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Política de Segurança do Paciente
Revisão: 03
1. OBJETIVO
Colaborar com a cultura de segurança do paciente, de maneira a oportunizar mecanismos que
possam contribuir com a promoção da segurança do paciente e melhoria da qualidade ao cuidado
de saúde prestado;
Identificar e minimizar os riscos no ambiente que possam causar danos aos pacientes/clientes;
Adotar ferramentas para identificação precoce do risco e barreiras que evitem que incidentes e
eventos adversos ocorram.
2. INTRODUÇÃO
O movimento moderno pela segurança do paciente começou nos últimos anos do século 20 e ganhou
impulso nas duas primeiras décadas deste século. Importantes relatórios publicados nos Estados Unidos,
To err is human: building a safer health system, e no Reino Unido, An organization with a memory,
lançaram as bases da disciplina, chamando a atenção para a magnitude do problema, para os paralelos
com outras indústrias de alto risco e para as deficiências dos sistemas de saúde que provocam erros
humanos. Mais ou menos na mesma época, uma série de estudos observacionais em diferentes países
avaliou a extensão dos chamados “erros no cuidado de saúde” entre pacientes internados.
Em paralelo, ao redor do mundo, a gestão de riscos e a melhoria de qualidade e nos cuidados passavam a
ter esforços conjuntos dentro das organizações de saúde, perseguindo a segurança do paciente. Assim,
normativas que tratam da prevenção e controle de EAs relacionados à assistência à saúde, como as IRAS,
ganham destaque no atual cenário. A definição de cultura de Segurança está associada a um conjunto de
valores, atitudes, competências e padrões de comportamento, individuais e de grupo, que possibilitam a
prática de atividades de maneira eficaz e segura.
Assim, na busca pela promoção da cultura de segurança, essa política deverá fazer parte do cotidiano de
todos os trabalhadores – dos profissionais envolvidos no cuidado, aos gestores, onde todos assumem
responsabilidade pela segurança dos pacientes e seus familiares, além de sua própria segurança e de seus
colegas, sendo a segurança priorizada acima das demais metas institucionais, de maneira a encorajar e
recompensar a identificação, notificação e resolução dos problemas relacionados à segurança, garantindo
dessa forma o correto gerenciamento dos riscos aos quais todos estão expostos.
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As ações realizadas a fim de constituir barreira para os riscos relacionados aos escopos acima descritos
serão abordadas em protocolos específicos.
Embora a meta “Cirurgia Segura” não seja trabalhada diretamente no instituto, o mesmo estará presente
nas ações relacionadas à reserva cirúrgica, fazendo o acompanhamento da conformidade nas solicitações
de reserva e sinalizando ao respectivo Comitê Transfusional ou responsável nas Instituições, e
promovendo ações educativas visando o uso racional do hemocomponente e, consequentemente,
promovendo a segurança do mesmo.
O sistema de notificação permite tomar conhecimento dos incidentes e eventos, como também a
investigação de suas causas. Após a identificação das causas, as lideranças devem adotar medidas
corretivo-educativas e, se necessário, elaborarem e desenvolverem planos de ação, com o objetivo de
evitar a recorrência dos eventos.
Para que isso ocorra, é necessário notificar para que haja a melhoria nos processos internos, correção das
falhas e para que haja tomada de atitude que impeçam novas ocorrências. Assim o meio de notificação
será utilizando o sistema Effettivo, conforme figura abaixo:
Aba Qualidade – evento adverso.
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Para realizar notificação: clicar em inserir novo, aparecerá a tela conforme figura abaixo.
No campo paciente descrever o nome do paciente/doador, no campo fato descrever o ocorrido. Demais
campos serão preenchidos pela Gestão da Qualidade.
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A notificação será o instrumento base para o gerenciamento dos riscos; portanto, todos os colaboradores
estão aptos a notificarem. A notificação possui caráter educativo e não punitivo, de forma que a análise do
ocorrido concentrará esforços na busca pela falha de processos e não de pessoas.
De acordo com a classificação Internacional de Segurança do Paciente (International Classification for
Patient Safety – ICPS) desenvolvida pela OMS encontra-se listado abaixo os conceitos chave do ICPS:
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Grave: Houve necessária intervenção para salvar a vida, grande intervenção médico/cirúrgica ou
causou grandes danos permanentes ou em longo prazo, perturbação/risco fetal ou anomalia
congênita.
Óbito: Causado pelo evento adverso.
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Ocorrências Administrativas: Todas as demais ocorrências de falhas nos processos, que não se
caracterizam como evento sentinela, evento adverso, ou quase falha. Corresponde àqueles que não
configuram dano ou possibilidade de dano ao paciente.
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9. Ações de melhoria;
10. Ações tomadas para reduzir os riscos
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análise de causa raiz, planos de ações e avaliação de eficácia). Importante reforçar que para os Incidente
com Dano Grave, Eventos Adversos com Óbito deverão OBRIGATORIAMENTE ser tratados e
respondidos com prioridade máxima, não ultrapassando 15 dias úteis. Após análise pela qualidade, os
resultados serão divulgados à equipe pelo seu gestor imediato, garantindo assim o Feed Back necessário a
todos envolvidos. É de responsabilidade do Setor da Qualidade realizar a verificação da eficácia do plano
de ação desenvolvido, bem como sugerir mudanças pertinentes e ajustes no processo, fazendo assim a
gestão de melhorias.
Deverá ser acionada reunião do NSP de forma extraordinária para todos os Eventos Adversos que gerem
danos Graves e/ou óbito com a finalidade de gerar tratativa em conjunto e geração de planos de ações
imediatos.
Os incidentes recorrentes, quaisquer que sejam, serão levados ao NSP a fim de oportunizar troca de
experiências e alinhamento de condutas adotadas de maneira sistêmica e seu tempo de tratativa será
conforme a classificação do tipo de incidente. O incidente é classificado como recorrente quando, num
período de 30 dias, ocorrer numa frequência superior a 3 vezes.
Todos os incidentes/eventos após apurados e resolvidos serão arquivados em pasta específica no setor da
Qualidade.
Os responsáveis pela tratativa das notificações são designados a cumprir os seguintes prazos:
Ocorrência Administrativa, Tecnovigilância, Até 30 dias
Farmacovigilância, Hemovigilância.
Quase Falha (Near Miss) Até 30 dias
Para tratativa, serão utilizadas as ferramentas da Qualidade, iniciando com Brainstorming, confecção
de Checklists com finalidade de agrupar todas as informações relevantes, será utilizado também
Análise de Causa-e-Efeito (Ishikawa), Análise de Causa Raiz (5 Porquês) para verificação de todas as
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3. INDICADORES DE DESEMPENHO
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4. REGISTRO
5. DEFINIÇÕES E SIGLAS
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6. REFERÊNCIAS
7. HISTÓRICO DE REVISÃO