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Atendimento Pré-Hospitalar

Resumos ilustrados

(APH)
Licenciado para - MARCIO JM TEIXEIRA - 55944477334 - Protegido por Eduzz.com
sobre atendimento pré - hospitalar
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O acidente pode ser entendido como um evento não Essas iniciativas, buscam diminuir o número de
planejado e indesejado que causa danos físicos, acidentados, a intensidade do trauma, a gravidade das
psicológicos e/ou materiais a uma pessoa ou grupo de lesões e as seqüelas.
pessoas. Os acidentes podem acontecer em diversas
situações, como no trânsito, em casa, no trabalho, em
atividades de lazer, entre outras.

Os protocolos de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) são um


conjunto de orientações e diretrizes que visam garantir o
atendimento adequado às vítimas de emergências médicas e
traumas no local onde ocorreu o acidente.
É importante destacar que a prevenção de acidentes é
fundamental para reduzir a taxa de mortalidade por
acidente. Para isso, é preciso adotar medidas preventivas,
como seguir regras de trânsito, utilizar equipamentos de
proteção no trabalho, manter ambientes domésticos
seguros, entre outras medidas

Para garantir um atendimento de qualidade ao paciente


hospitalar, é fundamental que a equipe de saúde esteja
bem treinada e capacitada para prestar os cuidados
necessários, além de utilizar equipamentos e tecnologias
de ponta para oferecer um atendimento mais eficaz.

APH é a sigla utilizada para o atendimento pré-hospitalar.


. A conscientização sobre os riscos e a importância da Trata-se do primeiro atendimento realizado por uma equipe
prevenção de acidentes é essencial para garantir a médica antes mesmo de o paciente chegar ao hospital. O
segurança das pessoas. primeiro atendimento pode ser realizado no local do acidente
ou até mesmo na ambulância, com o paciente a caminho do
As ações dirigidas para a revisão desse quadro, hospital.
concentramse na prevenção, na educação continuada, no
atendimento préhospitalar, hospitalar e na reabilitação.

. A conscientização sobre os riscos e a importância da


prevenção de acidentes é essencial para garantir a
segurança das pessoas.

Referencia : https://www.gettyimages.pt/fotos/primeiros-socorros 1
sobre atendimento pré - hospitalar -- Viaturas de emergência
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O reconhecimento crescente da importância do atendimento As viaturas de emergência são veículos utilizados para o
pré-hospitalar representa um dos maiores avanços no conceito transporte de equipes de atendimento pré-hospitalar e para o
de tratamento da emergência médica. transporte de vítimas em situações de emergência médica.

Essas viaturas são equipadas com diversos equipamentos e


Para o sucesso do serviço pré-hospitalar, é de vital o trabalho em
materiais que permitem a realização de atendimentos médicos
equipe . Isso porque, durante o atendimento de uma emergência
avançados no local da ocorrência.
médica, diversos profissionais de saúde podem estar envolvidos,
como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem,
socorristas, entre outros.

As viaturas de emergência podem ser de diversos tipos, como


ambulâncias, helicópteros, motos, entre outros. Cada tipo de
As principais atividades realizadas durante viatura é utilizado de acordo com as necessidades da situação
de emergência.
o atendimento pré-hospitalar incluem:
Reconhecimento da emergência: a equipe deve identificar a
situação de emergência e avaliar a gravidade da condição
da vítima.

Estabilização da vítima: a equipe deve tomar as medidas


necessárias para estabilizar a condição da vítima, como
controle de sangramento, administração de oxigênio,
imobilização de fraturas, entre outras.

Transporte da vítima: a equipe deve transportar a vítima para


As ambulâncias são os tipos mais comuns de viaturas de
o hospital mais próximo, de forma segura e rápida.
emergência e são utilizadas para transportar vítimas em
situações de emergência médica. Elas são equipadas
com macas, equipamentos de monitoramento, oxigênio,
entre outros.
Em resumo, as viaturas de emergência são uma parte
fundamental do serviço pré-hospitalar e permitem que as
equipes de atendimento pré-hospitalar cheguem
rapidamente ao local da ocorrência e realizem
atendimentos médicos avançados.

Referencia : https://www.ceen.com.br/atendimento-pre 2
Viaturas de emergência
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A Ambulância Tipo B - Relação de materiais para as viaturas


Unidade Tática de Emergência (UTE) é uma viatura de Absorvente higiênico grande
emergência utilizada para atendimentos em situações de Aspirador portátil
risco elevado, como em ocorrências policiais, resgates em Atadura com 15cm x 2cm
altura ou em áreas de difícil acesso, entre outras situações Avental impermeável p/tórax e abdômem
que exigem a intervenção de uma equipe especializada. Bolsa de primeiros socorros
Bota de borracha
Cadeira de roda dobrável
Caixa completa de pequena cirurgia
Canivete de aço c/7cm de comprimento
Canulas orogaringeas adulto (Kit)
Cânula para traqueostomia
Capa de chuva
Catéteres para oxigenação e aspiração
Ambulância Tipo D - Unidades de Suporte Avançado Cilindro de oxigênio fixo
Unidade de Suporte Avançado (USA) é uma viatura de Cilindro portátil de oxigênio
emergência utilizada em situações de alta complexidade e Circuito de respirador estéril de reserva
gravidade. Ela é equipada com tecnologia avançada e Clamps umbilicais
equipamentos especializados que permitem a realização de Cobertor térmico
atendimentos médicos de alta complexidade no local da Colar cervical adulto
ocorrência e durante o transporte para o hospital. Colar cervical infantil
Colete de sinalização de trânsito
Coletores de urina
Compressas cirúrgicas estéreis
Cones sinalizadores
Conjunto de talas de madeira
Conjunto de talas moldáveis
Cortador de anel
Desfribilador Externo Semi-automático
Eletrodos descartáveis
Ambulância Tipo E - Aeronave de Transporte Médico Esses são apenas alguns exemplos dos materiais,
A Ambulância Tipo E é uma aeronave de transporte médico,
equipamentos e drogas que podem ser encontrados em
também conhecida como UTI Aérea (Unidade de Terapia
viaturas de emergência médica. A lista completa pode
Intensiva Aérea). Ela é utilizada para transportar pacientes
variar dependendo do serviço de saúde e da região onde
com quadros clínicos graves ou que necessitam de cuidados
a ambulância atua.
médicos intensivos em longas distâncias ou em regiões de
difícil acesso. Os equipamentos para as viaturas de emergência médica são
de extrema importância para o atendimento pré-hospitalar
adequado. Esses equipamentos permitem que os profissionais
de saúde avaliem a condição do paciente e forneçam o
tratamento adequado de forma rápida e eficaz

