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FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

SANDY MILENA MARTINS SOARES

CENTRO-CIRÚRGICO: CUIDADOS DO ENFERMEIRO NO PRÉ E PÓS-


OPERATÓRIO PEDIÁTRICO
SURGICAL CENTER: NURSE CARE IN THE PRE AND POST-OPERATIVE
PEDIATRIC

CAMPOS ALTOS
2023
SANDY MILENA MARTINS SOARES

CENTRO-CIRÚRGICO: CUIDADOS DO ENFERMEIRO NO PRÉ E PÓS-


OPERATÓRIO PEDIÁTRICO
SURGICAL CENTER: NURSE CARE IN THE PRE AND POST-OPERATIVE
PEDIATRIC

Trabalho de Conclusão de Pós-Graduação


apresentado a banca examinadora da
Faculdade Faveni.

CAMPOS ALTOS

2023
SANDY MILENA MARTINS SOARES

CENTRO-CIRÚRGICO: CUIDADOS DO ENFERMEIRO NO PRÉ E PÓS-


OPERATÓRIO PEDIÁTRICO

SURGICAL CENTER: NURSE CARE IN THE PRE AND POST-OPERATIVE


PEDIATRIC

Sandy Milena Martins Soares¹

Resumo

Introdução: A classe pediátrica é vulnerável e totalmente dependente,


necessitando de maiores cuidados da equipe de saúde, onde está, tem o dever
de garantir a segurança do paciente, processo que não se torna fácil quando o
ambiente de trabalho encontra falhas internas, falhas que se refletem em erros
adversos que são extremamente prejudiciais aos pacientes e seus familiares.
Objetivo: Verificar evidências cientifica na literatura acerca do papel do
enfermeiro na segurança do pré e pós-operatório de seus pacientes
pediátricos. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da literatura
científica nas bases de dados da LILACS, BVS, SCIELO, GOOGLE
ACADÊMICO. Resultados e Discussões: Foi possível agrupar e comparar
estudos que abordassem a temática em questão e que fossem contributos para
entender o processo de segurança do paciente pediátrico e os cuidados do
Enfermeiro para garantir esta segurança. Considerações Finais: Com o
estudo verificou-se a necessidade da continuação de pesquisas sobre o tema
para que a classe hospitalar treine seus profissionais com normas e processos
visando diminuir os erros adversos e construir um ambiente mais seguro para
paciente e profissional.

Palavras-chave: Pré e Pós-Operatório Pediátrico. Segurança do Paciente


Pediátrico. Processo de Enfermagem.
Abstract

Introduction: The pediatric class is vulnerable and totally dependent, requiring


greater care from the health team, where it is, it has a duty to ensure patient
safety, a process that does not become easy when the work environment
encounters internal flaws, flaws that are reflected in adverse errors that are
extremely harmful to patients and their families. Objective: To verify scientific
evidence in the literature about the role of nurses in the pre and postoperative
safety of their pediatric patients. Methodology: This is an integrative review of
the scientific literature in the LILACS, VHL, SCIELO, GOOGLE ACADEMIC
databases. Results and discussions: It was possible to group and compare
studies that addressed the issue in question and that were contributions to
understanding the pediatric patient safety process and the nurses' care to
ensure this safety. Final Considerations: With the study, there was a need to
continue research on the subject so that the hospital class trains its
professionals with standards and processes to reduce adverse errors and build
a safer environment for patients and professionals.

Keywords: Pre and Post Pediatric Surgery. Pediatric Patient Safety. Nursing
Process.

1. INTRODUÇÃO:

O princípio do cuidado dos profissionais da saúde é assegurar uma


assistência adequada ao paciente. Contudo, para que se alcance o objetivo é
irrevogável a ocorrência de falhas, erros e eventos adversos (EAs), os quais não
podem ser desconsiderados. Desta forma, deve-se haver uma preocupação
constante por parte dos profissionais de saúde, onde o Enfermeiro é a chave
central da equipe. Portanto, os cuidados do enfermeiro não se bastam apenas
na assistência direta ao paciente. Mas sim, com um todo, envolvendo gestão
no âmbito do centro cirúrgico para garantir a segurança ao paciente (RIBEIRO
et al., 2019).
Segundo (MENDES et al., 2008) Evento adverso (EA) é definido como
lesão ou dano em consequência do cuidado prestado. Classifica-se erro ou
incidente, o evento ou incidência que resultou ou poderia ter resultado em dano
ao paciente, estes podendo ser atos intencionais ou não. O quase erro é
aquele que é previsto antes de atingir o paciente; quando danos evidentes são
chamados de incidentes sem danos. (DUARTE et al., 2015).

