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Resumos ilustrados

ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
Olá, Jonathan aqui, tudo bem?
Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente enriquecedora
que irá explorar a matéria APH (atendimento pr-hospitalar). Este eBook
combina a magia das palavras com o poder das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma
experiência de aprendizado envolvente e informativa.

Nas próximas páginas, você encontrará uma coleção de informações


essenciais, curiosidades fascinantes e ilustrações vibrantes que o guiarão
pelo mundo dA ENFERMAGEM. Nossa missão é tornar O ASSUNTO DE FACIL
ENTENDIMENTO DE FORMA CLARA , RESUMIDA E acessível.

Seja você um estudante curioso, um PROFISSIONAL ou alguém em busca de


conhecimento de forma prática,
este eBook foi criado para você. Prepare-se para mergulhar em Aph de uma
maneira única e inesquecível. Vamos começar esta jornada!

equipe : enfermagem rápida

@Enfermagem_rapida

11 98188-8453

SUPORTE : enfermagemrapida@gmail.com

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anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n° 10.695/2003
sobre atendimento pré - hospitalar
O acidente pode ser entendido como um evento não Essas iniciativas, buscam diminuir o número de acidentados,
planejado e indesejado que causa danos físicos, psicológicos a intensidade do trauma, a gravidade das lesões e as
e/ou materiais a uma pessoa ou grupo de pessoas. Os seqüelas.
acidentes podem acontecer em diversas situações, como no
trânsito, em casa, no trabalho, em atividades de lazer, entre
outras.

Os protocolos de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) são um


conjunto de orientações e diretrizes que visam garantir o
atendimento adequado às vítimas de emergências médicas e
traumas no local onde ocorreu o acidente.
É importante destacar que a prevenção de acidentes é
fundamental para reduzir a taxa de mortalidade por acidente.
Para isso, é preciso adotar medidas preventivas, como seguir
regras de trânsito, utilizar equipamentos de proteção no
trabalho, manter ambientes domésticos seguros, entre outras
medidas

Para garantir um atendimento de qualidade ao paciente


hospitalar, é fundamental que a equipe de saúde esteja
bem treinada e capacitada para prestar os cuidados
necessários, além de utilizar equipamentos e tecnologias
de ponta para oferecer um atendimento mais eficaz.
APH é a sigla utilizada para o atendimento pré-hospitalar.
Trata-se do primeiro atendimento realizado por uma equipe
. A conscientização sobre os riscos e a importância da médica antes mesmo de o paciente chegar ao hospital. O
prevenção de acidentes é essencial para garantir a primeiro atendimento pode ser realizado no local do acidente
segurança das pessoas. ou até mesmo na ambulância, com o paciente a caminho do
As ações dirigidas para a revisão desse quadro, hospital.
concentramse na prevenção, na educação continuada, no
atendimento préhospitalar, hospitalar e na reabilitação.

. A conscientização sobre os riscos e a importância da


prevenção de acidentes é essencial para garantir a
segurança das pessoas.

1
sobre atendimento pré - hospitalar -- Viaturas de emergência
O reconhecimento crescente da importância do atendimento pré- As viaturas de emergência são veículos utilizados para o transporte
hospitalar representa um dos maiores avanços no conceito de de equipes de atendimento pré-hospitalar e para o transporte de
tratamento da emergência médica. vítimas em situações de emergência médica.

Essas viaturas são equipadas com diversos equipamentos e materiais


Para o sucesso do serviço pré-hospitalar, é de vital o trabalho em
que permitem a realização de atendimentos médicos avançados no
equipe . Isso porque, durante o atendimento de uma emergência
local da ocorrência.
médica, diversos profissionais de saúde podem estar envolvidos, como
médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem,
socorristas, entre outros.

As viaturas de emergência podem ser de diversos tipos, como


ambulâncias, helicópteros, motos, entre outros. Cada tipo de viatura
PRINCIPAIS ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O é utilizado de acordo com as necessidades da situação de emergência.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
Reconhecimento da emergência: a equipe deve identificar a
situação de emergência e avaliar a gravidade da condição da vítima.

Estabilização da vítima: a equipe deve tomar as medidas


necessárias para estabilizar a condição da vítima, como controle de
sangramento, administração de oxigênio, imobilização de fraturas,
entre outras.

Transporte da vítima: a equipe deve transportar a vítima para o


hospital mais próximo, de forma segura e rápida.
As ambulâncias são os tipos mais comuns de viaturas de
emergência e são utilizadas para transportar vítimas em
situações de emergência médica. Elas são equipadas com
macas, equipamentos de monitoramento, oxigênio, entre
outros.
Em resumo, as viaturas de emergência são uma parte
fundamental do serviço pré-hospitalar e permitem que as
equipes de atendimento pré-hospitalar cheguem
rapidamente ao local da ocorrência e realizem
atendimentos médicos avançados.

2
Viaturas de emergência
A Ambulância Tipo B - Relação de materiais para as viaturas
Unidade Tática de Emergência (UTE) é uma viatura de
emergência utilizada para atendimentos em situações de risco Absorvente higiênico grande
elevado, como em ocorrências policiais, resgates em altura ou Aspirador portátil
em áreas de difícil acesso, entre outras situações que exigem a Atadura com 15cm x 2cm
intervenção de uma equipe especializada. Avental impermeável p/tórax e abdômem
Bolsa de primeiros socorros
Bota de borracha
Cadeira de roda dobrável
Caixa completa de pequena cirurgia
Canivete de aço c/7cm de comprimento
Canulas orogaringeas adulto (Kit)
Cânula para traqueostomia
Capa de chuva
Catéteres para oxigenação e aspiração
Ambulância Tipo D - Unidades de Suporte Avançado Cilindro de oxigênio fixo
Unidade de Suporte Avançado (USA) é uma viatura de emergência Cilindro portátil de oxigênio
utilizada em situações de alta complexidade e gravidade. Ela é Circuito de respirador estéril de reserva
equipada com tecnologia avançada e equipamentos especializados Clamps umbilicais
que permitem a realização de atendimentos médicos de alta Cobertor térmico
complexidade no local da ocorrência e durante o transporte para o Colar cervical adulto
hospital. Colar cervical infantil
Colete de sinalização de trânsito
Coletores de urina
Compressas cirúrgicas estéreis
Cones sinalizadores
Conjunto de talas de madeira
Conjunto de talas moldáveis
Cortador de anel
Desfribilador Externo Semi-automático
Eletrodos descartáveis
Ambulância Tipo E - Aeronave de Transporte Médico Esses são apenas alguns exemplos dos materiais,
A Ambulância Tipo E é uma aeronave de transporte médico, equipamentos e drogas que podem ser encontrados em
também conhecida como UTI Aérea (Unidade de Terapia Intensiva viaturas de emergência médica. A lista completa pode
Aérea). Ela é utilizada para transportar pacientes com quadros variar dependendo do serviço de saúde e da região onde
clínicos graves ou que necessitam de cuidados médicos intensivos a ambulância atua.
em longas distâncias ou em regiões de difícil acesso.
Os equipamentos para as viaturas de emergência médica são
de extrema importância para o atendimento pré-hospitalar
adequado. Esses equipamentos permitem que os profissionais
de saúde avaliem a condição do paciente e forneçam o
tratamento adequado de forma rápida e eficaz