A UTI Aérea é equipada com tecnologia de última geração e


equipamentos médicos avançados, que permitem o
atendimento médico durante o transporte do paciente

Referencia : https://www.tecnicageracao.com.br/blog/conheca-o-curso 3
bombeiros Rotinas do serviço
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CORPO DE BOMBEIROS - CBM Casos que não serão atendidos pelo CBM
CBM é a sigla para Corpo de Bombeiros Militar, uma Anemia. Câncer (caso o paciente possa ser
instituição responsável por garantir a segurança pública, atuar transportado em veículo particular).
em situações de emergência e prestar serviços de salvamento Desidratação.
e resgate em todo o Brasil. Doenças infecto-contagiosas sem complicações.
Dor de dente.
Exames de rotina e consulta ambulatorial.
Furúnculos. Gastrite.
Gripe.
Lombalgia. Mialgia.
Pós-operatório sem complicações.
Transporte de hospital para residência.
Troca de sondas. Úlcera.

Ocorrências de trauma a serem atendidas


Os Corpos de Bombeiros Militares são compostos por militares pelo CBM
altamente treinados e capacitados, que atuam em diversas
áreas, como combate a incêndios, resgate em situações de Acidentes de trânsito em geral.
desastres naturais, atendimento pré-hospitalar em casos de Acidentes com aeronaves em geral.
emergência médica, salvamento aquático, entre outras. Acidentes ferroviários.
Acidentes metroviários.
Acidentes domésticos com risco de vida.
Acidentes de trabalho com risco de vida .
Acidente pó submersão.
Agressão.
Choque elétrico.
Desabamento.
Explosões de qualquer natureza.
Ferimentos com arma branca (por material cortante,
corto-contuso ou perfurante).
Os Corpos de Bombeiros são responsáveis por garantir a Ferimento por arma de fogo.
segurança e o bem-estar da população em situações de Mordidas graves de animais.
emergência e risco iminente, atuando em conjunto com outras Picada de animais e insetos peçonhentos.
instituições, como a Polícia Militar, a Defesa Civil e os serviços de Queda com risco de vida. Queimaduras graves.
saúde. Soterramentos.

A atuação da equipe de bombeiros é fundamental para


prevenir e minimizar os danos causados por acidentes e
Corpos de Bombeiros possuem unidades especializadas,
desastres, garantindo o atendimento rápido e eficiente em
como os Grupamentos de Busca e Salvamento (GBS),
situações de emergência.
Batalhões de Operações Especiais (BOPE), Companhias
de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais
(CGCOE), entre outras.
Referencia : https://www.tecnicageracao.com.br 4
Remoção inter-hospitalar Rotinas do serviço
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A remoção inter-hospitalar de pacientes é o processo de Os pacientes transportados pelo CBM (Corpo de


transferência de um paciente de um hospital para outro, Bombeiros Militar do Distrito Federal), ao chegarem ao
geralmente quando é necessário um tratamento mais Pronto Socorro, serão conduzidos pela equipe de saúde
especializado ou quando o hospital atual não possui os recursos que estiver de plantão naquele momento.
adequados para tratar a condição do paciente.

Essa transferência deve ser realizada de forma cuidadosa e


segura, garantindo que o paciente receba o atendimento A equipe de saúde avaliará o estado de saúde do
necessário durante todo o processo de remoção. paciente e tomará as medidas necessárias para iniciar o
tratamento adequado, seja ele emergencial ou não.

Para uma transferência segura é preciso contar com uma


Dependendo da gravidade da condição do paciente, ele
equipe médica especializada, equipamentos adequados e
poderá ser encaminhado para uma área específica do
um planejamento prévio.
pronto-socorro, como a sala de emergência, a UTI
(Unidade de Terapia Intensiva) ou uma área de
internação.

Durante a transferência, a equipe médica deve monitorar


constantemente os sinais vitais do paciente, garantir a
administração correta de medicamentos e manter uma
comunicação eficiente entre os profissionais envolvidos. É importante ressaltar que essa priorização de
atendimento deve ser baseada na gravidade do estado
A remoção inter-hospitalar de pacientes é uma prática de saúde do paciente, garantindo que aqueles que
comum na área da saúde, e é fundamental para garantir o precisam de atendimento emergencial recebam os
acesso dos pacientes aos tratamentos mais adequados e cuidados adequados no menor tempo possível.
para salvar vidas em situações críticas.

https://blogfisioterapia.com.br/como-avaliar-os-sinais-vitais 5
Registro de ocorrência
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O registro de ocorrência de atendimento pré-hospitalar é uma Condutas para o preenchimento do registro


prática essencial para garantir a qualidade do atendimento e a
continuidade dos cuidados com o paciente
de ocorrência de atendimento pré-hospitalar
O Registro deverá ser preenchido em letra de forma
O registro deve ser feito de forma clara e completa, incluindo legível, com caneta azul ou preta.
todas as informações relevantes sobre o atendimento, desde
a chegada da equipe de resgate até a transferência do
paciente para a unidade de saúde.

Todos os campos do Registro, que estiverem ligados às


respectivas ocorrências atendidas, deverão ser
preenchidos evitando-se criar dúvidas com relação aos
dados.
Quando em qualquer campo, for assinalado o item
“outros”, este deverá ser especificado, não podendo
permanecer em branco.
O registro de ocorrência deve incluir dados como a hora da
chamada, a hora da chegada da equipe de resgate, a Caso exista dúvida em relação ao caso clínico a ser
descrição da cena do incidente, as intervenções realizadas preenchido, o técnico ou socorrista deverá solicitar auxílio
pela equipe, os sinais vitais do paciente, a medicação ao médico.
administrada, a evolução do quadro clínico do paciente,
entre outras informações relevantes.