A OMS (Organização Mundial de Saúde) define segurança do paciente


como sendo a redução do risco de danos adversos, associados à assistência
em saúde. Com isso os cuidados da enfermagem são essenciais para redução
mínima dos danos (FORWARD PROGRAMME, 2008).

Em 2007-2008 a OMS, lança o segundo Desafio Global para a


Segurança do Paciente, onde a problemática escolhida se baseia na segurança
da assistência cirúrgica. O documento contempla orientações e normas
práticas, relativas às ações para uma cirurgia segura, que devem ser adotadas
antes e após o procedimento cirúrgico chamado cuidados pré e pós-operatórios
(OMS; 2009).

Nesse contexto, ressalta-se o Programa Nacional de Segurança do


Paciente (PNSP), instituído em 2013 pelo Ministério da Saúde, através da
Portaria MS/GM nº 529, esta com o objetivo de contribuir para que todas as
instituições de saúde no território tenham um ponto de partida para implantar e
promover medidas de segurança ao paciente (BRASIL, MINISTÉRIO DA
SAÚDE; 2014).

O PNSP (Programa Nacional de Segurança do Paciente) não pode ser


visto como a única medida capaz de mudar o quadro de EAs. Pelo contrário,
deve ser articulado aos esforços Políticos de Saúde e aos Gestores
Hospitalares que visam usar um conjunto de recursos para assegurar o
desempenho das equipes, e a segurança de seus pacientes.

Partindo do pressuposto:

No atual ambiente organizacional da maioria dos hospitais, pelo menos


seis grandes mudanças são requeridas para iniciar a jornada com
vistas a uma cultura da segurança: 1. É necessário mudar a busca de
erros como falha individual, para compreendê-los como causado por
falhas do sistema. 2. É necessário mudar de um ambiente punitivo para
uma cultura justa. 3. Mudar do sigilo para a transparência 4. O cuidado
deve deixar de ser centrado no médico para ser centrado no paciente.
5. Mudar os modelos de cuidado baseados na excelência do
desempenho individual e independente, para modelos de cuidado
realizado por equipe interdependente, colaborativa e interprofissional.
6. A prestação de contas é universal e recíproca, e não do topo para a
base. (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE; 2014)

Nesse sentido, para que se garanta a segurança ao paciente é preciso


uma vasta junção de medidas e estratégias, sendo o Processo de Enfermagem
um instrumento somatório. Pela Resolução COFEN Nº 311 considera-se que o
Processo de Enfermagem (PE) é um instrumento metodológico que orienta o
cuidado profissional de enfermagem. O PE organiza-se em cinco etapas inter-
relacionadas, interdependentes e recorrentes: I- Coleta de dados de
enfermagem; II- Diagnostico de enfermagem; III- Planejamento de
enfermagem; IV- Implementação; V- Avaliação de enfermagem.

O processo de enfermagem deve ser realizado em todos os ambientes


públicos ou privados, onde ocorrem cuidados de enfermagem, para assim
garantir a segurança dos pacientes, uma vez que são pautados em suporte
teórico cientifico (COREN-SÃO PAULO; 2015).

No âmbito da pediatria, a segurança do paciente representa um desafio.


Estimativas apontam que a probabilidade da ocorrência de dano ao paciente
seja três vezes maior em crianças hospitalizadas quando comparadas a
adultos (BELA ALINE et al., 2011) Os problemas de comunicação estão
relacionados à transição do cuidado, às passagens de plantão, na relação
entre os profissionais de saúde e desses com os pacientes. A comunicação
está diretamente ligada à qualidade e segurança na assistência prestada. O
preparo e a capacitação dos profissionais é primordial para a construção da
comunicação eficaz, ocorrendo a troca de informações de forma adequada,
evitando assim a ocorrência de erros (BIASIBETTI et al., 2019)

Diante da temática apresentada, atentando para sua importância o


presente estudo tem como objetivo, através da literatura já existente, buscar
responder o seguinte questionamento: Como o enfermeiro pode garantir a
segurança dos pacientes pediátricos através dos cuidados pré e pós-
operatório?