A UTI Aérea é equipada com tecnologia de última geração e


equipamentos médicos avançados, que permitem o atendimento
médico durante o transporte do paciente

3
bombeiros Rotinas do serviço
CORPO DE BOMBEIROS - CBM Casos que não serão atendidos pelo CBM
CBM é a sigla para Corpo de Bombeiros Militar, uma Anemia. Câncer (caso o paciente possa ser
instituição responsável por garantir a segurança pública, atuar em transportado em veículo particular). Desidratação.
situações de emergência e prestar serviços de salvamento e resgate Doenças infecto-contagiosas sem complicações. Dor
em todo o Brasil. de dente.
Exames de rotina e consulta ambulatorial. Furúnculos.
Gastrite.
Gripe.
Lombalgia. Mialgia.
Pós-operatório sem complicações.
Transporte de hospital para residência.
Troca de sondas. Úlcera.

Ocorrências de trauma a serem


Os Corpos de Bombeiros Militares são compostos por militares
atendidas pelo CBM
altamente treinados e capacitados, que atuam em diversas áreas,
como combate a incêndios, resgate em situações de desastres Acidentes de trânsito em geral.
naturais, atendimento pré-hospitalar em casos de emergência Acidentes com aeronaves em geral.
médica, salvamento aquático, entre outras. Acidentes ferroviários.
Acidentes metroviários.
Acidentes domésticos com risco de vida.
Acidentes de trabalho com risco de vida .
Acidente pó submersão.
Agressão.
Choque elétrico.
Desabamento.
Explosões de qualquer natureza.
Ferimentos com arma branca (por material cortante,
corto-contuso ou perfurante).
Ferimento por arma de fogo.
Os Corpos de Bombeiros são responsáveis por garantir a segurança e o
Mordidas graves de animais.
bem-estar da população em situações de emergência e risco iminente,
Picada de animais e insetos peçonhentos.
atuando em conjunto com outras instituições, como a Polícia Militar, a
Queda com risco de vida. Queimaduras graves.
Defesa Civil e os serviços de saúde.
Soterramentos.

A atuação da equipe de bombeiros é fundamental para prevenir e


minimizar os danos causados por acidentes e desastres,
garantindo o atendimento rápido e eficiente em situações de Corpos de Bombeiros possuem unidades especializadas, como
emergência. os Grupamentos de Busca e Salvamento (GBS), Batalhões de
Operações Especiais (BOPE), Companhias de Gerenciamento
de Crises e Operações Especiais (CGCOE), entre outras.

4
Remoção inter-hospitalar Rotinas do serviço
A remoção inter-hospitalar de pacientes é o processo de transferência Os pacientes transportados pelo CBM (Corpo de Bombeiros
de um paciente de um hospital para outro, geralmente quando é Militar do Distrito Federal), ao chegarem ao Pronto Socorro,
necessário um tratamento mais especializado ou quando o hospital serão conduzidos pela equipe de saúde que estiver de plantão
atual não possui os recursos adequados para tratar a condição do naquele momento.
paciente.

Essa transferência deve ser realizada de forma cuidadosa e


segura, garantindo que o paciente receba o atendimento A equipe de saúde avaliará o estado de saúde do paciente e
necessário durante todo o processo de remoção. tomará as medidas necessárias para iniciar o tratamento
adequado, seja ele emergencial ou não.

Para uma transferência segura é preciso contar com uma


equipe médica especializada, equipamentos adequados e um Dependendo da gravidade da condição do paciente, ele poderá
planejamento prévio. ser encaminhado para uma área específica do pronto-socorro,
como a sala de emergência, a UTI (Unidade de Terapia
Intensiva) ou uma área de internação.

Durante a transferência, a equipe médica deve monitorar


constantemente os sinais vitais do paciente, garantir a
administração correta de medicamentos e manter uma
comunicação eficiente entre os profissionais envolvidos. É importante ressaltar que essa priorização de atendimento
deve ser baseada na gravidade do estado de saúde do
A remoção inter-hospitalar de pacientes é uma prática
paciente, garantindo que aqueles que precisam de
comum na área da saúde, e é fundamental para garantir o atendimento emergencial recebam os cuidados adequados no
acesso dos pacientes aos tratamentos mais adequados e menor tempo possível.
para salvar vidas em situações críticas.

5
Registro de ocorrência
O registro de ocorrência de atendimento pré-hospitalar é uma prática Condutas para o preenchimento do registro
essencial para garantir a qualidade do atendimento e a continuidade dos
cuidados com o paciente de ocorrência de atendimento pré-hospitalar
O Registro deverá ser preenchido em letra de forma
O registro deve ser feito de forma clara e completa, incluindo legível, com caneta azul ou preta.
todas as informações relevantes sobre o atendimento, desde
a chegada da equipe de resgate até a transferência do
paciente para a unidade de saúde.

Todos os campos do Registro, que estiverem ligados às


respectivas ocorrências atendidas, deverão ser
preenchidos evitando-se criar dúvidas com relação aos dados.
Quando em qualquer campo, for assinalado o item
“outros”, este deverá ser especificado, não podendo
permanecer em branco.

O registro de ocorrência deve incluir dados como a hora da Caso exista dúvida em relação ao caso clínico a ser
chamada, a hora da chegada da equipe de resgate, a descrição da preenchido, o técnico ou socorrista deverá solicitar auxílio
cena do incidente, as intervenções realizadas pela equipe, os ao médico.
sinais vitais do paciente, a medicação administrada, a evolução do
quadro clínico do paciente, entre outras informações relevantes.

