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ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
Olá, Jonathan aqui, tudo bem?
Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente enriquecedora
que irá explorar a matéria APH (atendimento pr-hospitalar). Este eBook
combina a magia das palavras com o poder das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma
experiência de aprendizado envolvente e informativa.
@Enfermagem_rapida
11 98188-8453
SUPORTE : enfermagemrapida@gmail.com
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anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n° 10.695/2003
sobre atendimento pré - hospitalar
O acidente pode ser entendido como um evento não Essas iniciativas, buscam diminuir o número de acidentados,
planejado e indesejado que causa danos físicos, psicológicos a intensidade do trauma, a gravidade das lesões e as
e/ou materiais a uma pessoa ou grupo de pessoas. Os seqüelas.
acidentes podem acontecer em diversas situações, como no
trânsito, em casa, no trabalho, em atividades de lazer, entre
outras.
1
sobre atendimento pré - hospitalar -- Viaturas de emergência
O reconhecimento crescente da importância do atendimento pré- As viaturas de emergência são veículos utilizados para o transporte
hospitalar representa um dos maiores avanços no conceito de de equipes de atendimento pré-hospitalar e para o transporte de
tratamento da emergência médica. vítimas em situações de emergência médica.
2
Viaturas de emergência
A Ambulância Tipo B - Relação de materiais para as viaturas
Unidade Tática de Emergência (UTE) é uma viatura de
emergência utilizada para atendimentos em situações de risco Absorvente higiênico grande
elevado, como em ocorrências policiais, resgates em altura ou Aspirador portátil
em áreas de difícil acesso, entre outras situações que exigem a Atadura com 15cm x 2cm
intervenção de uma equipe especializada. Avental impermeável p/tórax e abdômem
Bolsa de primeiros socorros
Bota de borracha
Cadeira de roda dobrável
Caixa completa de pequena cirurgia
Canivete de aço c/7cm de comprimento
Canulas orogaringeas adulto (Kit)
Cânula para traqueostomia
Capa de chuva
Catéteres para oxigenação e aspiração
Ambulância Tipo D - Unidades de Suporte Avançado Cilindro de oxigênio fixo
Unidade de Suporte Avançado (USA) é uma viatura de emergência Cilindro portátil de oxigênio
utilizada em situações de alta complexidade e gravidade. Ela é Circuito de respirador estéril de reserva
equipada com tecnologia avançada e equipamentos especializados Clamps umbilicais
que permitem a realização de atendimentos médicos de alta Cobertor térmico
complexidade no local da ocorrência e durante o transporte para o Colar cervical adulto
hospital. Colar cervical infantil
Colete de sinalização de trânsito
Coletores de urina
Compressas cirúrgicas estéreis
Cones sinalizadores
Conjunto de talas de madeira
Conjunto de talas moldáveis
Cortador de anel
Desfribilador Externo Semi-automático
Eletrodos descartáveis
Ambulância Tipo E - Aeronave de Transporte Médico Esses são apenas alguns exemplos dos materiais,
A Ambulância Tipo E é uma aeronave de transporte médico, equipamentos e drogas que podem ser encontrados em
também conhecida como UTI Aérea (Unidade de Terapia Intensiva viaturas de emergência médica. A lista completa pode
Aérea). Ela é utilizada para transportar pacientes com quadros variar dependendo do serviço de saúde e da região onde
clínicos graves ou que necessitam de cuidados médicos intensivos a ambulância atua.
em longas distâncias ou em regiões de difícil acesso.
Os equipamentos para as viaturas de emergência médica são
de extrema importância para o atendimento pré-hospitalar
adequado. Esses equipamentos permitem que os profissionais
de saúde avaliem a condição do paciente e forneçam o
tratamento adequado de forma rápida e eficaz
3
bombeiros Rotinas do serviço
CORPO DE BOMBEIROS - CBM Casos que não serão atendidos pelo CBM
CBM é a sigla para Corpo de Bombeiros Militar, uma Anemia. Câncer (caso o paciente possa ser
instituição responsável por garantir a segurança pública, atuar em transportado em veículo particular). Desidratação.
situações de emergência e prestar serviços de salvamento e resgate Doenças infecto-contagiosas sem complicações. Dor
em todo o Brasil. de dente.
Exames de rotina e consulta ambulatorial. Furúnculos.
Gastrite.
Gripe.
Lombalgia. Mialgia.
Pós-operatório sem complicações.