Discriminação dos campos do registro de


ocorrência
Viatura: deverá ser citado o prefixo da viatura utilizada
para atender à ocorrência.
Além disso, é importante que o registro de ocorrência seja Data: deverá ser citada a data em que ocorreu o
feito em um sistema integrado de saúde, de forma que as atendimento.
informações possam ser compartilhadas entre os diferentes
Horários: / Saída - deverá ser citado o horário em que a
profissionais envolvidos no atendimento ao paciente. Isso
viatura está se deslocando para a ocorrência.
garante a continuidade dos cuidados e a qualidade do
atendimento prestado. Horários: / Saída - deverá ser citado o horário em que a
viatura está se deslocando para a ocorrência.
Por fim, o registro de ocorrência deve ser feito de forma clara Chegado ao local - deverá ser citado o horário em que a
e legível, com a utilização de termos técnicos padronizados, viatura chegar ao local da ocorrência. Esse dado é muito
para que todas as informações sejam facilmente importante para a verificação do tempo-resposta do
compreendidas pelos profissionais de saúde envolvidos no socorro.
atendimento ao paciente. Chegado ao hospital - deverá ser citado o horário em que
a viatura chegar ao hospital.
https://www.google.com/search?q=primeiros+socorros+&tbm=isch&v 6
Registro de ocorrência
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Nome - deverá ser citado o nome completo da vítima. Local onde ocorreu o trauma - deverá ser citado o local
. Sexo - deverá ser citado o sexo da vítima. onde ocorreu o trauma: residência, trabalho, via pública.
8. Idade - deverá ser citada a idade da vítima e, em caso
de criança com menos de 1 (um) ano, quantos meses a
mesma possui.
9. Telefone - deverá ser citado o telefone da residência
da vítima ou qualquer outro para contato.
10. Endereço - deverá ser citado o endereço da residência
da vítima; caso coincida o endereço da vítima com o do
local da ocorrência, este deverá ser repetido em ambos os
campos.
11. Sinais vitais a) Respiração - deverá ser citada quantos
movimentos por minuto apresenta a respiração do Problemas encontrados no trauma ou no caso clínico: No
paciente, devendo ser verificado através da elevação trauma: deverão ser assinalados os problemas
torácica da mesma. b) encontrados no paciente em decorrência do trauma
Pulso - deverá ser citado quantos batimentos por minuto sofrido, no momento do atendimento pelo Corpo de
Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Caso clínico: deverá ser assinalado o item correspondente
ao caso clínico encontrado, atentando-se para os casos
de responsabilidade de atendimento.

Procedimentos efetuados no atendimento


Observação: A verificação dos sinais vitais é
Hospital de destino da vítima
procedimento obrigatório para as ocorrências,
Número da Guia de Atendimento de Emergência
devendo os mesmos ser repassados ao médico que Estado da vítima na ent rega:
receber o paciente. Guarnição:
Pressão arterial - deverá ser verificada, através de
esfigmomanômetro e estetoscópio, citando os milímetros
de mercúrio apresentados.
Saturação de oxigênio - deverá ser citada de acordo com
o valor apresentado pelo oxímetro de pulso.
Alergias - deverá ser perguntado ao paciente ou ao seu
acompanhante se a mesma possui ou não alergias; em
caso de possuílas, deverá ser citado quais. Tal dado
deverá ser passado ao médico que receber o paciente. Dessa forma, é fundamental que a equipe de resgate realize
Uso de medicamentos - deverá ser perguntado ao um registro detalhado de todos os procedimentos realizados
paciente ou ao seu acompanhante se a mesma encontra- durante o atendimento pré-hospitalar, garantindo a qualidade
se fazendo uso de algum medicamento, em caso positivo, do atendimento e a segurança do paciente.
citá-los. Tal informação deverá ser passada ao médico
que for receber a vítima.

https://www.google.com/search?q=primeiros+socorros+&tbm=isch&v 7
Limpeza e desinfecção de viaturas e materiais
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Lavagem e assepsia das mãos Remoção de resíduos e materiais orgânicos das


A lavagem e assepsia das mãos são práticas essenciais de superfícies: antes de iniciar a desinfecção, é importante
higiene para prevenir a transmissão de micro-organismos que remover todo o lixo, sujeira e outros materiais que possam
podem causar infecções. Isso é especialmente importante em estar presentes nas superfícies.
ambientes de assistência à saúde, como hospitais e clínicas, onde Limpeza com detergente: a seguir, as superfícies devem
a transmissão de infecções pode ser comum. ser limpas com um detergente ou sabão neutro e água.
Isso ajuda a remover a sujeira e a preparar as superfícies
para a desinfecção.

A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou


solução alcoólica a 70%. É importante lavar todas as partes das
mãos, incluindo as unhas, o dorso das mãos e entre os dedos. A
Enxágue: após a desinfecção, as superfícies devem ser
lavagem deve ser realizada por pelo menos 20 segundos e a
enxaguadas com água limpa para remover resíduos do
secagem das mãos deve ser feita com papel toalha descartável.
produto.

A lavagem das mãos deve ser realizada com água e sabão ou Secagem: finalmente, as superfícies devem ser secas com
solução alcoólica a 70%. É importante lavar todas as partes das toalhas de papel ou outro material descartável para evitar
mãos, incluindo as unhas, o dorso das mãos e entre os dedos. A a proliferação de bactérias e fungos.
lavagem deve ser realizada por pelo menos 20 segundos e a Desinfecção: após a limpeza com detergente, as
secagem das mãos deve ser feita com papel toalha descartável. superfícies devem ser desinfetadas com um produto
Desinfecção e descontaminação dos pisos e adequado, que pode ser um desinfetante químico ou uma
solução de hipoclorito de sódio (cloro ativo).
paredes das viaturas
A desinfecção e descontaminação dos pisos e paredes das
viaturas é uma prática importante para evitar a disseminação de
patógenos e garantir um ambiente seguro para os pacientes e
equipe médica.

É importante ressaltar que a desinfecção e descontaminação


das viaturas deve ser realizada regularmente e sempre que
houver o transporte de pacientes suspeitos ou confirmados de
doenças contagiosas, como a COVID-19
https://www.politicadistrital.com.br/2021/04/08/gdf-abre-inscricoes-para 8
Limpeza e desinfecção de viaturas e materiais
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Desinfecção de vidros, termômetros, Desinfecção dos acessórios de respiradores,


laringoscópios (cabos e lâminas sem lâmpadas) materiais de intubação, cânulas,
superfícies externas de equipamentos metálicos, ressuscitador manual (tipo ambu) e máscaras
Fazer a limpeza prévia dos materiais com água e sabão;
macas, mobílias e bancadas
A desinfecção e a descontaminação deverão ser realizadas com Imersão em hipoclorito de sódio a 1% durante 45 minutos
álcool 70%, da seguinte forma: friccionar o respectivo material
com o álcool 70%, esperar secar e repetir este procedimento por
3 (três) vezes consecutivas, com tempo de exposição de 10 (dez)
minutos.