2. METODOLOGIA E MÉTODOS

Seção destinada à descrição da metodologia utilizada para a realização


da pesquisa. O estudo baseia-se em uma Revisão Integrativa, na qual consiste
em um método que sintetiza os estudos de modo a reunir conhecimento acerca
de um tópico contribuindo para futuras pesquisas. Esse método consiste nas
seguintes etapas: busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise
crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da
revisão integrativa. (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).

2.1 ESTRATÉGIA DE BUSCA


A busca dos estudos foi realizada por meio dos termos: Segurança do
Paciente, Cuidados de Enfermagem, Processo de Enfermagem, Centro-
Cirúrgico, Pré e Pós-Operatório Pediátrico. Com buscas nas bases de dados:
MEDLINE®, LILACS, SCIELO, BVS (biblioteca virtual em saúde), Google
Acadêmico e em sites específicos como: Ministério da Saúde do Brasil e o
Coren. Nas bases de dados foi utilizado o filtro de idiomas em inglês, português
e espanhol, e o filtro de publicados nos últimos 10 anos (2012-2022). Houve
diferentes combinações dos descritores com o objetivo de ampliar a busca
pelos estudos.

2.2 SELEÇÃO DOS ARTIGOS


Como critérios de inclusão foram selecionados estudos que
descreveram a segurança dos pacientes frente aos cuidados do enfermeiro no
pré e pós-operatório pediátrico, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas
português, inglês e espanhol. Para os critérios de exclusão, foram excluídos os
artigos duplicados, editoriais, artigos de opinião, cartas, comentários, notas,
teses, dissertações e manuais. Também foram excluídos aqueles artigos que
visavam apenas os pacientes adultos não contribuindo para responder a
temática da pesquisa, ou seja, que não contribuíam para segurança pediátrica.

Para a organização dos estudos selecionados, foi utilizado o MORE


Mecanismo Online para Referencias.

2.3 COLETA DE DADOS


Para a coleta de dados foi extraído dos estudos as seguintes
informações: sujeitos da pesquisa, objetivos, a metodologia empregada,
resultados e as conclusões principais (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO; 2008).
A coleta de dados foi realizada no período compreendido entre 19 de Maio á 02
de Junho de 2023, nas referidas fontes.

2.4 ANÁLISE CRÍTICA DOS ESTUDOS INCLUÍDOS


Inicialmente foi feito a busca dos artigos conforme os critérios
anteriormente descritos, atendando-se aos critérios de inclusão e exclusão
estabelecidos para pesquisa. Posteriormente a análise dos resultados foi
apresentada de modo descritivo por meio de síntese de cada estudo incluído
na revisão.

3. RESULTADOS ESPERADOS
Para apresentação dos resultados e posterior discussão foi exposta uma
breve sinopse dos estudos (Tabela 1). Posteriormente, foram apresentados os
dados descritivos quanto ao ano de publicação, as bases de dados que
contemplava os artigos disponíveis sobre o tema e os métodos de pesquisa
mais utilizados (Tabela 2).

A busca de dados, a partir do cruzamento dos descritores, resultou em


um total de 95 artigos, os quais 20 encontravam-se na PubMed, 13 artigos na
LILACS, 25 na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), 19 na MEDLINE® e 18 na
SCIELO; dos 95 artigos encontrados 40 estavam disponíveis em inglês, 20 em
espanhol e 35 em português. Foram excluídos 30 artigos, em razão da
metodologia não se enquadrar nos critérios de inclusão e da existência de
artigos duplicados, restando 65 artigos para leitura breve dos resumos; desses,
20 estavam disponíveis em inglês, 18 em espanhol e os 27 restantes estavam
disponíveis em português.

Dos resumos analisados, 15 artigos foram removidos por não abordarem


a temática proposta para pesquisa, 10 por não abordarem o tema do estudo, 8
pelo foco em diferentes abordagens, 11 pelo foco ser no tratamento de adultos e
7 por serem dissertações. Restaram 14 artigos para leitura na íntegra. Após a
leitura, foram removidos 6 artigos desta pesquisa, em razão de serem revisões
de literatura, consistindo a amostra final, em 8 artigos. Estes, sendo 2 redigidos
na língua inglesa e 6 em português.