Discriminação dos campos do registro


de ocorrência
Viatura: deverá ser citado o prefixo da viatura utilizada para
atender à ocorrência.

Além disso, é importante que o registro de ocorrência seja Data: deverá ser citada a data em que ocorreu o
feito em um sistema integrado de saúde, de forma que as atendimento.
informações possam ser compartilhadas entre os diferentes Horários: / Saída - deverá ser citado o horário em que a
profissionais envolvidos no atendimento ao paciente. Isso viatura está se deslocando para a ocorrência.
garante a continuidade dos cuidados e a qualidade do Horários: / Saída - deverá ser citado o horário em que a
atendimento prestado. viatura está se deslocando para a ocorrência.
Chegado ao local - deverá ser citado o horário em que a
Por fim, o registro de ocorrência deve ser feito de forma clara
viatura chegar ao local da ocorrência. Esse dado é muito
e legível, com a utilização de termos técnicos padronizados,
importante para a verificação do tempo-resposta do
para que todas as informações sejam facilmente
socorro.
compreendidas pelos profissionais de saúde envolvidos no
Chegado ao hospital - deverá ser citado o horário em que
atendimento ao paciente.
a viatura chegar ao hospital.
6
Registro de ocorrência
Nome - deverá ser citado o nome completo da vítima. Local onde ocorreu o trauma - deverá ser citado o local onde
. Sexo - deverá ser citado o sexo da vítima. ocorreu o trauma: residência, trabalho, via pública.
8. Idade - deverá ser citada a idade da vítima e, em caso de
criança com menos de 1 (um) ano, quantos meses a mesma
possui.
9. Telefone - deverá ser citado o telefone da residência
da vítima ou qualquer outro para contato.
10. Endereço - deverá ser citado o endereço da residência da
vítima; caso coincida o endereço da vítima com o do local da
ocorrência, este deverá ser repetido em ambos os campos.
11. Sinais vitais a) Respiração - deverá ser citada quantos
movimentos por minuto apresenta a respiração do paciente,
devendo ser verificado através da elevação torácica da mesma.
b) Problemas encontrados no trauma ou no caso clínico: No
Pulso - deverá ser citado quantos batimentos por minuto trauma: deverão ser assinalados os problemas
encontrados no paciente em decorrência do trauma sofrido, no
momento do atendimento pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal.
Caso clínico: deverá ser assinalado o item correspondente
ao caso clínico encontrado, atentando-se para os casos
de responsabilidade de atendimento.

Procedimentos efetuados no atendimento Hospital de


Observação: A verificação dos sinais vitais é
destino da vítima
procedimento obrigatório para as ocorrências, devendo
Número da Guia de Atendimento de Emergência
os mesmos ser repassados ao médico que receber o Estado da vítima na ent rega:
paciente. Guarnição:

Pressão arterial - deverá ser verificada, através de


esfigmomanômetro e estetoscópio, citando os milímetros de
mercúrio apresentados.
Saturação de oxigênio - deverá ser citada de acordo com
o valor apresentado pelo oxímetro de pulso.
Alergias - deverá ser perguntado ao paciente ou ao seu
acompanhante se a mesma possui ou não alergias; em
caso de possuílas, deverá ser citado quais. Tal dado
deverá ser passado ao médico que receber o paciente.
Dessa forma, é fundamental que a equipe de resgate realize um
Uso de medicamentos - deverá ser perguntado ao
registro detalhado de todos os procedimentos realizados durante o
paciente ou ao seu acompanhante se a mesma encontra-
atendimento pré-hospitalar, garantindo a qualidade do atendimento
se fazendo uso de algum medicamento, em caso positivo,
e a segurança do paciente.
citá-los. Tal informação deverá ser passada ao médico
que for receber a vítima.

7
Limpeza e desinfecção de viaturas e materiais
Lavagem e assepsia das mãos Remoção de resíduos e materiais orgânicos das superfícies:
A lavagem e assepsia das mãos são práticas essenciais de antes de iniciar a desinfecção, é importante remover todo o
higiene para prevenir a transmissão de micro-organismos que podem lixo, sujeira e outros materiais que possam estar presentes nas
causar infecções. Isso é especialmente importante em ambientes de superfícies.
assistência à saúde, como hospitais e clínicas, onde a transmissão de Limpeza com detergente: a seguir, as superfícies devem
infecções pode ser comum. ser limpas com um detergente ou sabão neutro e água.
Isso ajuda a remover a sujeira e a preparar as superfícies
para a desinfecção.

A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou solução
alcoólica a 70%. É importante lavar todas as partes das mãos, incluindo
as unhas, o dorso das mãos e entre os dedos. A lavagem deve ser
Enxágue: após a desinfecção, as superfícies devem ser
realizada por pelo menos 20 segundos e a secagem das mãos deve ser
enxaguadas com água limpa para remover resíduos do
feita com papel toalha descartável.
produto.

A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou solução Secagem: finalmente, as superfícies devem ser secas com
alcoólica a 70%. É importante lavar todas as partes das mãos, incluindo toalhas de papel ou outro material descartável para evitar a
as unhas, o dorso das mãos e entre os dedos. A lavagem deve ser proliferação de bactérias e fungos.
realizada por pelo menos 20 segundos e a secagem das mãos deve ser Desinfecção: após a limpeza com detergente, as
feita com papel toalha descartável. superfícies devem ser desinfetadas com um produto
adequado, que pode ser um desinfetante químico ou uma
Desinfecção e descontaminação dos pisos
solução de hipoclorito de sódio (cloro ativo).
e paredes das viaturas
A desinfecção e descontaminação dos pisos e paredes das viaturas é
uma prática importante para evitar a disseminação de patógenos e
garantir um ambiente seguro para os pacientes e equipe médica.

É importante ressaltar que a desinfecção e descontaminação


das viaturas deve ser realizada regularmente e sempre que
houver o transporte de pacientes suspeitos ou confirmados de
doenças contagiosas, como a COVID-19
Limpeza e desinfecção de viaturas e materiais
Desinfecção de vidros, termômetros, Desinfecção dos acessórios de respiradores,
laringoscópios (cabos e lâminas sem lâmpadas) materiais de intubação, cânulas,
superfícies externas de equipamentos metálicos, ressuscitador manual (tipo ambu) e máscaras
Fazer a limpeza prévia dos materiais com água e sabão;
macas, mobílias e bancadas Imersão em hipoclorito de sódio a 1% durante 45 minutos
A desinfecção e a descontaminação deverão ser realizadas com álcool
70%, da seguinte forma: friccionar o respectivo material com o álcool
70%, esperar secar e repetir este procedimento por 3 (três) vezes
consecutivas, com tempo de exposição de 10 (dez) minutos.

