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** Pela ICPS, certas formas de dano, como uma incisão para laparotomia, por exemplo,
são necessárias, não sendo, portanto, consideradas incidentes. Já erros, violações,
abusos ao paciente e atos deliberadamente inseguros ocorridos no cuidado de saúde
são incidentes.
16. Ações tomadas para reduzir o risco – ações tomadas para reduzir, administrar
ou controlar qualquer dano futuro ou probabilidade de dano associado a um
incidente. Essas ações podem ser pró-ativas ou reativas. Ações pró-ativas:
podem ser identificadas por técnicas como análise de efeito e análise
probabilística de risco. Ações reativas: são aquelas tomadas em resposta aos
aprendizados (insights) ganhos depois de um incidente ocorrido.
17. Falha no sistema – refere-se a uma falta, desarranjo ou disfunção no esquema
operacional, nos processos ou na infraestrutura de uma organização.
18. Melhoria no sistema – resultado de cultura, processos e estruturas que estão
relacionados à prevenção de falha no sistema e à melhoria da segurança e da
qualidade.
19. Análise das causas – processo sistemático segundo o qual os fatores que
contribuem para um incidente são identificados pela reconstrução da sequência
de eventos e pelo constante questiona- mento do porquê da ocorrência do
incidente, até a sua elucidação.
Quanto às ações para reduzir os riscos e mitigar os EAs, a OMS priorizou duas, que
foram denominadas de desafios globais: reduzir a infecção associada ao cuidado em
saúde, por meio da campanha de higienização das mãos, e promover uma cirurgia mais
segura, pela adoção de uma lista de verificação antes, durante e após o ato cirúrgico.
Outras soluções têm sido estimuladas pela OMS, tais como: evitar erros com
medicamentos que tenham nomes e embalagens semelhantes; evitar troca de
pacientes, ao prestar qualquer cuidado – administrar medicamento, colher amostra para
exame, infundir bolsa de sangue e etc.; garantir uma correta comunicação durante a
transmissão do caso; retirar as soluções eletrolíticas concentradas das áreas de
internação dos pacientes e controlar a sua utilização; criar mecanismos de controle de
soluções eletrolíticas concentradas; garantir a medicação correta em transições dos
cuidados (conciliação medicamentosa); evitar a má conexão de tubos, catéteres e
seringas; e usar seringas descartáveis .