Tabela 1 - Sinopse dos Artigos Quanto a Dados, Autores, Participantes e Objetivos.

TÍTULO AUTORES/ANO/ PARTICIPANTES OBJETIVOS

BASE DE DADOS
Notification of SILVA,ARAÚJO, Recém-Nascidos, Identificar os incidentes

TEXTO A adverse events FELDMAN; 2018; Crianças e e/ou eventos adversos


and PubMed Adolescentes. notificados na unidade
characterization Equipe de de cirurgia pediátrica e
of the triggering Enfermagem e caracterizar os fatores
factors in the Enfermeiros. desencadeantes
pediatric surgery
unit

Percepção dos FILHO. Crianças. Equipe de Analisar a percepção

enfermeiros RODRIGUES, SILVA, Enfermagem e dos enfermeiros sobre a


TEXTO B sobre a visita LIMA; 2020; REAEnf. Enfermeiros. operacionalização da
pré-operatória visita pré-operatória de
de enfermagem enfermagem na
na pediatria pediatria

Safe pediatric PIRES, PEDREIRA, Crianças. Equipe de Elaborar e validar um

surgery: PERTELINI; 2013; Enfermagem e checklist de


development Scielo. Enfermeiros. intervenções pré-
TEXTO C and validation of operatórias pediátricas,
preoperative relacionadas à
interventions segurança do paciente
checklist. submetido a cirurgias.
Cirurgia SAMPAIO et al; 2012. Crianças e Traçar o perfil dos

ambulatorial BVS (Biblioteca Enfermeiros usuários do ambulatório


pediátrica: um Virtual de Saúde) de cirurgia pediátrica,
estudo identificar os
exploratório procedimentos
TEXTO D acerca do cirúrgicos pediátricos
impacto da realizados e conhecer
consulta de os fatores
enfermagem. determinantes de
suspensão das cirurgias
pediátricas
correlacionadas com o
não atendimento dessas
crianças pela consulta
de enfermagem.

Elaboração e ACIOLY et al; 2022. Crianças e Desenvolver e validar

validação de Scielo. Enfermeiros um instrumento para


instrumento consulta de
para consulta de enfermagem em
TEXTO E enfermagem ao pacientes no pré-
paciente operaório
pediátrico em
pré-operatório.

Execução da ALMEIDA RE, Crianças e Avaliar a conformidade

lista de RODRIGUES MCS; Enfermeiros da execução da lista de


verificação de 2019. verificação de
segurança segurança cirúrgica.
TEXTO F cirúrgica em
operações
pediátricas:
avaliação da
conformidade

Cultura de MACEDO et al; 2016. Crianças e Identificar a cultura de

segurança do Scielo Enfermeiros segurança do paciente


paciente na em emergências
TEXTO G perspectiva da pediátricas, na
equipe de perspectiva da equipe
enfermagem de de enfermagem
emergências
pediátricas
Segurança do PINTO ADRIANA; Enfermeiros Conhecer como está

paciente: SANTOS sendo implantado o


TEXTO H concepção e FRANCIELLE; 2020. protocolo de segurança
implantação da Google Acadêmico do paciente e identificar
cultura de sua concepção nos
qualidade serviços de saúde de
nível terciário.
Fonte: A autora, 2022.

Tabela 2 - Sinopse dos Artigos Quanto a Periódico, Local de Publicação, Método de


Estudo e Conclusões.
PERIÓDICO LOCAL MÉTODO CONCLUSÕES

Foi possível neste estudo

NUMESP da Estudo de campo, identificar os fatores


REBRAENSP - desencadeantes dos eventos
retrospectivo, com
Rede Brasileira adversos para que
abordagem
de São Paulo- SP estratégias e ações possam
quantitativa
Enfermagem e ser elaboradas para
TEXTO A documental e
Segurança do minimizar os riscos e
descritiva
Paciente. prevenir danos na unidade
de cirurgia pediátrica.

Pesquisa A visita pré-operatória é

indispensável para
Revista explicativa,
segurança do paciente e
Eletrônica Presidente participativa,
TEXTO B seus familiares. Sua prática
Acervo Prudente - SP realizada em
tem que ser baseada em
Enfermagem campo, de
evidências para cuidados
natureza qualitativa
qualificados.