Desinfecção de frascos de aspiração


de secreções
Este procedimento deve ser feito após cada uso. O material deverá
ser imerso em solução de hipoclorito de sódio a 1%, por 30 (trinta)
Desinfecção de prancha, colar cervical, minutos.
tala de imobilização, tirantes e ked
A desinfecção deve ser feita com álcool 70%, com tempo de exposição
de 10 (dez) minutos, repetindo-se o procedimento por 3 (três) vezes.

Antes de iniciar a desinfecção da ambulância,


é importante que sejam realizados alguns
procedimentos, tais como
Limpeza geral: antes de aplicar o produto desinfetante, é
Desinfecção de prancha, colar cervical, importante realizar uma limpeza geral na ambulância, incluindo
tala de imobilização, tirantes e ked pisos, paredes, bancos, macas e qualquer outra superfície que
A limpeza deve ser feita com água e sabão. possa estar contaminada. A limpeza pode ser feita com água e
sabão neutro.
Desinfecção de tubo de silicone usado para
Uso de equipamentos de proteção: os socorristas devem
aspiração
utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) durante
A limpeza deve ser feita com hipoclorito de sódio que é um a desinfecção da ambulância, como luvas, máscaras e
desinfetante de amplo espectro, que pode ser utilizado para aventais. Isso evita a contaminação cruzada entre os
a desinfecção de superfícies e materiais que não são sensíveis ao cloro profissionais e a transmissão de doenças.

recomendação 2) o material água e sabão. Logo após a lavagem, o Remoção de resíduos sólidos: qualquer resíduo sólido deve
material deverá ser imerso em hipoclorito de sódio a 1 %, durante 45 ser removido da ambulância antes de iniciar a
(quarenta e cinco) desinfecção. Isso pode incluir curativos, seringas usadas,
minutos. equipamentos descartáveis, entre outros.
9
Ações delegadas aos socorristas e técnicos em emergência
Desinfecção de tubo de silicone usado Controlar sangramento externo por pressão direta,
elevação do membro e ponto de pressão, curativos
para aspiração
Realização de procedimentos básicos de primeiros socorros, como compressivos e outras técnicas necessárias.
avaliação inicial da vítima, controle de sangramentos, imobilização
de fraturas, entre outros.

Proceder à imobilização de coluna cervical, torácica,


lombar e dos membros fraturados.
Avaliar a cena do acidente com identificação do mecanismo do
trauma.
Realizar manobras de desencarceração manual e com
equipamentos específicos. Passar via rádio ao Coordenador
Médico do Centro Integrado de Atendimento e Despacho
CIADE a correta descrição das condições da vítima e do
evento.
Manter pérvias as vias aéreas, com manobras manuais ou com a
utilização de equipamentos disponíveis
Aplicar as técnicas para transporte de vítimas
politraumatizadas.

Imobilizar e remover pacientes com proteção da coluna


cervical, utilizando materiais e equipamentos adequados.
Monitorização dos sinais vitais da vítima durante o
transporte até a unidade de saúde.
Realização de procedimentos básicos de primeiros socorros,
como avaliação inicial da vítima, controle de sangramentos,
imobilização de fraturas, entre outros.

Realização de procedimentos de suporte ventilatório, como


ventilação manual com ressuscitador manual (tipo Ambu) ou
aspiração de secreções.

Realização de procedimentos de suporte cardíaco, como


desfibrilação externa automática (DEA) ou massagem
cardíaca.
Realizar circulação artificial pela compressões toráxicas
externa. 10
Procedimentos gerais para atendimento pré- hospitalar
Ações delegadas aos socorristas Faça um breve reconhecimento e certifique-se do número de
pacientes, se estão presas em ferragens ou escombros e se vai
Em caso de recusa ao atendimento pré-hospitalar do Corpo de
precisar de reforço para o transporte e resgate.
Bombeiros Militar , solicite assinatura do paciente e de testemunhas no
Termo de Recusa.
materiais descartáveis utilizados no atendimento ao paciente
no local da ocorrência, recolhaos e acondicione-os em sacos
plásticos para despejá-los no hospital para evitar
contaminações e riscos de infecções

Isolar o local do acidente é uma das primeiras medidas a


serem tomadas em um atendimento pré-hospitalar. Isso é
importante para garantir a segurança do paciente, da equipe de
socorro e de outras pessoas que possam estar ao redor.

Ao ser acionado para uma ocorrência, confirme: endereço, tipo de


ocorrência, número de pacientes, se há outro socorro se
deslocando.

Proceda avaliação da cena, avaliação inicial e avaliação dirigida.


Se o paciente não estiver necessitando de cuidados
imediatos, proceda a avaliação dirigida e detalhada.
Caso contrário, transporte-a imediatamente ao hospital.
Chegando ao local da ocorrência, pare a viatura em local seguro e
Transporte do paciente, Verificar e manter os sinais vitais
se não houver contra indicação, mantenha os sinais luminosos
é fundamental para monitorar a condição do paciente e
ligados.
garantir a continuidade do atendimento pré-hospitalar ,
ate a chegada ao hospital

Nos acidentes, sinalize e controle o trânsito para prevenir


acidentes secundários.

11
Procedimentos gerais para atendimento pré- hospitalar
Triagem Prioridade III - casos em que o tratamento e transporte podem
A triagem no atendimento pré-hospitalar é uma etapa importante para ser realizados por último: Ferimento leve. Pequena fratura.
garantir a priorização de atendimento e encaminhamento adequado dos Queimadura leve. Feridas obviamente mortais onde a morte
pacientes. Os critérios de triagem são baseados na gravidade da parece certa.
condição clínica do paciente e podem variar de acordo com o protocolo
adotado pelo serviço de emergência.

Prioridade IV - caso que não requer transporte ou


tratamento: Óbito comprovado no local da ocorrência.

