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MANTENEDORA: RPL – EDUCACIONAL EIRELI

ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SMV

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

FORMAÇÃO PROFISSÃO DO TÉCNICO EM

ENFERMAGEM EM SEGURANÇA DO PACIENTE

Juliane Dos Santos Da

Silva

PORTO ALEGRE, 25 de janeiro o de 2024.


1. INTRODUÇÃO:

Nas últimas décadas, a segurança do paciente tornou-se mundialmente um assunto


prioritário na saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu conteúdos nas
matrizes curriculares dos cursos da saúde, em 2011 foi lançado o guia curricular de
segurança do paciente. A inclusão desse tema envolve a cultura de segurança,
direcionada a redução de erros, instrumentalizando os futuros profissionais a lidar com
riscos e desenvolver competência para o fortalecimento do sistema de saúde.

Os profissionais de nível técnico em enfermagem desempenham quase a totalidade


das atividades em contato direto com o paciente. Por esse motivo, a formação desses
precisa ser sólida, com habilidades técnicas e humanas necessárias para o
desenvolvimento adequado da prática profissional. O contato direto e constante com o
paciente os tornam mais suscetíveis à ocorrência de eventos associados a erros na
prática de cuidados em saúde.

No Brasil, a formação técnica de enfermagem tem apresentado fragilidade, os cursos


técnicos de enfermagem apresentam formação extremamente rápida e com pouca
qualidade, contribuindo para mais profissionais desqualificados. Uma formação na
contra- mão da necessidade de que o profissional técnico de enfermagem, além de
habilidades técnicas necessita do referencial técnico científico em benefício das boas
práticas assistenciais, visando redução dos eventos adversos.
2. SEGURANÇA DO PACIENTE

Conforme a OMS, Segurança do Paciente é a redução do risco de danos


desnecessários associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável, ou seja, é
a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e o uso das melhores práticas
descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente. Para
facilitar a compreensão e a divulgação, foram criadas seis metas internacionais de
segurança do paciente.

1. Identificar corretamente o paciente.


2. Melhorar a comunicação entre profissionais da saúde.
3. Melhorar a segurança na prescrição no uso e na administração de medicamentos.
4. Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos.
5. Higienizar as mãos para evitar infecções.
6. Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão
3. CONCLUSÃO

Com respectivo artigo, verificou-se que a formação técnica de enfermagem


compreende aproximações insuficientes e desarticuladas com a segurança do
paciente.

A equipe de enfermagem pode utilizar a conferência do paciente através da sua


identificação e do leito, utilizar os certos da enfermagem, checar suas medicações, ter
auxílio dos outros profissionais de saúde, como o farmacêutico, auxiliando no
aprazamento de uma prescrição e esclarecendo dúvidas sobre drogas.
O papel do técnico de enfermagem na segurança do paciente compete à equipe
multiprofissional atuar na promoção da segurança do paciente, sendo o enfermeiro o
profissional apto a identificar e comunicar riscos iminentes, prevenindo a ocorrência de
danos e promovendo saúde na sua integralidade, devido à assistência de enfermagem
ocorrer ao longo das 24 horas do dia.
Adotar o protocolo de segurança do paciente promove a qualificação do cuidado em
saúde. Mais do que padrões para a assistência, os protocolos oferecem soluções
práticas para diminuir eventos danosos ao paciente, que poderiam ser evitados.

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