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FACULDADES AGGEU MAGALHÃES – FAMA

PROF: RAUL SOUZA


DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA
ALUNA: SHAYANE KELLY GOMES RUFINO

RESUMO:
Schistossoma mansoni e Enterobius vermicularis.

SERRA TALHADA – PE
2022
RESUMO:

Schistossoma mansoni

A Esquistossomose Mansônica é uma doença parasitária, causada pelo trematódeo Schistosoma


mansoni, cuja sintomatologia clínica depende de seu estágio de evolução no homem, que têm como
hospedeiro intermediário, caramujos de água doce do gênero Bimphalaria e que pode evoluir desde
formas assintomáticas até formas clínicas extremamente graves. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
A sintomatologia apresentada depende da localização, da quantidade do parasita nos diferentes
órgãos, das reações do organismo humano e da resposta ao tratamento. Na maioria dos casos de infecção
esquistossomótica aos efeitos patológicos mais importantes são observados na fase crônica da doença,
quando pode haver comprometimento hepático e consequente hipertensão portal. Entretanto, na forma
inicial pode haver consequências graves como paraplegia ou morto. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014).
O diagnóstico além do quadro clínico-epidemiológico, deve ser realizado exames coprológico,
preferencialmente com uso de técnicas quantitativas de sedimentação, destacando-se a técnica de Kato-
Katz. Ultra-sonografia hepática auxilia o diagnóstico de fibrose de Symers e nos casos
hepatoesplenomegalia. A biópsia retal ou hepática, apesar de não recomendada rotina, pode ser de útil
em casos suspeitos e na presença de exame parasitológico de fezes negativo. (MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2010).

Enterobius vermicularis

Infestação intestinal causada por helminto. Pode causar assintomática ou apresentar, como
característica principal, o prurido perianal, frequentemente noturno, que causa irritabilidade,
desassossego, desconforto e sono intranquilo. As escoriações provocadas pelo ato de coçar podem
resultar em infecções secundárias em torno do ânus, com congestão na região anal, ocasionando
inflamação com pontos hemorrágicos, onde se encontram, frequentemente, fêmeas adultas e ovos.
Sintomas inespecíficos do aparelho digestivo são registrados, como vômitos, dores abdominais,
tenesmo, puxo e, raramente, fezes sanguinolentas. Outras manifestações, como vulvovaginites,
salpingites, ooforite e granulomas pelvianos ou hepáticos, têm sido registradas, esporadicamente.
Diagnostico em geral, clínico, devido ao prurido característico. O diagnóstico laboratorial reside
no encontro do parasito e de seus ovos. Como dificilmente é conseguido nos parasitológicos de fezes de
rotina, sendo achado casual quando o parasitismo é muito intenso, deve-se pesquisar diretamente na
região perianal, o que deve ser feito pelos métodos de Hall (swab anal) ou de Graham (fita gomada),
cuja colheita é feita na região anal, seguida de leitura em microscópio. Também podem ser pesquisadas
em material retirado de unhas de crianças infectadas, que oferecem alto índice de positividade.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA SAÚDE. OS 2014/0157: Vigilância da Esquistossomose Mansoni. 4 ed. Brasília -


Df: .., 2014. 146 p.

MINISTÉRIO DA SAðDE. OS 2010/0092: Doenças Infecciosas e Parasitárias. 2010 ed. Brasília - Df:
Revista, 2010. 2010 p.

VITORINO, Rodrigo Roger et al. Esquistossomose mansônica:: esqudiagnóstico, tratamento,


epidemiologia, profilaxia e controle. Bras Clin Med, São Paulo, v. 10, n. 1, p. 39-45, nov. 2022.

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