Prioridade I - casos em que são necessários


tratamento e transporte imediatos:
Insuficiência ou parada respiratória.
Insuficiência ou parada cardíaca.
Estado de choque ou Hemorragia grave não controlada
Traumatismo crânio-encefálico grave.
Feridas abertas do tórax ou abdômen.
Intoxicação por monóxido de carbono (fumaça) ou gases
químicos.
Envenenamento (com vítima apresentando sinais vitais
instáveis). O transporte do paciente vítima de acidente deve ser
realizado com cuidado e atenção para evitar agravamento
do quadro clínico.

Queimaduras: - por eletricidade; - químicas; - das vias respiratórias


e olhos; - de 2º e 3º graus na face, mãos, pés e genitálias; - de 2º
e 3º graus com mais de 20% de superfície - corporal queimada. Ao chegar no hospital com a vítima, o socorrista deve
Prioridade II -casos em que o tratamento e transporte podem buscar imediatamente a equipe médica responsável pelo
ser retardados: Fraturas múltiplas ou importantes, porém atendimento de urgência e informar detalhadamente
paciente estável. Lesões de dorso, com ou sem sobre o quadro clínico da vítima, bem como os
comprometimento medular. Envenenamento (paciente procedimentos realizados durante o atendimento pré-
apresentando sinais vitais estáveis). Perda moderada de hospitalar.
sangue, com sinais vitais estáveis, hemorragia controlada e É importante que os socorristas sigam esses procedimentos de
nenhum sinal ou sintoma de choque. forma precisa e cuidadosa, sempre priorizando a segurança
do paciente e de toda a equipe envolvida no atendimento.
12
Avaliação neurológica sumária
A Escala de Resposta AVDN (Abertura ocular, Resposta Verbal, Resposta Entrevista identifique-se e posicione-se o mais próximo do paciente
Motora e Nível de Consciência) é uma ferramenta para que ela o veja; diga o que será feito e por que; procure saber
usada para avaliar o nível de consciência e a função neurológica em sobre os sintomas e identifique sua queixa principal; procure,
pacientes com lesão cerebral ou outras condições médicas que possam também, saber da história atual:
afetar o sistema nervoso central. A-lergia -
A avaliação da disfunção neurológica é uma parte crucial do M - edicamentos em uso - P-
atendimento pré-hospitalar e envolve a rápida avaliação das assado médico - L-íquidos
funções neurológicas críticas. ingeridos -
Escala de resposta AVDN E- vento atual

Sinais vitais
Os sinais vitais são um conjunto de medidas que fornecem
informações importantes sobre o estado fisiológico de um paciente.
observe freqüência e características da respiração; determine
a freqüência e características do pulso; verifique pressão
arterial; verifique os sinais de perfusão (enchimento capilar,
temperatura relativa, cor, nível de consciência e debito
urinário).

A - Alerta - paciente acordado, consciente e orientado no tempo


e no espaço
V - Resposta Verbal - estimule verbalmente o paciente. Havendo
resposta, está indicada a circulação sangüínea cerebral, vias
aéreas abertas e presença de respiração;
D -Resposta à Dor aplique o estímulo doloroso no tronco acima
da linha do mamilo ou no pescoço, esfregue o esterno com os nós
dos dedos ou belisque o trapézio do paciente e verifique se o
paciente agarra sua mão ou localiza o estímulo doloroso.
N -Não responde - não responde aos estímulos, inconsciente. Exame físico (limitado a uma lesão ou problema
manter boa oxigenação, ventilação e perfusão (infusão venosa,
de acordo com orientação do Coordenador Médico), para evitar médico ou completo da cabeça aos pés)
lesão secundária. 1-Estado de consciência: verificar se o paciente está
consciente, alerta e orientado.
Avaliação dirigida 2-Trauma craniano: procurar sinais de fraturas cranianas,
avaliação dirigida é uma técnica utilizada pelos profissionais hematomas, inchaços ou deformidades.
de saúde para obter informações específicas sobre o paciente 3-Hemorragia: verificar se há sangramento no couro
durante o exame físico. Essa técnica é útil para focar em uma cabeludo ou ouvidos.
área específica do corpo ou sistema e pode ser realizada em 4-Pupilas: verificar se as pupilas estão simétricas e reativas
conjunto com outras técnicas de avaliação. à luz.
5-Movimentos oculares: verificar se há desvio ocular ou
movimentos oculares anormais.
6-Face: avaliar a face para ver se há sinais de
deformidades, hematomas, inchaços ou lacerações.
7-Pescoço: verificar se há dor ou rigidez no pescoço, o que
pode indicar lesão na coluna vertebral.
8-Respiração: avaliar se há alguma dificuldade para
respirar, como obstrução das vias aéreas ou lesão
pulmonar.
9-Palpação: palpar a cabeça para verificar se há áreas
sensíveis ou deformidade

13
Avaliação neurológica sumária
ESCALA COMA DE GLASGOW A pontuação total da ECG é usada para avaliar o nível de consciência
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta de avaliação e a gravidade da lesão cerebral.
neurológica utilizada para medir o nível de consciência e a disfunção
cerebral em pacientes com lesões cerebrais traumáticas ou outras Uma pontuação mais alta indica melhor função neurológica,
condições neurológicas. enquanto uma pontuação mais baixa indica maior disfunção
neurológica. A ECG é frequentemente usada em conjunto com
outros exames neurológicos e radiológicos para ajudar a
determinar o diagnóstico e o tratamento de pacientes com lesões
cerebrais traumáticas ou outras condições neurológicas.

A ECG é composta por três categorias de avaliação: abertura ocular,


resposta verbal e resposta motora. Cada categoria recebe uma
vítima de lesão cerebral
pontuação de 1 a 5, com base na resposta do paciente a um estímulo
1.Avaliação da consciência usando a Escala de Coma de
específico. As pontuações das três categorias são somadas para
Glasgow e monitoramento contínuo dos sinais vitais,
obter uma pontuação total que varia de 3 a 15
incluindo pressão arterial, frequência cardíaca e
frequência respiratória.
2.Posicionar o paciente em uma posição adequada,
4 pontos: espontânea geralmente com a cabeça elevada a 30 graus para ajudar
3 pontos: ao som a reduzir a pressão intracraniana.
2 pontos: à dor 3.Administrar oxigênio suplementar e monitorar a saturação
1 ponto: nenhuma resposta de oxigênio.
4.Controlar a hiperventilação, que pode ser necessária em
alguns casos para reduzir a pressão intracraniana, mas
Resposta verbal: deve ser realizada com cautela para evitar hipóxia
5 pontos: orientado cerebral.
4 pontos: confuso, porém capaz de responder 5.Prevenir a hipotensão e hipoglicemia, que podem piorar a
3 pontos: palavras inadequadas lesão cerebral.
2 pontos: gemidos incompreensíveis 6.Evitar a administração de medicamentos que possam
1 ponto: nenhuma resposta causar sedação excessiva ou diminuir a pressão arterial.
7.Remover ou corrigir quaisquer causas reversíveis de lesão
cerebral, como hipoglicemia ou hipóxia.