Estudo do tipo Após ser validado por


metodológico
especialistas, o checklist
referente à
configura-se de extrema
construção e
Rev. Latino- importância para promover
validação de
TEXTO C Am. São Paulo - SP segurança aos pacientes e
instrumento
Enfermagem familiares, bem como orientar
contendo
os mesmos sobre os
indicadores de
procedimentos a serem
cuidado seguro
realizados.
pré-operatório.
Estudo descritivo e Os resultados demonstraram

que a consulta de
RemE – Rev. exploratório com
TEXTO D Rio de Janeiro enfermagem tem papel
Min. Enferm abordagem
determinante, evitando a
quantitativa.
suspensão de procedimentos
cirúrgicos ambulatoriais.
Elaboração e validação do

instrumento para consulta de


Estudo enfermagem ao paciente
metodológico. pediátrico em pré-operatório.
Elaboração do Sua utilização faz-se
instrumento, importante uma vez que
TEXTO E Rev Esc Rio de Janeiro validação do padroniza e qualifica o
Enferm USP instrumento com cuidado, permitindo a tomada
experts pela de decisão pelo enfermeiro
Técnica Delphi e mediante o raciocínio clínico
reestruturação do e considerando as
instrumento. particularidades de cada
paciente cirúrgico e sua
família.
O estudo revelou

Estudo avaliativo, inconformidades na adesão


Revista observacional, ao checklist e na execução
transversal e de práticas seguras,
TEXTO F Gaúcha de Brasília - DF
descritivo, com configurando um alerta para
Enfermagem
abordagem o risco sistemático sofrido
quantitativa. pelo paciente cirúrgico e para
a necessidade de
intervenções imediatas.

Pesquisa

quantitativa, tipo
survey transversal.
Amostra composta O estudo mostra o
por 75 profissionais
distanciamento entre a
da equipe de
cultura da segurança do
enfermagem.
paciente, evidencia a
Dados coletados
Rev Esc Florianópolis. importância dos programas e
TEXTO G em três
Enferm USP SC a necessidade de estimular o
Emergências
registro dos eventos
Pediátricas,
adversos, para que se
aplicando o
garanta a segurança que os
instrumento
pacientes necessitam.
Hospital Survey on
Patient Safety
Culture. Dados
submetidos à
análise descritiva.
Pesquisa de
campo, de caráter Por meio da pesquisa,
exploratório, com
evidencia-se que boa parte
abordagem
dos profissionais tem
qualitativa, por
Brazilian dificuldades em aplicar a
meio de entrevistas
TEXTO H Journal of Curitiba cultura de segurança dos
gravadas com
Development pacientes, verificando assim
enfermeiros
a necessidade de
assistenciais e
implementação de esforços e
gerentes, de um
treinamentos contínuos dos
hospital do interior
profissionais.
paulista.

Para a leitura na integra e composição da pesquisa foram selecionados


8 artigos; Dos artigos escolhidos 4 estavam disponíveis na base de dados da
SCIELO, 3 foram retirados da base de dados da BSV (Biblioteca Virtual da
Saúde) e 1 retirados da base de dados PubMed. Frente aos resultados, para o
tema da pesquisa a base de dados SCIELO mostrou-se mais completa,
agregando com estudos científicos para composição do presente estudo.
5. DISCUSSÃO

A hospitalização acarreta alterações psicológicas e físicas no paciente,


que se vê fora do seu ambiente natural, longe da família e sendo cuidado por
pessoas estranhas. O conjunto desses fatores resulta em sentimentos de
medo, angústia, insegurança e desconforto, que interferem no processo de
saúde-doença (SOUZA, 2010). Diante dessas questões, o foco principal da
equipe de saúde deve ser: restabelecer a saúde do paciente pediátrico,
preparar a família para a continuidade do cuidado no domicílio ou para
períodos prolongados da internação com o intuito de minimizar a exposição
frente a fatores que podem ser desencadeantes de eventos adversos,
buscando o alcance da segurança do paciente pediátrico.

