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GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

SAÚDE DO TRABALHADOR

A ENFERMAGEM FRENTE À SEGURANÇA DO PACIENTE NO AMBIENTE


HOSPITALAR

IPATINGA-MG
2019
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI

SAÚDE DO TRABALHADOR

A ENFERMAGEM FRENTE À SEGURANÇA DO PACIENTE NO AMBIENTE


HOSPITALAR

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial a
obtenção do título especialista em
SAÚDE DO TRABALLHADOR.

IPATINGA-MG
2019
A ENFERMAGEM FRENTE À SEGURANÇA DO PACIENTE NO AMBIENTE
HOSPITALAR

Leandro Henrique1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO-
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, com o objetivo de analisar a contribuição
da equipe de enfermagem no contexto da segurança do paciente em instituição hospitalar.
Para a pesquisa foram utilizados a base de dados do SCIELO. Propõe uma reflexão acerca
do tema, assistência de enfermagem na segurança do paciente em instituição de saúde
hospitalar que é considerado um ambiente propício para que os incidentes aconteçam. Pode
ser considerado uma área de grande potencial para que os erros ocorram com graves
consequências para a saúde do paciente internado. A discussão permitiu trazer em pauta o
próprio ideal da profissão e seu campo de capacidades. O papel do enfermeiro é
fundamental para o acompanhamento da atividade laboral da equipe de enfermagem, na
adoção de precauções para a redução dos riscos de erros e para o alcance de melhores
estratégias nos protocolos específico. O fortalecimento das ações focadas na segurança do
paciente evita erros e consequências não desejadas ao paciente, profissionais e
organização hospitalar. É necessário que os profissionais da área da saúde dediquema sua
atividade laboral com maior competência, realizando os procedimentos e técnicas
sistematizados. A busca pela qualidade da assistência, na mitigação dos eventos adversos
no ambiente hospitalaré desafiadora e dependem também de um trabalho interdisciplinar e
multiprofissional. O cuidado qualificado e seguro ao paciente, em um ambiente
complexo,exige desses profissionais muita responsabilidade, planejamento, organização e
valorização do trabalho em saúde.

PALAVRAS-CHAVE: Segurança do paciente. Assistência de enfermagem. Hospital.

1 INTRODUÇÃO
1
kotyhenrique@hotmail.com
O que é
O que é
O problema desta pesquisa se relaciona

Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo geral analisar a contribuição da
equipe de enfermagem no contexto da segurança do paciente em instituição
hospitalar e como objetivos específicos descrever a participação da equipe de
enfermagem fundamentado na segurança, mitigação dos eventos adversos e
Protocolos.