Resposta motora:
6 pontos: obedece a comandos Transportar o paciente para o hospital mais próximo com
5 pontos: localiza a dor serviços de emergência médica e notificar o hospital com
4 pontos: flexão normal (retirada) antecedência sobre a chegada de um paciente com lesão
3 pontos: flexão anormal (decorticação) cerebral para que os cuidados especializados possam ser
2 pontos: extensão (descerebração) iniciados imediatamente.
1 ponto: nenhuma resposta

14
Proteção individual
A proteção individual é fundamental para prevenir a contaminação por Higienização das mãos frequentemente, com água e sabão
doenças infecto-contagiosas durante o atendimento pré-hospitalar. ou álcool gel;
Os cuidados de proteção individual devem iniciar-se desde o
acionamento da viatura até a conclusão do atendimento ao
paciente. O uso de máscara, luva e óculos de proteção individual
será obrigatório nos casos em que possa haver contato com
fluidos orgânicos do paciente. Deve-se ter cuidado com o
manuseio de material pérfuro-cortante, devendo o mesmo ser
acondicionado em recipiente adequado.

Evitar o contato direto com fluidos corporais (sangue,


saliva, urina, etc.) da vítima;

Doenças infecto-contagiosas / Mecanismo de Transmissão

Descartar corretamente os materiais contaminados, como


agulhas e seringas, em recipientes apropriados

O técnico ou socorrista esteja consciente da possibilidade de


transmissão de doenças infecto-contagiosas durante o atendimento
pré-hospitalar.

Seguir as normas e protocolos estabelecidos para o manejo


de pacientes com doenças infecto-contagiosas, como HIV,
hepatite, tuberculose, entre outras.

Algumas das principais medidas de proteção individual que devem Essas medidas são essenciais para proteger o socorrista e a equipe
ser adotadas incluem: médica envolvida no atendimento, além de prevenir a disseminação
Utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), de doenças entre os pacientes e a população em geral.
como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção

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Procedimentos nas diversas ocorrências
Atendimento inicial ao politraumatizado Respiração e ventilação
O atendimento inicial ao politraumatizado deve ser rápido e eficiente, ofereça oxigênio ao paciente (12 litros/min); exponha o tórax do
visando estabilizar as funções vitais do paciente. Principais passos paciente a procura de lesões evidentes; observe os movimentos
desse atendimento: respiratórios: tipo, ritmo, amplitude, freqüência, simetria e esforço
respiratório; na evidência de pneumotórax aberto faça curativo de
Dimensionamento da cena que inclui: A verificação das
três pontos.
condições de segurança pessoal, do paciente e de terceiros;
a adoção de medidas de proteção pessoal com precauções
universais; a observação dos mecanismos de trauma ou a
natureza da doença; a verificação do número total de
pacientes; a determinação da necessidade de recursos
adicionais.

Circulação e controle de hemorragia


O controle de hemorragias é uma das prioridades no atendimento
inicial ao politraumatizado. O socorrista deve identificar e controlar
as fontes de sangramento, aplicando pressão direta na ferida ou
utilizando técnicas de compressão ou torniquete se necessário.
Realize avaliação inicial
Vias aéreas e controle da coluna cervica
O controle da coluna cervical deve ser feito com cuidado para evitar
movimentos bruscos ou desnecessários na região do pescoço. É
indicado manter a cabeça e o pescoço da vítima alinhados com o
restante do corpo, utilizando técnicas adequadas de imobilização
cervical, como o uso de colares cervicais.

É importante lembrar que o uso do torniquete deve ser


limitado a situações extremas, pois pode causar danos irreversíveis
ao membro afetado. Além disso, o socorrista deve avaliar e controlar
a perfusão periférica, monitorando os sinais vitais e a cor e
temperatura da pele.

Já a avaliação das vias aéreas é importante para identificar e


corrigir possíveis obstruções, que podem ser causadas por língua,
vômito, sangue ou outros objetos. O socorrista deve verificar se
há respiração e se a vítima apresenta sons anormais na
respiração, além de observar se há ferimentos na região da face
ou pescoço que possam afetar as vias aéreas

16
Procedimentos nas diversas ocorrências
Acidente por submersão dimensionamento da cena; realize avaliação inicial e dirigida;
Traga o paciente à superfície e remova-o da água o mais rápido mantenha as vias aéreas pérvias e a respiração com oxigênio a
possível, tomando cuidado com a coluna cervical. Realize avaliação 12 litros/min; controle a hemorragia externa
inicial e dirigida. Desobstrua vias aéreas e inicie oxigênio mantenha acesso venoso em membros superiores,
suplementar, sob máscara, com um fluxo de 12 litros/min. ou com preferencialmente com jelco número 14 ou 16, de acordo com
CFR, usando oxigênio a 100%. Havendo ausência de pulso, inicie as orientação do Coordenador Médico;
técnicas de reanimação nos pacientes submersos por menos de 60 inicie infusão de Ringer lactato ou solução salina isotônica
minutos. 2000ml em 10min. para adulto e 20ml/kg para criança, de
Tranqüilize e repouse o afogado. Mantenha o paciente acordo com orientação do Coordenador Médico;
aquecido e previna o choque. Transporte o paciente para aqueça o paciente; imobilize as fraturas; encaminhe-a
o hospital mais próximo, em posição semi-sentada se rapidamente ao hospital.
estiver consciente, ou em decúbito lateral, se inconsciente.