Desinfecção de frascos de aspiração de


secreções
Este procedimento deve ser feito após cada uso. O material
deverá ser imerso em solução de hipoclorito de sódio a 1%, por
Desinfecção de prancha, colar cervical, tala 30 (trinta) minutos.
de imobilização, tirantes e ked
A desinfecção deve ser feita com álcool 70%, com tempo de
exposição de 10 (dez) minutos, repetindo-se o procedimento por
3 (três) vezes.

Antes de iniciar a desinfecção da ambulância,


é importante que sejam realizados alguns
procedimentos, tais como
Limpeza geral: antes de aplicar o produto desinfetante, é
Desinfecção de prancha, colar cervical, tala importante realizar uma limpeza geral na ambulância,
de imobilização, tirantes e ked incluindo pisos, paredes, bancos, macas e qualquer outra
A limpeza deve ser feita com água e sabão. superfície que possa estar contaminada. A limpeza pode
Desinfecção de tubo de silicone usado para ser feita com água e sabão neutro.

aspiração Uso de equipamentos de proteção: os socorristas devem


utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs) durante
A limpeza deve ser feita com hipoclorito de sódio que é um
a desinfecção da ambulância, como luvas, máscaras e
desinfetante de amplo espectro, que pode ser utilizado para
aventais. Isso evita a contaminação cruzada entre os
a desinfecção de superfícies e materiais que não são
profissionais e a transmissão de doenças.
sensíveis ao cloro.
(Recomendação 2 )O material deverá ser lavado com água e Remoção de resíduos sólidos: qualquer resíduo sólido deve
sabão. Logo após a lavagem, o material deverá ser imerso em ser removido da ambulância antes de iniciar a
hipoclorito de sódio a 1 %, durante 45 (quarenta e cinco) desinfecção. Isso pode incluir curativos, seringas usadas,
minutos. equipamentos descartáveis, entre outros.
https://portalsst.com.br/2020/11/17/primeiros-socorros/ 9
Ações delegadas aos socorristas e técnicos em emergência
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Desinfecção de tubo de silicone usado para Controlar sangramento externo por pressão direta,
aspiração elevação do membro e ponto de pressão, curativos
Realização de procedimentos básicos de primeiros socorros, compressivos e outras técnicas necessárias.
como avaliação inicial da vítima, controle de sangramentos,
imobilização de fraturas, entre outros.

Proceder à imobilização de coluna cervical, torácica,


lombar e dos membros fraturados.
Avaliar a cena do acidente com identificação do mecanismo
do trauma.
Realizar manobras de desencarceração manual e com
equipamentos específicos. Passar via rádio ao Coordenador
Médico do Centro Integrado de Atendimento e Despacho
CIADE a correta descrição das condições da vítima e do
evento.
Manter pérvias as vias aéreas, com manobras manuais ou
com a utilização de equipamentos disponíveis
Aplicar as técnicas para transporte de vítimas
politraumatizadas.

Imobilizar e remover pacientes com proteção da coluna


cervical, utilizando materiais e equipamentos adequados. Monitorização dos sinais vitais da vítima durante o
Realização de procedimentos básicos de primeiros socorros, transporte até a unidade de saúde.
como avaliação inicial da vítima, controle de sangramentos,
imobilização de fraturas, entre outros.
Realização de procedimentos de suporte ventilatório, como
ventilação manual com ressuscitador manual (tipo Ambu) ou
aspiração de secreções.
Realização de procedimentos de suporte cardíaco, como
desfibrilação externa automática (DEA) ou massagem
cardíaca.
Realizar circulação artificial pela compressões toráxicas
externa.

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Procedimentos gerais para atendimento pré- hospitalar
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Ações delegadas aos socorristas Faça um breve reconhecimento e certifique-se do número


Em caso de recusa ao atendimento pré-hospitalar do Corpo de de pacientes, se estão presas em ferragens ou escombros
Bombeiros Militar , solicite assinatura do paciente e de e se vai precisar de reforço para o transporte e resgate.
testemunhas no Termo de Recusa.
materiais descartáveis utilizados no atendimento ao paciente
no local da ocorrência, recolhaos e acondicione-os em sacos
plásticos para despejá-los no hospital para evitar
contaminações e riscos de infecções.

Isolar o local do acidente é uma das primeiras medidas a


serem tomadas em um atendimento pré-hospitalar. Isso é
importante para garantir a segurança do paciente, da
equipe de socorro e de outras pessoas que possam estar
ao redor.

Ao ser acionado para uma ocorrência, confirme: endereço,


tipo de ocorrência, número de pacientes, se há outro socorro
se deslocando.

Proceda avaliação da cena, avaliação inicial e avaliação


dirigida.
Se o paciente não estiver necessitando de cuidados
imediatos, proceda a avaliação dirigida e detalhada.
Chegando ao local da ocorrência, pare a viatura em local Caso contrário, transporte-a imediatamente ao hospital.
seguro e se não houver contra indicação, mantenha os sinais
Transporte do paciente, Verificar e manter os sinais vitais
luminosos ligados.
é fundamental para monitorar a condição do paciente e
garantir a continuidade do atendimento pré-hospitalar ,
ate a chegada ao hospital

Nos acidentes, sinalize e controle o trânsito para prevenir


acidentes secundários.

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Procedimentos gerais para atendimento pré- hospitalar
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Triagem Prioridade III - casos em que o tratamento e transporte


A triagem no atendimento pré-hospitalar é uma etapa importante podem ser realizados por último: Ferimento leve. Pequena
para garantir a priorização de atendimento e encaminhamento fratura. Queimadura leve. Feridas obviamente mortais
adequado dos pacientes. Os critérios de triagem são baseados onde a morte parece certa.
na gravidade da condição clínica do paciente e podem variar de
acordo com o protocolo adotado pelo serviço de emergência.

Prioridade IV - caso que não requer transporte ou


tratamento: Óbito comprovado no local da ocorrência.

Prioridade I - casos em que são necessários


tratamento e transporte imediatos:
Insuficiência ou parada respiratória.
Insuficiência ou parada cardíaca.
Estado de choque ou Hemorragia grave não controlada
Traumatismo crânio-encefálico grave.
Feridas abertas do tórax ou abdômen.
Intoxicação por monóxido de carbono (fumaça) ou gases
químicos.
Envenenamento (com vítima apresentando sinais vitais
O transporte do paciente vítima de acidente deve ser
instáveis).
realizado com cuidado e atenção para evitar
agravamento do quadro clínico.