Este estudo se justifica devido


Realizou-se a presente pesquisa através de levantamento bibliográfico,
resultando em revisão de literatura. Possui cunho explicativo, considerando que esta
proposta buscou identificar fatores que contribui para ocorrência dos fenômenos. O
levantamento de dados ocorreu através de busca de informações científicas em
periódicos on line de diversas instituições e serviram de base para construção
textual. As principais fontes de base de dados foram a Biblioteca, Google
Acadêmico, ScientificElectronic Library Online (SCIELO) publicações da
Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde. Utilizando os uni termos:
Segurança do paciente,Assistência de enfermagem, Hospital. Admitiu-se
publicações disponíveis datadas em 5 anos, admitidos trabalhos publicados no
prazo de 10 anos no período de /. No total de referências.
2 DESENVOLVIMENTO
De acordo com Anvisa, (2016) o Ministério da Saúde (MS) em abril de 2013
apresentou por meio da portaria nº 529, de 1 de abril de 2013 o Programa Nacional
de Segurança do Paciente (PNSP), deduz-se que segurança do paciente é a
redução e ausência de todo e qualquer risco supérfluo relativo a atenção em saúde.
O PNSP objetiva impedir, inspecionar, refrear a ocorrência de incidente que
resulte em danos para a saúde, ocasionando prejuízo ao paciente e seus familiares.
Dentro da portaria 529/2013 a criação dos núcleos coloca em prática e apoiam
iniciativas de segurança em serviço voltadas ao paciente (ANVISA, 2016).
A Rede Sentinela juntamente com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
(SNVS) busca desenvolver estratégias e ações contribuintes para melhoria da
saúde, no qual coordena e supervisiona o PNSP, com propósito de identificar,
analisar, avaliar, tratar, monitorar e comunicar os riscos dos eventos adversos à
atenção a saúde, notificando queixas técnicas no sistema informatizado, fornecendo
dados de qualidade e tomadas de decisões (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é o sistema que no
Brasil vem fiscalizando e realizando ações de uso seguro para o cuidado na
assistência e tecnologia em saúde, entretanto, necessita de incorporação e
adaptações para agregar mais segurança no sistema de saúde (ANVISA, 2016).
O ambiente hospitalar é considerado o local mais preparado para acolhimento
dos pacientes necessitados e dependentes dos cuidados da equipe multidisciplinar,
desta forma, é recomendado para os enfermeiros desempenharem metas,
estratégias e ações para mitigações de incidências, colocando em prática um
cuidado seguro e apropriado para os pacientes (CEDRAZ et al., 2018).
A publicação da diretoria colegiada (RDC) n º63, de 28 de novembro de 2011
retratam sobre as exigências atribuídas ao setor de saúde para o seu
funcionamento, apontando padrões de segurança baseados na humanização,
qualificação, atenção e gestão, a fim de abrandar riscos aos usuários e meio
ambiente (ANVISA, 2016).
No trabalho cotidiano da equipe de enfermagem o cuidado ao paciente é
complexo e realizam diversas técnicas e procedimentos nos diferentes setores no
âmbito hospitalar. Os enfermeiros e os técnicos de enfermagem estão envolvidos
na grande maioria das ações relacionadas a assistencia ao paciente, são os
percusores para a prevençãoe reduçãodos eventos adversos na assistencia ao
paciente (SILVAet al., 2016).
É necessário ressaltar a importância que o trabalho do enfermeiro exerce na
prevenção da segurança do paciente, obtendo um cuidado essencial e seguro
considerando sua participação fundamental a fim de reduzir riscos que podem
prejudicar de forma irreverssivel a vida dos pacientes, bem como proporcionar
reflexões e futuras publicações norteadoras das ações de enfermagem nesse
âmbito.
O ambiente hospitalar é propício para que os incidentes aconteçam tanto com
pacientes quanto com os profissionais da área da saúde. O ambiente hospitalar
possui grande potencial para que os erros ocorram com graves consequências para
os pacientes, acarretando prejuízos na qualidade do sistema de saúde e na saúde
pública. O desafio maior é encontrado no Sistema Único de Saúde (SUS) devido,
algumas vezes, serem decorrentes da escassez de recursos, estrutura física
deficitária, desafios na gestão, questões políticas, culturais e econômicas em que
devem sobrelevar melhorias no ambiente do cuidado (SIMAN, 2016).
Toda instituiçao hospitalar público ou privado tem por encargo, seguir o uso
dos Protocolos de Segurança do Paciente, sendo exigido estabelecer e iniciar o
desenvolvimento da criaçao dos Nucleos de Segurança do Paciente (NSP),
promovendo ações para implantaçao da gestão de risco, ou seja, planejar,
organizar, dirigir e controlar os recursos no qual se espera mudanças necessarias
pela equipe multidisciplinar ao se identificar com os perigos visando a segurança
do paciente no serviço de saúde (SAMPAIO et al., 2014).
De acorco com estudo de campo de Bim et al., (2017), foi realizado uma
pesquisa em duas intituições públicas com alunos que cursavam o ultimo periodo
do ensino superior de enfermagem, com intuito de buscar-se no decorrer da
graduaçao indentificaçãodo conteúdo referente a segurança do paciente.
Nesse estudo, observou-se que, o assunto sobre Segurança do Paciente, foi
desenvolvido pelo menos uma vez no decorrer do curso, abordados na
teórica/prática. Entretanto, foi identificado pontuações menores ao se tratar dos
aspectos socioculturais relacionada a segurança do paciente. Cogita o autor, que
essa contagem minima pode afetar os estudantes de forma que não venha
compreeender as falhas, analisando como uma falta de sucesso, sendo assim, de
extrema importancia conhecer mais sobre o tema no contato em sala de aula, tendo
esses alunos um pontencial de preparo para que desenvolva para o mercado de
trabalho habilidades e competencias para saber reconhecer os erros e saber evita-
los (BIM et al., 2017).
É necessário e cabe a cada instituiçao hospitalar avaliar e acompanhar o
serviço que esta sendo prestado, buscando por melhoriasnos protocolos de
segurança do paciente, estabelecendo programas que enfatizem uma assistência
bem prestada. Para Siman (2016), isso tem sido a preocupação das organizações
em saúde.
No cotidiano da enfermagem, as notificaçoes de riscos estão sempre
presentes no ambiente hospitalar, sendo necessário conheçer e controlar os riscos
obtendo um processo de promoção e educação em saúde. É necessário promover
um cuidado seguro ao paciente e o enfermeiro deve assumir um papel voltado para
uma gestão de risco no seu ambiente laboral, ter um olhar nas necessidades de
treinamento e na educação continuada e incentivando sua equipe para atuar,
principalmente, na minimização dos riscos e eventos adversos no processo de
cuidar em saúde (MILAGRES, 2015).
Segundo CRUZ et al., (2018), os eventos adversos refere-se aos erros
gerados durante a assistencia ao paciente que acarretamprejuizos ao paciente. Para
Duarte (2015) os tipos de eventos adversos mais frequentes na assstencia
hospitalar estão relacionados a administração de medicamentos; a vigilancia do
paciente; a manutenção da integridade cutanea e aos recursos materiais, conforme
Quadro 1 abaixo, que relaciona os principais tipos de eventos adversos na
assistência ao paciente.
A assistência insegura prestada por profissionais da área da saúde, segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS) é responsável por danos às vezes
irreparáveis na vida do paciente, desde a incapacidade até ao óbito. Agravos estes
que são resultantes de uma assistência mal prestada nas redes hospitalares (SILVA
et al., 2014).
Quadro 1: Principais Eventos Adversos Descritos pela Literatura Científica.