No choque cardiogênico
Choque dimensionamento da cena;
sintomas de choque realize avaliação inicial e dirigida; tranqüilize o paciente;
Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) forneça oxigênio com um fluxo de 12 litros/min.; obtenha
Hipotensão (pressão arterial baixa) acesso venoso com hidratação moderada, conforme orientação
Palidez cutânea do Coordenador Médico;
Sudorese excessiva transporte-a de imediato ao hospital.
Respiração rápida e superficial
Confusão mental ou agitação
Fraqueza ou tontura
Urinação diminuída ou ausente

No choque neurogênico
O socorrista deve, primeiramente, garantir a segurança da vítima e
choque hemorrágico avaliar sua resposta neurológica. Caso haja suspeita de lesão
Controle da hemorragia: o socorrista deve identificar a fonte de medular, deve-se imobilizar a coluna cervical e providenciar um
sangramento e aplicar pressão direta sobre o local ou utilizar meio adequado de transporte. Em seguida, é importante manter a
torniquete (em último caso), se necessário. Posicionamento do vítima aquecida e em posição horizontal, com as pernas elevadas
paciente: ele deve ser posicionado deitado com as pernas elevadas para facilitar o retorno venoso e aumentar o débito cardíaco.
(posição de Trendelenburg), para aumentar o retorno venoso e
melhorar a perfusão.

17
Procedimentos nas diversas ocorrências
Traumatismo crânio-encefálico Ferimentos
Verificar se o local está seguro para abordagem da vítima; Ferimento ocular
Avaliar o nível de consciência da vítima usando a Escala de Por corpo estranho Dimensionamento da cena. Realize avaliação
Coma de Glasgow (ECG); inicial e dirigida. Obtenha a história detalhada da lesão. Retire o
Proteger as vias aéreas, verificando se há obstrução e corpo estranho somente da conjuntiva ou esclerótica do olho. Não
realizando a manobra de posicionamento da cabeça e retire corpos estranhos transfixados (imobilize-os com atadura,
pescoço para evitar oclusão das vias aéreas; copo ou cone). Não tente
Controlar qualquer hemorragia presente; recolocar o globo ocular protuso no lugar. Aplique atadura oclusiva
Estabilizar a coluna cervical e evitar movimentos bruscos na em ambos os olhos, sem exercer pressão. Mantenha o paciente em
vítima; repouso. Transporte-a ao hospital, de preferência que tenha
Remover a vítima do local do acidente de maneira cuidadosa, oftalmologista.
evitando movimentos que possam agravar a lesão;
Realizar a avaliação primária e secundária da vítima,
verificando sinais vitais, fraturas, contusões e outras lesões;
Solicitar o transporte da vítima para o hospital mais próximo.

Ferimento na cabeça
Dimensionamento da cena. Realize avaliação inicial e dirigida.
Exponha e limpe a ferida. Proteja a ferida. Faça curativo oclusivo se
observar fragmentos de ossos, afundamento de crânio ou exposição
Trauma raquimedular de tecido cerebral e presença de líquor na cavidade nasal ou
Dimensionamento da cena auricular. Faça curativo compressivo, se o ferimento não se
Realize avaliação inicial e dirigida. enquadra nos casos do item d. Mantenha o paciente em repouso.
Imobilize totalmente o paciente em posição neutra, com colar Transporte-a ao hospital.
cervical, prancha longa, faixas e cintos, antes e durante o
transporte;
evitando manipulações ou movimentos intempestivos para evitar
lesões adicionais ou agravar o quadro do paciente.
Utilize as técnicas de rolamento adequadas, para colocar o paciente
na prancha longa.
com ação de dois ou mais socorristas, onde um estabiliza
manualmente a cabeça e o pescoço do paciente, enquanto o outro
retira o capacete. Este procedimento está contra- indicado se
houver apenas um socorrista. Deve-se colocar o colar cervical após
a retirada do capacete.
Amputação
Dimensionamento da cena. Realize avaliação inicial e dirigida.
Contenha a hemorragia com volumoso curativo estéril
compressivo. C a pít ulo IV - P r o c e dim e n t o s n a s div e r
s a s o c o r r ê n cia s Protocolo de
Atendimento Pré-Hospitalar CBMDF 88 Acondicione o
seguimento amputado em recipiente adequado, envolvido com
compressa estéril umedecida com soro fisiológico ou Ringer
lactato e dentro de uma bolsa plástica com gelo, de forma que o
gelo não esteja em contato direto com o seguimento amputado.

18
Procedimentos nas diversas ocorrências
Evisceração Lesão por queimadura e frio
Dimensionamento da cena Realize avaliação inicial e dirigida.
Queimaduras térmicas
Não coloque as vísceras no interior do abdômen. Proteja as
vísceras expostas com compressas esterilizadas Retire pulseiras, anéis e relógio imediatamente, devido a
Monitorar a respiração e os sinais vitais prováveis edemas.
Proteja as vísceras expostas com compressas esterilizadas
Se o paciente sentir sede, deve ser-lhe dada água para
embebidas em soro fisiológico.
beber.
Previna o estado de choque, através de infusão venosa,
Previna o estado de choque, através de infusão venosa, de
conforme orientação do Coordenador Médico.
acordo com orientação do Coordenador Médico.
Observe atentamente as condições respiratórias do paciente
durante o trajeto, oferecendo oxigênio a 12 litros/min
. Transporte para o hospital, em posição semi-sentada, se
possível.

Objetos encravados
Dimensionamento da cena
Realize avaliação inicial e dirigida.
Não tente retirar o objeto.
Estabilize e proteja o objeto.
Limpe o ferimento e fixe-o com gazes e ataduras, sem Queimaduras químicas
apertar.
Dimensionamneto da cena Realize avaliação inicial e
dirigida.
Retire as roupas impregnadas com agentes químicos,
removendo também o produto.
Lave a área afetada usando água corrente limpa ou soro
fisiológico até a chegada ao hospital.
Queimadura com cal ou pó seco: primeiro o agente químico
deve ser removido, para, depois, o local ser lavado.
Remover a roupa contaminada: O socorrista deve remover
imediatamente qualquer roupa contaminada que possa
estar em contato com a pele da vítima. Isso ajudará a
Ferimento aberto no tórax prevenir mais exposição à substância química e minimizar o
Aplique curativo de três pontos. dano.
Transporte o paciente imediatamente para o hospital, Transporte o paciente ao hospital.
deitado sobre o lado comprometido

19
Monitorização
A monitorização eletrocardiográfica é um procedimento que permite Fibrilação ventricular
registrar a atividade elétrica do coração em tempo real. É um exame A taquicardia supraventricular (TSV) é uma arritmia cardíaca que
não invasivo, que utiliza eletrodos colocados na pele do paciente ocorre acima dos ventrículos do coração, nos átrios ou no nó
para detectar e registrar a atividade elétrica do coração. atrioventricular. A TSV é caracterizada por um ritmo cardíaco
rápido e irregular, geralmente com uma frequência cardíaca entre
100 e 280 batimentos por minuto.