Transporte de hospital para residência.
Troca de sondas. Úlcera.
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Remoção inter-hospitalar Rotinas do serviço
A remoção inter-hospitalar de pacientes é o processo de transferência Os pacientes transportados pelo CBM (Corpo de Bombeiros
de um paciente de um hospital para outro, geralmente quando é Militar do Distrito Federal), ao chegarem ao Pronto Socorro,
necessário um tratamento mais especializado ou quando o hospital serão conduzidos pela equipe de saúde que estiver de plantão
atual não possui os recursos adequados para tratar a condição do naquele momento.
paciente.
5
Registro de ocorrência
O registro de ocorrência de atendimento pré-hospitalar é uma prática Condutas para o preenchimento do registro
essencial para garantir a qualidade do atendimento e a continuidade dos
cuidados com o paciente de ocorrência de atendimento pré-hospitalar
O Registro deverá ser preenchido em letra de forma
O registro deve ser feito de forma clara e completa, incluindo legível, com caneta azul ou preta.
todas as informações relevantes sobre o atendimento, desde
a chegada da equipe de resgate até a transferência do
paciente para a unidade de saúde.
O registro de ocorrência deve incluir dados como a hora da Caso exista dúvida em relação ao caso clínico a ser
chamada, a hora da chegada da equipe de resgate, a descrição da preenchido, o técnico ou socorrista deverá solicitar auxílio
cena do incidente, as intervenções realizadas pela equipe, os ao médico.
sinais vitais do paciente, a medicação administrada, a evolução do
quadro clínico do paciente, entre outras informações relevantes.
Além disso, é importante que o registro de ocorrência seja Data: deverá ser citada a data em que ocorreu o
feito em um sistema integrado de saúde, de forma que as atendimento.
informações possam ser compartilhadas entre os diferentes Horários: / Saída - deverá ser citado o horário em que a
profissionais envolvidos no atendimento ao paciente. Isso viatura está se deslocando para a ocorrência.
garante a continuidade dos cuidados e a qualidade do Horários: / Saída - deverá ser citado o horário em que a
atendimento prestado. viatura está se deslocando para a ocorrência.
Chegado ao local - deverá ser citado o horário em que a
Por fim, o registro de ocorrência deve ser feito de forma clara
viatura chegar ao local da ocorrência. Esse dado é muito
e legível, com a utilização de termos técnicos padronizados,
importante para a verificação do tempo-resposta do
para que todas as informações sejam facilmente
socorro.
compreendidas pelos profissionais de saúde envolvidos no
Chegado ao hospital - deverá ser citado o horário em que
atendimento ao paciente.
a viatura chegar ao hospital.
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Registro de ocorrência
Nome - deverá ser citado o nome completo da vítima. Local onde ocorreu o trauma - deverá ser citado o local onde
. Sexo - deverá ser citado o sexo da vítima. ocorreu o trauma: residência, trabalho, via pública.
8. Idade - deverá ser citada a idade da vítima e, em caso de
criança com menos de 1 (um) ano, quantos meses a mesma
possui.
9. Telefone - deverá ser citado o telefone da residência
da vítima ou qualquer outro para contato.
10. Endereço - deverá ser citado o endereço da residência da
vítima; caso coincida o endereço da vítima com o do local da
ocorrência, este deverá ser repetido em ambos os campos.
11. Sinais vitais a) Respiração - deverá ser citada quantos
movimentos por minuto apresenta a respiração do paciente,
devendo ser verificado através da elevação torácica da mesma.
b) Problemas encontrados no trauma ou no caso clínico: No
Pulso - deverá ser citado quantos batimentos por minuto trauma: deverão ser assinalados os problemas
encontrados no paciente em decorrência do trauma sofrido, no
momento do atendimento pelo Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal.
Caso clínico: deverá ser assinalado o item correspondente
ao caso clínico encontrado, atentando-se para os casos
de responsabilidade de atendimento.
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Limpeza e desinfecção de viaturas e materiais
Lavagem e assepsia das mãos Remoção de resíduos e materiais orgânicos das superfícies:
A lavagem e assepsia das mãos são práticas essenciais de antes de iniciar a desinfecção, é importante remover todo o
higiene para prevenir a transmissão de micro-organismos que podem lixo, sujeira e outros materiais que possam estar presentes nas
causar infecções. Isso é especialmente importante em ambientes de superfícies.
assistência à saúde, como hospitais e clínicas, onde a transmissão de Limpeza com detergente: a seguir, as superfícies devem
infecções pode ser comum. ser limpas com um detergente ou sabão neutro e água.