Queimaduras: - por eletricidade; - químicas; - das vias


respiratórias e olhos; - de 2º e 3º graus na face, mãos, pés e
genitálias; - de 2º e 3º graus com mais de 20% de superfície Ao chegar no hospital com a vítima, o socorrista deve
- corporal queimada. buscar imediatamente a equipe médica responsável pelo
Prioridade II -casos em que o tratamento e transporte podem atendimento de urgência e informar detalhadamente
ser retardados: Fraturas múltiplas ou importantes, porém sobre o quadro clínico da vítima, bem como os
paciente estável. Lesões de dorso, com ou sem procedimentos realizados durante o atendimento pré-
comprometimento medular. Envenenamento (paciente hospitalar.
apresentando sinais vitais estáveis). Perda moderada de É importante que os socorristas sigam esses procedimentos de
sangue, com sinais vitais estáveis, hemorragia controlada e forma precisa e cuidadosa, sempre priorizando a segurança
nenhum sinal ou sintoma de choque. do paciente e de toda a equipe envolvida no atendimento.
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Avaliação neurológica sumária
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A Escala de Resposta AVDN (Abertura ocular, Resposta Verbal, Entrevista identifique-se e posicione-se o mais próximo do
Resposta Motora e Nível de Consciência) é uma ferramenta paciente para que ela o veja; diga o que será feito e por que;
usada para avaliar o nível de consciência e a função neurológica procure saber sobre os sintomas e identifique sua queixa
em pacientes com lesão cerebral ou outras condições médicas principal; procure, também, saber da história atual:
que possam afetar o sistema nervoso central. A-lergia -
A avaliação da disfunção neurológica é uma parte crucial do M - edicamentos em uso -
atendimento pré-hospitalar e envolve a rápida avaliação das P-assado médico -
funções neurológicas críticas. L-íquidos ingeridos -
Escala de resposta AVDN E- vento atual

Sinais vitais
Os sinais vitais são um conjunto de medidas que fornecem
informações importantes sobre o estado fisiológico de um
paciente.
observe freqüência e características da respiração; determine
a freqüência e características do pulso; verifique pressão
arterial; verifique os sinais de perfusão (enchimento capilar,
temperatura relativa, cor, nível de consciência e debito
urinário).

A - Alerta - paciente acordado, consciente e orientado no tempo


e no espaço;
V - Resposta Verbal - estimule verbalmente o paciente. Havendo
resposta, está indicada a circulação sangüínea cerebral, vias
aéreas abertas e presença de respiração;
D -Resposta à Dor aplique o estímulo doloroso no tronco acima
da linha do mamilo ou no pescoço, esfregue o esterno com os nós
dos dedos ou belisque o trapézio do paciente e verifique se o
paciente agarra sua mão ou localiza o estímulo doloroso
N -Não responde - não responde aos estímulos, inconsciente. Exame físico (limitado a uma lesão ou problema
manter boa oxigenação, ventilação e perfusão (infusão venosa, médico ou completo da cabeça aos pés)
de acordo com orientação do Coordenador Médico), para evitar 1. Estado de consciência: verificar se o paciente está
lesão secundária. consciente, alerta e orientado.
2. Trauma craniano: procurar sinais de fraturas cranianas,
Avaliação dirigida
A avaliação dirigida é uma técnica utilizada pelos profissionais hematomas, inchaços ou deformidades.
de saúde para obter informações específicas sobre o paciente 3. Hemorragia: verificar se há sangramento no couro
durante o exame físico. Essa técnica é útil para focar em uma cabeludo ou ouvidos.
área específica do corpo ou sistema e pode ser realizada em 4. Pupilas: verificar se as pupilas estão simétricas e reativas
conjunto com outras técnicas de avaliação. à luz.
5. Movimentos oculares: verificar se há desvio ocular ou
movimentos oculares anormais.
6. Face: avaliar a face para ver se há sinais de
deformidades, hematomas, inchaços ou lacerações.
7. Pescoço: verificar se há dor ou rigidez no pescoço, o que
pode indicar lesão na coluna vertebral.
8. Respiração: avaliar se há alguma dificuldade para
respirar, como obstrução das vias aéreas ou lesão
pulmonar.
9. Palpação: palpar a cabeça para verificar se há áreas
sensíveis ou deformidades.
https://maconsultoria.sistematutor.com.br/curso-online-psa-primeiros-socorros-avancado-24h 13
Avaliação neurológica sumária
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ESCALA COMA DE GLASGOW A pontuação total da ECG é usada para avaliar o nível de
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma ferramenta de consciência e a gravidade da lesão cerebral.
avaliação neurológica utilizada para medir o nível de consciência
e a disfunção cerebral em pacientes com lesões cerebrais Uma pontuação mais alta indica melhor função neurológica,
traumáticas ou outras condições neurológicas. enquanto uma pontuação mais baixa indica maior disfunção
neurológica. A ECG é frequentemente usada em conjunto
com outros exames neurológicos e radiológicos para ajudar a
determinar o diagnóstico e o tratamento de pacientes com
lesões cerebrais traumáticas ou outras condições
neurológicas.

A ECG é composta por três categorias de avaliação: abertura


ocular, resposta verbal e resposta motora. Cada categoria vítima de lesão cerebral
recebe uma pontuação de 1 a 5, com base na resposta do 1. Avaliação da consciência usando a Escala de Coma de
paciente a um estímulo específico. As pontuações das três Glasgow e monitoramento contínuo dos sinais vitais,
categorias são somadas para obter uma pontuação total que incluindo pressão arterial, frequência cardíaca e
varia de 3 a 15. frequência respiratória.
Abertura ocular: 2. Posicionar o paciente em uma posição adequada,
4 pontos: espontânea geralmente com a cabeça elevada a 30 graus para ajudar
3 pontos: ao som a reduzir a pressão intracraniana.
2 pontos: à dor 3. Administrar oxigênio suplementar e monitorar a saturação
1 ponto: nenhuma resposta de oxigênio.
4. Controlar a hiperventilação, que pode ser necessária em
alguns casos para reduzir a pressão intracraniana, mas
Resposta verbal: deve ser realizada com cautela para evitar hipóxia
5 pontos: orientado cerebral.
4 pontos: confuso, porém capaz de responder 5. Prevenir a hipotensão e hipoglicemia, que podem piorar a
3 pontos: palavras inadequadas lesão cerebral.
2 pontos: gemidos incompreensíveis 6. Evitar a administração de medicamentos que possam
1 ponto: nenhuma resposta causar sedação excessiva ou diminuir a pressão arterial.
7. Remover ou corrigir quaisquer causas reversíveis de lesão
cerebral, como hipoglicemia ou hipóxia.
Resposta motora:
6 pontos: obedece a comandos Transportar o paciente para o hospital mais próximo com
5 pontos: localiza a dor serviços de emergência médica e notificar o hospital com
4 pontos: flexão normal (retirada) antecedência sobre a chegada de um paciente com lesão
3 pontos: flexão anormal (decorticação) cerebral para que os cuidados especializados possam ser
2 pontos: extensão (descerebração) iniciados imediatamente.
1 ponto: nenhuma resposta