Assistolia
Assistolia é a ausência completa de atividade elétrica no coração, o
que significa que não há nenhum batimento cardíaco detectável no
eletrocardiograma (ECG). A assistolia é uma forma grave de parada
cardíaca e pode ser causada por diversas condições, incluindo
O exame de eletrocardiograma (ECG) é uma forma comum de
trauma cardíaco, overdose de medicamentos, hipotermia, doenças
monitorização eletrocardiográfica, que é usada para avaliar o
cardíacas avançadas, entre outras
ritmo cardíaco e detectar problemas cardíacos, como arritmias,
doenças coronárias, insuficiência cardíaca, entre outros.

As principais alterações são:


Fibrilação ventricular
A fibrilação ventricular (FV) é uma arritmia cardíaca grave em que
os ventrículos do coração começam a se contrair de maneira caótica
Bradicardia
e descoordenada. Em vez de contrair em sincronia, as fibras
A bradicardia é uma condição caracterizada pela diminuição da
musculares do ventrículo se contraem aleatoriamente, o que faz
frequência cardíaca, ou seja, quando o coração bate mais devagar do
com que o coração não consiga bombear o sangue de forma
que o normal. Uma frequência cardíaca inferior a 60 batimentos por
eficiente para o resto do corpo.
minuto é considerada bradicardia em adultos.

Taquicardia ventricular
A taquicardia ventricular (TV) é uma arritmia cardíaca em que os Infarto
ventrículos do coração começam a bater em um ritmo O infarto, também conhecido como infarto do miocárdio ou ataque
anormalmente rápido e descoordenado, geralmente com uma cardíaco, ocorre quando o fluxo de sangue rico em oxigênio para o
frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto. A coração é interrompido, geralmente devido a uma obstrução das
TV pode ser sustentada, o que significa que dura mais de 30 artérias coronárias que irrigam o músculo cardíaco.
segundos, ou não sustentada, durando menos de 30 segundos.

20
Monitorização
Monitorização com oxímetro Administração de oxigênio
A administração de oxigênio pode ser feita de diferentes formas,
A monitorização com oxímetro de pulso é um procedimento simples e
dependendo da necessidade da pessoa. As formas mais comuns de
não invasivo que permite medir a quantidade de oxigênio no sangue de
administração incluem:
uma pessoa. O oxímetro de pulso é um dispositivo eletrônico que usa
um feixe de luz para medir a absorção de oxigênio no sangue. Máscaras de oxigênio: são dispositivos que se encaixam
sobre o nariz e a boca e fornecem oxigênio diretamente
Para realizar a monitorização com oxímetro, o dispositivo é
para as vias respiratórias. Existem diferentes tipos de
colocado em um dedo da mão ou do pé da pessoa. Ele emite
máscaras, desde as simples que cobrem apenas o nariz
um feixe de luz que passa através do tecido até chegar ao
até as que cobrem todo o rosto.
outro lado do dedo. O dispositivo mede a quantidade de luz
que é absorvida pelo sangue, que é diretamente
proporcional à quantidade de oxigênio presente no sangue.

Cânulas nasais: são tubos finos que são inseridos nas


narinas e fornecem oxigênio diretamente para as vias
respiratórias.

A medição da saturação de oxigênio no sangue (SpO2) é uma


parte importante da avaliação do estado de oxigenação de uma
pessoa e é útil para monitorar pessoas com doenças pulmonares,
problemas cardíacos, durante cirurgias, em unidades de terapia
intensiva, entre outras situações clínicas.

Cateteres de oxigênio: são tubos que são inseridos na traqueia


para fornecer oxigênio diretamente aos pulmões. Este
procedimento é geralmente realizado em ambiente hospitalar.

A leitura normal de SpO2 é geralmente acima de 95%, mas pode


variar de acordo com a idade, condições clínicas e outros fatores.
Uma leitura abaixo de 90% pode indicar uma condição chamada
hipoxemia, que significa uma quantidade insuficiente de oxigênio
no sangue.
A administração de oxigênio é geralmente realizada com
a ajuda de um profissional de saúde, como um médico ou
enfermeiro, que avaliará a necessidade e a quantidade de
oxímetro oxigênio necessária para cada pessoa. O oxigênio deve
ser administrado com cuidado para evitar a toxicidade e
outros efeitos adversos.

21
consideraçoes finais sobre o atendimento pre hospitalar
O atendimento pré-hospitalar é uma etapa importante no cuidado Os números de emergência
com o paciente em situações de emergência. Polícia Militar (190) O trabalho da polícia é garantir a
segurança da população, a ordem pública e o cumprimento
das leis. ...

Samu (192)
É essencial que o socorrista ou técnico em emergência esteja bem
treinado e capacitado para realizar as intervenções necessárias, de
forma rápida e eficiente, visando à estabilização do paciente e a
prevenção de complicações.

Bombeiros (193)

Além disso, é importante destacar a importância do trabalho em equipe


e da comunicação efetiva entre os profissionais
envolvidos no atendimento pré-hospitalar, incluindo o socorrista,
o técnico em emergência, o médico regulador e a equipe médica do
hospital.

símbolo do Atendimento Pré-Hospitalar


O símbolo do Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é uma serpente
enrolada em um bastão, conhecido como "bastão de Esculápio".
Esculápio era o deus grego da medicina e a serpente enrolada em
seu bastão é um símbolo associado à cura desde a antiguidade,
representando a renovação, a regeneração e a cura.

A segurança do paciente e dos profissionais envolvidos também deve


ser considerada, incluindo a utilização de equipamentos de proteção
individual e a adoção de medidas para prevenção de doenças infecto-
contagiosas.
Por fim, é fundamental que os profissionais envolvidos no
atendimento pré-hospitalar estejam sempre atualizados e em
constante treinamento, buscando aprimorar suas habilidades
e conhecimentos para oferecer um atendimento cada vez
mais eficiente e de qualidade aos pacientes em situações de
emergência.
22
NOTA
Este material foi produzido de forma resumida e ilustrada de fácil
entendimento, com base em varias pesquisas, estudos e livros científicos, e
principalmente com a moderna inteligente artificial de ponta CHATGPT,
buscando sempre os melhores conteúdos atualizados para os dias de hoje!

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ENFERMAGEM
RÁPIDA

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