Isso ajuda a remover a sujeira e a preparar as superfícies
para a desinfecção.
A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou solução
alcoólica a 70%. É importante lavar todas as partes das mãos, incluindo
as unhas, o dorso das mãos e entre os dedos. A lavagem deve ser
Enxágue: após a desinfecção, as superfícies devem ser
realizada por pelo menos 20 segundos e a secagem das mãos deve ser
enxaguadas com água limpa para remover resíduos do
feita com papel toalha descartável.
produto.
A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou solução Secagem: finalmente, as superfícies devem ser secas com
alcoólica a 70%. É importante lavar todas as partes das mãos, incluindo toalhas de papel ou outro material descartável para evitar a
as unhas, o dorso das mãos e entre os dedos. A lavagem deve ser proliferação de bactérias e fungos.
realizada por pelo menos 20 segundos e a secagem das mãos deve ser Desinfecção: após a limpeza com detergente, as
feita com papel toalha descartável. superfícies devem ser desinfetadas com um produto
adequado, que pode ser um desinfetante químico ou uma
Desinfecção e descontaminação dos pisos
solução de hipoclorito de sódio (cloro ativo).
e paredes das viaturas
A desinfecção e descontaminação dos pisos e paredes das viaturas é
uma prática importante para evitar a disseminação de patógenos e
garantir um ambiente seguro para os pacientes e equipe médica.
recomendação 2) o material água e sabão. Logo após a lavagem, o Remoção de resíduos sólidos: qualquer resíduo sólido deve
material deverá ser imerso em hipoclorito de sódio a 1 %, durante 45 ser removido da ambulância antes de iniciar a
(quarenta e cinco) desinfecção. Isso pode incluir curativos, seringas usadas,
minutos. equipamentos descartáveis, entre outros.
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Ações delegadas aos socorristas e técnicos em emergência
Desinfecção de tubo de silicone usado Controlar sangramento externo por pressão direta,
elevação do membro e ponto de pressão, curativos
para aspiração
Realização de procedimentos básicos de primeiros socorros, como compressivos e outras técnicas necessárias.
avaliação inicial da vítima, controle de sangramentos, imobilização
de fraturas, entre outros.
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Procedimentos gerais para atendimento pré- hospitalar
Triagem Prioridade III - casos em que o tratamento e transporte podem
A triagem no atendimento pré-hospitalar é uma etapa importante para ser realizados por último: Ferimento leve. Pequena fratura.
garantir a priorização de atendimento e encaminhamento adequado dos Queimadura leve. Feridas obviamente mortais onde a morte
pacientes. Os critérios de triagem são baseados na gravidade da parece certa.
condição clínica do paciente e podem variar de acordo com o protocolo
adotado pelo serviço de emergência.
Sinais vitais
Os sinais vitais são um conjunto de medidas que fornecem
informações importantes sobre o estado fisiológico de um paciente.
observe freqüência e características da respiração; determine
a freqüência e características do pulso; verifique pressão
arterial; verifique os sinais de perfusão (enchimento capilar,
temperatura relativa, cor, nível de consciência e debito
urinário).
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Avaliação neurológica sumária
ESCALA COMA DE GLASGOW A pontuação total da ECG é usada para avaliar o nível de consciência
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta de avaliação e a gravidade da lesão cerebral.
neurológica utilizada para medir o nível de consciência e a disfunção
cerebral em pacientes com lesões cerebrais traumáticas ou outras Uma pontuação mais alta indica melhor função neurológica,
condições neurológicas. enquanto uma pontuação mais baixa indica maior disfunção
neurológica. A ECG é frequentemente usada em conjunto com
outros exames neurológicos e radiológicos para ajudar a
determinar o diagnóstico e o tratamento de pacientes com lesões
cerebrais traumáticas ou outras condições neurológicas.
Resposta motora:
6 pontos: obedece a comandos Transportar o paciente para o hospital mais próximo com
5 pontos: localiza a dor serviços de emergência médica e notificar o hospital com
4 pontos: flexão normal (retirada) antecedência sobre a chegada de um paciente com lesão
3 pontos: flexão anormal (decorticação) cerebral para que os cuidados especializados possam ser
2 pontos: extensão (descerebração) iniciados imediatamente.