https://www.google.com/search?q=primeiros+socorros+&tbm=isch&ved=2ahUKEwjOvpyDrYH-AhWHNbkGHcvq 14
Proteção individual
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A proteção individual é fundamental para prevenir a Higienização das mãos frequentemente, com água e
contaminação por doenças infecto-contagiosas durante o sabão ou álcool gel;
atendimento pré-hospitalar.
Os cuidados de proteção individual devem iniciar-se desde o
acionamento da viatura até a conclusão do atendimento ao
paciente. O uso de máscara, luva e óculos de proteção individual
será obrigatório nos casos em que possa haver contato com
fluidos orgânicos do paciente. Deve-se ter cuidado com o
manuseio de material pérfuro-cortante, devendo o mesmo ser
acondicionado em recipiente adequado.

Evitar o contato direto com fluidos corporais (sangue,


saliva, urina, etc.) da vítima;

Doenças infecto-contagiosas / Mecanismo de Transmissão

Descartar corretamente os materiais contaminados, como


agulhas e seringas, em recipientes apropriados

O técnico ou socorrista esteja consciente da possibilidade de


transmissão de doenças infecto-contagiosas durante o
atendimento pré-hospitalar.

Seguir as normas e protocolos estabelecidos para o


manejo de pacientes com doenças infecto-contagiosas,
como HIV, hepatite, tuberculose, entre outras.

Algumas das principais medidas de proteção individual que Essas medidas são essenciais para proteger o socorrista e a
devem ser adotadas incluem: equipe médica envolvida no atendimento, além de prevenir a
Utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), disseminação de doenças entre os pacientes e a população
como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção em geral.

https://www.institutoaprimorar.com.br/iap/blog/post/primeiros-socorros:-tudo-o-que-voce-precisa-saber 15
Procedimentos nas diversas ocorrências
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Atendimento inicial ao politraumatizado Respiração e ventilação


O atendimento inicial ao politraumatizado deve ser rápido e ofereça oxigênio ao paciente (12 litros/min); exponha o tórax
eficiente, visando estabilizar as funções vitais do paciente. do paciente a procura de lesões evidentes; observe os
Principais passos desse atendimento: movimentos respiratórios: tipo, ritmo, amplitude, freqüência,
Dimensionamento da cena que inclui: A verificação das simetria e esforço respiratório; na evidência de pneumotórax
condições de segurança pessoal, do paciente e de terceiros; aberto faça curativo de três pontos.
a adoção de medidas de proteção pessoal com precauções
universais; a observação dos mecanismos de trauma ou a
natureza da doença; a verificação do número total de
pacientes; a determinação da necessidade de recursos
adicionais.

Circulação e controle de hemorragia


O controle de hemorragias é uma das prioridades no
atendimento inicial ao politraumatizado. O socorrista deve
identificar e controlar as fontes de sangramento, aplicando
pressão direta na ferida ou utilizando técnicas de compressão
Realize avaliação inicial ou torniquete se necessário.
Vias aéreas e controle da coluna cervica
O controle da coluna cervical deve ser feito com cuidado para
evitar movimentos bruscos ou desnecessários na região do
pescoço. É indicado manter a cabeça e o pescoço da vítima
alinhados com o restante do corpo, utilizando técnicas
adequadas de imobilização cervical, como o uso de colares
cervicais.

É importante lembrar que o uso do torniquete deve ser


limitado a situações extremas, pois pode causar danos
irreversíveis ao membro afetado. Além disso, o socorrista deve
avaliar e controlar a perfusão periférica, monitorando os sinais
vitais e a cor e temperatura da pele.

Já a avaliação das vias aéreas é importante para identificar


e corrigir possíveis obstruções, que podem ser causadas por
língua, vômito, sangue ou outros objetos. O socorrista deve
verificar se há respiração e se a vítima apresenta sons
anormais na respiração, além de observar se há ferimentos
na região da face ou pescoço que possam afetar as vias
aéreas

https://www.istockphoto.com/br/fotos/kit-de-primeiros-socorros 16
Procedimentos nas diversas ocorrências
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Acidente por submersão dimensionamento da cena; realize avaliação inicial e


Traga o paciente à superfície e remova-o da água o mais dirigida; mantenha as vias aéreas pérvias e a respiração
rápido possível, tomando cuidado com a coluna cervical. com oxigênio a 12 litros/min; controle a hemorragia
Realize avaliação inicial e dirigida. Desobstrua vias aéreas e externa
inicie oxigênio suplementar, sob máscara, com um fluxo de 12 mantenha acesso venoso em membros superiores,
litros/min. ou com CFR, usando oxigênio a 100%. Havendo preferencialmente com jelco número 14 ou 16, de acordo
ausência de pulso, inicie as técnicas de reanimação nos com orientação do Coordenador Médico;
pacientes submersos por menos de 60 minutos. inicie infusão de Ringer lactato ou solução salina isotônica
Tranqüilize e repouse o afogado. Mantenha o paciente 2000ml em 10min. para adulto e 20ml/kg para criança, de
aquecido e previna o choque. Transporte o paciente para acordo com orientação do Coordenador Médico;
o hospital mais próximo, em posição semi-sentada se aqueça o paciente; imobilize as fraturas; encaminhe-a
estiver consciente, ou em decúbito lateral, se inconsciente. rapidamente ao hospital.