No texto A, foi possível observar no decorrer do estudo 142 incidentes


ou erros adversos na unidade de cirurgia pediátrica, notificados no hospital da
pesquisa em destaque. Dentre os erros notificados, os mais recorrentes são:
lesões de pele seguidas de perda de cateter venoso central que ocorre em
decorrência de fixação inadequada, perda de sonda nasogástrica, enteral e
gastrostomia relacionado com mau posicionamento destas, manejo, higiene e
monitoramento inadequado da equipe com os cuidados, bem como orientação
ao acompanhante acerca dos cuidados necessários.

Ainda referente aos erros relatados no texto A, pode se observar


problemas na administração dos medicamentos, envolvendo atraso,
medicações trocadas, ou a não administração em decorrência da sobrecarga
dos profissionais. Desatenção e falta de comunicação entre as equipes também
são problemas, visto que muitas vezes nos horários das medicações,
principalmente em hospitais menores onde não possuem todos os serviços
dentro da unidade, como de imagens, por exemplo, os pacientes são liberados
a saírem da unidade para tais fins, e com isto, acaba-se gerando transtornos
decorrentes das falhas em comunicação, já que, ás vezes os procedimentos
fora são marcados nos horários padronizados de medicações da unidade, e
assim, acaba acarretando no esquecimento da administração do medicamento
na volta do paciente. Falta de medicamento, divergência operacional padrão e
reposição tardia de materiais são fatores somatórios para eventos adversos
envolvendo administração dos medicamentos.

Discorrendo sobre o exposto acima, verificamos a importância da cultura


de segurança dos pacientes. O texto I contribuiu positivamente com a menção
das seis metas de Segurança do Paciente que foram criadas pela Organização
Mundial de Saúde em 2004. As metas são:

I) Identificar corretamente o paciente: A finalidade desde protocolo é


garantir a correta identificação do paciente, a fim de reduzir a ocorrência
de incidentes, prevenindo erros e enganos. (BRASIL, 2013)

II) Melhorar a comunicação entre profissionais da saúde: Esse


protocolo busca melhorar a comunicação entre os profissionais de
saúde, reduzindo a ocorrência de erros, resultando na melhoria da
segurança dos pacientes. A comunicação é um processo-chave nas
trocas de plantão entre equipes, nas transferências do paciente entre
unidades internas ou externas, nas situações de emergências e em
todos os registros do prontuário do paciente (BRASIL, 2013).

III) Aplicar a segurança na prescrição, no uso e na administração de


medicações: A finalidade desse protocolo é prevenir erros relacionados
à administração de medicamentos associados a um percentual elevado
de riscos para danos graves aos pacientes (BRASIL, 2013).

IV) Assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e


paciente corretos: Este protocolo busca garantir que cirurgias e
procedimentos invasivos sejam corretos, e devem seguir as práticas de
Cirurgia Segura, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde,
chamada de “Checklist”. O protocolo para Cirurgia Segura deve ser
aplicado em todos os estabelecimentos de saúde em que sejam
realizados procedimentos, quer terapêuticos, quer diagnósticos, e que
impliquem em incisão no corpo humano ou em introdução de
equipamentos endoscópios, dentro ou fora de centro cirúrgico, por
qualquer profissional de saúde (BRASIL, 2013).
v) Higienizar as mãos para evitar infecções: Este protocolo busca
instituir e promover a higiene das mãos nos serviços de saúde do país,
com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à
assistência de saúde, visando à segurança do paciente e dos
profissionais. (BRASIL, 2013).

VI) Reduzir o risco de quedas e lesão por pressão: Esse protocolo


busca promover a prevenção da ocorrência de lesão por pressão.
(BRASIL, 2013). Tais metas são importantes no processo de segurança
do paciente e de vem ser seguidas para minimizar os danos recorrentes
de erros adversos.

Como relatado acima à hospitalização pediátrica carrega uma carga


pesada, e, fatores como idade, morbidades, histórica cirúrgica e anestésica
podem expor a criança a possíveis complicações, cabendo à equipe cirúrgica
estar devidamente preparada para evitá-las ou diminuí-las. Logo, é importante
que o enfermeiro da equipe tenha visão ampla dos possíveis problemas,
oriente sua equipe para cuidados qualificados com as crianças e familiares,
bem como ter uma boa relação com a equipe médica para que seja realizado
corretamente a avaliação e revisão do caso clinico visando a não ocorrência de
eventos adversos dentro ambiente cirúrgico, e para que a criança não seja
exposta ao episódio traumático da preparação para o centro cirúrgico em vão,
visto que, adiar cirurgias em cima da hora é recorrente neste âmbito, o que
gera um stress ainda maior nos pacientes e familiares. (MAZZI NR e TONHOM
SFR, 2014).