1 ponto: nenhuma resposta
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Proteção individual
A proteção individual é fundamental para prevenir a contaminação por Higienização das mãos frequentemente, com água e sabão
doenças infecto-contagiosas durante o atendimento pré-hospitalar. ou álcool gel;
Os cuidados de proteção individual devem iniciar-se desde o
acionamento da viatura até a conclusão do atendimento ao
paciente. O uso de máscara, luva e óculos de proteção individual
será obrigatório nos casos em que possa haver contato com
fluidos orgânicos do paciente. Deve-se ter cuidado com o
manuseio de material pérfuro-cortante, devendo o mesmo ser
acondicionado em recipiente adequado.
Algumas das principais medidas de proteção individual que devem Essas medidas são essenciais para proteger o socorrista e a equipe
ser adotadas incluem: médica envolvida no atendimento, além de prevenir a disseminação
Utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), de doenças entre os pacientes e a população em geral.
como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção
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Procedimentos nas diversas ocorrências
Atendimento inicial ao politraumatizado Respiração e ventilação
O atendimento inicial ao politraumatizado deve ser rápido e eficiente, ofereça oxigênio ao paciente (12 litros/min); exponha o tórax do
visando estabilizar as funções vitais do paciente. Principais passos paciente a procura de lesões evidentes; observe os movimentos
desse atendimento: respiratórios: tipo, ritmo, amplitude, freqüência, simetria e esforço
respiratório; na evidência de pneumotórax aberto faça curativo de
Dimensionamento da cena que inclui: A verificação das
três pontos.
condições de segurança pessoal, do paciente e de terceiros;
a adoção de medidas de proteção pessoal com precauções
universais; a observação dos mecanismos de trauma ou a
natureza da doença; a verificação do número total de
pacientes; a determinação da necessidade de recursos
adicionais.
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Procedimentos nas diversas ocorrências
Acidente por submersão dimensionamento da cena; realize avaliação inicial e dirigida;
Traga o paciente à superfície e remova-o da água o mais rápido mantenha as vias aéreas pérvias e a respiração com oxigênio a
possível, tomando cuidado com a coluna cervical. Realize avaliação 12 litros/min; controle a hemorragia externa
inicial e dirigida. Desobstrua vias aéreas e inicie oxigênio mantenha acesso venoso em membros superiores,
suplementar, sob máscara, com um fluxo de 12 litros/min. ou com preferencialmente com jelco número 14 ou 16, de acordo com
CFR, usando oxigênio a 100%. Havendo ausência de pulso, inicie as orientação do Coordenador Médico;
técnicas de reanimação nos pacientes submersos por menos de 60 inicie infusão de Ringer lactato ou solução salina isotônica
minutos. 2000ml em 10min. para adulto e 20ml/kg para criança, de
Tranqüilize e repouse o afogado. Mantenha o paciente acordo com orientação do Coordenador Médico;
aquecido e previna o choque. Transporte o paciente para aqueça o paciente; imobilize as fraturas; encaminhe-a
o hospital mais próximo, em posição semi-sentada se rapidamente ao hospital.
estiver consciente, ou em decúbito lateral, se inconsciente.
No choque cardiogênico
Choque dimensionamento da cena;
sintomas de choque realize avaliação inicial e dirigida; tranqüilize o paciente;
Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) forneça oxigênio com um fluxo de 12 litros/min.; obtenha
Hipotensão (pressão arterial baixa) acesso venoso com hidratação moderada, conforme orientação
Palidez cutânea do Coordenador Médico;
Sudorese excessiva transporte-a de imediato ao hospital.
Respiração rápida e superficial
Confusão mental ou agitação
Fraqueza ou tontura
Urinação diminuída ou ausente
No choque neurogênico
O socorrista deve, primeiramente, garantir a segurança da vítima e
choque hemorrágico avaliar sua resposta neurológica. Caso haja suspeita de lesão
Controle da hemorragia: o socorrista deve identificar a fonte de medular, deve-se imobilizar a coluna cervical e providenciar um
sangramento e aplicar pressão direta sobre o local ou utilizar meio adequado de transporte. Em seguida, é importante manter a
torniquete (em último caso), se necessário. Posicionamento do vítima aquecida e em posição horizontal, com as pernas elevadas
paciente: ele deve ser posicionado deitado com as pernas elevadas para facilitar o retorno venoso e aumentar o débito cardíaco.
(posição de Trendelenburg), para aumentar o retorno venoso e
melhorar a perfusão.