No choque cardiogênico
Choque dimensionamento da cena;
sintomas de choque realize avaliação inicial e dirigida; tranqüilize o paciente;
Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados) forneça oxigênio com um fluxo de 12 litros/min.; obtenha
Hipotensão (pressão arterial baixa) acesso venoso com hidratação moderada, conforme
Palidez cutânea orientação do Coordenador Médico;
Sudorese excessiva transporte-a de imediato ao hospital.
Respiração rápida e superficial
Confusão mental ou agitação
Fraqueza ou tontura
Urinação diminuída ou ausente

No choque neurogênico
O socorrista deve, primeiramente, garantir a segurança da
choque hemorrágico vítima e avaliar sua resposta neurológica. Caso haja suspeita
Controle da hemorragia: o socorrista deve identificar a fonte de lesão medular, deve-se imobilizar a coluna cervical e
de sangramento e aplicar pressão direta sobre o local ou providenciar um meio adequado de transporte. Em seguida, é
utilizar torniquete (em último caso), se necessário. importante manter a vítima aquecida e em posição horizontal,
Posicionamento do paciente: ele deve ser posicionado com as pernas elevadas para facilitar o retorno venoso e
deitado com as pernas elevadas (posição de Trendelenburg), aumentar o débito cardíaco.
para aumentar o retorno venoso e melhorar a perfusão.

https://respostas.sebrae.com.br/curso-online-de-aph-1-0-cuidado-como-funciona-esse-negocio/ 17
Procedimentos nas diversas ocorrências
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Traumatismo crânio-encefálico Ferimentos


Verificar se o local está seguro para abordagem da vítima; Ferimento ocular
Avaliar o nível de consciência da vítima usando a Escala de Por corpo estranho Dimensionamento da cena. Realize
Coma de Glasgow (ECG); avaliação inicial e dirigida. Obtenha a história detalhada da
Proteger as vias aéreas, verificando se há obstrução e lesão. Retire o corpo estranho somente da conjuntiva ou
realizando a manobra de posicionamento da cabeça e esclerótica do olho. Não retire corpos estranhos transfixados
pescoço para evitar oclusão das vias aéreas; (imobilize-os com atadura, copo ou cone). Não tente
Controlar qualquer hemorragia presente; recolocar o globo ocular protuso no lugar. Aplique atadura
Estabilizar a coluna cervical e evitar movimentos bruscos na oclusiva em ambos os olhos, sem exercer pressão. Mantenha o
vítima; paciente em repouso. Transporte-a ao hospital, de preferência
Remover a vítima do local do acidente de maneira cuidadosa, que tenha oftalmologista.
evitando movimentos que possam agravar a lesão;
Realizar a avaliação primária e secundária da vítima,
verificando sinais vitais, fraturas, contusões e outras lesões;
Solicitar o transporte da vítima para o hospital mais próximo.

Ferimento na cabeça
Dimensionamento da cena. Realize avaliação inicial e dirigida.
Exponha e limpe a ferida. Proteja a ferida. Faça curativo
oclusivo se observar fragmentos de ossos, afundamento de
Trauma raquimedular crânio ou exposição de tecido cerebral e presença de líquor
Dimensionamento da cena na cavidade nasal ou auricular. Faça curativo compressivo, se
Realize avaliação inicial e dirigida. o ferimento não se enquadra nos casos do item d. Mantenha o
Imobilize totalmente o paciente em posição neutra, com colar paciente em repouso. Transporte-a ao hospital.
cervical, prancha longa, faixas e cintos, antes e durante o
transporte;
evitando manipulações ou movimentos intempestivos para
evitar lesões adicionais ou agravar o quadro do paciente.
Utilize as técnicas de rolamento adequadas, para colocar o
paciente na prancha longa.
com ação de dois ou mais socorristas, onde um estabiliza
manualmente a cabeça e o pescoço do paciente, enquanto o
outro retira o capacete. Este procedimento está contra-
indicado se houver apenas um socorrista. Deve-se colocar o
colar cervical após a retirada do capacete.
Amputação
Dimensionamento da cena. Realize avaliação inicial e
dirigida. Contenha a hemorragia com volumoso curativo
estéril compressivo. C a pít ulo IV - P r o c e dim e n t o s n
a s div e r s a s o c o r r ê n cia s Protocolo de
Atendimento Pré-Hospitalar CBMDF 88 Acondicione o
seguimento amputado em recipiente adequado, envolvido
com compressa estéril umedecida com soro fisiológico ou
Ringer lactato e dentro de uma bolsa plástica com gelo,
de forma que o gelo não esteja em contato direto com o
seguimento amputado.

https://respostas.sebrae.com.br/curso-online-de-aph-1-0-cuidado-como-funciona-esse-negocio/ 18
Procedimentos nas diversas ocorrências
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Evisceração Lesão por queimadura e frio


Dimensionamento da cena Realize avaliação inicial e
Queimaduras térmicas
dirigida. Não coloque as vísceras no interior do abdômen.
Retire pulseiras, anéis e relógio imediatamente, devido a
Proteja as vísceras expostas com compressas esterilizadas
prováveis edemas.
Monitorar a respiração e os sinais vitais
Proteja as vísceras expostas com compressas esterilizadas Se o paciente sentir sede, deve ser-lhe dada água para
embebidas em soro fisiológico. beber.
Previna o estado de choque, através de infusão venosa, Previna o estado de choque, através de infusão venosa, de
conforme orientação do Coordenador Médico. acordo com orientação do Coordenador Médico.
Observe atentamente as condições respiratórias do
paciente durante o trajeto, oferecendo oxigênio a 12
litros/min
. Transporte para o hospital, em posição semi-sentada, se
possível.

Objetos encravados
Dimensionamento da cena
Realize avaliação inicial e dirigida.
Não tente retirar o objeto.
Estabilize e proteja o objeto.
Limpe o ferimento e fixe-o com gazes e ataduras, sem Queimaduras químicas
apertar. Dimensionamneto da cena Realize avaliação inicial e
dirigida.
Retire as roupas impregnadas com agentes químicos,
removendo também o produto.
Lave a área afetada usando água corrente limpa ou soro
fisiológico até a chegada ao hospital.
Queimadura com cal ou pó seco: primeiro o agente
químico deve ser removido, para, depois, o local ser
lavado.
Remover a roupa contaminada: O socorrista deve remover
imediatamente qualquer roupa contaminada que possa
estar em contato com a pele da vítima. Isso ajudará a
Ferimento aberto no tórax
Aplique curativo de três pontos. prevenir mais exposição à substância química e minimizar
Transporte o paciente imediatamente para o hospital, o dano.
deitado sobre o lado comprometido Transporte o paciente ao hospital.

https://escolatecnicaalianca.com.br/curso-a-p-h-atendimento-pre-hospitalar-antiga/ 19
Monitorização
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A monitorização eletrocardiográfica é um procedimento que Fibrilação ventricular


permite registrar a atividade elétrica do coração em tempo A taquicardia supraventricular (TSV) é uma arritmia cardíaca
real. É um exame não invasivo, que utiliza eletrodos colocados que ocorre acima dos ventrículos do coração, nos átrios ou no
na pele do paciente para detectar e registrar a atividade nó atrioventricular. A TSV é caracterizada por um ritmo
elétrica do coração. cardíaco rápido e irregular, geralmente com uma frequência
cardíaca entre 100 e 280 batimentos por minuto.

