COLÉGIO RUI BARBOSA

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

MÓDULO IV

Prof. Enf. José Filipe Rocha

SEGURANÇA DO PACIENTE
1. O PACIENTE É COLOCADO EM RISCO
DURANTE UMA INTERVENÇÃO FEITA
PARA MELHORIA DE SUA SAÚDE?
2. É POSSÍVEL CAUSAR ALGUM DANO AO
PACIENTE DURANTE OS CUIDADOS DE
ENFERMAGEM QUE PROPORCIONAMOS?
A RESPOSTA ALARMANTE É...

SIM.
E DENTRO DESSA CULTURA, TORNA-SE
NECESSÁRIO A IMPLEMENTAÇÃO DA
SEGURANÇA DO PACIENTE NAS
UNIDADES DE SAÚDE.
 SEGURANÇA DO PACIENTE:
Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), no documento publicado em 2009, o
conceito de Segurança do Paciente se refere à
redução dos riscos de danos desnecessários
associados à assistência em saúde até um
mínimo aceitável.
 DANOS DESNECESSÁRIOS?
Os danos desnecessários são mais conhecidos
como EVENTOS ADVERSOS. Estes são danos
não intencionais decorrentes da assistência
prestada ao paciente, acarretando lesões
mensuráveis nos pacientes afetados, óbito ou
prolongamento do tempo de internação.
 QUAL A IMPORTÂNCIA DOS
EVENTOS ADVERSOS?
A importância dos eventos adversos reside na
indicação de falhas na Segurança do Paciente,
refletindo o marcante distanciamento entre o
CUIDADO REAL e o CUIDADO IDEAL.
 EM OUTRAS PALAVRAS...
A Segurança do Paciente não é nada mais que
a redução de atos inseguros nos processos
assistenciais e o uso das melhores práticas
descritas de forma a alcançar os melhores
resultados possíveis para o paciente.
 EM OUTRAS PALAVRAS...
Estes riscos podem impactar em danos ao
paciente, sendo que esse dano ou lesão não é
explicado por suas doenças em tratamento,
mas sim por erros na prática assistencial dos
diversos profissionais ligados ao cuidado.
ALGUNS ESTUDOS IMPORTANTES:

The Medical Insurance Feasibity Study (MIFS);

Incidence of adverse avents and negligence in
hospitalized patients. Results of the Harvard
Medical Practice Study I;
To Err is Human: Building e Safer Health System.
 NÚCLEO DE SEGURANÇA DO
PACIENTE - NSP
É função do NSP, promover a articulação dos processos de
trabalho e das informações que impactem nos riscos ao
paciente, além de articular com diferentes áreas
intrahospitalares que trabalhem com riscos na instituição
de saúde, considerando o paciente como sujeito e objetivo
final do cuidado em saúde. O paciente precisa estar seguro,
independente do processo de cuidado a que ele está
submetido.
O QUE É NOTIFICADO PELO NSP?
Falhas durante a assistência à saúde;
Falhas durante procedimento cirúrgico;
Falhas na administração de dietas;
Falha na identificação do paciente;
Falha na administração de gases/O2;
Queda do paciente;
Lesão por Pressão (LPP);
CLASSIFICAÇÃO DE GRAU DO DANO:

Nenhum - Quando não trás dano ao paciente;

Leve - Sintomas leves com intervenções mínimas;
Moderado - Danos permanentes ou em longo prazo;
Grave - Necessita de intervenção para salvar a vida;
Óbito - Causado pelo evento adverso.
 QUEM PODE REALIZAR A
NOTIFICAÇÃO?

Profissionais de saúde;
Acompanhantes;
Próprio pacicente.
 PARA FIXAR O CONTEÚDO:
Sobre a prestação do cuidado ao paciente, analise as afirmativas a seguir.
I. Durante o cuidado, deve-se evitar qualquer tipo de interação com o
paciente.
II. Deve-se higienizar as mãos antes e após realizar qualquer procedimento.
III. Na presença de acompanhante, a orientação deve ser fornecida apenas a
este, estando o cliente isento da necessidade de ser informado.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

A) II, apenas.
B) I e II, apenas.
C) I, II e III.
D) III, apenas.
E) II e III, apenas.
 PARA FIXAR O CONTEÚDO:
A respeito da qualidade dos serviços de saúde e da segurança do paciente,
julgue o item subsequente.

A cultura de segurança do paciente deve integrar as instituições de saúde

para o alcance da qualidade, com o envolvimento de todos os atores,
priorizando-se a segurança acima de metas financeiras e operacionais.

A) Certo.
B) Errado.
A) identificar o paciente corretamente; melhorar a eficácia da comunicação;
melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância; assegurar cirurgias
com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto; reduzir
o risco de infecções associadas a cuidados de saúde; e reduzir o risco de danos ao
paciente, decorrente de quedas.

B) identificar o paciente corretamente; melhorar a eficácia das relações

interpessoais; garantir cuidados na administração de medicamentos; assegurar
cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente
correto; reduzir o risco de infecções associadas a cuidados de saúde; e reduzir o
risco de danos ao paciente, decorrente de quedas.

C) identificar o paciente corretamente; melhorar a eficácia da comunicação;

melhorar a segurança dos medicamentos de alta vigilância; assegurar cirurgias
com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto; reduzir
o risco de infecções associadas a cuidados de saúde; e elevar a atenção para
segurança na mobilização dos pacientes.