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Procedimentos nas diversas ocorrências
Traumatismo crânio-encefálico Ferimentos
Verificar se o local está seguro para abordagem da vítima; Ferimento ocular
Avaliar o nível de consciência da vítima usando a Escala de Por corpo estranho Dimensionamento da cena. Realize avaliação
Coma de Glasgow (ECG); inicial e dirigida. Obtenha a história detalhada da lesão. Retire o
Proteger as vias aéreas, verificando se há obstrução e corpo estranho somente da conjuntiva ou esclerótica do olho. Não
realizando a manobra de posicionamento da cabeça e retire corpos estranhos transfixados (imobilize-os com atadura,
pescoço para evitar oclusão das vias aéreas; copo ou cone). Não tente
Controlar qualquer hemorragia presente; recolocar o globo ocular protuso no lugar. Aplique atadura oclusiva
Estabilizar a coluna cervical e evitar movimentos bruscos na em ambos os olhos, sem exercer pressão. Mantenha o paciente em
vítima; repouso. Transporte-a ao hospital, de preferência que tenha
Remover a vítima do local do acidente de maneira cuidadosa, oftalmologista.
evitando movimentos que possam agravar a lesão;
Realizar a avaliação primária e secundária da vítima,
verificando sinais vitais, fraturas, contusões e outras lesões;
Solicitar o transporte da vítima para o hospital mais próximo.
Ferimento na cabeça
Dimensionamento da cena. Realize avaliação inicial e dirigida.
Exponha e limpe a ferida. Proteja a ferida. Faça curativo oclusivo se
observar fragmentos de ossos, afundamento de crânio ou exposição
Trauma raquimedular de tecido cerebral e presença de líquor na cavidade nasal ou
Dimensionamento da cena auricular. Faça curativo compressivo, se o ferimento não se
Realize avaliação inicial e dirigida. enquadra nos casos do item d. Mantenha o paciente em repouso.
Imobilize totalmente o paciente em posição neutra, com colar Transporte-a ao hospital.
cervical, prancha longa, faixas e cintos, antes e durante o
transporte;
evitando manipulações ou movimentos intempestivos para evitar
lesões adicionais ou agravar o quadro do paciente.
Utilize as técnicas de rolamento adequadas, para colocar o paciente
na prancha longa.
com ação de dois ou mais socorristas, onde um estabiliza
manualmente a cabeça e o pescoço do paciente, enquanto o outro
retira o capacete. Este procedimento está contra- indicado se
houver apenas um socorrista. Deve-se colocar o colar cervical após
a retirada do capacete.
Amputação
Dimensionamento da cena. Realize avaliação inicial e dirigida.
Contenha a hemorragia com volumoso curativo estéril
compressivo. C a pít ulo IV - P r o c e dim e n t o s n a s div e r
s a s o c o r r ê n cia s Protocolo de
Atendimento Pré-Hospitalar CBMDF 88 Acondicione o
seguimento amputado em recipiente adequado, envolvido com
compressa estéril umedecida com soro fisiológico ou Ringer
lactato e dentro de uma bolsa plástica com gelo, de forma que o
gelo não esteja em contato direto com o seguimento amputado.
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Procedimentos nas diversas ocorrências
Evisceração Lesão por queimadura e frio
Dimensionamento da cena Realize avaliação inicial e dirigida.
Queimaduras térmicas
Não coloque as vísceras no interior do abdômen. Proteja as
vísceras expostas com compressas esterilizadas Retire pulseiras, anéis e relógio imediatamente, devido a
Monitorar a respiração e os sinais vitais prováveis edemas.
Proteja as vísceras expostas com compressas esterilizadas
Se o paciente sentir sede, deve ser-lhe dada água para
embebidas em soro fisiológico.
beber.
Previna o estado de choque, através de infusão venosa,
Previna o estado de choque, através de infusão venosa, de
conforme orientação do Coordenador Médico.
acordo com orientação do Coordenador Médico.
Observe atentamente as condições respiratórias do paciente
durante o trajeto, oferecendo oxigênio a 12 litros/min
. Transporte para o hospital, em posição semi-sentada, se
possível.
Objetos encravados
Dimensionamento da cena
Realize avaliação inicial e dirigida.
Não tente retirar o objeto.
Estabilize e proteja o objeto.
Limpe o ferimento e fixe-o com gazes e ataduras, sem Queimaduras químicas
apertar.