Tipos de Eventos Eventos adversos


Adversos descritos na literatura

Omissão de
medicamentos, erros
Eventos adversos no preparo do
relacionados à medicamento, erros no
administração de horário de
medicamentos administração, dose do
medicamento
inadequada e erros na
técnica de
administração.

Eventos adversos Queda do paciente do


relacionados à leito e da própria altura;
vigilância do perda de cateteres,
paciente sondas e drenos.

Eventos adversos Não realização de


relacionados à mudança de decúbito;
manutenção da posicionamento
integridade inadequado do
cutânea paciente no leito.

Eventos adversos Falta de equipamentos;


relacionados aos equipamentos com
recursos materiais defeito

Fonte: (DUARTE, 2015).

Os eventos adversos associados à administração de medicamentos


consisteem um problema comum de erro da equipe de enfermagem. A possibilidade
do paciente, durante uma internação hospitalar, estar sujeito a ocorrência deste tipo
de eventoé alta devido a grande ocorrencia deste tipo de procedimento, omissão ou
esquecimento de alguns tipos de medicamentos, na troca de paciente, erros durante
o preparo, atrasos no horário de administração, dose inadequada e erros na técnica
de administração de determinados medicamentos. (DUARTE, 2015).
Para Cruz et al., (2018) os erros ou falhas acometidos pela equipe
multidisciplinar estão relacionado as medicações, registro no prontuario, e
seguimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem(SAE),
essascategorias são inclusas principalmente no setor da unidade de terapia
intensiva (UTI).
Os estudos mostram uma preocupação quanto a atuação das equipes de
saúde nas tarefas do dia a dia, em unidades de alta complexidade, providos de
sistema de monitorização contínuo, que muitas vezes, os procedimentos do cuidado
não são realizadas corretamente,ficando aptas aos erros, alguns irrevessíveis.
Em busca da redução e limitações dos eventos adversos relacionados à
segurança do paciente, inúmeros países voltaram o seu sistema de segurança e
vigilância com essa finalidade. Eles não só possibilitam a conduta do cuidado
seguro, assim como notificam qualquer evento adverso que venha acontecer. A
parceria junto aos fabricantes de produtos hospitalares com informações de
possíveis falhas quanto à utilização do produto geram redução de danos e maior
segurança ao paciente (ANVISA, 2016).
A procura e a necessidade de um serviço de qualidade estimulou a OMS a
impulsionar os serviços de acreditação hospitalar, e demais iniciativas que tenham
como objetivo à qualidade em saúde, priorizando as necessidades do paciente.
São necessários para o cuidado do paciente no ambiente hospitalar, o
desenvolvimento de atividades que promovam uma maior capacitação profissional e
consequentemente, profissionais com maior conhecimento técnico cientifico para o
desenvolvimento de habilidades e competencias (SIMAN, 2016).
Para o mesmo autor, o planejamento da equipe de saúde, o agir com maior
destreza e a melhora na tomada de decisões, em especial, em ambientes com alta
complexidade e altos níveis de pressão sob o profissional, podem mitigar muitos dos
erros. Sendo assim, a rede hospitalar vem a cada dia realizando inovações para que
o ato de cuidar seja eficiente, trazendo uma boa qualidade de vida para seus
pacientes.
Segundo a Anvisa, (2016) houve o lançamento de seis protocolos básicos de
segurança ao paciente pelo MS, ANVISA e a Fundação Fiocruz, segundo destacam-
se na tabela 1.

