pacientes com queimaduras de VA)
• Sons Ruidosos
• Queda da base da língua
• Corpo estranho como dentes, próteses e alimentos;
• Trauma de face importantes;

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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Na avaliação secundária, com o paciente estável, deve ser feito uma história direcionada seguindo o mnemônico

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E NÃO SE ESQUEÇAM
DO MAIS IMPORTATE
BEBAM AGUA
MUITO OBRIGADO!

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