Dimensionamneto da cena Realize avaliação inicial e
dirigida.
Retire as roupas impregnadas com agentes químicos,
removendo também o produto.
Lave a área afetada usando água corrente limpa ou soro
fisiológico até a chegada ao hospital.
Queimadura com cal ou pó seco: primeiro o agente químico
deve ser removido, para, depois, o local ser lavado.
Remover a roupa contaminada: O socorrista deve remover
imediatamente qualquer roupa contaminada que possa
estar em contato com a pele da vítima. Isso ajudará a
Ferimento aberto no tórax prevenir mais exposição à substância química e minimizar o
Aplique curativo de três pontos. dano.
Transporte o paciente imediatamente para o hospital, Transporte o paciente ao hospital.
deitado sobre o lado comprometido
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Monitorização
A monitorização eletrocardiográfica é um procedimento que permite Fibrilação ventricular
registrar a atividade elétrica do coração em tempo real. É um exame A taquicardia supraventricular (TSV) é uma arritmia cardíaca que
não invasivo, que utiliza eletrodos colocados na pele do paciente ocorre acima dos ventrículos do coração, nos átrios ou no nó
para detectar e registrar a atividade elétrica do coração. atrioventricular. A TSV é caracterizada por um ritmo cardíaco
rápido e irregular, geralmente com uma frequência cardíaca entre
100 e 280 batimentos por minuto.
Assistolia
Assistolia é a ausência completa de atividade elétrica no coração, o
que significa que não há nenhum batimento cardíaco detectável no
eletrocardiograma (ECG). A assistolia é uma forma grave de parada
cardíaca e pode ser causada por diversas condições, incluindo
O exame de eletrocardiograma (ECG) é uma forma comum de
trauma cardíaco, overdose de medicamentos, hipotermia, doenças
monitorização eletrocardiográfica, que é usada para avaliar o
cardíacas avançadas, entre outras
ritmo cardíaco e detectar problemas cardíacos, como arritmias,
doenças coronárias, insuficiência cardíaca, entre outros.
Taquicardia ventricular
A taquicardia ventricular (TV) é uma arritmia cardíaca em que os Infarto
ventrículos do coração começam a bater em um ritmo O infarto, também conhecido como infarto do miocárdio ou ataque
anormalmente rápido e descoordenado, geralmente com uma cardíaco, ocorre quando o fluxo de sangue rico em oxigênio para o
frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto. A coração é interrompido, geralmente devido a uma obstrução das
TV pode ser sustentada, o que significa que dura mais de 30 artérias coronárias que irrigam o músculo cardíaco.
segundos, ou não sustentada, durando menos de 30 segundos.
20
Monitorização
Monitorização com oxímetro Administração de oxigênio
A administração de oxigênio pode ser feita de diferentes formas,
A monitorização com oxímetro de pulso é um procedimento simples e
dependendo da necessidade da pessoa. As formas mais comuns de
não invasivo que permite medir a quantidade de oxigênio no sangue de
administração incluem:
uma pessoa. O oxímetro de pulso é um dispositivo eletrônico que usa
um feixe de luz para medir a absorção de oxigênio no sangue. Máscaras de oxigênio: são dispositivos que se encaixam
sobre o nariz e a boca e fornecem oxigênio diretamente
Para realizar a monitorização com oxímetro, o dispositivo é
para as vias respiratórias. Existem diferentes tipos de
colocado em um dedo da mão ou do pé da pessoa. Ele emite
máscaras, desde as simples que cobrem apenas o nariz
um feixe de luz que passa através do tecido até chegar ao
até as que cobrem todo o rosto.
outro lado do dedo. O dispositivo mede a quantidade de luz
que é absorvida pelo sangue, que é diretamente
proporcional à quantidade de oxigênio presente no sangue.
21
consideraçoes finais sobre o atendimento pre hospitalar
O atendimento pré-hospitalar é uma etapa importante no cuidado Os números de emergência
com o paciente em situações de emergência. Polícia Militar (190) O trabalho da polícia é garantir a
segurança da população, a ordem pública e o cumprimento
das leis. ...
Samu (192)
É essencial que o socorrista ou técnico em emergência esteja bem
treinado e capacitado para realizar as intervenções necessárias, de
forma rápida e eficiente, visando à estabilização do paciente e a
prevenção de complicações.
Bombeiros (193)
@enfernagem_rapida 11 98188-8453
ENFERMAGEM
RÁPIDA