Tabela1: Protocolos de Segurança do Paciente


Práticas

1. Higienização das Mãos


2. Segurança na Prescrição
3. Administração de Medicamentos
4. Identificação dos Pacientes
5. Prevenção de Queda e Lesão por
Pressão
6. Cirurgia Segura
Fonte: ANVISA, 2016

De acordo com Anvisa (2014),as mãos dos profissionais trabalhadores da


área da saúde são consideradas instrumento fundamental para o controle de
infecções nas instituições de saúde. A higienização das mãos foi classificada como
prioridade no âmbito da segurança do paciente e é considerada uma iniciativa
simples que deve ser realizada de forma adequada e frequente para a redução de
riscos e evitando mortes e prejuízos à saúde e da qualidade de vida dos pacientes.
Para o mesmo autor, a prevenção de infecções relacionadas à assistência à
saúde (IRA). A lavagem das mãos pode ser executada com água e sabonete ou com
solução alcoólica e possui indicação:
 Antes e após a comunicação com cada cliente, ou área contaminada;
 Depois do contato com sangue e eliminação de fluidos corporais;
 Entre cada procedimento ou em momentos em que tenha risco de mudança de
patógenos para pacientes ou ambientes e após contato, entre um cliente e
outro;
 Em meio a métodos no mesmo cliente quando possuir precipitação de infecção
cruzada de dessemelhantes sítios anatômicos;
 Do mesmo modo, antes e após o uso de luvas.

Na terapia medicamentosa, estudos apontam que são causas de diversos


eventos adversos durante o cuidado do paciente. As práticas de prescrição, uso e
administração de medicamentos, podem ocorrer erros frequentes. De acordo com as
diretrizes estabelecidas pelo MS (2013), a prática segura é essencial para o cuidado
em todo o processo referente a terapia medicamentosa, que ocorre desde a
prescrição, dispensação, o preparo e a administração correta dos medicamentos.
A responsabilidade da equipe multidisciplinar, principalmente da equipe de
enfermagem que está no cuidado direto com o paciente, e o enfermeiro que discute
os protocolos e realizada a capacitação da equipe de enfermagem possui a
responsabilidade de mitigar os riscos e os eventos adversos no ambiente de cuidado
ao paciente(SOUZA et al., 2018).
Empregados para medidas preventivas, análises diagnósticas, tratamento e
medicações de alivio momentâneo, o MS (2013) cita que, toda fundação que presta
cuidados a saúde, devem por em prática, protocolos estabelecidos na prescrição e
uso de administração de medicamentos em todos as condições complexas,
buscando estratégia de monitoramento do processo do uso seguro de medicações
seguindo:
 Intervenção/identificação;
 Método operacional padrão de prescrição por via de administração;
 Técnica segura para repartição de drogas;
 Monitoramento e apontadores de medicamento para uma prescrição garantida;
 Métodos seguros na administração de medicamentos.