O texto B aborda fatores contribuintes para o enfermeiro de centro


cirúrgico planejar seus cuidados com vista à segurança dos pacientes. Tais
fatores baseiam-se na divisão do cuidado operatório sendo este divido em três
períodos: pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório. O período pré-
operatório inicia a partir da internação cirúrgica e termina com o
encaminhamento da pessoa para a sala de cirurgia, onde se deve ter cautela
com identificação correta e revisão do caso clínico. O período intra-operatório,
por sua vez, começa quando a pessoa está na mesa cirúrgica e termina
quando é encaminhada para a Unidade de Recuperação Pós-Anestésica
(URPA), ou no caso de hospitais menores onde são encaminhadas para
enfermaria. O período pós-operatório inicia com a entrada da pessoa na URPA
ou enfermaria, e termina com a avaliação e o acompanhamento na
internação/clínica bem como no domicílio. Em ambas as partes o enfermeiro
deve estar presente junto ao paciente e aos seus familiares, sanando suas
dúvidas e orientando-os para cada fase do atendimento. Cabe ainda ao
enfermeiro nos três períodos estar ativo para com sua equipe, sempre com
olhar crítico para os problemas e normas de segurança dos pacientes.
(CHEEVER KH e HINKLE JL, 2017).

Em 2004 a OMS criou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente,


com o intuito de promover o desenvolvimento de práticas e políticas de
segurança do paciente. Para obter o alcance esperado através desta aliança,
em 2008 a OMS criou um checklist nomeado “Cirurgia segura salva vidas”, o
qual se dirige ao controle, processos e ações que ocorrem na sala cirúrgica.
Em considerações ao exposto e a temática da presente pesquisa, o Texto C
aborda um checklist estruturado e validado pelos autores da pesquisa, onde
visam contribuir para a devida questão. O checklist foi estruturado e organizado
em formato de folder, utilizando-se o Programa PagePlus Starter Edition®. O
projeto gráfico ficou dividido em: capa (contendo orientações para o
preenchimento do folder, identificação da criança e as intervenções
relacionadas à admissão da criança), folha de rosto (contendo espaço
destinado para que a família anotasse observações ou comentários), parte
interna (contendo a sequência de intervenções a serem realizadas com a
criança durante o período pré-operatório) e verso (contendo espaço para
informações adicionais pelos familiares). (Pires MPO, Pedreira MLG, Peterlini
MAS; 2013) - (ANEXO A)

O conteúdo do checklist foi acompanhado de desenhos e linguagem


infantil, simulando um caminho a ser percorrido pela criança, desde o momento
da internação até a ida para o centro cirúrgico. O instrumento foi composto por
12 “passos” a serem checados, referentes aos cuidados a serem prestados à
criança durante esse período de internação. A implementação deste
instrumento é somatória e positiva na questão da segurança dos pacientes
pediátricos, uma vez que avaliam os cuidados prestados por parte da equipe de
saúde para com as crianças e seus familiares; Frente aos resultados o
enfermeiro responsável pelo setor é capaz de analisar os eventuais erros
cometidos e assim traçar metas para a não ocorrência ou a diminuição dos
mesmos, bem como, traçar estratégias para qualificar os cuidados,
proporcionando segurança e bem estar geral a todo o período de permanência
das crianças e seus familiares na unidade hospitalar.

A realização da consulta de enfermagem pré-operatória tornou-se crucial


para minimizar os riscos de complicações pós-operatórios e ocorrência de
suspensões de cirurgias. O texto D aponta dados quanto à necessidade e
importância da consulta de enfermagem, ou como também é conhecida:
processo de enfermagem (PE). Na pesquisa realizada pelos autores do texto D,
podemos analisar em seus resultados que no período de agosto de 2008 a
dezembro de 2009, dos 105 procedimentos cirúrgicos suspensos, 67 - ocorreu
entre crianças que não foram atendidas na consulta de enfermagem. Entre as
que foram atendidas na consulta de enfermagem, apenas 8 desistiram do
processo cirúrgico. Portanto conforme os resultados apresentados na pesquisa,
podemos perceber que o percentual de desistência das crianças que não
passaram pela consulta de enfermagem é relativamente maior ao percentual
daquelas que passaram, demonstrando assim a importância da prática deste
processo de enfermagem (PE), em razão de ser pautado em conhecimentos
científicos que contribuem para o planejamento e qualificação dos cuidados,
garantindo segurança para os familiares e crianças, diminuindo assim os
percentuais de desistência cirúrgica.