Assistolia
Assistolia é a ausência completa de atividade elétrica no
coração, o que significa que não há nenhum batimento
cardíaco detectável no eletrocardiograma (ECG). A assistolia
O exame de eletrocardiograma (ECG) é uma forma comum é uma forma grave de parada cardíaca e pode ser causada
de monitorização eletrocardiográfica, que é usada para por diversas condições, incluindo trauma cardíaco, overdose
avaliar o ritmo cardíaco e detectar problemas cardíacos, de medicamentos, hipotermia, doenças cardíacas avançadas,
como arritmias, doenças coronárias, insuficiência cardíaca, entre outras
entre outros.

As principais alterações são:


Fibrilação ventricular
A fibrilação ventricular (FV) é uma arritmia cardíaca grave em
que os ventrículos do coração começam a se contrair de Bradicardia
maneira caótica e descoordenada. Em vez de contrair em A bradicardia é uma condição caracterizada pela diminuição
sincronia, as fibras musculares do ventrículo se contraem da frequência cardíaca, ou seja, quando o coração bate mais
aleatoriamente, o que faz com que o coração não consiga devagar do que o normal. Uma frequência cardíaca inferior a
bombear o sangue de forma eficiente para o resto do corpo. 60 batimentos por minuto é considerada bradicardia em
adultos.

Taquicardia ventricular
A taquicardia ventricular (TV) é uma arritmia cardíaca em que Infarto
os ventrículos do coração começam a bater em um ritmo O infarto, também conhecido como infarto do miocárdio ou
anormalmente rápido e descoordenado, geralmente com uma ataque cardíaco, ocorre quando o fluxo de sangue rico em
frequência cardíaca acima de 100 batimentos por minuto. A oxigênio para o coração é interrompido, geralmente devido a
TV pode ser sustentada, o que significa que dura mais de 30 uma obstrução das artérias coronárias que irrigam o músculo
segundos, ou não sustentada, durando menos de 30 segundos. cardíaco.

20
Monitorização
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Monitorização com oxímetro Administração de oxigênio


A monitorização com oxímetro de pulso é um procedimento A administração de oxigênio pode ser feita de diferentes
simples e não invasivo que permite medir a quantidade de formas, dependendo da necessidade da pessoa. As formas
oxigênio no sangue de uma pessoa. O oxímetro de pulso é um mais comuns de administração incluem:
dispositivo eletrônico que usa um feixe de luz para medir a
Máscaras de oxigênio: são dispositivos que se encaixam
absorção de oxigênio no sangue.
sobre o nariz e a boca e fornecem oxigênio diretamente
Para realizar a monitorização com oxímetro, o dispositivo é para as vias respiratórias. Existem diferentes tipos de
colocado em um dedo da mão ou do pé da pessoa. Ele emite máscaras, desde as simples que cobrem apenas o nariz
um feixe de luz que passa através do tecido até chegar ao até as que cobrem todo o rosto.
outro lado do dedo. O dispositivo mede a quantidade de luz
que é absorvida pelo sangue, que é diretamente
proporcional à quantidade de oxigênio presente no sangue.

Cânulas nasais: são tubos finos que são inseridos nas


narinas e fornecem oxigênio diretamente para as vias
respiratórias.

A medição da saturação de oxigênio no sangue (SpO2) é


uma parte importante da avaliação do estado de
oxigenação de uma pessoa e é útil para monitorar pessoas
com doenças pulmonares, problemas cardíacos, durante
cirurgias, em unidades de terapia intensiva, entre outras
situações clínicas.

Cateteres de oxigênio: são tubos que são inseridos na


traqueia para fornecer oxigênio diretamente aos pulmões.
Este procedimento é geralmente realizado em ambiente
hospitalar.

A leitura normal de SpO2 é geralmente acima de 95%, mas


pode variar de acordo com a idade, condições clínicas e
outros fatores. Uma leitura abaixo de 90% pode indicar uma
condição chamada hipoxemia, que significa uma quantidade
insuficiente de oxigênio no sangue.
A administração de oxigênio é geralmente realizada
com a ajuda de um profissional de saúde, como um
médico ou enfermeiro, que avaliará a necessidade e
oxímetro a quantidade de oxigênio necessária para cada
pessoa. O oxigênio deve ser administrado com
cuidado para evitar a toxicidade e outros efeitos
adversos.

21
consideraçoes finais sobre o atendimento pre hospitalar
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O atendimento pré-hospitalar é uma etapa importante no Os números de emergência


cuidado com o paciente em situações de emergência. Polícia Militar (190) O trabalho da polícia é garantir a
segurança da população, a ordem pública e o
cumprimento das leis. ...

Samu (192)
É essencial que o socorrista ou técnico em emergência esteja
bem treinado e capacitado para realizar as intervenções
necessárias, de forma rápida e eficiente, visando à estabilização
do paciente e a prevenção de complicações.

Bombeiros (193)

Além disso, é importante destacar a importância do trabalho em


equipe e da comunicação efetiva entre os profissionais
envolvidos no atendimento pré-hospitalar, incluindo o socorrista,
o técnico em emergência, o médico regulador e a equipe médica
do hospital.

símbolo do Atendimento Pré-Hospitalar


O símbolo do Atendimento Pré-Hospitalar (APH) é uma
serpente enrolada em um bastão, conhecido como "bastão de
Esculápio". Esculápio era o deus grego da medicina e a
serpente enrolada em seu bastão é um símbolo associado à
cura desde a antiguidade, representando a renovação, a
regeneração e a cura.
A segurança do paciente e dos profissionais envolvidos também
deve ser considerada, incluindo a utilização de equipamentos de
proteção individual e a adoção de medidas para prevenção de
doenças infecto-contagiosas.
Por fim, é fundamental que os profissionais envolvidos no
atendimento pré-hospitalar estejam sempre atualizados e em
constante treinamento, buscando aprimorar suas habilidades
e conhecimentos para oferecer um atendimento cada vez
mais eficiente e de qualidade aos pacientes em situações de
emergência.
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Produtor: Bruno Robert


Desejamos que esta seja a sua primeira de muitas encomendas/compras com a
gente. Obrigada por acreditar no trabalho que realizamos com tanto carinho e
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