Essas diretrizes vêm diminuindo de fato essas incidências, objetivando a


redução dos riscos prevenindo os erros durante processo de administração dos
medicamentos e reduzindo os danos, cabendo a equipe de enfermagem empenhar-
se para o alcance de um cuidado seguro (SOUZA et al., 2018).
De acordo com os autores supracitados, é de grande importância o cuidado
desenvolvido na prática da administração de medicamentos, sendo essencial para a
equipe o acompanhamento dos protocolos estabelecidos. Porém, não procede obter
práticas seguras na prescrição e administração de forma adequada se não avaliar e
identificar corretamente o paciente certo.
Sob os olhares de Tase et al, (2013), a identificação do paciente deve ser
executada de acordo com instruções e protocolos admitindo uma identificação
correta e organizada eprevisto a responsabilidade da equipe multidisciplinar.
O uso de braceletes em todos os pacientes, compondo-se ao menos dois
dados que possa atribuir uma qualidade competente para identificação, incluindo o
nome completo do paciente com o sobrenome a frente em maiúsculo, a data de
nascimento e o número do registro do sistema nacional de saúde é fundamental na
redução de erros na área hospitalar, em pacientes internados.
Para a autora,as pulseiras podem ser utilizadas de forma adaptada de acordo
com as condições durabilidade, de conforto, de fácil leitura, com cor branca e com
letra preta.
Nos estudos desenvolvidos por Cedraz et al., (2018) foi demonstrado que os
acontecimentos imprevistos originados na implicação e consequente assistência
prestada pela equipe multidisciplinar, estão presentes a queda e lesões por pressão,
com importante capacidade de ocasionar complicações. Esses eventos adversos
afetam o aumento do tempo de internação do paciente.
A identificação e gerenciamento de riscos são essenciais para a segurança
desses pacientes e de acordo com o autor supracitado, foi recomendado pelo MS
que os protocolos frente à segurança do paciente devem ter uma atenção especial
das equipes multiprofissionais.
É importante salientar queo enfermeiro é essencial no processo do bom
convívioentre as equipes e pacientes, na atualização das equipes na busca de
melhores práticas para avanços de uma proteção de qualidade, elaboração de
novos instrumentos que ajudam no aperfeiçoamento do processo de trabalho,
estimativa das intervenções e a realização da implementação da Sistematização da
Assistência de Enfermagem (SAE). Estas características buscam organizar o
processo de trabalho da equipe de enfermagem, otimiza a qualidade da
assistênciaao cuidado do paciente, e favorece na diminuição dos possíveis prejuízos
ao paciente decorrentes das ações complexas do cuidado durante uma internação
hospitalar.
Segundo Botelho et al., (2018) o centro cirúrgico é considerado o coração do
hospital, onde requer muita atenção e responsabilidade da equipe de enfermagem
designando um bloqueio que possa reduzir o risco de infecção propendendo em um
cuidado seguro antes, durante e após a ação.
Para o autor, compete ao enfermeiro liderar a equipe de forma que venha
obter organização nos setores administrativos e assistenciais, norteando e
habilitando sua equipe em todo procedimento, começando pela higienização
apropriada, averiguando as condições dos materiais se estão adaptados para
procedimentos, protegendo o individuo presente a exposição em sala cirúrgica,
obtendo cuidados para precaução de danos originada no tempo decorrido de um
procedimento cirúrgico.
A OMS preconiza que para evitar a ocorrência dos eventos adversos, deve-se
torná-los visíveis se ocorrerem e minimizar seus efeitos com intervenções eficazes
elaborando junto o checklist controlando as ocorrências de danos ao cliente,
reforçando a segurança cirúrgica com práticas corretas (BOTELHO et al., 2018).
Para certificar-se da segurança e qualidade do sistema, cabe ao enfermeiro
tomar precauções em reduzir os riscos, alcançando estratégias de grande eficiência
de acordo com os protocolos específicos,fortalecendo para toda equipe uma visão
ampla atestando uma segurança com maior habilidade, evitando erros e
consequências gerados ao paciente, profissionais e organização hospitalar (SIMAN;
BRITO, 2016).
3 CONCLUSÃO

Com toda proposta de cuidados na segurança do paciente, o enfermeiro tem


um papel fundamental na buscada prevenção e redução dos riscos acometidos em
ambientes hospitalares. É fundamental que toda instituição promova metas e
práticas frente aos protocolos estabelecidos, na busca de uma boa assistência
prestada ao paciente e de seus familiares.
O entendimento de um trabalho correto impede que esses profissionais
venham a acarretar esquecimentos que possam ser de fato prejudiciaisà saúde dos
pacientes e também do profissional e de sua equipe. A promoção de um ensino
continua e de uma qualificação a cada profissional inserido na equipe é de suma
importância. Em todos os protocolos estabelecidos nas instituições de saúde, pode-
se perceber que o papel do enfermeiro está sempre à frente dos diversos cuidados
de saúde. O enfermeirobuscabenefícios para a melhoria do paciente e uma boa
comunicação entre as equipes.
Na literatura as equipes de enfermagem estão sempre mencionadas como
peças fundamentais para obtenção dos resultados de uma assistência de qualidade,
no cuidado seguro ao paciente. O tempo de cuidado da equipe de enfermagem é
extenso, ou seja, cuida nas vinte e quatro horas de internação hospitalar, com
exigência de muita responsabilidade nos diversos setores.
Conclui-se que os levantamentos de dados para construção desta pesquisa,
foram dados no período de cinco anos, o que pode compreender que no ano de
2013 foi a criado o PNSP, que motivou e ainda estimula diversos autores na
publicação deste tema. E que os eventos de riscos que pode apresentar ao paciente
ter em vista um problema de saúde pública e cabe aos profissionais da área da
saúde dedicar-se com maior competência na assistência frente ao paciente
hospitalizado encarando frente a frente os desafios diários, elaborando um cuidado
qualificado e seguro.
REFERÊNCIAS

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