Bem como, foi mencionado acima, o PE é indispensável na cultura de


Segurança do Paciente, somando-se a isto, vale mencionar a campanha
“Cirurgias Seguras Salvam Vidas” criadas pela OMS onde instituiu a lista de
verificação de segurança cirúrgica (LVSC) ou checklist. Esta se trata de uma
ferramenta para verificação de itens de segurança do paciente dívida em três
fases da operação, isto é, antes da indução anestésica, antes da incisão
cirúrgica e ao término da cirurgia, antes de o paciente sair da sala operatória
(OMS; 2009). O texto G teve por finalidade avaliar a conformidade da execução
da lista de verificação de segurança cirúrgica (LVSC), em um hospital de
Brasília onde foram acompanhadas 431 cirurgias pediátricas. Foi possível
observar que entre a totalidade de cirurgias acompanhadas, apenas 389
operações tiveram aplicação da (LVSC); nas 431 observaram-se pelo menos
um processo de segurança que não estava em conformidade, e ainda sim,
prosseguiram com o procedimento. Ainda na análise da pesquisa, verificou-se
que o checklist não era realizado por só um profissional, tendo sido realizado
por técnicos, enfermeiros e médicos. Visto a esses resultados, percebemos o
quão falho é o processo e que mesmo sendo implementado dentro do hospital
a cultura de segurança do paciente, ainda há falhas no desenvolvimento quanto
á precisão da aplicabilidade e da continuidade do processo. Tais falhas são em
fator da pouca instrução dos profissionais, da gerência e fiscalização do
processo.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os achados deste estudo nos mostram a importância de novas


pesquisas dentro do tema de Segurança do Paciente Pediátrico, de modo que,
a classe pediátrica é vulnerável, totalmente dependente de sua família, sendo
assim o bom funcionamento da equipe de saúde e seus processos
imprescindíveis na trajetória hospitalar pediátrica. Dessa maneira, a
reorganização da gerência hospitalar visando fiscalizar e instruir sua equipe é
somatório. Esse processo deve começar com a implementação da liderança
não punitiva, visando construir confiança para com os profissionais, para que
esses na ocorrência de eventos adversos não os ocultem por medo da
punição, e sim, comuniquem para que juntos possam analisar os erros e os
métodos para se prevenir as intercorrências.

A prática do PE é de suma importância na garantia da Segurança do


Paciente. Porém nem sempre é utilizada, voltando à questão de a importância
da gestão hospitalar estar ativa na equipe, fiscalizando a ocorrência e não
ocorrência desse Processo de Enfermagem. Somando ao uso desse processo,
entra a (LVCS) que deve ter padronização para sua realização, passando a ser
total responsabilidade do Enfermeiro do setor, já que se tornando
responsabilidade de um só profissional sua fiscalização e prática se tornam
mais eficaz.

Em síntese, para que se ocorra com perfeita exatidão os pontos


apresentados acima são fundamentais a reorganização quanto à cobrança e
sobrecarga do ambiente de trabalho, para que os profissionais não se
sobrecarreguem, dificultando a realização de suas atividades de forma correta.
Vale ressaltar que, o quadro reduzido de funcionários reflete na ocorrência dos
EAs.

Por todos esses aspectos, para se garantir a Segurança do Paciente


Pediátrico em ambiento cirúrgico e hospitalar, a continuação de pesquisas
acerca do presente estudo é válida, em virtude de consolidar novos caminhos
para a gestão em saúde, visando à qualidade da assistência.
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ANEXO A – Checklist Pediátrico para Cirurgia Segura (PIRES, PEDREIRA,
PETERLINI;2013).

Fonte: PIRES, PEDREIRA, PETERLINI;2013

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