Você está na página 1de 20

D i s c i p l i n a : Pa ra s i to l o g i a C l í n i c a

D o c e nte re s p o n s áve l : M a rc u s V i n i c i u s N a s c i m e nto ( P h . D )


UNIDADE 2 – Protozoologia
UNIDADE 2 – Protozoologia
TÓPICO 1
Enteroparasitoses causadas por flagelados
TÓPICO 1 – Enteroparasitoses causadas por flagelados
Giardia sp.
Doença: Giardíase.

Sintomatologia: O sintoma mais presente em pacientes sintomáticos é a diarreia aquosa intensa,


alguns autores relatam que a diarreia é tão grave que o paciente sente uma dor abdominal aguda e
acontece de forma rápida e intensa. A diarreia é do tipo aquosa, explosiva, de odor fétido,
acompanhada de gases, com distensão e dores abdominais.

Transmissão: Oro fecal, alimentos contaminados (frutas e verduras), mal lavadas ou higienizadas
com água contaminada.

Profilaxia: medidas preventivas de higiene, a realização da ingestão de alimentos bem lavados e/ou
cozidos, lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários, construção de fossas e redes
de esgotos, bem como tratar as pessoas doentes.

Diagnóstico: O diagnóstico pode ser realizado através do exame parasitológico de fezes.


TÓPICO 1 – Enteroparasitoses causadas por flagelados
Giardia sp.

Cistos

Ciclo Biológico Trofozoítos


TÓPICO 1 – Enteroparasitoses causadas por flagelados
Trichomonas sp.
Doença: Tricomoníase.

Sintomatologia: A tricomoníase é altamente específica para o sistema geniturinário, de forma que


não produz sinais ou sintomas na cavidade oral ou sistema digestório. Os homens são geralmente
assintomáticos, e as mulheres apresentam maiores sintomas devido à alteração do pH vaginal,
principalmente durante a menstruação.

Transmissão: Infecção sexualmente transmissível (IST).

Profilaxia: Medidas de combate a ISTs.

Diagnóstico: Exame direto a fresco.


TÓPICO 1 – Enteroparasitoses causadas por flagelados
Trichomonas sp.

Ciclo Biológico
TÓPICO 2
Enteroparasitoses causadas por amebas
TÓPICO 2 – Enteroparasitoses causadas por amebas
Entamoeba histolytica
Doença: Amebíase (assintomática, sintomática e extraintestinal)

Sintomatologia: As formas sintomáticas são caracterizadas por colite não disentérica ou amebiana:
se manifesta por duas a quatro evacuações diarreicas ou não por dia, com fezes moles ou pastosas,
às vezes, contendo muco ou sangue.

Transmissão: A forma de contágio com essa parasitose ocorre através da ingestão de cistos em
alimentos mal higienizados ou lavados com água contaminada ou contaminados através de veículos,
como patas de moscas e baratas, sendo os portadores assintomáticos da parasitose, grandes
veículos de sua disseminação. O consumo de água não tratada e contaminada por dejetos também
facilita a contaminação.

Profilaxia: engenharia sanitária relativas ao abastecimento da água e a canalização e tratamento de


esgotos. Algumas medidas complementares podem ser preconizadas para a prevenção individual,
doméstica ou de comunidades segregadas, como asilos, conventos, prisões, internatos e outras.

Diagnóstico: O diagnóstico pode ser realizado através do exame parasitológico de fezes.


TÓPICO 2 – Enteroparasitoses causadas por amebas
Entamoeba histolytica

Cisto

Ciclo Biológico
TÓPICO 3
Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
TÓPICO 3 – Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
Trypanossoma cruzi
Doença: Doença de Chagas.

Sintomatologia: A patologia ocasionada ainda pode ser assintomática ou sintomática, tudo


dependerá do estado de saúde do hospedeiro. Adultos são geralmente assintomáticos e crianças
sintomáticas. A fase aguda da doença tem início através da inoculação da forma tripomastigosta com
manifestações que incluem: febre, edema localizado e generalizado, hepatomegalia, esplenomegalia,
e muitas vezes, insuficiência cardíaca e perturbações neurológicas.

Transmissão: Os mecanismos de transmissão envolvidos com o Trypanossoma cruzi estão


relacionados, principalmente, com a presença do vetor, os famosos “chupões ou barbeiros”, da
família dos triatomídeos, que tem como características a hematofagia.

Profilaxia: O controle da disseminação da doença deve ser voltado para a eliminação e combate aos
triatomíneos transmissores.

Diagnóstico: Gota espessa e testes imunológicos.


TÓPICO 3 – Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
Trypanossoma cruzi

Tripomastigota
Sinal de Romanã

Barbeiro
Ciclo Biológico
TÓPICO 3 – Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
Plasmodium sp.
Doença: Malária.

Sintomatologia: Os sintomas são calafrios, febre e sudorese, ocorrendo geralmente algumas


semanas depois da picada.

Transmissão: A transmissão da malária ocorre através da picada do mosquito fêmea do


gênero Anopheles.

Profilaxia: Como medida de profilaxia da malária, devemos adotar métodos de proteção individual e
coletivas. Visando sempre a proteção ao principal veículo de transmissão que é o mosquito.

Diagnóstico: O diagnóstico laboratorial é baseado na pesquisa das estruturas merozoítas na


circulação sanguínea do paciente – GOTA ESPESSA. Metodos imunológicos.
TÓPICO 3 – Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
Plasmodium sp.

Formas sanguíneas

Ciclo Biológico
Plasmodium falciparum
TÓPICO 3 – Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
Toxoplasma sp.
Doença: Toxoplasmose.

Sintomatologia: Os sintomas incluem dor muscular, febre e dor de cabeça, que podem durar semanas. Podem ser
inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico clínico.

Transmissão: A infecção pode ocorrer por várias vias diferentes. A principal via é a oral através da ingestão de
oocistos presentes em alimentos, água contaminada, jardins, caixas de areia ou disseminados mecanicamente
por moscas, baratas, esses oocistos chegam até esses locais através das fezes de animais contaminados
(geralmente em gatos).

Profilaxia: eliminação das fezes com a areia onde os gatos defecam, para prevenir que os esporocistos se tornem
infectantes. Bem como lavar as mãos após o contato com terra contaminada com fezes de gato, usando luvas,
desinfetando o local, e, quando possível, realizar a incineração das fezes desse gato, pois essa é a maneira mais
eficaz de evitar uma das vias de propagação da parasitose. Controlar a população de gatos, principalmente os de
rua que não fazem uso de medicação antiparasitária, e alimentá-los com carne cozida e ração de boa qualidade .

Diagnóstico: Na prática, o exame que melhor desempenha resultados efetivos de diagnóstico é a sorologia que se
baseia na pesquisa de anticorpos. As metodologias sorológicas mais utilizadas são imunofluorescência indireta,
ELISA e a hemaglutinação.
TÓPICO 3 – Enteroparasitoses causadas por hemoparasitas
Toxoplasma sp.

Taquiozítas

Ciclo Biológico Bradizoítas


“ Obrigado!

marcus.nascimento@uniasselvi.com.br

Você também pode gostar